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Empresa trabalha pela igualdade de gênero e raça entre empregados

Notícia publicada em: 26.07.2011

Estimular a igualdade de gênero e raça no ambiente de trabalho passa a ser, a partir deste mês, uma das diretrizes da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A estatal assumiu este compromisso ao aderir ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República – 4ª Edição 2011/2012. Com isso, irá desenvolver novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional, buscando eliminar todas as formas de discriminação e difundindo comportamentos, atitudes e práticas exemplares no ambiente de trabalho. Ao final de um ano, a Hemobrás e demais entidades públicas e privadas participantes que cumprirem os objetivos e metas do plano de ação, em reconhecimento público a este esforço, recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.

Segundo a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Hemobrás, Danusa Benjamim, promover iniciativas para igualdade de gênero e raça, voltadas ao público interno, é um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2010-2014, que começa com esta adesão voluntária. O passo seguinte consiste na elaboração do perfil da empresa e de um plano de ação, que será implantado e monitorado por um comitê interno a ser criado. “Iremos fazer uma análise deste perfil sob a perspectiva de gênero e raça e preparar material pedagógico para capacitação do comitê e sensibilização das pessoas que trabalham na Hemobrás”, afirma Danusa, citando algumas atividades previstas, como seminários, oficinas, discussão de filmes, entre outras.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma parceria do Governo Federal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A concessão do Selo é uma forma de estimular a equidade de gênero no mundo do trabalho, valorizando o compromisso de organizações públicas e privadas com a justiça social e a igualdade entre mulheres e homens. Foram contempladas com o Selo, na 3ª Edição 2009/2010, empresas como Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

 




Hemobrás e Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados elaboram agenda conjunta 2011-2014

Notícia publicada em: 26.07.2011

Técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde articularam uma agenda estratégica conjunta para dar celeridade e integrar atividades, a ser cumprida do próximo mês de julho a dezembro de 2014, ano de início da operação da fábrica em Goiana-PE. O plano, que conta com seis tópicos que envolvem a estatal e a coordenação, foi elaborado na oficina de alinhamento entre as duas instituições, nos dias 20 e 21 deste mês, em Brasília. A reunião contou com a participação do coordenador-geral da CGSH, Guilherme Genovez. O objetivo desta iniciativa foi alinhar atividades para a operação da primeira fábrica de hemoderivados 100% brasileira.

“Queremos que este plano não seja burocrático, mas que identifique áreas para o desenvolvimento de ações conjuntas no sentido de potencializar nossos resultados”, declarou a chefe de gabinete da Hemobrás, Heloiza Machado, durante a abertura da oficina.“Elaborar este processo identificando os pontos que temos afinidades e podemos agregar é de fato de grande valia. Esperamos que ambas as instituições se fortaleçam com isso”, complementou Danila Barca, assessora da CGSH.

A Hemobrás e a CGSH devem atuar em 16 ações integradas para melhoria da qualificação técnica e gerencial da rede nacional dos serviços de hemoterapia (Hemorrede). Haverá, inclusive, trabalhos focados na gestão ambiental, de equipamentos e da informação em sangue e hemoderivados nestes estabelecimentos. O desenvolvimento destas atividades deve ser acompanhado em novas reuniões, segundo informou o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli.

A capacitação técnica e gerencial da Hemorrede voltadas à gestão dos equipamentos também será um dos focos da agenda conjunta, assim como o acompanhamento da produção e do recolhimento do plasma para a produção industrial. A fábrica da Hemobrás tem capacidade para transformar 500 mil litros de plasma por ano em hemoderivados. Atualmente, o Brasil exporta 110 mil litros de plasma por ano para a França onde ocorre o beneficiamento dos hemoderivados até a fábrica da Hemobrás entrar em operação, em 2014, para produzir albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e complexo de von Willebrand. Medicamentos que servirão para o tratamento de pessoas com hemofilia, imunodeficiências primárias, cirrose, câncer, Aids, entre outras doenças, assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 




Empresa assina contrato para Hemominas aperfeiçoar qualidade do plasma destinado à fabricação de hemoderivados

Notícia publicada em: 15.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde que produzirá medicamentos derivados do sangue a partir de 2014, começou, a incentivar 120 hemocentros de todo o País a garantir plasma em quantidade e qualidade suficientes à sua fábrica, em construção em Pernambuco. Nesta terça-feira (12/7), o presidente da estatal, Romulo Maciel Filho, assinou, em Belo Horizonte, contrato de apoio financeiro com a presidente da Fundação Hemominas, Junia Cioffi.

No intuito de incentivar a melhoria do plasma, a Hemobrás repassará ao Hemominas de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. A contrapartida do hemocentro será o aperfeiçoamento em seus processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma destinado à estatal. Hoje, o Hemominas recebe cerca de 277 mil doações de sangue por ano, resultando 63 mil litros de plasma com potencial de uso no processo fabril. Referência entre os serviços de hemoterapia no País, o serviço de hemoterapia de Minas já repassa à empresa o plasma colhido dos doadores que não é usado em transfusão, mas, até então, a unidade não recebia apoio da estatal nos custos do processo.

A Hemobrás recebe o plasma do Hemominas e de outros hemocentros e, temporariamente – enquanto sua fábrica não fica pronta -, remete-o para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a fábrica brasileira entrar em operação, será assumido todo esse processo, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

Para o diretor técnico da empresa, Luiz Amorim, a melhoria da qualidade contribuirá para ampliar o volume da matéria-prima dos medicamentos. “Com estes recursos, os serviços de hemoterapia poderão, por exemplo, comprar maquinário, fazer manutenção preventiva destes equipamentos, contratar mais profissionais para trabalhar, além de melhorar o controle da qualidade do plasma”, detalhou. Nos primeiros 12 meses de contrato com os serviços de hemoterapia, a empresa espera ampliar em 20% o volume atual de 150 mil litros de plasma por ano. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará a 500 mil litros de plasma/ano. A planta industrial terá uma área construída de 48 mil metros quadrados, configurando-se como a maior do seu segmento na América Latina.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972 de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás entrou em funcionamento em Brasília em setembro de 2005 com a missão de fornecer hemoderivados e medicamentos produzidos por biotecnologia para o SUS. Hoje, além da sede, a empresa conta com um escritório operacional no Recife, que trabalha na construção da fábrica, na articulação com os hemocentros e na realização de pesquisas com instituições parceiras.

A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 540 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.

 




Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Notícia divulgada em: 13.07.2011




Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Notícia publicada em: 13.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi tema da feira de ciências de um grupo de seis alunos da 9ª série do Ensino Fundamental do Colégio Americano Batista, localizado no bairro da Boa Vista, no Recife. Durante a apresentação, os estudantes falaram sobre a origem da Hemobrás e suas atividades, os medicamentos que serão produzidos na fábrica em construção em Goiana-PE, os empregos gerados e a importância da estatal para a melhoria de saúde da população brasileira. A feira de ciências, que foi realizada no dia 25 de maio e contou com a participação de 300 estudantes, teve como tema “Pernambuco, o chão nosso de cada dia”.

[FOTO2+] Como forma de ajudar os estudantes, a Hemobrás emprestou dois banners com dados e imagens da empresa, folders a serem distribuídos entre os participantes, textos informativos, fotografias e vídeos para embasar a apresentação. Com esse material em mãos, os alunos produziram, ainda, uma maquete da planta industrial, que foi utilizada nas explanações para os pais e outros alunos do colégio.

Segundo a professora Elisângela Bezerra, que ministra aulas de Química e Biologia e organizou a feira de ciências, a escolha da Hemobrás como tema teve relação direta com o progresso econômico e social que sua instalação vai proporcionar à Zona da Mata Norte de Pernambuco e ao Brasil. “A fábrica permitirá quase total autonomia em relação aos produtos que vai produzir, reduzirá os custos com importação e ampliará o acesso da população aos medicamentos”, ressaltou. Ainda na opinião da professora, a abordagem do tema foi importante para apresentar novas perspectivas de mercado de trabalho para os jovens que, em breve, entrarão no Ensino Médio e precisarão se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio e para o vestibular.

A aluna Marília Vasconcelos, 13 anos, ficou satisfeita com o resultado do trabalho que fez sobre a Hemobrás. “Aprendi muito durante a realização das pesquisas para fazer a apresentação, pois, além de não conhecer a empresa, não sabia que parte do sangue que doamos, o plasma, é transformado em medicamento”, comentou.

Outros temas relacionados com os avanços socioeconômicos do Estado foram abordados pelos demais grupos de estudantes durante a feira de ciências, a exemplo do Porto Digital, do Estaleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e Lima, ambos situados em Suape (PE).