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Oportunidades geradas pela Hemobrás são apresentadas a adolescentes de Goiana

Oportunidades geradas pela Hemobrás são apresentadas a adolescentes de Goiana

Notícia publicada em: 28.10.2011

Vinte e quatro alunos do programa ProJovem Adolescente de Goiana (PE) conheceram, no dia 19/10, um pouco mais sobre a fábrica da Hemobrás, que está sendo construída no município. “A infraestrutura da Hemobrás” foi o tema da palestra que Alessandra Saraiva, do Serviço de Gestão de Pessoas da empresa, ministrou na Faculdade dos Professores de Goiana. O convite partiu da Secretaria Municipal de Políticas Sociais e Esportes, que coordena o programa na cidade.

O objetivo do evento foi ampliar as informações que os jovens já tinham sobre a empresa e informá-los sobre as oportunidades que a fábrica da hemoderivados vai gerar direta e indiretamente para a população da região. A palestra faz parte de uma série de eventos e visitas intitulada “Mundo do trabalho”, que está sendo promovida pela coordenação do ProJovem e que antecede a participação dos adolescentes em cursos de formação e capacitação profissional. Alunos do programa dos distritos de São Lourenço, Pontas de Pedra e Tejucupaco também serão beneficiados com a palestra da Hemobrás nos dias 26/10, 7/11 e 9/11, respectivamente.

O ProJovem Adolescente é um dos quatro eixos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, lançado em setembro de 2007 pela Presidência da República. Jovens de 15 a 17 anos pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família ou em situação de risco social participam da ação, que tem como objetivo fortalecer a família, os vínculos familiares e sociais, favorecendo o protagonismo dos jovens, a partir da integração entre serviço e transferência de renda.




Confira o andamento das obras da fábrica de hemoderivados, em Goiana-PE

Notícia publicada em: 20.10.2011

Confira o andamento das obras da futura fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em construção no município de Goiana-PE. A primeira etapa, que engloba os blocos B-01 (receptação e estocagem na câmara fria do plasma que será usado na produção de hemoderivados), B-17 (geradores de energia) e parte do B-14 (reservatório enterrado de água com capacidade para 450 mil litros de água) deverão ter as obras concluídas em dezembro deste ano. A segunda etapa contempla mais 12 prédios e está em plena execução. Todo o empreendimento deverá entrar em operação em 2014. Fotos de 13/10.

 




Camex isenta três tipos de hemoderivados de alíquota do imposto de importação

Camex isenta três tipos de hemoderivados de alíquota do imposto de importação

Notícia publicada em: 20.10.2011

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) concedeu isenção por seis meses de alíquotas do Imposto de Importação (II) de albumina e dos fatores de coagulação VIII e IX, hemoderivados essenciais para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14/10) e atende ao pleito da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), do Ministério da Saúde. Além desta isenção da Camex, no início de outubro, a empresa conseguiu junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a isenção de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre esses produtos. Com as duas isenções, o SUS economizará aproximadamente R$ 13 milhões de impostos que despenderia para importar estes hemoderivados.

A Hemobrás é responsável pela importação dos hemoderivados produzidos na França com o plasma doado por brasileiros. A empresa assumiu essa responsabilidade, repassada pelo Ministério da Saúde, em julho de 2010. A fabricação dos medicamentos derivados do sangue no exterior acontecerá até que a fábrica da estatal brasileira, que está em construção em Pernambuco, entre em operação a partir de 2014.

A isenção temporária da Camex beneficiará a vinda dos primeiros lotes de hemoderivados importados pela Hemobrás, no valor de aproximadamente R$ 52 milhões. A estatal já remeteu aproximadamente 110 mil litros de plasma para o exterior e aguarda a chegada dos lotes de medicamentos, que devem aportar no Brasil até o primeiro trimestre de 2012.

Com a decisão da Camex, a Hemobrás não pagará 2% de alíquota de imposto de importação sobre 41.170 frascos de concentrado de fator VIII; 2% de Imposto de Importação sobre 78.760 frascos de concentrado de fator IX e 4% de Imposto de Importação sobre 429.600 frascos de albumina. Estes medicamentos são utilizados para tratamento de pessoas com hemofilias A e B, pacientes com grandes queimaduras, aids, entre outras doenças.




Hemobrás assina contrato de incentivo com Hemocentro de Ribeirão Preto

Hemobrás assina contrato de incentivo com Hemocentro de Ribeirão Preto

Notícia publicada em: 18.10.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde, assinou, em 4/10, contrato de incentivo com o Centro Regional de Hemoterapia de Ribeirão Preto (Hemocentro RP), em São Paulo, para a melhoria da quantidade do plasma com qualidade industrial. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte do hemocentro. Este hemocomponente é a matéria-prima para os medicamentos que a Hemobrás irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica, em construção em Pernambuco. Desde julho passado, já foram firmadas parcerias com os serviços de hemoterapia de Brasília, Minas Gerais (Hemominas), Pernambuco (Hemope), Bahia (Hemoba), Rio de Janeiro (Hemorio), São Paulo (Pró-Sangue e Colsan) e Santa Catarina (Hemosc). Até o fim do ano, 110 estabelecimentos serão beneficiados.

A assinatura do contrato aconteceu no próprio Hemocentro RP e contou com a presença do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho; da chefe de Gabinete da estatal, Heloiza Machado; do diretor-presidente do hemocentro, Dimas Covas; e do assessor da Presidência do serviço, Ricardo Haddad. A Hemobrás não pagará pelo plasma, o que é terminantemente proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). A empresa repassará de R$ 20 a R$ 38 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais, recursos que poderão ser empregados na compra de maquinário, manutenção de equipamentos, contratação de mais profissionais, além da melhoria do controle da qualidade do plasma.

Com o aumento da qualidade, haverá uma ampliação do volume do plasma para o processo fabril da Hemobrás. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial, que já são repassados à estatal, que temporariamente remete este plasma para produção dos hemoderivados no exterior até que sua fábrica entre em operação em 2014. No primeiro ano de contrato com os 110 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade máxima chegará a 500 mil litros de plasma/ano.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados de volta ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, todo esse processo será assumido pela Hemobrás, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.




Pilares e fundações dos prédios da segunda etapa da fábrica começam a ser erguidos

Notícia publicada em: 18.10.2011

As estruturas dos prédios que compõem a segunda etapa da obra da futura fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana-PE, começaram a ser erguidas. Os primeiros pilares do Bloco 5 (B-05), onde serão estocados os produtos acabados e funcionará o almoxarifado da planta industrial, já estão em construção. Também estão sendo feitas as fundações profundas dos blocos B-03 (envase e liofilização dos medicamentos), B-04 (empacotamento), B-06 (laboratório de controle de qualidade), B-11(estocagem dos produtos químicos), B-16 (estocagem de etanol), B-18 (subestação elétrica de 69kV) e B-19 (painéis elétricos e transformadores). A fase de escavação do bloco B-02 foi concluída e, ainda esta semana, começará a perfuração das estacas das fundações deste prédio, considerado o coração da planta industrial, pois é onde ocorrerá o fracionamento do plasma, ou seja, sua transformação em medicamentos derivados do sangue.

Atualmente, 244 pessoas trabalham nesta segunda fase (no pico, no final deste ano, serão 800), que engloba 12 dos 19 blocos da unidade fabril, o equivalente a 45 mil dos seus 48 mil metros quadrados de área construída. Nesta etapa, também serão construídos os blocos B-10 (caldeiras para a produção de vapor), B-12 (prédio de manutenção da planta industrial), B-13 (estocagem de resíduos sólidos), B-20 (tanque intermediário de etanol); P-01 (portaria), R-15 Pipe Rack (estrutura metálica para suporte de tubulação) e Pipe Rack (B-02/B-06).

Toda a fábrica entrará em operação em 2014, quando serão produzidos remédios para milhares de pessoas portadoras de hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, aids, cirrose e queimaduras graves. Serão eles: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, fator de von Willebrand e complexo protrombínico. Os produtos da Hemobrás serão distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS), colaborando para o tratamento da população e para o fortalecimento do complexo industrial da saúde do Brasil.

PRIMEIRA ETAPA 

A Hemobrás concluirá, até o fim do ano, a construção de B-01, bloco que abrigará a câmara fria a 35° C negativos, onde ocorrerá a recepção, a triagem e a estocagem do plasma para a produção dos medicamentos. No local, já estão sendo montados os transportadores, esteiras que conduzirão as caixas com plasma da entrada do prédio até à câmara fria. As paredes internas do bloco estão sendo revestidas com placas de poliuretano, para manutenção da temperatura, em paralelo à instalação dos equipamentos de refrigeração, que serão utilizados para baixar a temperatura da câmara fria. O bloco B-17, onde ficarão armazenados os geradores de energia da fábrica, e parte do B14, um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água, estão nos ajustes finais. Atualmente, 137 pessoas trabalham nesta primeira etapa.

Confira, a seguir, fotos do andamento da obra do dia 28/9/11:

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Hemobrás assina contrato de incentivo com Hemocentro de Ribeirão Preto

Notícia publicada em: 18.10.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde, assinou, em 4/10, contrato de incentivo com o Centro Regional de Hemoterapia de Ribeirão Preto (Hemocentro RP), em São Paulo, para a melhoria da quantidade do plasma com qualidade industrial. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte do hemocentro. Este hemocomponente é a matéria-prima para os medicamentos que a Hemobrás irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica, em construção em Pernambuco. Desde julho passado, já foram firmadas parcerias com os serviços de hemoterapia de Brasília, Minas Gerais (Hemominas), Pernambuco (Hemope), Bahia (Hemoba), Rio de Janeiro (Hemorio), São Paulo (Pró-Sangue e Colsan) e Santa Catarina (Hemosc). Até o fim do ano, 110 estabelecimentos serão beneficiados.

A assinatura do contrato aconteceu no próprio Hemocentro RP e contou com a presença do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho; da chefe de Gabinete da estatal, Heloiza Machado; do diretor-presidente do hemocentro, Dimas Covas; e do assessor da Presidência do serviço, Ricardo Haddad. A Hemobrás não pagará pelo plasma, o que é terminantemente proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). A empresa repassará de R$ 20 a R$ 38 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais, recursos que poderão ser empregados na compra de maquinário, manutenção de equipamentos, contratação de mais profissionais, além da melhoria do controle da qualidade do plasma.

Com o aumento da qualidade, haverá uma ampliação do volume do plasma para o processo fabril da Hemobrás. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial, que já são repassados à estatal, que temporariamente remete este plasma para produção dos hemoderivados no exterior até que sua fábrica entre em operação em 2014. No primeiro ano de contrato com os 110 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade máxima chegará a 500 mil litros de plasma/ano.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados de volta ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, todo esse processo será assumido pela Hemobrás, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

 




Doação de sangue: um gesto que não custa nada, mas vale muito

Notícia publicada em: 17.10.2011

Um gesto que não custa nada, mas que vale muito, vale vidas. Assim é a doação voluntária de sangue. Os benefícios deste ato, que é rápido e seguro, estendem-se por duas vertentes. Uma delas é a transfusão, beneficiando vítimas de grandes acidentes, pessoas com alguma deficiência específica ou que precisam se submeter a cirurgias de grande porte. A outra, menos conhecida, mas igualmente importante, são os medicamentos hemoderivados, produzidos a partir de um componente sanguíneo que não chega a ser 100% aproveitado na prática transfusional – o plasma humano. E o ponto de partida para se tornar doador de sangue é simples: basta estar bem de saúde, ter entre 16 (menores de idade precisam da autorização dos responsáveis) e 67 anos (desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos) e pesar mais de 50kg.

Preenchidos estes requisitos, é só se dirigir ao hemocentro mais próximo. Na recepção, o candidato informa seus dados pessoais e apresenta um documento de identidade com foto. Em seguida, é submetido a um teste de anemia para checar se os níveis de hemoglobina estão dentro do normal. O resultado sai na hora, quem tem anemia não pode doar e é orientado a procurar um serviço de saúde. Após isso, são verificados batimento cardíaco, pressão arterial e peso. Na sequência, é feita uma triagem clínica, respondendo a uma entrevista confidencial para avaliar se a doação pode trazer riscos para si ou para o receptor. A veracidade das informações é fundamental. Por fim, é feita a coleta propriamente dita, com a retirada de cerca de 450 ml de sangue. Juntos, todos estes procedimentos duram cerca de 40 minutos.

Na primeira vez que a pessoa vai doar sangue, é comum surgirem dúvidas, mas que em geral são vencidas pelo desejo de poder ajudar alguém, literalmente dando o seu sangue para salvar vidas. A relações públicas da Hemobrás, Gerlane Magalhães, há uma década doou sangue pela primeira vez, derrubando o próprio medo, para servir de exemplo no trabalho, onde a maioria dos colegas era homem. “Era época de São João e o Hemope (Fundação de Hemoterapia e Hematologia de Pernambuco) estava com uma campanha de incentivo. Eu ainda estava receosa e notei que muitos estavam na mesma situação. Foi quando criei coragem e fui em frente”, relata Gerlane, salientando que a iniciativa surtiu efeito. “Não só os soldados também doaram, como até hoje não preciso de motivos para ir ao hemocentro, vou regularmente. E me sinto, sinceramente, mais digna, é uma transformação”, ressalta, mostrando a carteirinha do Hemope.

[FOTO2+] O assistente técnico administrativo da estatal, Cássio Vieira, também é doador regular há mais de 10 anos. “Doei sangue pela primeira vez a pedido de um amigo, cujo parente estava precisando. Nunca tinha parado para pensar nisso. Foi quando me dei conta de que não fazia mal algum e que não custava nada ajudar o próximo. Hoje vou por livre iniciativa. É como fazer aquilo que você gostaria que fizessem por você. É uma questão de cidadania”, afirma.

Após a doação nos hemocentros, o sangue é dividido em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma. Os dois primeiros são totalmente aproveitados nas transfusões. Já o plasma possui menos indicações, 30% no máximo. Mas este 70% excedente não é desperdiçado. Devidamente acondicionado, é levado para a indústria e transformado em hemoderivados, fundamentais para mais de 11,5 mil brasileiros com algum tipo de hemofilia, 1,5 mil pessoas com imunodeficiências primárias e um número variável de cidadãos que podem apresentar enfermidades que exijam administração de albumina ou imunoglobulina em algum momento da vida, número que não é inferior a 50 mil pacientes ao ano.

“Uma bolsa de sangue beneficia três pessoas com a transfusão de cada um de seus componentes. E o plasma excedente, transformado em medicamentos, pode ser utilizado por até 60 mil pessoas”, afirma o diretor técnico da Hemobrás, o médico hematologista Luiz Amorim Filho. Seis tipos de hemoderivados serão produzidos pela estatal quando a sua fábrica, que está em construção em Pernambuco e será a primeira do Brasil neste segmento, entrar em operação, em 2014: albumina, imunoglobulina, complexo protrombínico, fator de von Willebrand e fatores de coagulação VII e IX. Enquanto isso, a Hemobrás coleta o plasma nos hemocentros e envia-os para a França, de onde retorna ao País em forma de medicamentos distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS).


Conheça abaixo um pouco mais sobre a doação de sangue:

– Homens podem doar até quatro vezes por ano, respeitando um intervalo de 60 dias entre as doações.
– Mulheres podem doar até três vezes por ano, respeitando um intervalo de 90 dias entre as doações.
Recomendações para o dia da doação:
• Nunca vá doar sangue em jejum;
• Faça um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação;
• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
• Evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação;
• Evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação;

O que acontece depois da doação?

O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, sífilis, doença de Chagas, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada.

FONTE: Ministério da Saúde

 




Primeira etapa da obra entra em sua fase final

Notícia publicada em: 05.10.2011

A construção da primeira etapa da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em construção em Goiana-PE, entrou em sua fase final. Composta pelos blocos B-01 e B-17, além de parte de B-14, a construção teve início em julho de 2010 e deve ser concluída em dezembro deste ano. Na câmara fria (B-01), que armazenará o plasma a ser utilizado na produção dos hemoderivados, os dois transelevadores já estão instalados. Tratam-se de equipamentos semelhantes a empilhadeiras, só que 100% automatizados, responsáveis pelo manuseio da matéria-prima dos medicamentos no local. As paredes também foram revestidas com placas de poliuretano, para manutenção da temperatura, faltando apenas o forro, o que será feito dentro de um mês, após a instalação dos evaporadores de amônia de refrigeração, gás que circulará nas tubulações para baixar a temperatura da câmara fria.

Tanto B-17, onde ficarão armazenados os geradores de energia, quanto parte do B14, com um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água, estão nos ajustes finais. Atualmente, as construções destes três blocos empregam 170 pessoas, sendo 141 delas diretamente, como pedreiros, auxiliares de pedreiros, armadores, carpinteiros, soldadores e eletricistas. A previsão é que esta fase seja concluída e inaugurada ainda neste segundo semestre.

Iniciada em junho deste ano, a segunda fase da obra, composta por 12 dos 19 blocos que comporão a unidade fabril, também caminham no cronograma. Os blocos B-03 (envase e liofilização dos medicamentos), B-04 (empacotamento), B-05 (estocagem dos produtos acabados e almoxarifado) e B-06 (laboratório de controle de qualidade) estão em fase de fundação. Já o B-10 (caldeiras para a produção de vapor), B-11 (estocagem dos produtos químicos), B-16 (estocagem de etanol), B-18 (subestação elétrica de 69kV) e B-19 (painéis elétricos e transformadores) já tiveram as áreas demarcadas. O bloco B-02, onde ocorrerá o fracionamento do plasma, está em fase de escavação. No momento, há 202 pessoas atuando nesta fase, sendo 173 diretamente nas obras. No pico da construção, no final deste ano, serão 800 homens.

Toda a fábrica deverá entrará em operação em 2014, quando serão produzidos remédios fundamentais para milhares de pessoas portadoras de hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, aids, cirrose e queimaduras graves. Serão eles: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, fator de von Willebrand e complexo protrombínico. Seus produtos serão distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS), colaborando para o tratamento da população e para o fortalecimento do complexo industrial da saúde do Brasil.

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Começa montagem dos transelevadores no interior da câmara fria

Começa montagem dos transelevadores no interior da câmara fria

Notícia publicada em: 03.10.2011

Teve início, na manhã do dia 6/9, a montagem dos transelevadores no interior da câmara fria da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em construção em Goiana-PE. Os equipamentos, semelhantes a empilhadeiras, só que 100% automatizados, serão responsáveis por todo o manuseio do plasma no local, que funcionará a -35°C. É lá onde toda a matéria-prima ficará armazenada antes de ser transformada em medicamentos. Paralelamente a isso, estão sendo instalados os trilhos, por onde os transelevadores se movimentarão, e os evaporadores de amônia de refrigeração, gás que circulará nas tubulações para baixar a temperatura dos ambientes do bloco B-01.

Para a instalação dos transelevadores, foram utilizados três guinchos; um para destelhar parte da cobertura de B-01 e estruturas metálicas da câmara fria, para abrir passagem; outro para montar os transelevadores, e o terceiro, para a colocação dos evaporadores de amônia. Ainda em B-01, estão sendo finalizadas a colocação das placas de poliuretano nas paredes da câmara fria, bem como do piso de mesmo material nas salas classificadas (salas limpas). A previsão é que este bloco, um dos mais importantes desta primeira etapa da obra, seja inaugurado neste segundo semestre, após uma fase de calibrações e validações.

Também fazem parte desta fase os blocos B-14, com um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água, e o B-17, que armazenará os geradores de energia; ambos com a parte civil concluída. Neste momento, B-14 falta apenas ser parcialmente aterrado, devendo ser inaugurado na mesma época que B-01. Em B-17 ainda serão instalados os grupos geradores de energia (em fase inicial de licitação) e, em seguida, a interligação dos equipamentos com a rede.

SEGUNDA FASE – Na segunda etapa da obra, que integra 12 dos 19 blocos da fábrica, já há movimentação em nove destes prédios. Os blocos B-03 (destinado ao envase e liofilização dos medicamentos), B-04 (onde ocorrerá o empacotamento dos produtos), B-05 (estocagem dos produtos acabados e almoxarifado) e B-06 (laboratório de controle de qualidade) estão em fase de fundação – já foi finalizada a colocação das estacas periféricas e agora estão sendo feitas as centrais. Já o B-10 (caldeiras para a produção de vapor), B-11 (estocagem dos produtos químicos), B-16 (estocagem de etanol), B-18 (subestação elétrica de 69kV) e B-19 (painéis elétricos e transformadores) já tiveram as áreas demarcadas. No bloco B-02, considerado o coração da planta industrial, onde ocorrerá o fracionamento do plasma, transformando-o em medicamento, vai começar a escavação na próxima semana.

Confira abaixo as fotos mais recentes da obra: