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Fábrica já está com 70% da pavimentação concluída

Fábrica já está com 70% da pavimentação concluída

Notícia publicada em: 22.03.2012

As obras de pavimentação da fábrica da Hemobrás em Goiana, Pernambuco, já estão 70% concluídas e devem terminar até o próximo mês de abril. Os trabalhos foram iniciados em outubro de 2011 pela MF Engenharia, empresa que venceu a licitação realizada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), órgão do governo responsável pela obra. Os recursos para a construção, da ordem de R$ 3,3 milhões, foram repassados pela Hemobrás à AD Diper, por meio de um convênio entre as duas instituições.

A pavimentação consiste em duas vias de tráfego de veículos, do estacionamento e de uma pista de cooper no entorno do terreno da planta industrial. Ao todo, são mais de 1,8 mil metros de pistas em asfalto e concreto, com circulação em mão dupla, além de 2,8 mil metros referentes à pista de cooper. O estacionamento da fábrica, elaborado com blocos pré-moldados, tem cerca de 6 mil metros quadrados, espaço suficiente para comportar até 300 veículos. O serviço de engenharia inclui, ainda, construção de calçadas em concreto ao longo das vias de circulação.




Mulheres atuam no canteiro de obras da fábrica

Mulheres atuam no canteiro de obras da fábrica

Notícia publicada em: 07.03.2012

Duas mulheres foram contratadas para trabalhar no canteiro de obras da fábrica da Hemobrás, em Goiana-PE. O consórcio responsável pela construção do empreendimento – Mendes Júnior/TEP/Squadro está empregando as trabalhadoras Denise Bezerra Braga do Nascimento e Marilene da Silva Maciel, ambas ajudantes de armação. As duas profissionais são de Caaporã, município da Paraíba que fica a poucos quilômetros de distância do parque fabril da Hemobrás. Elas são as primeiras mulheres a trabalharem na construção da fábrica de hemoderivados.

Denise e Marilene dividem a rotina pesada com aproximadamente 200 operários. As duas conciliam as obrigações de mãe e donas de casa com o trabalho. O dia começa antes das 5h, quando elas preparam o café da manhã dos filhos e seguem para o canteiro de obras. O retorno acontece às 17h. Ao chegar, param para ajudar as crianças nas atividades escolares e ainda vão fazer as tarefas do lar. “Vencemos o preconceito da sociedade. E estamos aqui para provar que as mulheres podem atuar em qualquer área co competência”, disse Marilene.




Hemobrás inaugura primeira etapa da fábrica de hemoderivados

Hemobrás inaugura primeira etapa da fábrica de hemoderivados

Notícia publicada em: 05.03.2012

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, inaugurou, na manhã desta segunda-feira (19/12), a primeira etapa de sua fábrica de medicamentos derivados do sangue, no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, em Goiana, a 63 quilômetros do Recife. Esta fase, cujas obras tiveram início em junho de 2010, ao valor de R$ 27,4 milhões, tem como prédio principal o bloco B-01. Com área construída de 2,7 mil metros quadrados, a edificação é uma das mais importantes da planta industrial, por abrigar uma câmara fria a -35° C destinada à recepção, triagem e armazenamento do plasma, matéria-prima dos hemoderivados. A solenidade ocorreu com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; do governador de Pernambuco em exercício, João Lyra Neto; e do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. Todo o empreendimento deverá entrar em operação em 2014.

“Com a inauguração da primeira etapa da Hemobrás, o Brasil entra em uma nova era e Goiana, mais uma vez, escreve parte da história deste País. Esta não é uma fábrica qualquer, não queremos apenas estocar plasma e fabricar hemoderivados. Queremos ser autossuficientes neste setor. E para mim é um orgulho saber que muito em breve iremos poder fabricar hemoderivados para atender aos pacientes do SUS, e que em cada frasco estará escrito made in Goiana (feito em Goiana, em português)”, afirmou Padilha. O bloco B-01 possui 19 metros de altura, equivalente a um prédio de seis andares. Sua câmara fria, que tem capacidade para armazenar 1 milhão de bolsas de plasma, será a primeira das Américas, para esta finalidade, totalmente automatizada. Sua operação será feita por dois transelevadores, equipamentos que funcionarão com um programa específico para armazenamento considerado um dos mais modernos do mundo.

“O Brasil ainda se orgulhará muito deste complexo fabril que produzirá, com qualidade internacional, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo”, afirmou Romulo Maciel Filho. “Integra a missão da Hemobrás reduzir – e zerar – a dependência externa a que o Brasil hipoteca anualmente quase R$ 1 bilhão com importações de medicamentos. Falamos, portanto de reafirmação de soberania”, acrescentou. O secretário de Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, lembrou que um dos motivos de o Estado ter sido escolhido para abrigar a Hemobrás foi o fato de possuir capacidade técnica, a exemplo do primeiro serviço de hemoterapia do Brasil, que é o Hemope. “Hoje Pernambuco recupera a inserção no cenário nacional, crescendo mais do que qualquer outro estado. Se antes muitos consideravam o Nordeste um problema, hoje esta região com certeza é parte da solução”, salientou.

A previsão é que o plasma coletado nos hemocentros do País comece a ser estocado na câmara fria da Hemobrás a partir de julho de 2012. Até lá, será necessário que a área passe por um procedimento técnico de refrigeração, para chegar a -35° (no momento da inauguração, estará a 10°); qualificação de maquinário por parte do consórcio responsável pela construção (TEP/Squadro/Mendes Júnior); inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a autorização do funcionamento e, por fim, validação da Hemobrás nos procedimentos industriais que serão realizados no local.

Uma vez em operação, a câmara fria recepcionará o plasma, que será transportado dos hemocentros para a fábrica em caminhões refrigerados. Na medida em que as caixas forem colocadas nas esteiras da câmara fria, os códigos de barra serão lidos e os transelevadores automaticamente conduzirão o material para o local exato nos porta-pallets (estruturas metálicas semelhantes a estantes), garantindo total segurança no processo de armazenamento e rastreamento de cada bolsa de plasma durante todo o ciclo do processo.

Até 2014, esse plasma será remetido ao Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, onde serão transformados em hemoderivados e retornarão ao Brasil para serem distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS). O LFB é parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia para produção de hemoderivados. Depois de 2014, quando os demais blocos entrarem em operação, esta etapa passará a ser feita em solo nacional e País será uma das 15 nações no mundo a possuir uma fábrica para a produção de diversos hemoderivados – lá serão fabricados albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, medicamentos essenciais a milhares de portadores de doenças como hemofilia, câncer, aids, imunodeficiências primárias, entre outras.

Além da câmara fria, o bloco B-01 dispõe de três salas para recepção do plasma; uma sala para registro e triagem do plasma; cinco salas classificadas (as chamadas salas limpas, ou seja, com ar filtrado para reduzir a possibilidade de contaminação ambiental); duas salas para preparação dos lotes de exportação de plasma; três escritórios; três salas para máquinas e manutenção e três vestiários. Nestas áreas de B-01 irão trabalhar, inicialmente, 25 profissionais, entre farmacêuticos e técnicos de laboratório. E, afora o B-01, a primeira etapa da fábrica da Hemobrás abrange os blocos B-17, que abrigará uma subestação com quatro geradores de 500 KVA (quilovolts-ampère) cada um, responsáveis por garantir que não faltará energia na câmara fria; e parte do B-14, com o reservatório enterrado com capacidade para armazenar 450 mil litros de água.

SEGUNDA FASE DA OBRA – Desde junho de 2011, está em andamento a segunda etapa das obras da fábrica, ao valor de R$ 269 milhões e englobando 12 blocos, que, juntos, somam 45 mil dos 48 mil metros quadrados do que será a área construída da unidade, situada em um terreno de 25 hectares no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, de onde é âncora. Entre os prédios, estão dois dos principais blocos: o B-02, considerado o coração da fábrica, que será instalado em uma área de 13 mil metros quadrados onde ocorrerá o fracionamento do plasma sanguíneo e sua transformação em medicamentos; e o B-03, espaço de 10,7 mil metros quadrados destinado ao envase dos produtos. Atualmente, 450 operários trabalham nestas construções. A expectativa é que esse número chegue a 800 profissionais no primeiro semestre 2012.




Construção da segunda etapa da fábrica avança

Construção da segunda etapa da fábrica avança

Notícia publicada em: 01.03.2012

O canteiro de obras da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana, Pernambuco, recebeu, no último dia 27 de fevereiro, o maior volume em uma única concretagem para a edificação da planta industrial, desde o início da construção da unidade, em junho de 2010. Cinquenta caminhões betoneiras levaram ao local 270 metros cúbicos de concreto, com utilização de 675 toneladas de ferro (concreto armado) para fazer a laje do bloco B04, prédio que será destinado à rotulagem e ao empacotamento. Este bloco faz parte da segunda etapa da obra da fábrica, iniciada em junho de 2011 e que engloba 19 prédios, entre eles, outros quatro industriais além de B04: B02 (fracionamento), B03 (envase), B05 (expedição de material) e B06 (laboratório de controle da qualidade). Todo o parque fabril entrará em operação em 2014.

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Em dezembro, a Hemobrás inaugurou o primeiro prédio da planta industrial, B01, que abriga a câmara fria a -35°C destinada ao armazenamento do plasma – matéria-prima para a produção dos hemoderivados. Até julho, o prédio passará por validações e certificações. No segundo semestre, o B01 armazenará o insumo vindo de diversos hemocentros do País e, da câmara fria da Hemobrás, o plasma seguirá para fracionamento no exterior, onde se transformará em quatro tipos de hemoderivados – albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX – até que a planta industrial brasileira entre em operação em 2014. Na fábrica da Hemobrás, haverá, ainda a produção de outros dois hemoderivados: fator de von Willebrand e complexo protrombínico.




Federação Brasileira de Hemofilia apoia a Hemobrás

Federação Brasileira de Hemofilia apoia a Hemobrás

Notícia publicada em: 01.03.2012

Representantes da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) estiveram em Pernambuco para conhecer a
primeira etapa da fábrica da Hemobrás. A presidente da FBH, a gaúcha Tânia Pietrobelli, que também é mãe de um hemofílico, demonstrou apoio ao empreendimento, que será responsável pela produção de medicamentos que beneficiarão cerca de 16 mil portadores da doença no Brasil. Antes de visitarem a fábrica, Tânia Pietrobelli e o vice-presidente da FBH, Emílio Rocha Neto, portador da hemofilia, foram recebidos pelo presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. Eles tiveram a oportunidade de conhecer as ações que estão sendo desenvolvidas pela empresa, com objetivo de assegurar o compromisso de produzir hemoderivados com segurança e utilizando as novidades tecnológicas nessa área.

Para Tânia Pietrobelli, este é um momento de diálogo entre a Hemobrás e a instituição para que sejam discutidas ações que levarão a Hemobrás a produzir com excelência de qualidade os medicamentos derivados do sangue. “Foi muito válido conhecermos de perto a empresa. Vimos o compromisso em oferecer o que há de melhor. E esperamos ajudar na construção desse projeto, que irá beneficiar milhares de brasileiros”, ressaltou.

Segundo Emílio Rocha Neto, a Hemobrás pode trazer ao País uma imensa contribuição social, pois se o hemofílico tiver acesso a um tratamento de qualidade, ele poderá desempenhar todas as suas capacidades físicas, mentais e sociais. “Não devemos ver a Hemobrás apenas como uma possibilidade de diminuir os custos do governo com a compra de remédios para os hemofílicos, mas em um instrumento de mudança social. Essas 16 mil pessoas e seus familiares terão mais qualidade de vida. Isso vai gerar para esses pacientes mais inclusão no mercado de trabalho e na vida social”, disse.

De acordo com o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, a FBH como representante dos principais beneficiados pelos medicamentos, que serão produzidos pela empresa, traz uma grande contribuição neste momento. “Ficamos felizes em estabelecer esse contato e conhecermos mais a realidade dos hemofílicos. Isso é de grande importância para a empresa, que está com a segunda etapa das obras da fábrica em andamento”, disse.

A luta da presidente da FBH pelo acesso de medicamentos para os hemofílicos teve início há 32 anos, quando foi diagnosticada a enfermidade em dos seus filhos, o Christian Pietrobelli. A falta de informação sobre a doença levou a gaúcha a procurar de forma independente as maneiras de amenizar as sequelas da hemofilia, que leva a maior parte dos portadores a um quadro de deficiência física irreversível.

“Quando se tinha um filho hemofílico, também se ganhava a sentença de ter um filho portador de deficiência física. Eu lutei por uma vida melhor para o meu filho e não era a única mãe que tinha esse desejo. O problema é que não chegava às pessoas a informação sobre o tratamento de prevenção às implicações da doença”, explicou Tânia.

Graças a um tratamento eficaz, Christian Pietrobelli é um caso raro entre os pacientes de hemofilia. Ele possui apenas uma pequena sequela em um dos tornozelos. “Ao contrário da grande parte dos hemofílicos, meu filho tem uma vida normal, conseguiu estudar, é medico e está no mercado de trabalho”, contou.

O vice-presidente da FBH, Emílio Rocha Neto, também é um exemplo de superação, apesar de não ter tido acesso aos medicamentos, que hoje, seriam os adequados, é um militante por um tratamento que ofereça uma vida ativa aos hemofílicos e é também psicólogo. “Não me conformei com as condições de tratamento que eram oferecidas à comunidade hemofílica e em 1996, ajudei a fundar a AHPAD (Associação de Hemofílicos e Pessoas com Doenças Hemorrágicas e Hereditárias) no Rio de Janeiro, que tem como principal objetivo a promoção da qualidade de vida aos portadores de coagulopatias”, disse. Hoje além de exercer a presidência da AHPAD e integra a diretoria da FBH como vice-presidente.