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Concluída qualificação térmica da câmara fria, com carga, a 35°C negativos

Notícia publicada em: 20.06.2012

A Hemobrás cumpriu, na última sexta-feira (1°/6), mais uma etapa para a plena operação do bloco B-01 de sua fábrica de hemoderivados, em Goiana-PE, a partir de julho. A câmara fria, que terá capacidade para armazenar um milhão de bolsas de plasma a ser utilizado na produção de medicamentos, teve sua qualificação térmica com carga concluída a -35°C. Isto significa que a distribuição de temperatura no local está completamente homogênea, ideal para o seu funcionamento. Em abril, o espaço já havia sido qualificado a -35°, porém sem carga. Desta vez, foram utilizadas 51 mil bolsas de soro fisiológico, cada uma com 250 ml, para simular a matéria-prima dos produtos da estatal.

Do ponto de vista da Gerência de Garantia da Qualidade (GGQ), este é o último passo para a câmara fria poder receber o plasma oriundo das doações de sangue nos hemocentros brasileiros. “Utilizamos o soro fisiológico pela semelhança com as bolsas de plasma, que não tínhamos nesta quantidade, e com isso pudemos avaliar o comportamento térmico durante todo o processo”, afirma a gerente de GGQ da Hemobrás, Bruna Arruda. Durante esta etapa, foram instalados sensores na câmara fria, que faziam a leitura da temperatura em períodos determinados e checavam as oscilações, que deviam permanecer dentro do intervalo válido dentro do processo, ou seja, entre -32°C e -37°C.

Desde janeiro, o bloco B-01, que possui 2,7 mil metros quadrados, vem passando pelas etapas de comissionamento (aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do prédio), qualificação – agora finalizada – e validação. Estas etapas devem ser concluídas ainda em junho, para que seja realizada a inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que permitirá a estocagem do plasma já a partir do próximo mês de julho.

 




Canteiro de obras da Hemobrás recebe visita de estudantes da Paraíba

Notícia publicada em: 12.06.2012

Na última quinta-feira (24), o canteiro de obras da Hemobrás, em Goiana-PE, transformou-se mais uma vez em uma “sala de aula”. Os trabalhadores da construção receberam a visita de 30 alunos do curso de armador do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Caaporã, município da Paraíba que fica na divisa com Pernambuco. Como estudantes do curso técnico, todos tinham o objetivo comum de ver de perto o que aprendem na teoria.

O grupo foi recebido pelo engenheiro químico da empresa, Ronaldo Oliveira, que lhes explicou o que é a Hemobrás, estatal vinculada ao Ministério da Saúde, sua relevância para o SUS e, na parte operacional, ressaltou a importância do trabalho em equipe para o bom funcionamento da obra. O Técnico de Segurança do Trabalho do consórcio Mendes Júnior/TEP/Squadro, Alexandre Oliveira, também fez questão de prestar esclarecimentos aos estudantes. Falou sobre a rotina e as funções que exerce no canteiro de obras da fábrica da Hemobrás e a importância do cuidado com o meio ambiente, prevenção de acidentes e a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

Após as explicações dos profissionais, os estagiários de Engenharia João Bosco e Daywison Lourenço levaram os alunos para uma visita à Central de Armação da obra, onde puderam ver de perto o trabalho dos armadores que preparavam as vigas que serão usadas na construção dos 19 blocos da fábrica. Logo depois, visitaram o interior do bloco B01 (onde funcionará a câmara fria para armazenamento do plasma), inaugurado em dezembro do ano passado.

O estudante Cássio dos Santos contou que o mais importante para ele foi poder unir a teoria à prática. “Na sala de aula estudamos o que vimos aqui, mas a oportunidade de ver a realidade deixa tudo mais claro. Interesso-me muito pela área e pretendo conseguir uma vaga de trabalho em breve”, falou Santos. Já o professor Roncalli Viana, que acompanhou seus os alunos na visita, contou que a vivência dentro da obra foi uma experiência única e enriquecedora para todos. “O principal motivo dessa visita técnica foi dar aos meus alunos a possibilidade de vivenciar o dia-a-dia do trabalho do armador de estruturas de concreto armado no canteiro de obras, podendo fazer com que os mesmos possam se identificar na área que estão prestes a entrar”, explicou Viana.

 




Hemobrás assina compromisso do Programa Pró-Equidade

Notícia publicada em: 04.06.2012

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) assinou, nesta terça-feira (22/5), o termo de compromisso do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Governo Federal. Com isso, oficializou o acordo, firmado em junho de 2010, em promover a igualdade de oportunidades e tratamento entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, por meio de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. A cerimônia aconteceu às 17h, em Brasília, e contou com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Meniccuci.

Após aderir à iniciativa no ano passado, a Hemobrás, por meio de sua Assessoria de Responsabilidade Socioambiental (ARSA), elaborou um Plano de Ação com a colaboração de todos os setores da estatal, lançado em novembro, com a presença da Secretária de Políticas para as Mulheres do Estado de Pernambuco, Cristina Buarque. Sob a coordenação de um Comitê Gestor, teve início a implementação do plano com a campanha “A Hemobrás com as Mulheres, por uma Vida sem Violência”. Desde então, foram realizadas atividades que deverão constituir a base para a definição da política pró-equidade de gênero e raça da estatal.

Ao longo de um ano, se for cumprido 70% do programado, a Hemobrás receberá, em 2013, o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça. Criado em 2005, e com validade de 12 meses, ele é concedido a organizações públicas e privadas para estimular a equidade de gênero no ambiente de trabalho e valorizar o compromisso com a justiça social. Entre os resultados esperados em âmbito nacional, estão a melhoria do ambiente de trabalho e da produtividade, com a redução da discriminação, e a superação das disparidades de salários e de acesso a cargos entre homens e mulheres.

Entre as empresas já contempladas com o Selo, estão o Banco do Brasil; Banco do Nordeste do Brasil (BNB); Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Caixa Econômica Federal (CEF); Centrais Elétricas Brasileiras S/A (Eletrobrás); Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Infraero; Furnas Centrais Elétricas S/A e Petrobrás.

 




Hemobrás e Porto do Recife assinam termo de intenção

Hemobrás e Porto do Recife assinam termo de intenção

Notícia publicada em: 04.06.2012

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Porto do Recife assinaram um termo de intenção para a implantação de um centro logístico no terminal recifense. O termo, firmado nesta quarta-feira (23/05), prevê dois tipos de operações específicas. A primeira diz respeito à importação de peças e equipamentos utilizados na produção de medicamentos, que irão compor a fábrica da Hemobrás em construção em Goiana (município localizado na Mata Norte do Estado de Pernambuco). O segundo tipo de operação se refere à exportação de plasma para a França, onde serão transformados em hemoderivados, e a posterior importação destes medicamentos, enquanto a fábrica, prevista para entrar em operação em 2014, não entra em funcionamento. Contempla, ainda, a distribuição dos derivados de sangue no Brasil, a partir do Porto do Recife. O acordo tem validade de seis meses, prorrogável por igual período, e deverá evoluir para um contrato nos próximos meses.

A expectativa é que o Porto do Recife comece a receber, já no início de 2013, os equipamentos, sistemas e componentes que serão usados na produção dos remédios que serão fabricados pela Hemobrás e que são fundamentais para o tratamento de pessoas portadoras de hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, AIDS, entre outras doenças. A carga, composta por aproximadamente seis mil itens, está orçada em R$ 200 milhões. “O Porto do Recife já está apto a fazer esse tipo de operação e oferecerá um terminal exclusivo para receber e despachar os navios com as cargas da Hemobrás”, afirma o diretor de Operações e Comercial do Porto do Recife, Sidnei Aires. O terminal específico, previsto no termo de intenção, irá garantir maior agilidade na operação dos produtos.

O Porto do Recife também já está pronto para realizar as operações de exportação de plasma, feita em contêineres refrigerados, já que estas atividades não demandam armazenamento e logística diferenciados. Porém, para poder receber a importação dos medicamentos hemoderivados prontos, o porto recifense irá construir, em uma área de 5 mil m², localizado na zona primária, um terminal específico conforme determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa prevê, para casos como o da Hemobrás, a instalação de câmara fria com temperatura entre 2°C e 8°C para estocar os medicamentos que virão da França, produzidos com o plasma recolhido pela estatal nos principais hemocentros brasileiros.

A Câmara fria, que receberá um investimento de R$ 5 milhões, é necessária para o armazenamento adequado das amostras, enquanto aguardam análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para poderem entrar no País. Este procedimento dura, em média, 15 dias.

Em contrapartida, a Hemobrás assume o compromisso de utilizar, em caráter preferencial, os serviços postos à disposição pelo Porto do Recife, que irá oferecer preços compatíveis com a média de mercado, além de qualidade que atenda às necessidades da estatal. “Para firmar o termo de intenção, consideramos as atuais condições operacionais do Porto do Recife e também sua proximidade com a fábrica e com o aeroporto (Internacional dos Guararapes, no Recife)”, disse o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. O Porto do Recife fica distante 60 km de onde está localizada a planta da Hemobrás.

Enquanto o contrato entre Hemobrás e Porto do Recife não é assinado, as importações e exportações da estatal continuam sendo realizadas pelos portos de Santos (São Paulo) e do Rio de Janeiro, e também de avião, desembarcando na capital pernambucana.

SOBRE A HEMOBRÁS – A Hemobrás, vinculada ao Ministério da Saúde, trabalha para reduzir a dependência externa do Brasil no setor de medicamentos derivados do sangue. Para isso, produzirá na sua fábrica, em construção em Goiana-PE, remédios fundamentais para milhares de pessoas portadoras de hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, aids, cirrose e queimaduras graves, colaborando para o tratamento da população e para o fortalecimento do complexo industrial da saúde do Brasil. O empreendimento terá 19 blocos, distribuídos em 48 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 25 hectares no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, de onde será âncora. Sua capacidade de processamento de plasma será de 500 mil litros por ano. A fábrica está orçada em R$ 670 milhões. Os sistemas público e privado do Brasil despendem, anualmente, cerca de R$ 800 milhões com importação de hemoderivados.