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Inscrição para concurso público da Hemobrás termina nesta sexta-feira (13/9)

Inscrição para concurso público da Hemobrás termina nesta sexta-feira (13/9)

Notícia publicada em: 13.09.2013

Terminam nesta sexta-feira (13/9), as inscrições para o concurso público da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, que oferece 183 vagas para níveis médio/técnico e superior. Os candidatos deverão ter disponibilidade para atuar nas unidades da estatal em Pernambuco, mais especificamente em Goiana e Região Metropolitana do Recife, onde estão concentradas 173 vagas, e na sede da empresa, em Brasília. Para este certame, estão previstos quatro cargos: assistente administrativo, técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia, especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia e analista de gestão corporativa. Os salários variam de R$ 1.575,72 a R$ 4.854,44, mais benefícios que consistem em reembolso parcial de seguro saúde, auxílio-alimentação, auxílio-creche, licença maternidade de 180 dias.

As inscrições deverão ser feitas, exclusivamente, pelo site da Fundação Carlos Chagas (http://www.concursosfcc.com.br). Os valores são de R$ 60 para nível técnico/médio e R$ 80 para nível superior. As provas, a serem realizadas no dia 20 de outubro, nas cidades de Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB) e São Paulo (SP), serão compostas por questões objetivas, de múltipla escolha tanto para conhecimentos gerais como específicos. O resultado será divulgado em janeiro de 2014. “O concurso terá validade de dois anos, prorrogável por igual período. A expectativa é que a convocação tenha início já no primeiro trimestre de 2014”, salienta a gerente de Gestão de Pessoas, Vera Barbosa.

Os aprovados terão suas atividades, técnicas ou administrativas, voltadas para as etapas da transferência de tecnologia entre a Hemobrás e seus parceiros internacionais – o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) e a Baxter International – visando à produção de medicamentos derivados do plasma ou obtidos por meio de engenharia genética, em território nacional.

FÁBRICA – A fábrica da Hemobrás, a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, será formada por 17 blocos, que ocuparão 48 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 25 hectares no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, de onde será âncora, no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife. A primeira etapa foi inaugurada em dezembro de 2011, contendo o bloco B01, onde funciona a câmara fria a 35°C negativos para armazenamento do plasma, matéria-prima dos hemoderivados; o bloco B17, que abriga os geradores de energia, e parte do bloco B14, com um reservatório enterrado com capacidade para 500 mil litros de água.

Em setembro de 2012, a fábrica deu início à sua operação, com o recebimento do primeiro caminhão refrigerado com plasma. A unidade já recebeu desde então, 585 mil bolsas de plasma de 117 hemocentros de Norte a Sul do País. Em outubro deste ano, deverão ser concluídas a edificação e as instalações do bloco B05, responsável pela expedição e almoxarifado B05. As obras dos demais prédios seguem dentro do cronograma e todo o empreendimento deverá ser concluído em 2014. O funcionamento da fábrica demandará 360 empregos diretos de profissionais altamente especializados. Outros 2.720 empregos indiretos também deverão ser gerados quando a unidade entrar em operação.




Hemobrás publica retificação do edital para o concurso público

Hemobrás publica retificação do edital para o concurso público

Notícia publicada em: 09.09.2013

Foi publicada ontem (03/09) no Diário Oficial da União (DOU), uma retificação no edital referente ao concurso público da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), com alterações no conteúdo programático do certame. Os interessados podem conferir as modificações no site da Fundação Carlos Chagas, responsável pelo certame, pelo http://www.concursosfcc.com.br/.

O concurso da estatal, que teve o edital divulgado no dia 31 de julho, oferece 183 vagas para níveis médio/técnico e superior. Os candidatos deverão ter disponibilidade para atuar nas unidades da estatal em Pernambuco, mais especificamente em Goiana e Região Metropolitana do Recife, onde estão concentradas 173 vagas, e na sede da empresa, em Brasília. Os salários variam de R$ 1.575,72 a R$ 4.854,44. Para os cargos de Analista de Gestão Corporativa e de Especialistas em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia, a taxa será de R$ 80,00. Já para os cargos de Assistente Administrativo e de Técnico em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia, o valor será R$ 60,00.




Hemobrás reúne produtores públicos de hemoderivados das Américas

Notícia publicada em: 04.09.2013

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) realiza, até a próxima sexta-feira (30/08), um evento internacional, pioneiro no País, com o objetivo de impulsionar o fortalecimento de fábricas estatais voltadas à produção de hemoderivados na América Latina. Durante o Encontro dos Produtores Públicos de Hemoderivados das Américas, que acontecerá no Recife, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), representantes dos ministérios da Saúde e das indústrias deste segmento no Brasil, Argentina, Cuba e Venezuela, além da OPAS/OMS, se reunirão para discutir processos de fabricação e políticas de governo de incentivo à qualificação do plasma, matéria-prima destes medicamentos, fundamentais para o tratamento de enfermidades graves como hemofilia, Aids, câncer, imunodeficiências primárias, cirrose e vítimas de grandes queimaduras ou pessoas internados em UTI.

[FOTO2+]De acordo com o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, a iniciativa pretende identificar experiências regionais que possam gerar cooperações técnicas entre os países, proporcionando maior acesso a uma saúde pública de qualidade. Atualmente, existem apenas sete fábricas estatais de hemoderivados no mundo, todas com o ideal de alcançar a autossuficiência e a autonomia tecnológica de seu país. “Somos poucos, atuando de forma isolada. A ideia é unir forças, pensar global, conhecer outras realidades, seus desafios e conquistas, e a partir daí, traçar estratégias para agir local, de forma mais eficiente, diminuindo a dependência externa e garantindo o fornecimento contínuo dos medicamentos”, afirmou, salientando que os produtos da Hemobrás serão distribuídos gratuitamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento começou a ser delineado após uma comitiva da Hemobrás visitar o Laboratório de Hemoderivados da Universidade Nacional de Córdoba, da Argentina, pioneira latino-americana neste segmento, em março deste ano. “Lá pudemos ver o funcionamento da planta industrial com a maior capacidade de produção e de comercialização destes produtos na América Latina hoje em dia, e que possui porte equivalente à da nossa fábrica, cujas obras em Goiana-PE serão concluídas em 2014. Foi uma vivência proveitosa e decidimos que era o momento de estreitarmos os laços com outros países”, ressaltou Maciel Filho.

[FOTO3+]O encontro reunirá 55 pessoas e terá início na manhã do dia 28/8, quando os convidados estrangeiros – entre eles representantes da Colômbia, que embora não possua fábrica de hemoderivados, demostrou interesse no tema – conhecerão a unidade fabril da Hemobrás, que tem a primeira etapa, dedicada ao recebimento, triagem e armazenamento do plasma recolhido nos hemocentros brasileiros, já em plena operação. A abertura oficial acontecerá às 19h, no Hotel Atlante Plaza, no Recife, onde também será concentrada toda a programação restante.

“Para a OPAS/OMS é uma grande oportunidade reunir no mesmo evento os formuladores de políticas públicas para os sistemas de sangue e os produtores públicos de hemoderivados da região das Américas”, reforçou o Coordenador da Unidade Técnica de Medicamentos, Tecnologia e Pesquisa da OPAS/OMS no Brasil, Christophe Rerat. Segundo ele, a busca pela autossuficiência em sangue e hemoderivados seguros baseada na Doação Voluntária Não Remunerada de Sangue é meta prioritária da OPAS/OMS. “Desta forma, contribui-se para a garantia do acesso universal à saúde e os exemplos desses países, incluído o Brasil, servem de modelos para os demais países da região, demonstrando a eficácia de políticas e estratégias que devem ser apoiadas e implementadas em prol da saúde da população”, finalizou.

[FOTO4+]Na quinta-feira, os participantes debaterão suas visões sobre a produção industrial estatal de hemoderivados e a formulação política para a qualificação do plasma. Neste dia haverá, ainda, a conferência “Estratégias para o fortalecimento do Complexo Industrial em Saúde no Brasil”, realizada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. O último dia será reservado à formação de grupos de trabalho, com o objetivo de identificar as oportunidades para a execução de cooperação técnica entre as indústrias. O encerramento ficará por conta de um panorama sobre as áreas de sangue e inovação tecnológica, feito pela OPAS/OMS.

 




Países debatem produção de hemoderivados durante encontro internacional

Notícia publicada em: 04.09.2013

Tiveram início na última quinta-feira (29/8) as explanações sobre a realidade da fabricação de medicamentos derivados do sangue de cada um dos países participantes do Encontro dos Produtores Públicos de Hemoderivados das Américas, iniciativa da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

O evento acontece até amanhã, no Hotel Atlante Plaza, no Recife, reunindo representantes dos ministérios da Saúde e das indústrias deste segmento no Brasil, Argentina, Cuba e Venezuela, além da OPAS/OMS.

Na parte da manhã, coube ao Brasil e à Argentina falarem sobre suas experiências neste setor. O diretor de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobrás, Luiz Amorim, fez um resgate histórico que levou à criação da estatal, na década de 2000. “Continuar importando 100% dos hemoderivados implicaria em permanecermos expostos a riscos como a demanda mundial se tornar maior do que a oferta, além da falta de controle sobre os preços”, analisou. A produção nacional também tinha seus pontos negativos, como o alto investimento, problemas com transferência de tecnologia, disponibilidade do plasma e falta profissionais especializados.

“Por outro lado, os pontos positivos de investir em uma fábrica nacional, como a incorporação tecnológica, a melhoria no sistema do sangue, o rápido pay-back (retorno financeiro), a diminuição do desperdício do plasma e o custo final baixo dos medicamentos, sobressaíram-se, superando as dificuldades”, completou Amorim, salientando que o Brasil naquela época também já possuía todos os pré-requisitos para uma fábrica de hemoderivados viável: plasma excedente, mercado consumidor estabelecido e sistema regulatório eficiente. As obras tiveram início em 2010, no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife, e deverão ser concluídas em 2014, com previsão de início de produção em 2015.

Mas desde já a Hemobrás produz e fabrica cola de fibrina, selante bioógico utilizado em grandes cirurgias e em pacientes com dificuldade de coagulação, e também fornece ao Sistema Único de Saúde (SUS) o fator VIII recombinante, medicamento de terceira geração obtido por meio de engenharia genética e considerado o que há de mais moderno no mundo para o tratamento para hemofilia A. Este produto foi adicionado ao portfólio da Hemobrás graças a uma transferência de tecnologia firmada com a Baxter International – até então eram albumina, imunoglobulina, fatores VIII e IX, fator de Von Willebrand e complexo protrombínico.

Após a explanação brasileira, foi a vez da diretora do Laboratório de Hemoderivados de Córdoba, Catalina Massa, falar sobre a experiência da Argentina. “Começamos fracionando 45 mil litros de plasma por ano e fabricando dois hemoderivados. Hoje somos líder no mercado; fracionamos 120 mil litros de plasma por ano e produzimos oito hemoderivados e temos outros sete em desenvolvimento”, afirmou. Na Argentina, assim como no Brasil, é proibida a comercialização do sangue. “Porém, é liberada a venda de uma porcentagem dos hemoderivados, com a verba revertida para investimentos em desenvolvimentos de nossa indústria, o que permite a nossa planta crescer”, finalizou Catalina.

A programação do evento à tarde será aberta com a conferência “Estratégias para o Fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde no Brasil”, feita pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde do Brasil, Carlos Gadelha. Em seguida, acontecerão as apresentações da Venezuela e de Cuba.

 




Fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde no Brasil é destaque

Notícia publicada em: 04.09.2013

O Encontro dos Produtores Públicos de Hemoderivados das Américas, evento que está sendo realizado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), no Recife, de 28 a 30 de agosto, teve como ponto alto nesta quinta-feira (29/8) a conferência Estratégias para o Fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde no Brasil, feita pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Carlos Gadelha. A palestra aconteceu entre as apresentações de representantes dos ministérios da Saúde e das indústrias deste segmento do Brasil e da Argentina, além da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), pela manhã, e de Cuba e da Venezuela, à tarde, sobre as experiências na produção industrial estatal de hemoderivados e na formulação política para a qualificação do plasma.

De acordo com Carlos Gadelha, transformações políticas e sociais interagem com as dinâmicas econômicas e industriais. “O Complexo Industrial da Saúde no Brasil sustenta a expansão e a qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS), que na última década proporcionou a inclusão de números de usuários equivalente a toda a população do Canadá”, afirmou. Segundo Gadelha, o pioneirismo da Hemobrás vai além deste evento. “A Hemobrás foi a primeira instituição brasileira a adotar um novo marco legal que permite encomendas tecnológicas associadas às compras governamentais e à transferência de tecnologia”, salientou, referindo-se à Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), firmado com o MS em outubro do ano passado, que proporcionou um acordo internacional com a Baxter para aquisição de expertise para produção do favor VIII recombinante em solo nacional, e a oferta do produto durante a vigência do contrato.

[FOTO3+]Na sequência da conferência, foi a vez da explanação de Cuba e Venezuela. A especialista em Gestão Ambiental da Direção de Controle de Qualidade e Aspectos Regulatórios da OSD BioCubaFarma (empresa que coordena os 35 parques fabris deste segmento no país), Maria del Pilar Ferrán, chamou atenção para o cuidado com a geração de resíduos. “Apesar de sermos uma indústria de medicamentos nobres, usamos muitos agentes agressivos, que abalam o meio ambiente. Então é importante, não só para a segurança do entorno, mas também dos trabalhadores, tomarmos algumas precauções. Em 2000, implementamos o nosso sistema de gestão ambiental sob o ISO 14000, por exemplo, e a nossa política ambiental é revisada anualmente para o seu devido cumprimento”, pontuou, reforçando que o ideal é não gerar resíduos, mas se não for possível, minimizá-los ao máximo. “O prejuízo pode ser incalculável”.

Encerrando os debates da quinta-feira, a Venezuela mostrou como é a visão da produção de hemoderivados naquele país. “Distribuímos medicamentos para 250 hospitais públicos, mas ainda assim importamos 50% do plasma utilizado. Temos consciência de que precisamos aumentar a cultura da doação de sangue espontânea e otimizar o uso do plasma, bem como a produção dos hemoderivados”, explicou Filomena Filho. “Por sermos uma empresa pública, temos a premissa de suprir todas as demandas do país”, concluiu.

[FOTO2-]O Encontro dos Produtores Públicos de Hemoderivados das Américas, realizado em parceria com a OPAS/OMS, tem como objetivo identificar experiências regionais que possam gerar cooperações técnicas entre os países, proporcionando maior acesso a uma saúde pública de qualidade. Atualmente, existem apenas sete fábricas estatais de hemoderivados no mundo, todas com o ideal de alcançar a autossuficiência e a autonomia tecnológica de seu país. O evento reúne 55 pessoas – entre eles representantes da Colômbia, que embora não possua fábrica de hemoderivados, demonstrou interesse no tema. A programação teve início com uma visita à unidade fabril da Hemobrás, em Goiana-PE, e segue ao longo do dia de hoje (30/8) com a formação de grupos de trabalho, com o objetivo de identificar as oportunidades para a execução de cooperação técnica entre as indústrias. O encerramento ficará por conta de um panorama sobre as áreas de sangue e inovação tecnológica, feito pela OPAS/OMS.

 




Hemobrás abre vaga de estágio para estudantes de Ciências da Computação

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Notícia publicada em: 04.09.2013