1

Hemobrás abre consulta pública para Plano de Dados Abertos

Notícia publicada em: 30.04.2018

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) informa que está disponível para consulta pública  (001/2018) o Plano de Dados Abertos da empresa. Para acessar o documento proposto basta clicar aqui. Todas as pessoas podem colaborar com proposições e melhorias ao desenvolvimento deste PDA enviando sua contribuição para hemobras@hemobras.gov.br (Fale Conosco).

O período para enviar colaborações é de 30 dias, encerrando na data 02.06.2018.

O Plano de Dados Abertos (PDA) é o documento que vai orientar as ações de implementação e promoção de abertura de dados. A finalidade é facilitar o entendimento e a reutilização das informações. Sua elaboração vem ao encontro do disposto na Lei de Acesso à Informação nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (LAI), da Instrução Normativa SLTI nº 4, de 13 de abril de 2012, que institui a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos, do Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016, que instituiu a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal.

 




Representantes do Conselho de Administração da Hemobrás visitam unidade fabril

Notícia publicada em: 20.04.2018

A presidente do Conselho de Administração da Hemobrás, Lenir Santos, e o conselheiro Luiz Alberto de Almeida Palmeira visitaram a unidade fabril da estatal, em Goiana, nesta terça-feira (17.04). Ambos estiveram em Pernambuco para realização da reunião ordinária do CADM que foi realizada nesta quarta-feira (18.04) na sala Gilberto Freyre, no hotel Courtyard Marriot em Recife. Esta é a primeira vez que os dois conhecem in loco a fábrica da empresa. O Conselheiro Administrativo Neílton Araújo de Oliveira também visitou a fábrica na quinta-feira (19.04).

De acordo com a presidente, o colegiado fará reuniões em Pernambuco a cada quatro meses. O objetivo é aproximar o conselho das atividades desenvolvidas pela estatal.

Durante a visita, Lenir Santos e Luiz Alberto Palmeira foram acompanhados do Gerente de Incorporação Tecnológica e Processos, Antônio Edson Lucena, e parte da equipe técnica da gerência. “Já é possível visualizar a finalização da obra”, afirmou a presidente ao lembrar que a responsabilidade de gerir o sangue e seus derivados é do poder público brasileiro. Já Palmeira destacou frentes de atuação que precisam ser levadas em conta após a visita, como equipamentos e mão de obra.

Os blocos visitados foram o B01 (Armazenamento e Triagem de Plasma), Subsolo de B02 (Fracionamento de Plasma), B03/B04 (Envase/Embalagem), B05 (Almoxarifado e Estoque de Produto Acabado) e B06 (Laboratórios).

 




Superação: Tratamento da hemofilia permite qualidade de vida a portadores da coagulopatia

Notícia publicada em: 17.04.2018

https://soundcloud.com/hemobras-hemobras/hemobras-dia-internacional-da-hemofilia#t=0:05

“Em minha infância tive muitas  ocorrências de hemartrose nos joelhos, tornozelos e cotovelos. Quando melhorava um lado, piorava o outro pelo fato de compensar o peso do  corpo pra alívio da dor no local da hemartrose.” O relato é de William Aleixo de Oliveira, natural de Caraguatatuba-SP, portador de hemofilia tipo A grave. A coagulopatia, responsável pelas dores e limitação, poderia fazer você imaginar que superação faz parte da vida de William. E você está certo. Hoje, aos 32 anos, ele não apenas tem qualidade de vida como é atleta de paratriatlon.

A vida começou a mudar para William há dois anos, quando iniciou a profilaxia, que é o tratamento preventivo da hemofilia. A coagulopatia tem como sintomas sangramentos por um longo período de tempo que podem trazer sequelas. “Com o tempo fui perdendo o movimento dos joelhos e a musculatura da coxa com essa atrofia. Fui começando a ter dores frequentes nos joelhos, chegava a tropeçar e cair quase todos os dias. Já estava até treinado para cair”, relembra. Desde que começou o tratamento profilático as dores foram ficando para trás e em uma conversa com sua fisioterapeuta recebeu a recomendação de fazer natação.

A partir daí foi amor ao primeiro mergulho, como William gosta de brincar. “Com 6 meses de treino comecei a sentir que a natação estava fazendo  bem para meu corpo. Já estava tendo longos períodos sem dor, tropeçar ou desequilibrar”, conta. Ao perceber que seu corpo reagia bem ao tratamento e à natação, começou a fazer academia. “Não tinha hemarteoses porque fazia a profilaxia e com a natação e academia já tinha muita confiança  no meu corpo”, completa. Hoje, William participa de competições paraolímpica na natação e paratriatlon, no qual pedala com uma handbike (bicicleta adaptada  para pedalar com os braços) e usa uma cadeira de 3 rodas para corrida.

Hemofilia

Histórias como a de William são cada vez mais comuns para os pacientes portadores de hemofilia no Brasil. A coagulopatia é causada por uma deficiência ou mesmo inexistência de uma das proteínas no sangue do portador. Assim, se ele tem baixa atividade de produção do fator VIII, possui hemofilia tipo A, a mais comum no mundo. Há também o tipo B, referente à dificuldade na produção do fator IX.

No Brasil, as pessoas com hemofilia têm direito à profilaxia, que permite uma qualidade de vida aos portadores da coagulopatia. O tratamento profilático é preventivo e garante a reposição da proteína escassa no sangue evitando a perda desmedida de sangue e diminuindo as restrições na vida do paciente.

A Hemobrás

Parte significativa deste tratamento que existe no país é graças a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério de Saúde, que tem como objetivo ampliar o acesso da população a medicamentos derivados do sangue ou obtidos por meio de engenharia genética.

A estatal é responsável pela distribuição do medicamento necessário para o tratamento profilático no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do fator VIII recombinante considerado o que há de mais moderno no mundo para pessoas com hemofilia tipo A. A Hemobrás também faz a distribuição de parte do fator VIII plasmático usado no Brasil.

O fornecimento deste medicamento representa um salto significativo no tratamento dessas pessoas. Antes, sujeitos a tratamentos apenas sob demanda quando necessário. Os portadores da coagulopatia podem, hoje, projetar uma vida normal com o tratamento profilático, como William, sem medo de hematomas e hermatroses que lhes custem a própria saúde.

A Hemobrás reforça que todo medicamento depende de prescrição e acompanhamento médico. Caso você tenha hemofilia, procure o profissional habilitado nos serviços de saúde de referência para fazer o diagnóstico e tratamento adequado.

 




Ministério da Saúde faz visita técnica na Hemobrás

Ministério da Saúde faz visita técnica na Hemobrás

Notícia publicada em: 13.04.2018

O Ministério da Saúde realizou uma visita técnica à Hemobrás entre os dias 11, 12 e 13 de abril. O objetivo do trabalho foi o monitoramento das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP’s) em andamento na estatal, com as empresas Cristalia (produção de Fator VII ativado) e Shire (Fator VIII Recombinante).

A visita é regular e ocorre anualmente em todos os laboratórios públicos que recebem investimentos do Ministério da Saúde. Este ano, a coordenadora-geral de Base Química e Biotecnológica do MS, Mirna Poliana Oliveira, esteve à frente da equipe técnica.

A atividade foi dividida em três momentos. Na quarta-feira (11.04), a Hemobrás debateu sobre o andamento das PDP’s com as pessoas representantes do órgão ministerial. O dia seguinte foi o momento de conhecer as instalações da unidade fabril, em Goiana, onde serão produzidos os fármacos previstos nas PDP’s. A sexta-feira (13.04) a equipe técnica do Ministério da Saúde conversou com os parceiros privados das parcerias sobre o desenvolvimento dos projetos.

Além de representantes do MS, representantes da Anvisa também compuseram o grupo técnico da comitiva que, agora, devem elaborar um relatório que integrará os processos de monitoramento das PDP’s.




Estudantes de Biomedicina da FPB visitam a unidade fabril

Estudantes de Biomedicina da FPB visitam a unidade fabril

Notícia publicada em: 11.04.2018

A Hemobrás recebeu, nesta terça-feira (10.04), a visita das/dos estudantes do curso de Biomedicina do 6º período da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB).  As/os alunas/os e a professora Biomédica Taísa França, foram recebidos primeiramente na portaria, onde foram devidamente equipados com os EPIs e, em seguida, participaram de uma apresentação institucional ministrada pelo Farmacêutico Frederico Monteiro.

Após a apresentação, o grupo teve a oportunidade de conhecer os blocos B06 (Controle de Qualidade), acompanhado pela Biomédica Marília Nascimento, o B01 (Recepção, Triagem e armazenamento do Plasma) onde puderam observar a equipe em pleno exercício da função com as explanações da Melissa Papaleo, Chefe de Serviço de Gestão Interna do Plasma.

 A visita técnica teve como objetivo conhecer melhor uma das áreas de atuação do Biomédico e poder observar na prática os assuntos abordados em sala de aula.