1

Novo Conselho Fiscal da Hemobrás visita a fábrica

A nova composição do Conselho Fiscal da Hemobrás visitou, nessa sexta-feira (27), as instalações do parque fabril da empresa, em Goiana – PE. A visita teve como finalidade apresentar os avanços na transferência de tecnologia para o início da operação de produção dos medicmanetos hemoderivados e biotecnológicos pela Hemobrás.

O novo CF da Hemobrás é composto por Leandro Pinheiro Safatle, Daniel Mario Alves de Paula e Francisco José D’Ângelo Pinto. Os novos membros tomaram posse no último mês de agosto e terão a responsabilidade de fiscalizar, tanto de forma colegiada como individualmente, a gestão administrativa da empresa.

O novo presidente do conselho, Leonardo Safatle, é também diretor do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde. Ele aproveitou a oportunidade para destacar o papel da empresa nessa estratégia. “A Hemobrás tem um papel central em todo esse desenho porque ela é quem tem a competência de lidar com essa área de hemoderivados e do sangue dentro do Complexo Industrial da Saúde, que é uma área estratégica, importante e central para a política de todo o complexo”, declarou Safatle.

Os conselheiros foram recebidos pela diretora de Administração e Finanças da Hemobrás, Luciana Silveira, que conduziu a visita pelos blocos da fábrica. Eles percorreram os blocos B02, B03, B04 E B07 onde puderam constatar o avanço das obras e a finalização da fábrica de medicamentos produzidos por biotecnologia, que será inaugurada no próximo mês de dezembro.

Após a visita, o presidente declarou estar feliz em assumir o cargo nesse momento da Hemobrás. “Para mim tem sido uma honra muito grande estar com Hemobrás nesse período histórico que a gente está vivendo, que é de uma transição importante. Dá pra ver aqui nessa visita como a Hemobrás está crescendo, fazendo a transição para essa etapa de cumprir o papel que ela tem no país, de fazer gestão dos produtos derivados do sangue do país. É muito louvável ver esse momento de conclusão e evolução do processo fabril, que a gente anseia já há muito tempo”, disse o presidente do CF.




Representantes da FIEPE realizam visita à fábrica da Hemobrás

Representantes do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos, Medicamentos, Cosméticos, Perfumaria e Artigos de Toucador do Estado de Pernambuco (SINFACOPE) estiveram na fábrica da Hemobrás, em Goiana, para realizar uma visita técnica. O encontro, que aconteceu na última sexta-feira (20), também contou com participantes de outros dois sindicatos: o Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias do Estado de Pernambuco (SINDISERRA) e o Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado de Pernambuco (SINDRATAR), todos integrantes da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE).

Na ocasião, os integrantes da FIEPE acompanharam uma breve apresentação sobre a unidade fabril e puderam conhecer alguns dos blocos produtivos da fábrica, acompanhados por integrantes da equipe técnica da empresa.

Por se tratar de uma federação que busca promover o desenvolvimento da indústria local, contribuir para o aperfeiçoamento empresarial e melhorar as condições socioeconômicas regionais e nacionais, a visita técnica à fábrica da Hemobrás foi bastante exaltada por Roberto Guimarães, Gerente Executivo da SINFACOPE e da SINDISERRA e Diretor Executivo da SINDRATAR. “Tendo em vista que a Hemobrás foi criada para ampliar o acesso à saúde para a população de forma geral, se faz necessário conhecer, entender e repassar para os diversos segmentos das indústrias que represento em Pernambuco a importância desta empresa especializada em hemoderivados e biotecnologia. Consideramos de suma importância a interação deste importante equipamento com as indústrias para que possamos não só entender, mas também interagir e colaborar para que projetos inovadores em prol da população possam ser desenvolvidos.”, declarou Roberto.

O delegado representante do SINFACOPE, Felipe Coelho, destacou a importância da visita e elogiou o parque fabril da Hemobrás. “Foi fundamental para nós que trabalhamos no setor produtivo do estado de Pernambuco. Ficamos impressionados com o tamanho do investimento no setor”, disse Felipe.

O presidente do SINFACOPE, Renato Dutra, também teceu elogios e demonstrou empolgação com a associação da Hemobrás ao sindicato.”A Hemobrás é uma empresa que inspira a tantas outras empresas do segmento. Por isso, enquanto presidente do SINFACOPE, faço votos para que possamos continuar trabalhando juntos através de demandas das empresas que possam vir”, destacou o presidente.




MPF E MPTCU atestam cumprimento dos prazos da finalização da fábrica da Hemobrás

A Hemobrás recebeu membros do Ministério Publico Federal (MPF) e do Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) para acompanhar o estágio de desenvolvimento da empresa. A visita técnica aconteceu nessa segunda-feira (23), seguida de uma coletiva de imprensa. Os procuradores Sílvia Pontes (MPF/PE) e Marinus Marsico (MPTCU) atestaram o seguimento dos cronogramas propostos que preveem inauguração da fábrica de biotecnológicos em dezembro deste ano.

Os procuradores foram recebidos pelo presidente e diretor de Desenvolvimento Industrial, Antônio Edson Lucena, e pela diretora de Administração e Finanças, Luciana Silveira, que conduziram a visita pelos blocos produtivos da fábrica de hemoderivados e também na do recombinante.

A inauguração da fábrica de biotecnologia da Hemobrás colocará o Brasil no seleto grupo de países que detêm a tecnologia, promovendo a independência nacional na produção do medicamento essencial ao tratamento das pessoas com hemofilia A. Com capacidade de produção anual de 1,2 bilhão de UI (unidades internacionais) de medicamentos, o desenvolvimento da unidade foi feito através de uma Parceria de Desenvolvimento Produtiva (PDP) com a farmacêutica japonesa Takeda.

O presidente Antônio Edson Lucena falou sobre a importância da unidade para atendimento do SUS. “Ao final essa fábrica vai ter capacidade para atender as demandas do SUS, que atualmente são de 800 milhões de unidades internacionais, mas essa necessidade é crescente à medida que o medicamento promove o ganho de peso dos usuários, então essas doses são ajustadas, por isso a fábrica vai ter uma capacidade maior do que a [demanda] atual”, explicou o presidente.

A Hemobrás também se prepara para a finalização da fábrica de hemoderivados, que já está com 80% da implantação concluída, e deve estar com toda a infraestrutura necessária para a produção pronta em 2024, para que, após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), possa operar. Com a fábrica, serão nacionalizadas a produção dos seis hemoderivados de maior consumo no mundo, entre eles a Albumina e Imunoglobulina.

O procurador do MPTCU falou sobre a conclusão das obras. “Nós estamos observando que a Hemobrás é uma empresa que está saneada e as perspectivas são boas para que a gente possa tirar o Brasil da dependência da importação dos hemoderivados”, disse Marinus Marsico.

A procuradora do MPF-PE falou sobre o que constatou na visita. “O Ministério Público Federal observa que tem havido uma grande evolução e já está em fase final a fábrica a partir das instalações que foram inspecionadas, obviamente, isso demandará ainda a ultimação de chegada de alguns equipamentos a fim de que se iniciem a produção dos medicamentos devidos” declarou Sílvia Pontes.

PEC DO PLASMA

A Hemobrás aproveitou o momento para reafirmar seu posicionamento contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/22 que permite a coleta, processamento e comercialização do plasma pela iniciativa privada.
O presidente reforçou o posicionamento da empresa. “Nós não vemos sentido nessa discussão, porque já estamos utilizando o plasma brasileiro para produção de medicamentos, já coletamos 200 mil litros por ano do plasma excedente brasileiro, e nosso desafio não é mudar nada, não é trazer nenhum tipo de legislação que nos permita fazer isso, nosso desafio é ter plasma qualificado para servir à indústria, nós já estamos terminando a fábrica de hemoderivados, então é uma discussão inapropriada para o momento que a gente está vivendo”, afirmou.




Em visita, vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos comemora avanços da Hemobrás

A Hemobrás recebeu, nessa terça-feira (17), o vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Artur Roberto Couto. Ele é membro do Comitê Técnico-Científico da Hemobrás e foi à fábrica da empresa, na cidade de Goiana (PE), para ver de perto os avanços na finalização dos blocos produtivos, em especial, o do Hemo 8r (Fator VIII recombinante), que tem previsão de inauguração para o fim deste ano.

Artur Couto foi recebido pelo diretor-presidente, Antonio Edson Lucena e pela diretora de Administração e Finanças, Luciana Silveira, na ocasião, eles trocaram experiências sobre a gestão das indústrias, destacando o êxito do Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV) de Bio-Manguinhos, que garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

A visita percorreu os blocos B02, B03, B04, B05 e o bloco B07, dedicado à fabricação de medicamentos a partir de engenharia genética. O vice-diretor pôde conferir os processos de qualificação dos equipamentos de envase e embalagem, além da instalação dos equipamentos de produção de medicamentos hemoderivados e finalização do bloco de produção de biotecnológicos.

O vice-diretor disse estar muito entusiasmado com a proximidade do início da operação completa da fábrica e destacou a importância da Hemobrás para o Brasil. “É sempre um prazer vir aqui e poder ver o andamento das obras. Me motiva saber que a obra está andando num ritmo muito acelerado e que a gente tem a expectativa de ter rapidamente essa planta importante para o país e tão desejada sendo inaugurada. O objetivo [da visita] foi saber como está andando, e eu fiquei muito feliz e satisfeito com o andamento e tenho certeza que nós vamos ter rapidamente uma fábrica operando” declarou Artur Couto.

Atualmente, a Hemobrás já tem blocos em plena operação, como o da triagem do plasma e o armazém de medicamentos. Em paralelo, já fornece ao Ministério da Saúde os hemoderivados albumina, imunoglobulina, fator VIII e fator IX de coagulação plasmáticos, além do Hemo-8R (fator VIII recombinante)




Fortalecimento da Hemorrede é pauta da visita da CGSH

Nesta sexta-feira(06/10), a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – Hemobrás recebeu a visita da Coordenação de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde (MS), nas instalações da unidade fabril, em Goiana-PE. A CGSH/MS é responsável pela aquisição centralizada dos medicamentos hemoderivados para o tratamento de doenças.

Joice Aragão de Jesus, Coordenadora-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, demonstra estar muito contente com essa experiência de trabalho, e afirma que não se trata de uma mera visita, mas sim de uma parte importante do processo de ações para fortalecimento da Hemorrede, e está otimista na missão de fazer com que a Hemobrás continue prosperando da forma que ela foi pensada em sua essência.

A reunião conduzida por Antônio Edson Lucena, presidente da Hemobrás, contou com o apoio do Pedro Biensfild, membro do Conselho de Administração-CADM (representante do Ministéro da Saúde),juntamente com sua equipe composta por Giovanni Alburquerque, chefe de Gabinete e os gestores, Suelene Oliveira, gerente de Produção (GP), Lucas Ricci, chefe de Servico de Produção de Hemoderivados (SPH), Leonardo Dantas, chefe do Serviço de Gestão Interna do Plasma (SGIP)  e Frederico Monteiro, chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede (SRH).

A comitiva do Ministério da Saúde visitou os blocos de triagem do plasma, produção e envase dos medicamentos hemoderivados, além da fábrica de biotecnologia (B07), que será inaugurada até o final deste ano, onde será produzido o medicamento recombinante (Hemo-8r), que é utilizado no tratamento da hemofilia A.




Posicionamento da Hemobrás sobre declaração da relatora da PEC 10/2022

Em meio a uma controvérsia sobre a PEC 10/2022, que permite a comercialização de plasma humano, uma declaração atribuída à relatora Daniella Ribeiro (PSD-PB) foi publicada ontem (03.10) no portal do G1. Nessa declaração, ela afirma que “A Hemobrás não possui, nem possuirá, capacidade para atender a demanda interna de medicamentos derivados do plasma. Ao contrário, nas palavras do seu presidente, Antônio Lucena, a tendência é que a empresa exporte cada vez mais plasma para importar os medicamentos, impondo altos custos a eles e aos pacientes”.

A Hemobrás informa que seu presidente nunca deu tal declaração e reafirma a todos os interessados o compromisso institucional de alcançar a autossuficiência brasileira em hemoderivados. A empresa ratifica que o beneficiamento de plasma no exterior foi uma necessidade imediata e que acontecerá somente até o início de 2025, quando o plasma será beneficiado na fábrica, em território brasileiro. A fábrica da Hemobrás tem capacidade de fracionar todo o plasma excedente nacional. Nesse período, a fábrica estará plenamente validada e a rede nacional de fornecedores de plasma estará devidamente qualificada para garantir a independência do país nessa área vital da saúde.

A desinformação e os interesses privados não devem conduzir uma decisão que afeta diretamente o povo brasileiro, mas principalmente os pacientes atendidos pelos SUS.

Veja as últimas notícias sobre a PEC10/2023




Nota de repúdio à declaração falsa

A Hemobrás, instituição fundamental para a segurança e autossuficiência do sistema brasileiro de saúde, foi alvo de uma declaração infundada e caluniosa publicada em jornais de grande circulação desta segunda (02/10/2023), patrocinada pela Associação Brasileira de Bancos de Sangue – ABBS.  Ao contrário do que alega a referida declaração, a Hemobrás possui tecnologia para fracionar o plasma brasileiro e essa atividade é movida por ações contratuais de transferência de tecnologia com o Laboratório Francês de Fracionamento e Biotecnologia – LFB. Por meio desse contrato, já foi construída a unidade fabril, adquiridos equipamentos e capacitados dezenas de técnicos que atuam na incorporação de processos e multiplicação do conhecimento. Atualmente, a Hemobrás está em fase de conclusão do parque fabril, que já se encontra em fase de testes de qualificação, demonstrando claramente seu compromisso com a produção nacional de hemoderivados, para atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde.

Uma vez finalizada a implantação da fábrica, a Hemobrás terá capacidade para fracionar todo o plasma de qualidade industrial disponível no Brasil, não necessitando, para isso, outra unidade fabril. Quando a capacidade instalada superar a oferta de plasma, a estrutura atual poderá ser ampliada com incrementos menores, uma vez que as instalações atuais de base que compõem as utilidades industriais e utilidades limpas foram projetadas para atender a contento as demandas futuras.

É importante destacar que a Hemobrás atende a todas as normativas legais e diretrizes de boas práticas de fabricação nacionais e internacionais, que regem a indústria farmacêutica e especificamente a indústria de hemoderivados, garantindo assim a qualidade, segurança e eficácia no processo de fabricação de hemoderivados.

A Hemobrás está comprometida com a gestão adequada do plasma processado no Brasil. É falsa e contém conotações maldosas a declaração de que o plasma obtido por doações é desprezado, havendo assim desperdício. O plasma excedente do uso transfusional coletado nos serviços de hemoterapia públicos, atualmente é fracionado por empresa contratada em parceria estratégica, sendo essa empresa a Octapharma A.G., uma das maiores indústrias do segmento de hemoderivados no mundo. A afirmação de retorno de produtos sucateados é totalmente desprovida de fundamentos e cria um cenário de desinformação, distorcendo a realidade. Aduzimos que a Hemobrás está trabalhando ativamente na qualificação dos serviços de hemoterapia, visando torná-los fornecedores de plasma, que constitui valiosa matéria prima para a indústria farmacêutica.

A empresa repudia veementemente a declaração caluniosa de que o processo de fracionamento ocorre sem acompanhamento adequado. Só o desconhecimento das normativas técnicas e sanitárias nacionais poderia exarar tão descabida declaração.  Um contrato de fracionamento industrial do plasma exige uma relação que envolve, além das empresas contratantes e contratadas, uma complexa rede de autorizações que começam, no caso do Brasil, pela anuência do Ministério da Saúde, e em seguida com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. O atual processo de qualificação da hemorrede nacional e o aproveitamento imediato do plasma estão na contramão dos interesses daqueles que apoiam a PEC, motivados por questões financeiras em detrimento ao interesse público, contrariando a Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

A Hemobrás reforça seu posicionamento contrário à PEC 10/2023, conforme os motivos elencados: https://hemobras.gov.br/dez-motivos-que-justificam-o-arquivamento-da-pec-do-plasma/

02 de outubro de 2023