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No Dia Mundial da Hemofilia, Hemobrás participa de evento promovido por associação de pacientes e Hemope

Para dar visibilidade e trazer mais informações para a população e para os pacientes sobre a hemofilia, a Associação Pernambucana de Pessoas com Hemofilia (Aphemo), em parceria com a Fundação de Hemoterapia e Hematologia de Pernambuco (Hemope), organizou uma série de atividades nessa quarta-feira (17). Por mais um ano, a Hemobrás participou do encontro.

A iniciativa “Acesso Equitativo para Todos” teve a participação de representantes de entidades nacionais que atuam em prol da causa, profissionais da saúde e pessoas com hemofilia e familiares com o objetivo de apresentar e debater questões a respeito do tema, além de promover o compartilhamento de experiências.

O presidente da Aphemo, Jamerson do Nascimento, que conduziu a ação, ressaltou a importância do encontro, com destaque para o aporte de recursos nacionais e os avanços no tratamento da doença: “Dizemos ‘celebrar’, porque temos muito a celebrar, quando olhamos para trás e remontamos a história. Hoje, temos um tratamento para as pessoas com hemofilia com uma perspectiva totalmente diferente. A expectativa e a qualidade de vida é outra. Falamos em produção nacional de fatores recombinantes, em terapia gênica. Falamos em construção de esperança, em uma vida melhor”, afirma o representante, pai de uma criança com Hemofilia A.

Na ocasião, foram apresentadas palestras dos mais diversos temas que versam a causa. Em “Produção do Fator VIII-R”, o Gerente de Projetos da fábrica do Hemo-8R da Hemobrás, Christiano Madruga, apresentou detalhes da produção do Fator VIII recombinante desenvolvido a partir de engenharia genética para tratamento da Hemofilia A, cuja primeira unidade fabril 100% nacional foi inaugurada neste mês. Na palestra “Uma nova realidade de acesso às novas terapias”, a médica hematologista e hemoterapeuta do Hemope, Doutora Ana Maria Vanderlei, abordou os benefícios da utilização da terapia gênica pelos pacientes. A apresentação “Equidade para todos” abriu margem ao debate acerca dos desafios sociais encarados pelo público com hemofilia, com depoimentos dos pacientes Adenilson Silva e José Bruno, que compartilharam experiências de suas jornadas com a hemofilia para obter qualidade de vida. Além disso, o encontro promoveu tempo de recreação para crianças presentes.

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

O Hemope atende 566 pacientes com Hemofilia tipo A e B. Pernambuco tem a sexta maior população do país com a doença; Brasil está em 4º lugar no ranking mundial, com um público de 13.618, conforme dados da Federação. Até março de 2024, a Hemobrás já distribuiu mais de 6 bilhões de unidades internacionais (UI’s) do Hemo-8R para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).




Hemobrás realiza mutirão contra a dengue

Assim como escolas, órgãos públicos e profissionais da saúde de todo o país, a Hemobrás se engajou na campanha de prevenção à dengue, em sintonia com o Ministério da Saúde que realizou o “Dia D Nacional de Combate à Dengue” no último sábado (02.03). A campanha teve o objetivo de envolver toda a sociedade na luta contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.

Empregados e colaboradores da Hemobrás participaram do mutirão de combate à dengue com vistoria dos espaços internos e externos aos blocos da fábrica em Goiana (PE) e eliminação dos locais com água parada, que são os possíveis ambientes de reprodução de mosquito e, consequentemente, foco do Aedes aegypti. Os voluntários identificaram locais onde eliminaram possíveis pontos de focos e registraram outros que necessitam de outras intervenções. Nesses casos, setores específicos da empresa, como manutenção e segurança do trabalho, vão agir nos próximos dias para garantir a segurança de todos. O mutirão aconteceu na última sexta-feira (01.03).

A empresa vem fazendo sua parte, mas é importante a conscientização e o apoio de todos na luta contra a dengue. O mutirão mostrou que fatores externos e triviais podem contribuir para a existência do foco, como um copo plástico jogado fora do lixo que pode acumular água da chuva e servir como um possível local de reprodução do mosquito. Para a assessora de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Anne Primo, a ação foi muito gratificante e teve um resultado efetivo: “Foi bem legal ouvir o depoimento de algumas pessoas dizendo que achavam que não iam encontrar nada e se surpreenderam com pontos para corrigir “, conta. “Esse é um alerta que serve para todos: às vezes achamos que já estamos protegidos, mas é importante que cada um verifique sua residência e também o ambiente de trabalho”, explica. “Não é preciso muito tempo, se cada um fizer sua parte, são 10 minutos que já fazem a diferença”, finaliza Anne.

ORIENTAÇÃO – Antes do mutirão, os voluntários receberam informações sobre os sintomas da dengue como febre alta, dores nas articulações, atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo. Caso haja suspeita da doença, é importante o atendimento no serviço de saúde. A automedicação é perigosa, já que alguns remédios podem agravar os sintomas da doença. Se confirmada a dengue, é necessário o repouso total e a ingestão de muita água para recompor o corpo e combater o vírus.

FAÇA SUA PARTE – Com apenas 10 minutos por semana, é possível deixar a dengue longe:

  • Mantenha a caixa d’água bem fechada;
  • Receba bem os agentes de saúde e os de endemias;
  • Amarre bem os sacos de lixo;
  • Coloque areia nos vasos de planta;
  • Guarde pneus em locais cobertos;
  • Limpe bem as calhas de casa;
  • Não acumule sucata e entulho;
  • Esvazie garrafas PET, potes e vasos.



Ação social da Hemobrás leva brinquedos para 122 crianças da zona rural de Goiana

Primeiro, um concurso para desvendar o dono da voz que iria encantar as crianças com o tradicional “ho ho ho” do Papai Noel. Comunicativo e de cabelos grisalhos, era o assistente técnico José Édson Cardoso. Para o cargo de Mamãe Noel, quatro candidatas e uma eleição acirrada, com 250 votantes. Gilsinele Sousa, a Nele, estava orgulhosa. Conquistou 38% da preferência dos colegas da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia). Era o reconhecimento por seu tradicional empenho para a instalação de pisca-pisca e bolas reluzentes todos os anos. Nele fez jus à conquista e caprichou na produção: com a filha, customizou a sua roupa e até brincos de árvore de natal pendurou nas orelhas. Junto ao corpo funcional, a mobilização era para a adoção das cartinhas escritas por 122 crianças da Escola Municipal Nossa Senhora das Maravilhas, de Goiana (PE), vizinha do complexo fabril da Hemobrás.

Jeferson, 6 anos, foi específico: queria um ônibus de brinquedo; Elias, um caminhão do corpo de bombeiro; Williana, Mariana e Lays pediram uma boneca. Alice só pensava no desejado urso de pelúcia. “Era meu sonho. Amei meu panda”, disse a menina, agarrada ao urso, pouco depois de receber o pacote embalado com laçarote vermelho. Todos os desejos foram atendidos. O menino que ganhou um skate parecia incrédulo por seu pedido ter chegado exatamente como imaginava. Radiante, não teve tempo para entrevistas.

Os pedidos de cada criança estavam descritos com letrinhas desalinhadas. Quem ainda não sabia escrever, contou com a ajuda dos professores. Os “padrinhos” foram criteriosos nas compras. Alessandra Pereira, recém-empossada no cargo de Analista de Fracionamento Industrial de Plasma, fez questão de escolher uma Barbie de vestido amarelo e pele morena, à brasileira. “Na infância, nunca tive papai noel e nem ganhei uma Barbie. Naquela época, eu só tinha duas bonecas, Ana Clara e Ana Escura. Estou realizada demais hoje”, comentava Alessandra, minutos antes de participar da ação, como voluntária, ao lado de outros funcionários de setores diversos da empresa. Gerlane Magalhães, assessora de Comunicação, Marketing e Eventos, idealizadora e organizadora da mobilização, há cinco anos, cuidava da conferência das cartas e separação dos presentes por turmas. Não esquecia dos detalhes; estava empenhada para que o sininho dourado da atração principal chegasse a tempo na caravana Recife-Goiana.

Sentadas no batente de cimento queimado no alpendre da escola situada na zona rural, as crianças demonstraram ansiedade. “É ele, é ele”, gritavam, apontando para a entrada da escola, enquanto o time de voluntários organizava a saída triunfal de Cardoso e Nele, vestidos de roupas vermelhas, cintos, botas pretas e gorros. Ao descerem do carro, os dois foram ovacionados com músicas e apresentações natalinas. “O nosso objetivo maior é fazer com que essas crianças tenham um dia feliz e renovem as suas esperanças”, disse o Papai Noel da Hemobrás. “São crianças com pouco acesso a bens de consumo. Para cerca de 90% delas, essa é a única festa de Natal que terão”, conta a diretora da escola, Ana Paula Magno, emocionada e agradecida pela parceria – que já é esperada pela comunidade meses antes da chegada de dezembro.

No evento, realizado na última sexta-feira (15.12), fotografias ao lado do “bom velhinho”, sorrisos espontâneos e até lágrimas daqueles que estiveram na pele de uma criança décadas atrás, quando, naquele terreno, funcionava o Engenho da Usina São Francisco. O prefeito da cidade, Eduardo Honório, prestigiou o Natal da Hemobrás na Escola, sem esconder a emoção por lembrar da época em que foi “criado nas ruas”. Eduardo fez questão de agradecer aos funcionários da Hemobrás pela parceria, assim como à própria instituição pela solidariedade em momentos difíceis, como durante a pandemia da Covid 19, que teve seu pico de casos entre 2020 e 2021.

“É muito gratificante ver a mobilização e união dos nossos funcionários para fazer acontecer uma ação social com causa tão nobre quanto essa. Foi um dia maravilhoso para todos nós”, comentou Gerlane, para quem a educação se faz de forma integrada, com a colaboração da escola, de professores, da família e da sociedade – como aconteceu com o corpo funcional da Hemobrás. “Já realizamos essa ação há cinco anos, mas é sempre uma emoção. A gente lembra da infância, ouve depoimentos, se envolve com a magia do personagem papai noel, vê o capricho das apresentações dos alunos e cumpre o mais importante, que é fazer com que a essas crianças saiam daqui contente com a realização de um sonho”, completa.

Cardoso e Nele, o Papai e a Mamãe Noel, estavam tomados pela função naquela manhã. Abraçavam, sorriam, recebiam criança a criança e conferiam o nome de cada uma observando a carta colada nos brinquedos. O tilintar do sininho dourado havia chegado e fez toda a diferença para a festa. Na mão de Cardoso, ele ofereceu o som lúdico da magia natalina. Beirando às 12h, quando Cardoso virou as costas, já com o saco de presentes vazio, um garotinho indagava para outro, usando uma expressão das mais pernambucanas: “Será que ele vem de novo para o ano?”.




Hemobrás reforça a campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue

Nesta quarta-feira (14/06) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Em todo o mundo, trata-se de um marco para ampliar a mobilização da sociedade em torno do tema. Para a Hemobrás, é o momento de agradecer aos doadores pelo ato voluntário e não remunerado e reforçar a campanha “Junho Vermelho”, realizada no Brasil por toda a rede de hemocentros para sensibilizar a população sobre a relevância das doações.
O tema da campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue em 2023 tem como título “Doe sangue, doe plasma, compartilhe a vida, compartilhe com frequência”, conforme divulgou a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). O sangue é matéria-prima única, que atende não só a emergências médicas, intervenções cirúrgicas e transfusões. Ele oferece componentes essenciais à produção de medicamentos desenvolvidos a partir do plasma humano como atividade fim da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) para melhorar a qualidade de vida para milhares de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Tomaz Silva/Agência Brasil

“Me sinto muito feliz de poder doar. Eu vejo como um ato de serviço ao próximo, pois independente de para quem vá, estamos ajudando uma pessoa. Talvez amanhã a gente também precise que outra pessoa doe para a gente, por isso que é importante doar, para que pessoas possam ser ajudadas”, conta Raudney Santos, doador da Fundação HEMOPE, em Recife. Sangue como o de Raudney ajuda no tratamento de talassemia, câncer, hemofilia, entre outras patologias tratadas com hemoderivados, como são chamados os medicamentos produzidos a partir do plasma.

Apenas 1,8% da população brasileira faz doação de sangue de forma rotineira, o que equivale a pouco mais de 3,8 milhões de pessoas em uma população estimada em mais de 213 milhões. Os dados são do Ministério da Saúde e do IBGE. O percentual de 1,8% está muito aquém da meta ideal prevista pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 3% a 5% de doadores de sangue em relação ao número total da população. Uma única doação de sangue pode salvar até 4 vidas, e garantir a qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas.

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi instituído em 2014 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a data escolhida presta homenagem ao imunologista, médico e biólogo austríaco Karl Landsteiner, que nasceu no mesmo dia. Ele é considerado o descobridor do fator Rh, das diferenças entre os tipos sanguíneos, tendo a transfusão de sangue como rotina médica. Karl Landsteiner foi ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1930.  

No Brasil, a doação de sangue é voluntária e os hemocentros são os responsáveis por fazer a coleta e fracionamento do sangue para a separação dos hemocomponentes (hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado). O plasma utilizado na produção dos medicamentos é enviado à Hemobrás por hemocentros qualificados. Quando aumenta o estoque de sangue nos hemocentros, toda a população atendida pelo SUS é beneficiada, com os medicamentos fornecidos pela Hemobrás.

A Hemobrás, empresa ligada ao Ministério da Saúde, é a responsável pela gestão do plasma sanguíneo (matéria-prima da indústria farmacêutica de hemoderivados) e pela produção de medicamentos a partir de engenharia genética. Seguindo todos os protocolos sanitários, o sangue é recebido na fábrica da Hemobrás e transformado em medicamentos como a Albumina, Imunoglobulina, Fator VIII e Fator IX de Coagulação – medicamentos essenciais ao tratamento das hemofilias do tipo A e B, câncer, AIDS, erros inatos do sistema imune e na recuperação de queimados.  




Parceria Correios/Hemobrás: Emoção marca entrega dos presentes em escola na área rural de Goiana

Neste momento de festas natalinas, o sentimento de solidariedade que aflora os corações se tornou completo na última sexta-feira (16.12), quando integrantes da Hemobrás e dos Correios se uniram para tornar ainda mais especial o Natal das 130 crianças da Escola Municipal Nossa Senhora das Maravilhas, localizada na área rural de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

Este é o quarto ano que a Hemobrás, por meio de seus colaboradores, adota a escola das Maravilhas na campanha Papai Noel dos Correios. A instituição fica nas proximidades da fábrica da Hemobrás e tem turmas da Creche I ao 5º ano, com alunos entre os 3 e 14 anos. A chegada do Papai Noel dos Correios foi muito comemorada pelos pequenos e pelos pais que acompanharam a festa. Ana Caroline, mãe de Davi, 4 anos, se emocionou ao falar da entrega dos presentes: “Eu sei que muitos aqui passam dificuldade (…), eu só queria agradecer por tudo que vocês trouxeram para nossos filhos.”

Bola, carrinho de controle remoto, boneca e material escolar estavam entre os campeões de pedidos dos pequenos. A assessora de Comunicação, Marketing e Eventos da Hemobrás, Gerlane Magalhães, participou da organização e da entrega dos presentes em todas as edições da parceria Correios/Hemobrás. Ela destaca a importância da contribuição voluntária do corpo funcional. “Por meio dessas pessoas que fazem a empresa, podemos reafirmar nossos valores enquanto instituição e como seres humanos. É fundamental destacar e agradecer a todos os envolvidos pela generosidade de contribuir para o bem-estar e sonhos dessas crianças”. O Papai Noel dos Correios, convidado ilustre da festa, se emociona em cada ação de entrega de presentes: “É uma experiência mágica, a gente se transforma no Bom Velhinho para realizar sonhos que só foram possíveis porque teve essa parceria da Hemobrás de abraçar com amor e carinho essas cartinhas. Essa felicidade aqui na hora da entrega, não tem palavras que definam o sentimento da criança em receber um presente e acreditar que o sonho dela foi realizado”, finalizou.

A vice-diretora Vanessa Barros, que acompanha o dia a dia da escola, agradeceu a todos pela campanha: “Nós nos sensibilizamos muito com a realidade do cotidiano dessas crianças. Muitas delas são crianças extremamente carentes. Na preparação das cartas ao Papai Noel, a gente via os olhos de esperança, da possibilidade de ganhar um presente, de uma certa forma, de trazer um afago aos corações calejados desde pequenos. Estamos muito felizes com a parceria! Aos colaboradores da Hemobrás e Correios que não puderam estar aqui hoje, vocês não imaginam o tamanho da alegria que proporcionaram.”