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Ana Paula do Rego Menezes é a nova diretora de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobrás

Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (23.02), na sede da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, tomou posse na Diretoria de Produtos Estratégicos e Inovação (DPEI) da empresa a médica Ana Paula do Rego Menezes, com experiência em gestão de saúde nos três níveis da federação.

A nova diretora é médica formada pela UFPE (1985) com residência em medicina preventiva e social, especialização em Planejamento e Gestão da Saúde (Fiocruz), mestrado em saúde coletiva (Fiocruz)  e doutorado em Ciências da Saúde (Unifesp).

Ana Paula do Rego Menezes já exerceu a gestão em saúde nos três níveis da federação: municipal (Secretária de Saúde de Olinda, 1993-1996), estadual (Secretária Executiva de Coordenação Geral da SES/PE, 2011-2013) e federal (Secretária Executiva do Ministério da Saúde, 2014-2015). Além disso, de 2017 a 2024, foi assessora parlamentar do Senado Federal.

 




André Pinho é o novo diretor de Administração e Finanças da Hemobrás

Em cerimônia realizada nesta terça-feira (30.01), na sede da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, tomou posse na Diretoria de Administração e Finanças (DAF) da empresa o administrador André Luiz Mota Pinho, com experiência de mais de 30 anos no serviço público em cargos de Direção.

Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ensino Superior do Estado de Pernambuco (1981), André Pinho já foi diretor Administrativo e Financeiro do Departamento de Estrada de Rodagens do Estado de Pernambuco (DER) e diretor Administrativo e Financeiro da Companhia de Habitação do Estado de Pernambuco (COHAB-PE).

O novo diretor também já assumiu os cargos de chefe de Departamento de Recursos Humanos da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Gerente de Logística e Contratos da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e de assessor da Secretaria de Planejamento da Prefeitura da Cidade de Recife. Na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi assessor da Superintendência Administrativa da Companhia, coordenador de Segurança Patrimonial e coordenador da Área de Exploração Comercial.




Projeto piloto do Ministério da Gestão e Inovação vai tornar gestão de documentos mais eficiente na Hemobrás

A Hemobrás vai implantar de forma piloto o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A ferramenta de gestão de documentos e processos eletrônicos foi desenvolvida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e tem como objetivo tonar mais eficiente o ambiente administrativo no setor público.

Um acordo de cooperação firmado entre o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) e o TRF4, em junho deste ano, visa a ampliação do SEI para toda a Administração Pública Federal direta e indireta. Para isso, o MGI, por meio do DataPrev, criou o Processo Eletrônico Nacional (PEN), que é uma infraestrutura de processo eletrônico para a obtenção de melhorias no desempenho da gestão de processos, visando obter ganhos como agilidade, produtividade, satisfação do público usuário e redução de custos.

Na última semana, o processo de implantação do “Projeto SEI” foi aberto pelo gerente de Administração da Hemobrás, Gustavo Simoni. Ele destacou as tentativas para a adesão da Hemobrás ao SEI e comemorou a chegada do sistema. “Conseguir o SEI agora para a Hemobrás é uma grande vitória”, declarou o gerente.

A Hemobrás será a primeira empresa pública a receber o projeto e o adequar às suas demandas e necessidades dentro do acordo de cooperação técnica feito pelo MGI para levar o sistema para toda o setor público brasileiro. O SEI já é utilizado por mais de 150 órgãos e entidades públicas, é simples e seguro, contribuindo para a segurança da informação.

O gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação da Hemobrás, Maurício Ottoni, enfatizou o esforço de toda a equipe da Hemobrás para alcançar a transformação digital. “Atribuo essa conquista a mais um cauteloso trabalho de equipe. Essa mesma sinergia precisaremos agora para a implantação e o engajamento dos profissionais da empresa. Isso é que fará a diferença nesse processo”, avalia. “Essa é mais uma ação que demonstra o esforço da DAF em busca da transformação digital em nossa trajetória para indústria 4.0”, enfatizou.

A partir de um grupo de trabalho serão implantadas as etapas do SEI. Até maio de 2024 o sistema deve estar em pleno uso pelo corpo funcional da Hemobrás.




Hemobrás trabalha para tornar o Brasil autossuficiente na produção de medicamentos derivados do sangue

A Hemobrás caminha a passos largos para tornar o Brasil autossuficiente na produção dos chamados hemoderivados, medicamentos produzidos a partir do plasma humano. Estes medicamentos biológicos são estratégicos especialmente em períodos de pandemias como o cenário atual que enfrentamos.

Diante deste cenário a empresa recebeu na manhã desta terça-feira (18/01) as comitivas dos Ministérios da Saúde e da Defesa, com a presença do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os representantes ministeriais puderam visitar a planta da Hemobrás. Na visita guiada foram apresentados diversos setores da empresa e realizada uma demonstração do treinamento virtual, de forma interativa, com o uso de óculos 3D, que possibilita percorrer o interior da planta industrial de recombinante.

“Esse é um projeto que é realizado por etapas, estamos indo bem, no último ano houve um progresso muito grande nas transferências de tecnologia de tal maneira que eu saio daqui com a certeza que a Hemobrás cumprirá o grande papel que está reservado para ela dentro do Sistema Único de Saúde do Brasil”, disse o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga em entrevista logo após a visita da Hemobrás.

A Hemobrás está em expansão por meio de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) que visa ampliar o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A nova planta, prevista para entrar em operação nos próximos anos, conta com investimentos na ordem de US$250 milhões e transferência de biotecnologia por meio da parceria com a farmacêutica japonesa Takeda.

“Hemoderivados são de suma importância para o Brasil. Vemos hoje a Imunoglobulina, por exemplo, em falta no mundo, um produto estratégico e que temos plenas condições de produção em função da larga demanda de plasma brasileiro. Isso traz um cenário de consolidação para produção de hemoderivados e recombinantes em solo brasileiro”, disse o presidente e diretor de desenvolvimento industrial da Hemobrás, Dr. Oswaldo Castilho.

Cenário atual

O Brasil depende hoje de outras nações para a produção de medicamentos constituídos a partir do plasma para o tratamento de doenças do sistema imune, infecções bacterianas e virais, doenças raras, além de queimaduras graves, sangramentos, infecções generalizadas e Síndrome de Guilain-Barré que pode ser desencadeada a contaminados com o novo coronavírus conforme aponta estudos preliminares.

A produção nacional deve gerar economia de centenas de milhões de dólares com a importação de hemoderivados que no último semestre custou aos cofres públicos $56 milhões de dólares (CT n° 236/2021 – Aquisição de Imunoglobulina: USD 56,4 milhões, abastecimento estimado de 6 meses).

Hemoderivados: medicamentos vitais para o Brasil

A produção de hemoderivados da Hemobrás terá capacidade máxima de fracionamento de 500 mil litros de plasma por ano. Número capaz de garantir a produção de 10 toneladas/ano de Albumina – usada no tratamento de queimaduras graves, sangramentos, infecções generalizadas e outras; o que atende a 100% da demanda do SUS.

Já a Imunoglobulina – usada no tratamento de imunodeficiências, infecções bacterianas e virais, doenças raras e outras; serão 02 toneladas/ano também capaz de atender a toda demanda do SUS. Ainda serão produzidos Fatores de Coagulação Plasmático – usados no tratamento de hemofilias A e B e deficiência de de Von Willebrand, sendo Fator VIII Plasmático (60 Mi de UI), Fator IX Plasmático (90 Mi de UI), Fator de Von Willebrand (70 Mi de UI) e Complexo Protrombínico.

O Brasil vem somando avanços capazes de tirar o país do hall de nações com capacidade produtiva, e de geração de plasma, inexpressiva em relação a sua demanda, onde se encontram América Latina, África, países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Nações que apresentam um quadro de falta recorrente desses medicamentos e baixos níveis de utilização devido à ausência de capacidade produtiva local e ao baixo poder de compra para realização de importações em volumes suficientes.

Empresa Estratégica de Defesa – EED

Em função da importância da autossuficiência na produção de medicamentos derivados do sangue a Hemobrás pode se tornar uma Empresa Estratégica de Defesa – EED. Para tanto a empresa já encaminhou documentação pleiteando o selo de EED e nesta terça-feira (18/01) recebeu representantes do Ministério da Defesa.

O Brigadeiro Laerte Lobato de Moraes, Diretor do Departamento de Saúde e Assistência Social do Ministério da Defesa, destacou de forma enfática a importância da empresa para o Brasil. “Temos uma nova Hemobrás pelo que podemos entender no momento. Perdemos batalhas nessa pandemia, estamos nos preparando para momentos melhores, e o apoio a Hemobrás deve ser contínuo a partir de agora porque afinal ela é estratégica para o Brasil”, disse o brigadeiro.

As Forças Armadas reconhecem a importância do desenvolvimento biológico como estratégico na defesa do país. Assim a empresa deve passar por algumas etapas de avaliação e pode conquistar o selo de EED. O decreto 6.703/2008 traz a Estratégia Nacional de Defesa como diretriz para a modernização e fortalecimento das Forças Armadas e junto a lei 12.598/2012 estabelece normas especiais para o desenvolvimento de produtos e de sistemas de defesa, além de incentivar a área estratégica de defesa.