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Hemobrás e Bio-Manguinhos devem firmar acordo de cooperação

Equipes da Hemobrás e de Bio-Manguinhos discutem possibilidade de parceria

Após uma visita da equipe do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) às instalações da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), nessa quarta-feira (21.02), uma parceria está sendo pensada para a formação das equipes da Hemobrás, aproveitando a expertise da unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) responsável pela produção de vacinas, kits para diagnóstico e biofármacos voltados para atender prioritariamente às demandas da saúde pública nacional.

A ideia agora é pensar num modelo de convênio que contribua para as novas etapas de produção dos medicamentos que estão prestes a ocorrer na Empresa. Além de discutirem o assunto, os visitantes percorreram os blocos da fábrica de hemoderivados e de recombinantes.

Para o presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, a proximidade entre as missões sociais de atendimento ao SUS das duas instituições públicas só reforça a importância desta parceria com a troca mútua de conhecimentos.

“Estamos tentando estreitar essas relações para que sejam mais fluidas e tanto a gente possa usufruir da experiência deles, quanto eles também usufruírem da nossa experiência, das nossas parcerias de transferência de tecnologia por exemplo. Esse cenário é extremamente alvissareiro porque os interesses são comuns. Saímos com uma expectativa muito boa de que vamos evoluir com esta parceria que será bom pra todo mundo”, acredita.

Membro do Comitê Técnico-Científico da Hemobrás, o vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos, Artur Roberto Couto, vê muitas afinidades nos processos que já ocorrem na Fiocruz com o que se pretende implantar na Hemobrás.

“Embora estejamos falando de produtos diferentes, hemoderivados e vacinas, mas são processos muito parecidos, de liofilização, envase, revisão, rotulagem, embalagem. Essa sinergia é super importante, e se nós trabalharmos juntos, podemos ter uma troca fantástica. O país vai ganhar com isso, é isso que a gente espera, que a gente quer”, afirmou Artur Couto.

A vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber Guimarães, ficou impressionada com o andamento das instalações e colocou a unidade da Fiocruz à disposição para auxiliar neste início de operação da fábrica.

“Acho que a Bio-Manguinhos, com a experiência que tem, pode dar um suporte muito grande para a Hemobrás nesse início de produção, principalmente na parte do Fator VIII Recombinante, nessas questões de boas práticas de fábrica, nesses conhecimentos das etapas produtivas”, concluiu Rosane.

 




Hemorrede do Ceará é a primeira do Brasil a qualificar todas as unidades para fornecimento de plasma à Hemobrás

Com informações da Assessoria de Comunicação do Hemoce

O Ceará se tornou o primeiro estado do país a contar com todas as unidades de uma hemorrede pública certificada para o fornecimento de plasma industrial para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A certificação veio após a unidade regional de Crato do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), receber aprovação da Hemobrás para iniciar o fornecimento de plasma excedente para a indústria, ou seja, aquele que não seria utilizado em transfusões. Agora, todos os postos do Hemoce no estado estão habilitados para o envio.

Desde 2022 o Centro envia plasma para a Hemobrás. A primeira unidade certificada foi a sede em Fortaleza que fornece o material coletado pela capital e pelo Hemoce Quixadá. No mesmo ano, o Hemoce Sobral também passou a enviar plasma para a indústria. Os hemocomponentes direcionados à Hemobrás serão usados na produção de hemoderivados como albumina e imunoglobulina, por exemplo – fundamentais no tratamento de pacientes do SUS.

O Hemoce passou por auditoria para a permissão. “É muito gratificante para a equipe e doadores do Hemoce saberem que todo o sangue doado aqui na instituição está sendo encaminhado para pacientes que necessitam de transfusão e para a produção de hemoderivados, que podem retornar para a população atendida pelo SUS, por meio dos medicamentos que são produzidos”, explica a diretora-geral do Hemoce, Luciana Carlos.

Frederico Monteiro, chefe de serviço de relacionamento com a Hemorrede da Hemobrás, destaca o pioneirismo do Hemoce e a importância para o Brasil desses envios. “Foi com grande satisfação que a Hemobrás confirmou a hemorrede do estado do Ceará como a primeira do país a ser totalmente qualificada para o fornecimento de plasma excedente de uso hemoterápico para fracionamento industrial. Isto demonstra o comprometimento da hemorrede do Ceará no desenvolvimento da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados com a finalidade de garantir a autossuficiência no processo de produção nacional de hemoderivados para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, reconhece.




André Pinho é o novo diretor de Administração e Finanças da Hemobrás

Em cerimônia realizada nesta terça-feira (30.01), na sede da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, tomou posse na Diretoria de Administração e Finanças (DAF) da empresa o administrador André Luiz Mota Pinho, com experiência de mais de 30 anos no serviço público em cargos de Direção.

Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ensino Superior do Estado de Pernambuco (1981), André Pinho já foi diretor Administrativo e Financeiro do Departamento de Estrada de Rodagens do Estado de Pernambuco (DER) e diretor Administrativo e Financeiro da Companhia de Habitação do Estado de Pernambuco (COHAB-PE).

O novo diretor também já assumiu os cargos de chefe de Departamento de Recursos Humanos da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Gerente de Logística e Contratos da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e de assessor da Secretaria de Planejamento da Prefeitura da Cidade de Recife. Na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi assessor da Superintendência Administrativa da Companhia, coordenador de Segurança Patrimonial e coordenador da Área de Exploração Comercial.




Hemobrás alcança posição nacional de destaque em ranking da CGU

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) alcançou posição nacional de destaque em relação ao tempo de reposta dos pedidos de acesso à informação. A Hemobrás encerrou o ano de 2023 na 5ª posição nacional em um ranking que contempla 323 órgãos e entidades públicas. Entre janeiro e dezembro daquele ano, foram registrados 125 pedidos de informação e o tempo médio de resposta foi de 3,25 dias. Os dados podem ser consultados no Painel Lei de Acesso à Informação (https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/lai), que é alimentado a partir dos dados coletados na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação – Fala.BR (https://falabr.cgu.gov.br/web/home). O monitoramento compete à Controladoria-Geral da União (CGU). A Lei de Acesso à Informação (LAI) estabelece o prazo máximo de 20 dias para resposta, podendo ser prorrogado por mais 10 dias mediante justificativa.

A Hemobrás não incorreu em nenhuma omissão no atendimento aos pedidos de acesso à informação, ou seja, nenhum cidadão que apresentou pedido junto à empresa deixou de ser respondido. À frente da Hemobrás, ficaram pela ordem, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), o Hospital de Doenças Tropicais (EBSERH – DHDT/UFT) e a BBTur Viagens e Turismo Ltda. Em relação à satisfação dos usuários com a resposta fornecida, a empresa obteve a nota média de 4,71 em uma escala que varia de 1 (Não atendeu) a 5 (Atendeu plenamente). Numa análise sobre a compreensão das informações apresentadas, a nota média também foi de 4,71 em uma escala que varia de 1 (Difícil compreensão) a 5 (Fácil compreensão).

O modelo de transparência da Hemobrás, assim como as respostas dadas, é coordenado pela Ouvidoria da Empresa, criada em 2018. “Essa é uma grande conquista por parte da Hemobrás, fruto de um controle mais acurado dos prazos, da maior atuação junto aos gestores e da conscientização destes em relação à celeridade no atendimento à sociedade”, diz Plutarco Reis, ouvidor da empresa. Para ele, o resultado mostra o engajamento de toda equipe da empresa em nome da transparência.

Em janeiro de 2024, a Hemobrás alcançou outra marca importante ao atingir o índice de 100% de transparência ativa, de acordo com monitoramento realizado pela CGU, que verifica em que medida os órgãos/entidades atendem ao disposto no Guia de Transparência Ativa para Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal (GTA).

O GTA apresenta uma compilação das normas legais e infralegais relacionadas à transparência ativa, incluindo não só o conteúdo, mas também a estrutura em que as informações devem ser organizadas nos sites oficiais, a partir de um menu, em primeiro nível, intitulado “Acesso à Informação”.

A Hemobrás obteve o índice máximo de transparência ao atender de forma plena os 49 (quarenta e nove) itens previstos no GTA. O resultado também pode ser conferido no Painel Lei de Acesso à Informação.




HEMOAL celebra acordo com Hemobrás para início do recolhimento de plasma excedente

Com informações da Assessoria de Comunicação do Hemoal

O Hemocentro de Alagoas (HEMOAL) celebrou, na última quarta-feira (24), acordo com a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) para o início do recolhimento de plasma excedente. Essa parceria ampliará o acesso da população aos medicamentos hemoderivados, que são produzidos a partir do plasma recolhido nos serviços de hemoterapia qualificados. A partir do plasma brasileiro, a Hemobrás fornece ao Ministério da Saúde os quatro hemoderivados de maior consumo no mundo: Albumina, Imunoglobulina, Fator VIII e Fator IX de Coagulação Plasmáticos.

O secretário de Saúde de Alagoas, o médico Gustavo Pontes de Miranda, comemorou a qualificação do HEMOAL: “Para a saúde do estado de Alagoas, essa certificação feita pelo Hemobrás é muito importante, um divisor de águas. Além de nos trazer a possibilidade desta parceria que vai nos trazer muitos frutos, economia e eficiência no uso dos nossos recursos podendo abrir novos serviços e transformar a saúde de Alagoas mais eficiente para todos que precisam”, salientou.

O chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede (SRH), Frederico Monteiro, representou a Hemobrás no evento e destacou a importância da parceria estratégica com os serviços de hemoterapia público e privados de todo o país. “Para nós da Hemobrás é essencial essa parceria com serviços de hemoterapia brasileiros. Os hemocentros são nossos parceiros nesse processo, dependemos do plasma excedente para a produção dos hemoderivados. É motivo de orgulho poder estar aqui conhecendo as instalações que de fato têm uma estrutura diferenciada. Nós temos uma hemoterapia brasileira de extrema qualidade”, explicou.

Conforme a hematologista e diretora do HEMOAL, Verônica Guedes, a parceria com o Hemobrás tem o objetivo de gerar autossuficiência do Brasil na produção de hemoderivados, além de evitar o descarte do plasma excedente e capacitar os profissionais para melhorar a qualidade dos serviços ofertados pelos Hemocentros.

“A parceria com a Hemobrás vai nos possibilitar um grande avanço, não só na qualidade dos produtos do sangue, como na melhoria na qualificação técnica dos profissionais que aqui atuam. É um orgulho para a população brasileira ter essa indústria funcionando e saber que o Brasil terá a autossuficiência na fabricação tanto dos fatores de coagulação quanto dos demais produtos derivados do sangue. É esse SUS que a gente acredita, trabalha e batalha”, finalizou Verônica Guedes.

A expectativa é que, em fevereiro, o HEMOAL envie a primeira remessa de plasma para a fábrica da Hemobrás, em Goiana, Pernambuco.




Federação Mundial de Hemofilia estreita diálogo com Hemobrás

Representantes da Federação Mundial de Hemofilia (WFH, sigla em inglês) estiveram no Brasil, esta semana, para uma série de agendas, entre elas a visita às instalações da nova fábrica de medicamentos recombinantes, parte do complexo fabril da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), localizado em Goiana, Pernambuco. Na ocasião, além da visita, foi debatido o tratamento oferecido aos pacientes desta condição genética rara que afeta a coagulação do sangue. Prestes a ser inaugurada, a fábrica será um marco para a produção nacional do Hemo-8r, para a autonomia nacional em pesquisa e produção de outros biotecnológicos. Também participaram do encontro integrantes da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), da Associação Pernambucana de Pessoas com Hemofilia (Aphemo) e da Sociedade de Hemofílicos da Paraíba. O grupo foi recebido pelo presidente da Empresa, Antônio Edson de Lucena, que fez questão de externar a satisfação por interagir com um grupo legitimado para um diálogo aprofundado em torno do tema.

A comitiva ouviu e foi ouvida sobre o modelo adotado para pessoas com hemofilia no Brasil, a produção e o abastecimento do mercado nacional, os avanços da Hemobrás e as perspectivas para os próximos anos. Hoje, existem cerca de 13 mil pessoas com hemofilia no país. São cidadãos que dependem de medicamentos para terem uma vida ativa e produtiva e que contam com o recombinante como uma profilaxia eficaz na melhoria da qualidade de vida deles.

“Foi um encontro de grande valor para nós, porque essas pessoas representam o nosso usuário final em todas as suas instâncias. Simbolizam a necessidade de quem usa o medicamento produzido aqui”, disse Antônio Edson. “É um orgulho ouvir da federação mundial que o modelo de tratamento do Brasil deve ser apresentado para outros países e haverá um estímulo para que seja replicado internacionalmente”, completou, destacando a boa relação e a franqueza com que os temas foram abordados e esclarecidos. Salomé Mekhuzlar, diretora de Desenvolvimento Global da WFH, falou sobre a impressão que teve do progresso da fábrica e enalteceu a parceria que a Federação Mundial de Hemofilia mantém com o Brasil, dialogando e buscando o conforto e a melhoria da rotina diária dos pacientes.

A visita aconteceu na última terça-feira, sendo guiada por técnicos da Hemobrás. Uma das mais empolgadas era a presidente da FBH, Tânia Pietrobelli, que luta a favor da causa há mais de 40 anos e já havia visitado a Hemobrás em outras duas oportunidades: “Quando eu cheguei e entrei no bloco do recombinante, fiquei impactada realmente. Pensei ‘isso é primeiro mundo’”.

O presidente da Hemobrás destacou a importância da aproximação promovida pelo encontro, lembrando que simboliza um estreitamento de laços com as pessoas que representam o usuário. Uma oportunidade de diálogo que deve, segundo ele, ajudar nas diretrizes futuras da Hemobrás.




Hemobrás doa 41 toneladas de material reciclável para cooperativa de catadores

A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) encerra o ano com um recorde na agenda ambiental. A Empresa doou mais de 41 toneladas de resíduos recicláveis a cooperativa de catadores. Esta é uma política contínua da Hemobrás, iniciada em 2018, e que a cada ano tem se aprimorado. A iniciativa é reforçada por outras ações que dizem respeito à agenda de responsabilidade socioambiental.

Em 2023 a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis Erick Soares – COOCARES, do município de Abreu e Lima, no Grande Recife, foi a beneficiada pela doação de todo o volume de materiais recicláveis. Desde 2021, a Hemobrás recebeu o selo Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente, por implementar a gestão socioambiental sustentável em suas atividades administrativas e operacionais.

No volume de recicláveis doados pela Hemobrás destaca-se o papel e o papelão, que juntos somaram 17,9 mil quilos. O plástico ficou em segundo lugar, com 8,7 mil quilos, seguido pela madeira (7,2 mil quilos), metal (6.2 mil quilos) e mantas térmicas (1,6 mil quilos).

A política da Hemobrás faz parte do programa “Coleta Seletiva Cidadã”, prevista no Decreto nº 5.940, de 25/10/2006, que instituiu a separação dos resíduos recicláveis descartados pelas instituições da administração pública federal, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. As cooperativas beneficiadas são habilitadas por meio de um edital público, lançado a cada dois anos.

 

QUALIDADE DA ÁGUA E DO AR

Outro marco importante em 2023 na gestão ambiental foram as inspeções e monitoramento de poços de captação de água para utilização na fábrica. Somam-se 714 inspeções em três poços ao longo de 238 dias úteis do ano. O monitoramento da quantidade de água subterrânea captada é essencial para a verificação do cumprimento da outorga de uso da água para abastecimento. A análise tem sido realizada por uma leitura do hidrômetro de cada poço. Quando a quantidade de água que pode ser consumida ultrapassa o limite, é realizado o revezamento dos poços.

“A sustentabilidade é uma área de grande importância para a Hemobrás. Temos avançado cada vez mais em estratégias e ações”, afirma o presidente Antônio Edson de Lucena. “Da coleta seletiva e doação dos recicláveis ao controle de fumaça na produção, mantemos um controle absoluto. O rigor é ainda maior porque temos uma perspectiva de crescimento e esses pontos são essenciais para isso”, detalha Anne Primo, Assessora Técnica Especializada – Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

Já a política de educação ambiental envolveu o corpo funcional durante todo o ano. Em 2023, foi realizado ao menos uma vez por mês um episódio do “Diálogo Diário de Segurança e Meio Ambiente” (DDSMA) com as empresas terceirizadas e empregados da fábrica. Os trabalhadores participaram dos DDSMA com temas relacionados ao Meio Ambiente, como Dia Mundial da Educação Ambiental, Mudanças Climáticas, Coleta Seletiva, Aspectos e Impactos Ambientais, dentre outros que envolve a rotina diária, como o não uso de copo plástico descartável e o descarte incorreto de papel higiênico no vaso sanitário.

Entre outras ações destacáveis na área socioambiental da Hemobrás menciona-se o projeto capitaneado pela equipe da Diretoria Administrativa e Financeira (DAF) para a implantação de sistema de energia verde e limpa para atender parte da fábrica. O relatório elaborado por uma consultoria contratada para esse fim indicou que a melhor solução é a migração para um mercado livre, comprando energia de fonte renovável – no modelo de operações já realizado por outras estatais. Atualmente a Hemobrás está em fase de operacionalização da solução de energia verde.

 

Mais informações

Edital de coleta seletiva: Publicações – Sustentabilidade – Portal Hemobrás (hemobras.gov.br)




Rumo à indústria 4.0, Hemobrás recebe visita de docentes e pesquisadores da UFPE

Com o objetivou de estreitar o relacionamento entre a indústria farmacêutica e a academia em busca de parcerias de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos tecnológicos inovadores, a Hemobrás recebeu, na última terça-feira (14), a visita de pesquisadores e docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) das áreas farmacêuticas e de TI. A visita foi programada pela Diretoria de Administração e Finanças (DAF) e organizada pela Gerência de Tecnologia de Informação e Comunicação (GTIC). No encontro foram avaliadas aplicações práticas para suprir necessidades da fábrica em Goiana, incluindo também temas relacionados à saúde, segurança e meio ambiente.

A proposta inicial da visita foi avaliar os processos de trabalho que podem ser automatizados, aumentando a eficiência operacional, a produtividade e a escalabilidade, além de reduzir erros, economizar tempo e recursos. Os processos de inspeção dos frascos de produtos liofilizados, a inspeção e triagem das bolsas de plasma e o uso de EPIs foram apresentados e avaliados pela equipe e já são indicados como projetos piloto para a formalização de um possível acordo de cooperação técnica entre a Hemobrás e a Universidade.

Para Mauricio Ottoni, gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação da Hemobrás, os projetos trarão enormes ganhos para a empresa: “Os projetos que serão desenvolvidos a partir dessa parceria não apenas otimizarão a eficiência operacional, mas também melhorarão a qualidade do trabalho, reduzirão custos e impulsionarão a inovação, proporcionando vantagens competitivas significativas para a Hemobrás. Além disso, o uso de tecnologias avançadas, como a visão computacional, inteligência artificial ou mesmo realidade virtual e aumentada, sem dúvida farão da Hemobrás uma referência no Complexo Econômico Industrial da Saúde.”

Durante a visita, Leonardo Dantas, Chefe do Serviço de Gestão Interna do Plasma, comentou a importância da automação dos processos produtivos, em particular no processo de triagem do plasma por meio do uso de novas tecnologias. “Será possível ganhar em produtividade e permitir melhor aproveitamento da força de trabalho. A tecnologia auxiliará na execução de etapas hoje manuais, cansativas e passíveis de falhas humanas”, avaliou.

Segundo a diretora da Administração e Finanças, Luciana Silveira, esse é o início da transformação na trajetória da Hemobrás para indústria 4.0. “Muita coisa boa ainda está por vir. A empresa já possui uma expectativa de recursos financeiros previstos no PAC que serão disponibilizados pelo Governo Federal para investimento em equipamentos e tecnologias inovadoras. Ainda há muito espaço para melhoria e automação de processos”, comemora.

Fizeram parte da comitiva da UFPE a professora Mônica Felts Soares, coordenadora do INCT TEC CIS 4.0, o professor Wellington Santos, do Departamento de Engenharia Biomédica e representante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Positiva do Complexo Industrial da Saúde 4.0 (INCT TEC CIS 4.0), as pesquisadoras em computação biomédica, Maíra Araújo de Santana e Juliana Carneiro Gomes, além do CTO da Voxar Labs do Centro de Informática da UFPE, João Teixeira, e do analista de negócios da Voxar, João Moizes.




Em visita, vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos comemora avanços da Hemobrás

A Hemobrás recebeu, nessa terça-feira (17), o vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Artur Roberto Couto. Ele é membro do Comitê Técnico-Científico da Hemobrás e foi à fábrica da empresa, na cidade de Goiana (PE), para ver de perto os avanços na finalização dos blocos produtivos, em especial, o do Hemo 8r (Fator VIII recombinante), que tem previsão de inauguração para o fim deste ano.

Artur Couto foi recebido pelo diretor-presidente, Antonio Edson Lucena e pela diretora de Administração e Finanças, Luciana Silveira, na ocasião, eles trocaram experiências sobre a gestão das indústrias, destacando o êxito do Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV) de Bio-Manguinhos, que garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

A visita percorreu os blocos B02, B03, B04, B05 e o bloco B07, dedicado à fabricação de medicamentos a partir de engenharia genética. O vice-diretor pôde conferir os processos de qualificação dos equipamentos de envase e embalagem, além da instalação dos equipamentos de produção de medicamentos hemoderivados e finalização do bloco de produção de biotecnológicos.

O vice-diretor disse estar muito entusiasmado com a proximidade do início da operação completa da fábrica e destacou a importância da Hemobrás para o Brasil. “É sempre um prazer vir aqui e poder ver o andamento das obras. Me motiva saber que a obra está andando num ritmo muito acelerado e que a gente tem a expectativa de ter rapidamente essa planta importante para o país e tão desejada sendo inaugurada. O objetivo [da visita] foi saber como está andando, e eu fiquei muito feliz e satisfeito com o andamento e tenho certeza que nós vamos ter rapidamente uma fábrica operando” declarou Artur Couto.

Atualmente, a Hemobrás já tem blocos em plena operação, como o da triagem do plasma e o armazém de medicamentos. Em paralelo, já fornece ao Ministério da Saúde os hemoderivados albumina, imunoglobulina, fator VIII e fator IX de coagulação plasmáticos, além do Hemo-8R (fator VIII recombinante)




Posicionamento da Hemobrás sobre declaração da relatora da PEC 10/2022

Em meio a uma controvérsia sobre a PEC 10/2022, que permite a comercialização de plasma humano, uma declaração atribuída à relatora Daniella Ribeiro (PSD-PB) foi publicada ontem (03.10) no portal do G1. Nessa declaração, ela afirma que “A Hemobrás não possui, nem possuirá, capacidade para atender a demanda interna de medicamentos derivados do plasma. Ao contrário, nas palavras do seu presidente, Antônio Lucena, a tendência é que a empresa exporte cada vez mais plasma para importar os medicamentos, impondo altos custos a eles e aos pacientes”.

A Hemobrás informa que seu presidente nunca deu tal declaração e reafirma a todos os interessados o compromisso institucional de alcançar a autossuficiência brasileira em hemoderivados. A empresa ratifica que o beneficiamento de plasma no exterior foi uma necessidade imediata e que acontecerá somente até o início de 2025, quando o plasma será beneficiado na fábrica, em território brasileiro. A fábrica da Hemobrás tem capacidade de fracionar todo o plasma excedente nacional. Nesse período, a fábrica estará plenamente validada e a rede nacional de fornecedores de plasma estará devidamente qualificada para garantir a independência do país nessa área vital da saúde.

A desinformação e os interesses privados não devem conduzir uma decisão que afeta diretamente o povo brasileiro, mas principalmente os pacientes atendidos pelos SUS.

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