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Hemobrás realiza segundo momento do diagnóstico socioprodutivo em Goiana

Hemobrás realiza segundo momento do diagnóstico socioprodutivo em Goiana

Notícia publicada em: 15.05.2012

Mais de 50 pessoas participaram da primeira oficina do Segundo Momento do Diagnóstico Socioprodutivo de Goiana-PE, no último sábado (14/4). No encontro, foi apresentada a síntese do levantamento no eixo arte-cultura na cidade onde está sendo construída a fábrica de hemoderivados da estatal. A ideia do encontro foi ouvir das pessoas suas expectativas em relação ao desenvolvimento econômico da região e colher as propostas para o diagnóstico, com a intenção de contribuir para progresso social e econômico de Goiana. A segunda oficina acontecerá neste sábado (21/4) e irá focar no eixo de agricultura e pesca da região.

Para a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Hemobrás, Danusa Benjamim, “a oficina é um desdobramento do levantamento dos grupos socioprodutivos rurais e urbanos de Goiana. Após um aprofundamento e análise sobre a realidade destes grupos, visamos à construção de uma matriz de potencialidades, problemas e soluções, de forma coletiva e participativa”. Dessa maneira, a Hemobrás pretende contribuir não só com a implantação da fábrica de medicamentos derivados do sangue, mas também para o progresso da cidade e da região, baseado na sustentabilidade e em ações que preservem a cultura local e o bem comum.

O levantamento está previsto para o fim de maio e será socializado junto aos poderes públicos e instituições privadas. A intenção é que o diagnóstico seja uma ferramenta para traçar ações capazes de promover o progresso da cidade, baseado na sustentabilidade e na preservação da cultura local.




Hemobrás participa de palestra em homenagem ao Dia Mundial da Hemofilia

Notícia publicada em: 03.05.2012

A Hemobrás foi uma das convidadas ao ciclo de palestras em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia, realizado nesta quinta-feira (19/04), na Fundação Hemope, no Recife. A gerente de Plasma e Hemoderivados, Adriana Parodi, representou a empresa no evento, organizado pelo grupo farmacêutico francês LFB em parceria com a Sociedade Pernambucana de Hemofílicos, a Federação Brasileira de Hemofilia e o Hemope. As palestras colocaram em discussão as melhorias e dificuldades no atendimento aos portadores de doenças do sangue, explanaram os benefícios e os impactos do tratamento na vida dos pacientes.

Ficou a cargo de Adriana Parodi inteirar os hemofílicos, parentes e profissionais do Hemope presentes no evento do importante papel que a Hemobrás exercerá no tratamento da hemofilia e outras enfermidades sanguíneas. A gerente explicou a produção e processamento do plasma, o impacto socioeconômico da Hemobrás – com a implantação da fábrica em Goiana-PE – e a transferência de tecnologia em conjunto com o laboratório francês LFB e a centralização e apropriação dessa inteligência. Para Parodi, “a Hemobrás trouxe empresas capacitadas, como o LFB, para aprender como fazer o fracionamento do plasma, além de capacitar os profissionais para que eles aprendam a fazer tão bem feito quanto é feito no exterior”. “Queremos fazer e produzir sozinhos o plasma para tratar dos hemofílicos e outros doentes do sangue. Queremos ter essa independência”, declarou.

Adriana Parodi enfatizou também a importância da doação de sangue, matéria-prima da produção dos hemoderivados. “Apesar de existirem outros projetos de obtenção do Fator VIII, são ainda projetos. A fábrica depende da oferta do plasma. Nosso objetivo é melhorar o plasma que já existe e aumentar a captação”, afirmou a gerente. Também foram citadas outras linhas de atuação da estatal, como as pesquisas para o desenvolvimento de fatores recombinantes.

Além de Parodi, vários outros especialistas renomados se reuniram para debater os avanços no tratamento da hemofilia no Brasil, como Guilherme Genovez, do Ministério da Saúde, Thelma Bueno, diretora do Hemope e Emilio Antonio da Rocha Neto, da Federação Brasileira de Hemofilia. Eles resgataram o compromisso de luta a que o Dia Mundial da Hemofilia remete, além de destacar a importância não só do tratamento, mas do profissional hematologista e da integração dos municípios, estados e Governo Federal. No geral, as palestras passaram uma mensagem otimista, fundamentadas nas certezas de que as condições de tratamento vão melhorar cada vez mais, trazendo maior qualidade de vida, independência e autoestima aos pacientes portadores de hemofilia.

 




Hemobrás é destaque em estudo da Condepe/Fidem

Notícia publicada em: 03.05.2012

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, na última segunda-feira (16/4), um estudo sobre o crescimento econômico do estado, com cinco grandes empreendimentos em fase de construção ou em operação, entre eles, a Hemobrás.

Os demais foram a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e a BR Foods. Juntas, as empresas injetarão R$ 66,5 bilhões na economia local, ampliando o rendimento das famílias e a geração de postos de trabalho. Clique aqui e confira o estudo na íntegra.

 




Estudantes visitam obras da fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 03.05.2012

O canteiro de obras da Hemobrás, em Goiana-PE, transformou-se em uma “sala de aula”. Os trabalhadores da construção receberam a visita de 15 alunos da Escola Técnica de Enfermagem Florence, de Palmares, na Zona da Mata Sul do estado. Como estudantes do curso de especialização em Enfermagem do Trabalho todos tinham o mesmo objetivo: o de ver de perto o dia a dia de uma obra e entender como funciona a administração da saúde dos mais de 200 trabalhadores.

O engenheiro químico da Hemobrás, Ronaldo Oliveira, acompanhou os estudantes na visita ao interior do primeiro bloco da fábrica, B01, inaugurado no ano passado e que, atualmente, passa por validações e certificações. Ele explicou o que é a Hemobrás, estatal vinculada ao Ministério da Saúde, sua relevância para o SUS e, na parte operacional, ressaltou a importância da saúde do trabalhador dentro da indústria farmacêutica.

Os profissionais do consórcio Mendes Júnior/TEP/Squadro, vencedor da licitação da obra, também fizeram questão de prestar esclarecimentos aos estudantes. Cada um explicou um pouco sobre a rotina e as funções que exerce no canteiro de obras da fábrica da Hemobrás, como o técnico de Segurança do Trabalho Alexandre Oliveira, o engenheiro ambiental William Coutinho e a técnica em Enfermagem do Trabalho Edvânia Muniz.

Com 28 anos, Edvânia já acumulou muita experiência e durante a visita foi muito requisitada pelos alunos na hora de responder perguntas. Entre suas atividades, estão encaminhar e acompanhar os trabalhadores da obra para fazerem exames e avaliações desde a admissão até a demissão, elaborar campanhas de prevenção e vacinação, como a antitetânica e hepatite B e investigar, junto com o médico, que tipos de doenças são mais frequentes. A técnica acredita na importância do trabalho que realiza. “Trabalho com vidas, então a minha principal preocupação é com a integridade física e o bem-estar do trabalhador”.

A enfermeira e professora Josueida de Carvalho resolveu trazer seus alunos porque percebeu a necessidade de unir a teoria à prática. “A Enfermagem do Trabalho é uma área de atuação nova para o enfermeiro e essa visita é importante porque eles veem a profissão sendo colocada em prática”, explicou Josueida. Visão parecida com a da estudante Carina Alves, 25, moradora da cidade de Água Preta-PE. “Meu objetivo com esse curso é melhorar minha condição de vida e essa visita foi como uma aula mais dinâmica. Colaborou com meu aprendizado porque pude conhecer de perto uma empresa grande”, falou Carina.

 




Gerência de Controle de Qualidade conta com novas atribuições

Notícia publicada em: 20.04.2012

O novo regimento interno da Hemobrás, em vigor a partir deste ano, promoveu uma série de mudanças nas áreas da empresa. Uma dessas modificações aconteceu na Gerência de Controle de Qualidade (GCQ), da Diretoria de Produção e Inovação. A Gerência teve suas atividades divididas: a Gerência de Plasma e Hemoderivados, chefiada por Adriana Parodi, lidará com as auditorias de empresas fornecedoras, fortalecendo o controle dos materiais e com o relacionamento da Hemobrás com os serviços integrantes da hemorrede. Já a Gerência de Controle de Qualidade tem como atribuições realizar exames físico, químicos e físico-químicos para estabelecer a qualidade de reagentes, bolsas para transporte do plasma, recipientes de vidro, cápsulas, etiquetas, entre muitos outros.

No prédio B-06 da fábrica, a Gerência de Controle da Qualidade terá vários laboratórios, preparados para realizar também o monitoramento pós-mercado e exames para estabilizar a data de validade dos produtos e medicamentos.

Antes, a GCQ, que era comandada por Adriana Parodi, trabalhava com a auditoria dos serviços de hemoterapia de todo o País, para averiguar a qualidade do plasma industrial, ou seja, reservado à futura fábrica da Hemobrás, bem como também tinha a responsabilidade sobre o Laboratório de Controle de Qualidade, o chamado Bloco 6, ou B06, em construção em Goiana-PE.
O ponto de partida para essas mudanças foi a chegada, em março, do novo gerente de Controle de Qualidade, o químico Luiz Antonio Muniz Grasso. Especializado em Bioquímica, com anos de experiência no campo da biofarmácia, Grasso já trabalhou em grandes grupos farmacêuticos, entre elas a Novartis e Therapure Biopharma, em Toronto, Canadá. Essas reformas marcam a nova fase da Hemobrás, buscando a excelência na qualidade do plasma e hemoderivados. “Está sendo proposta uma reestruturação do departamento para atender às necessidades futuras, discutindo e sugerindo mudanças, pensando no bem estar dos empregados”, declara Luiz Grasso.

Até a inauguração do prédio B-06, prevista para 2013, Grasso ficará trabalhando no 10º andar da Hemobrás-Recife. Sua equipe é composta por Laura Barreto Carneiro, chefe de Serviço de Laboratório; Rafaela Melo Silva e Pedro Canuto Vieira da Costa, ambos especialistas em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia.

 




Hemobrás abre vagas de estágios em Engenharia Civil, Secretariado, Administração de Empresas e Segurança do Trabalho

Notícia publicada em: 01.04.2012

 




Fábrica já está com 70% da pavimentação concluída

Fábrica já está com 70% da pavimentação concluída

Notícia publicada em: 22.03.2012

As obras de pavimentação da fábrica da Hemobrás em Goiana, Pernambuco, já estão 70% concluídas e devem terminar até o próximo mês de abril. Os trabalhos foram iniciados em outubro de 2011 pela MF Engenharia, empresa que venceu a licitação realizada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), órgão do governo responsável pela obra. Os recursos para a construção, da ordem de R$ 3,3 milhões, foram repassados pela Hemobrás à AD Diper, por meio de um convênio entre as duas instituições.

A pavimentação consiste em duas vias de tráfego de veículos, do estacionamento e de uma pista de cooper no entorno do terreno da planta industrial. Ao todo, são mais de 1,8 mil metros de pistas em asfalto e concreto, com circulação em mão dupla, além de 2,8 mil metros referentes à pista de cooper. O estacionamento da fábrica, elaborado com blocos pré-moldados, tem cerca de 6 mil metros quadrados, espaço suficiente para comportar até 300 veículos. O serviço de engenharia inclui, ainda, construção de calçadas em concreto ao longo das vias de circulação.




Mulheres atuam no canteiro de obras da fábrica

Mulheres atuam no canteiro de obras da fábrica

Notícia publicada em: 07.03.2012

Duas mulheres foram contratadas para trabalhar no canteiro de obras da fábrica da Hemobrás, em Goiana-PE. O consórcio responsável pela construção do empreendimento – Mendes Júnior/TEP/Squadro está empregando as trabalhadoras Denise Bezerra Braga do Nascimento e Marilene da Silva Maciel, ambas ajudantes de armação. As duas profissionais são de Caaporã, município da Paraíba que fica a poucos quilômetros de distância do parque fabril da Hemobrás. Elas são as primeiras mulheres a trabalharem na construção da fábrica de hemoderivados.

Denise e Marilene dividem a rotina pesada com aproximadamente 200 operários. As duas conciliam as obrigações de mãe e donas de casa com o trabalho. O dia começa antes das 5h, quando elas preparam o café da manhã dos filhos e seguem para o canteiro de obras. O retorno acontece às 17h. Ao chegar, param para ajudar as crianças nas atividades escolares e ainda vão fazer as tarefas do lar. “Vencemos o preconceito da sociedade. E estamos aqui para provar que as mulheres podem atuar em qualquer área co competência”, disse Marilene.




Hemobrás inaugura primeira etapa da fábrica de hemoderivados

Hemobrás inaugura primeira etapa da fábrica de hemoderivados

Notícia publicada em: 05.03.2012

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, inaugurou, na manhã desta segunda-feira (19/12), a primeira etapa de sua fábrica de medicamentos derivados do sangue, no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, em Goiana, a 63 quilômetros do Recife. Esta fase, cujas obras tiveram início em junho de 2010, ao valor de R$ 27,4 milhões, tem como prédio principal o bloco B-01. Com área construída de 2,7 mil metros quadrados, a edificação é uma das mais importantes da planta industrial, por abrigar uma câmara fria a -35° C destinada à recepção, triagem e armazenamento do plasma, matéria-prima dos hemoderivados. A solenidade ocorreu com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; do governador de Pernambuco em exercício, João Lyra Neto; e do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. Todo o empreendimento deverá entrar em operação em 2014.

“Com a inauguração da primeira etapa da Hemobrás, o Brasil entra em uma nova era e Goiana, mais uma vez, escreve parte da história deste País. Esta não é uma fábrica qualquer, não queremos apenas estocar plasma e fabricar hemoderivados. Queremos ser autossuficientes neste setor. E para mim é um orgulho saber que muito em breve iremos poder fabricar hemoderivados para atender aos pacientes do SUS, e que em cada frasco estará escrito made in Goiana (feito em Goiana, em português)”, afirmou Padilha. O bloco B-01 possui 19 metros de altura, equivalente a um prédio de seis andares. Sua câmara fria, que tem capacidade para armazenar 1 milhão de bolsas de plasma, será a primeira das Américas, para esta finalidade, totalmente automatizada. Sua operação será feita por dois transelevadores, equipamentos que funcionarão com um programa específico para armazenamento considerado um dos mais modernos do mundo.

“O Brasil ainda se orgulhará muito deste complexo fabril que produzirá, com qualidade internacional, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo”, afirmou Romulo Maciel Filho. “Integra a missão da Hemobrás reduzir – e zerar – a dependência externa a que o Brasil hipoteca anualmente quase R$ 1 bilhão com importações de medicamentos. Falamos, portanto de reafirmação de soberania”, acrescentou. O secretário de Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, lembrou que um dos motivos de o Estado ter sido escolhido para abrigar a Hemobrás foi o fato de possuir capacidade técnica, a exemplo do primeiro serviço de hemoterapia do Brasil, que é o Hemope. “Hoje Pernambuco recupera a inserção no cenário nacional, crescendo mais do que qualquer outro estado. Se antes muitos consideravam o Nordeste um problema, hoje esta região com certeza é parte da solução”, salientou.

A previsão é que o plasma coletado nos hemocentros do País comece a ser estocado na câmara fria da Hemobrás a partir de julho de 2012. Até lá, será necessário que a área passe por um procedimento técnico de refrigeração, para chegar a -35° (no momento da inauguração, estará a 10°); qualificação de maquinário por parte do consórcio responsável pela construção (TEP/Squadro/Mendes Júnior); inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a autorização do funcionamento e, por fim, validação da Hemobrás nos procedimentos industriais que serão realizados no local.

Uma vez em operação, a câmara fria recepcionará o plasma, que será transportado dos hemocentros para a fábrica em caminhões refrigerados. Na medida em que as caixas forem colocadas nas esteiras da câmara fria, os códigos de barra serão lidos e os transelevadores automaticamente conduzirão o material para o local exato nos porta-pallets (estruturas metálicas semelhantes a estantes), garantindo total segurança no processo de armazenamento e rastreamento de cada bolsa de plasma durante todo o ciclo do processo.

Até 2014, esse plasma será remetido ao Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, onde serão transformados em hemoderivados e retornarão ao Brasil para serem distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS). O LFB é parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia para produção de hemoderivados. Depois de 2014, quando os demais blocos entrarem em operação, esta etapa passará a ser feita em solo nacional e País será uma das 15 nações no mundo a possuir uma fábrica para a produção de diversos hemoderivados – lá serão fabricados albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, medicamentos essenciais a milhares de portadores de doenças como hemofilia, câncer, aids, imunodeficiências primárias, entre outras.

Além da câmara fria, o bloco B-01 dispõe de três salas para recepção do plasma; uma sala para registro e triagem do plasma; cinco salas classificadas (as chamadas salas limpas, ou seja, com ar filtrado para reduzir a possibilidade de contaminação ambiental); duas salas para preparação dos lotes de exportação de plasma; três escritórios; três salas para máquinas e manutenção e três vestiários. Nestas áreas de B-01 irão trabalhar, inicialmente, 25 profissionais, entre farmacêuticos e técnicos de laboratório. E, afora o B-01, a primeira etapa da fábrica da Hemobrás abrange os blocos B-17, que abrigará uma subestação com quatro geradores de 500 KVA (quilovolts-ampère) cada um, responsáveis por garantir que não faltará energia na câmara fria; e parte do B-14, com o reservatório enterrado com capacidade para armazenar 450 mil litros de água.

SEGUNDA FASE DA OBRA – Desde junho de 2011, está em andamento a segunda etapa das obras da fábrica, ao valor de R$ 269 milhões e englobando 12 blocos, que, juntos, somam 45 mil dos 48 mil metros quadrados do que será a área construída da unidade, situada em um terreno de 25 hectares no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, de onde é âncora. Entre os prédios, estão dois dos principais blocos: o B-02, considerado o coração da fábrica, que será instalado em uma área de 13 mil metros quadrados onde ocorrerá o fracionamento do plasma sanguíneo e sua transformação em medicamentos; e o B-03, espaço de 10,7 mil metros quadrados destinado ao envase dos produtos. Atualmente, 450 operários trabalham nestas construções. A expectativa é que esse número chegue a 800 profissionais no primeiro semestre 2012.




Construção da segunda etapa da fábrica avança

Construção da segunda etapa da fábrica avança

Notícia publicada em: 01.03.2012

O canteiro de obras da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana, Pernambuco, recebeu, no último dia 27 de fevereiro, o maior volume em uma única concretagem para a edificação da planta industrial, desde o início da construção da unidade, em junho de 2010. Cinquenta caminhões betoneiras levaram ao local 270 metros cúbicos de concreto, com utilização de 675 toneladas de ferro (concreto armado) para fazer a laje do bloco B04, prédio que será destinado à rotulagem e ao empacotamento. Este bloco faz parte da segunda etapa da obra da fábrica, iniciada em junho de 2011 e que engloba 19 prédios, entre eles, outros quatro industriais além de B04: B02 (fracionamento), B03 (envase), B05 (expedição de material) e B06 (laboratório de controle da qualidade). Todo o parque fabril entrará em operação em 2014.

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Em dezembro, a Hemobrás inaugurou o primeiro prédio da planta industrial, B01, que abriga a câmara fria a -35°C destinada ao armazenamento do plasma – matéria-prima para a produção dos hemoderivados. Até julho, o prédio passará por validações e certificações. No segundo semestre, o B01 armazenará o insumo vindo de diversos hemocentros do País e, da câmara fria da Hemobrás, o plasma seguirá para fracionamento no exterior, onde se transformará em quatro tipos de hemoderivados – albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX – até que a planta industrial brasileira entre em operação em 2014. Na fábrica da Hemobrás, haverá, ainda a produção de outros dois hemoderivados: fator de von Willebrand e complexo protrombínico.