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II Oficina da Hemobrás debate a importância da gestão da qualidade nos hemocentros

Notícia publicada em: 25.08.2011

Teve início nesta terça-feira (23/8) a II Oficina da Hemobrás – Gestão da Qualidade no Serviço de Hemoterapia, promovida pela estatal visando à sensibilização sobre a importância da gestão da qualidade por parte dos hemocentros, fundamental para o aumento da quantidade do plasma humano destinado à indústria. Este hemocomponente é a matéria-prima dos medicamentos que a estatal, vinculada ao Ministério da Saúde, irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica em construção no município de Goiana, em Pernambuco. O evento tem apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e reunirá em Brasília, até a próxima quinta-feira (25/8), 142 representantes dos 72 principais serviços de hemoterapia públicos e privados de todas as regiões do Brasil.

O plasma humano destinado à produção dos hemoderivados é aquele oriundo das doações de sangue, mas que não chega a ser aproveitado nas transfusões. Além disso, para ser transformado em medicamentos, é necessário ter qualidade industrial, ou seja, obedecer a critérios específicos, para garantir o bom aproveitamento de suas propriedades. Atualmente, os hemocentros recebem 3,6 milhões doações de sangue por ano, que resultam em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial. A expectativa é, em 2014, alcançar a média de 300 mil litros ao ano, volume ideal para que a fábrica, que terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma/ano, comece a operar.

“Se não tivermos uma aliança forte com os hemocentros, não teremos plasma e, sem plasma, não há fábrica. Essa oficina faz parte desse processo de integração, para que possamos ter cada vez mais plasma de qualidade e em maior volume porque a fábrica da Hemobrás, em construção, precisará desse insumo para funcionar”, afirmou o diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim. Este ano, participarão técnicos e gestores das áreas de processamento e da gestão da qualidade de 72 serviços (em 2010, foram 56 pessoas de 53 estabelecimentos), que poderão trocar informações e experiências nas palestras e nas discussões técnicas, além de serem sensibilizados capacitados para a aplicação das boas práticas de fabricação em seus serviços.

As palestras serão proferidas por profissionais de referência na área, no âmbito nacional, como representantes da Hemobrás; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde; Hemocentro de Ribeirão Preto e Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), de São Paulo, e Fundação Hematologia e Hemoterapia do Pará (Hemopa); e internacional, que é o caso da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), parceiro de transferência tecnológica da Hemobrás.

“Temos um grande trabalho pela frente, não só a Hemobrás, mas os hemocentros, a Coordenação do Sangue e a Anvisa. Esse evento se insere na lógica de trazer cada vez mais para cima a qualidade do plasma para que a Hemobrás possa obter sucesso na sua missão e o sucesso da empresa, que é pública, é o sucesso de todo mundo. Nossos produtos não serão vendidos, serão distribuídos para o SUS, para a população. Tenho certeza de que todos aqui têm consciência disso e trabalhamos para o mesmo objetivo e para um bem comum”, complementou Amorim.

Tendo como foco a gestão da qualidade como ferramenta para qualificação dos processos desenvolvidos pelos serviços de hemoterapia, serão abordados temas como recolhimento de plasma no Brasil; os critérios de aceitação do plasma LFB, atual responsável por transformar o plasma recolhido nos hemocentros brasileiros nos hemoderivados distribuídos pelo SUS; e o conceito de boas práticas de fabricação nos serviços de hemoterapia. Na abertura do evento, a gerente do Programa de Produtos do Sangue e Biotecnológicos Relacionados da OMS, Ana Padilla, parabenizou a iniciativa. “Esta colaboração é importante para que o trabalho que vem sendo feito se consolide”, salientou. Opinião compartilhada pelo coordenador da Unidade de Medicamentos e Tecnologia em Saúde e Pesquisa da Opas, Christopher Rerart. “Acredito que a qualificação dos serviços de hemoterapia e a capacitação de profissionais através da implementação de boas práticas de trabalho conseguirão a consolidação e o aprimoramento dos dados nacionais”.

INCENTIVO – Até o fim do ano, a Hemobrás assinará contrato de incentivo com 110 serviços de hemoterapia do País. A iniciativa objetiva aperfeiçoar de processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte dos hemocentros. Vale salientar que a Hemobrás não pagará pelo plasma, o que é proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). A estatal repassará às instituições de R$ 20 a R$ 38 por litro do insumo em condições industriais, recurso que deverá ser empregado na compra de maquinário, manutenção de equipamentos, contratação de profissionais, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. Desde julho, já estabeleceram parceria com a Hemobrás os hemocentros de Brasília, Minas Gerais (Hemominas), Paraná (Hemepar), Pernambuco (Hemope), Rio de Janeiro (Hemorio e Hemocentro de Campo dos Goytacazes), São Paulo (Pró-Sangue e Colsan) e Bahia (Hemoba).

QUALIFICAÇÃO – Empenhada na qualificação dos hemocentros como fornecedores de plasma para a indústria brasileira, a Hemobrás vem realizando auditorias nos principais hemocentros do País. Este ano, serão 110 estabelecimentos. Além disso, a estatal firmou convênio com o Ministério da Saúde para aquisição de equipamentos, como 38 blast freezers (freezers de congelamento rápido do plasma), 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma e 15 freezers verticais a 30°C negativos para armazenamento de plasma, cedidos para o uso pelos serviços de hemoterapia.

 




Hemobrás reúne 72 hemocentros para sensibilizar sobre a importância da gestão da qualidade

Hemobrás reúne 72 hemocentros para sensibilizar sobre a importância da gestão da qualidade

Notícia publicada em: 24.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) reunirá 142 representantes dos 72 principais serviços de hemoterapia públicos e privados de todas as regiões do Brasil, de 23 a 25 de agosto, para a sensibilização sobre a importância da gestão da qualidade, fundamental para o aumento da quantidade do plasma humano destinado à indústria. Este hemocomponente é a matéria-prima dos medicamentos que a estatal, vinculada ao Ministério da Saúde, irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica em construção no município de Goiana, em Pernambuco. A II Oficina da Hemobrás – Gestão da Qualidade no Serviço de Hemoterapia, acontecerá em Brasília, com o apoio da Organização Pan-americana da Saúde (Opas).

O plasma humano destinado à produção dos hemoderivados é aquele oriundo das doações de sangue, mas que não chega a ser aproveitado nas transfusões. Além disso, para ser transformado em medicamentos, é necessário ter qualidade industrial, ou seja, obedecer a critérios específicos, que visam ao bom aproveitamento de suas propriedades. Atualmente, os hemocentros recebem 3,6 milhões doações de sangue por ano, que resultam em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial. A expectativa é, em 2014, alcançar a média de 300 mil litros ao ano, volume ideal para que a fábrica, que terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma/ano, comece a operar.

Na unidade fabril da estatal, serão produzidos albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, para serem distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS). Estes medicamentos são fundamentais para 11,5 mil brasileiros com hemofilia, 1,5 mil pacientes com imunodeficiências primárias, portadores de cirrose, câncer, aids, que apresentem queimaduras graves ou que estejam internados em unidade de terapia intensiva.

A Hemobrás reconhece a importância do comprometimento dos serviços de hemoterapia nesta causa e vem desenvolvendo iniciativas permanentes para que este objetivo seja atingido, como a realização desta oficina. Este ano, participarão técnicos e gestores das áreas de processamento e da gestão da qualidade de 72 serviços (em 2010, foram 56 pessoas de 53 estabelecimentos), que poderão trocar informações e experiências nas palestras e nas discussões técnicas, além de serem sensibilizados capacitados para a aplicação das boas práticas de fabricação em seus serviços.

As palestras serão proferidas por profissionais de referência na área, no âmbito nacional, como representantes da Hemobrás; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde; Hemocentro de Ribeirão Preto e Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), de São Paulo, e Fundação Hematologia e Hemoterapia do Pará (Hemopa); e internacional, que é o caso da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), parceiro de transferência tecnológica da Hemobrás.

Tendo como foco a gestão da qualidade como ferramenta para qualificação dos processos desenvolvidos pelos serviços de hemoterapia, serão abordados temas como recolhimento de plasma no Brasil; os critérios de aceitação do plasma LFB, atual responsável por transformar o plasma recolhido nos hemocentros brasileiros nos hemoderivados distribuídos pelo SUS; e o conceito de boas práticas de fabricação nos serviços de hemoterapia.

INCENTIVO – Até o final do ano, a Hemobrás assinará contrato de incentivo com 110 serviços de hemoterapia do País. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento de processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte dos hemocentros. Vale salientar que a Hemobrás não pagará pelo plasma, o que é proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). A estatal repassará às instituições de R$ 20 a R$ 38 por litro do insumo em condições industriais, recurso que deverá ser empregado na compra de maquinário, manutenção de equipamentos, contratação de profissionais, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. Desde julho, já estabeleceram parceria com a Hemobrás os hemocentros de Brasília, Minas Gerais (Hemominas), Paraná (Hemepar), Pernambuco (Hemope), Rio de Janeiro (Hemorio e Hemocentro de Campo dos Goytacazes), São Paulo (Pró-Sangue e Colsan) e Bahia (Hemoba). O plasma não pode se comprado.

QUALIFICAÇÃO – Empenhada na qualificação dos hemocentros como fornecedores de plasma para a indústria brasileira, a Hemobrás vem realizando auditorias nos principais hemocentros do País. Este ano, serão 110 estabelecimentos. Além disso, a estatal firmou convênio com o Ministério da Saúde para aquisição de equipamentos, como 38 blast freezers (freezers de congelamento rápido do plasma), 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma e 15 freezers verticais a 30°C negativos para armazenamento de plasma, cedidos para o uso pelos serviços de hemoterapia.




Hemobrás assina contrato com Hemoba para melhoria do plasma com qualidade industrial

Hemobrás assina contrato com Hemoba para melhoria do plasma com qualidade industrial

Notícia publicada em: 24.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) assinou, na manhã desta quinta-feira (18/8), contrato de incentivo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), para a melhoria da quantidade do plasma com qualidade industrial. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte do hemocentro. Este hemocomponente é a matéria-prima para os medicamentos que a Hemobrás irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica em construção no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife. Além do Hemoba, a Hemobrás começou em julho passado a assinar contratos com 119 hemocentros do país, o que deve ser concluído até o fim deste ano. Já estabeleceram parceria com a estatal do Ministério da Saúde os hemocentros de Brasília, Minas Gerais (Hemominas), Paraná (Hemepar), Pernambuco (Hemope), Rio de Janeiro (Hemorio e Hemocentro de Campo dos Goytacazes) e São Paulo (Pró-Sangue e Colsan).

A Hemobrás não pagará pelo plasma, o que é terminantemente proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). A empresa repassará ao Hemoba de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. Os recursos poderão ser empregados na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. A assinatura do contrato aconteceu no Hemoba e contou com a presença do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho; do diretor geral do Hemoba, Roberto Schlindwein; do secretário da Saúde da Bahia, Jorge Solla, e do diretor do Fundo Estadual de Saúde, Eduardo Borges Reis.

Com o aumento da qualidade, haverá uma ampliação do volume do plasma para o processo fabril da Hemobrás. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial, que já são repassados à estatal, que temporariamente remete este plasma para produção dos hemoderivados no exterior até que sua fábrica entre em operação em 2014. No primeiro ano de contrato com os 120 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade máxima chegará a 500 mil litros de plasma/ano.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados de volta ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, todo esse processo será assumido pela Hemobrás, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

SOBRE A HEMOBRÁS – A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) no País. Com a operação de sua fábrica em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o país despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 670 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.




Obras da fábrica da Hemobrás passam por novo marco

Notícia publicada em: 24.08.2011

As obras da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em construção em Goiana-PE, passam por um novo marco nesta semana. Na última segunda-feira (15/8), começaram a ser instalados os painéis de poliuretano nas paredes das câmaras frias, no bloco B-01. Este isolamento térmico é fundamental para que o local, que operará a 35°C negativos, armazene adequadamente todo o plasma que será utilizado na produção de medicamentos hemoderivados. Paralelamente a isso, será feito o revestimento com piso nivelador de poliuretano das chamadas áreas classificadas, ou salas limpas, de B-01, que funcionarão a 5°C. Estas etapas são fundamentais para que as demais fases da obra possam ter andamento adequado.

A colocação dos paineis de poliuretano, que possuem 20 centímetros de espessura, deverá ser concluída no final de setembro. Já o piso, de três milímetros, comum em laboratórios, deve ser finalizado ainda este mês, quando também está prevista a chegada dos transportadores, equipamentos que funcionarão como trilhos e possibilitarão o deslocamento dos transelevadores no interior da câmara fria. Os transelevadores farão trabalho semelhante ao de empilhadeiras, com a diferença de serem 100% automatizados. Isto fará com que todo o manuseio do plasma na câmara fria dispense a presença humana, eliminando o desconforto causado pelo frio intenso e reduzindo a possibilidade de erros.

“Podemos dizer que a instalação dos paineis e pisos de poliuretano são dois marcos na construção desta etapa da fábrica. É um trabalho pesado, mas imprescindível para que possamos seguir adiante, como colocar os dutos de ar-condicionado e levantar as paredes dentro das salas limpas”, afirma o gerente de Engenharia da Hemobrás, Marcelo Carrilho. A equipe de Engenharia da Hemobrás, aliás, já está atuando, desde o dia 11/8, em tempo integral no canteiro, para garantir um melhor desempenho de gerenciamento e de fiscalização da operação do Bloco B-01 e da segunda fase da construção da unidade fabril da estatal.

SEGUNDA ETAPA – Já há movimentação do canteiro de cinco dos 12 prédios que compõem a segunda das obras. No bloco B-05, destinado à estocagem dos produtos acabados e ao almoxarifado, já foi finalizada a colocação das estacas que contornam a área e agora será feita a fundação interna. Em B-04, onde ocorrerá o empacotamento dos produtos, já foi dado início às estacas periféricas. O bloco B-03, reservado para o envase e a liofilização (desidratação) dos medicamentos, está em processo de escavação do terreno. Já o B-06, onde funcionará o laboratório de controle de qualidade, está em andamento com a terraplanagem.

Confira abaixo imagens do andamento das obras da fábrica da Hemobrás (15/8/11):

 




Empresa assina contrato com Hemope para melhoria do plasma com qualidade industrial

Empresa assina contrato com Hemope para melhoria do plasma com qualidade industrial

Notícia publicada em: 18.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) assinou, na manhã desta sexta-feira (12/8), contrato de incentivo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), para a melhoria da quantidade do plasma com qualidade industrial. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte do hemocentro. Este hemocomponente é a matéria-prima para os medicamentos que a Hemobrás irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica em construção no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife.

Com o aumento da qualidade, amplia-se o volume do plasma para o processo fabril. Isso será possível graças ao emprego dos recursos na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. Desde julho deste ano, cinco serviços de hemoterapia de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já foram beneficiados. O Hemope é o primeiro no Nordeste. Até o fim deste ano, 120 hemocentros deverão ter firmado parceria com a estatal.

Vale salientar que a estatal não irá pagar pelo plasma, o que é terminantemente proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). Atualmente, estes serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial, que já são repassados à Hemobrás. A diferença é que, até então, as unidades não recebiam contribuição nos custos deste complexo processo, o que agora será possível devido ao apoio do Ministério da Saúde. Com isso, a Hemobrás repassará às instituições de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais.
No primeiro ano de contrato com os 120 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará ao processamento de 500 mil litros de plasma/ano.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados de volta ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, todo esse processo será assumido, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

SOBRE A HEMOBRÁS – A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 670 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.




CREA faz visita institucional ao canteiro de obras da fábrica da Hemobrás

CREA faz visita institucional ao canteiro de obras da fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 17.08.2011

Trinta e cinco engenheiros, arquitetos e tecnólogos da área da construção civil visitaram, na última sexta-feira (8/7), o canteiro da fábrica de hemoderivados da Hemobrás. A ida à obra integrou a programação do I Encontro Profissional Cidadão, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) nas regionais da Mata Norte de Pernambuco. No evento, que aconteceu no Cine Teatro Polytheama, no centro de Goiana (PE), o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli ministrou uma palestra sobre a fábrica da empresa e suas atividades. A abertura do encontro, que teve como tema central “O Crescimento Econômico de Pernambuco e a Participação do Profissional do Sistema Confea/Crea e Mútua”, contou com a presença do presidente do CREA, José Mário de Araújo Cavalcanti, e do secretário de obras de Goiana, Leandro Borges, que representou o prefeito do município, Henrique Fenelon, entre outras autoridades regionais que atuam na área da engenharia e afins.

O presidente do CREA declarou que a implantação da fábrica da Hemobrás é uma questão de soberania para o Brasil, já que o país deixará de ser importador de hemoderivados para ser produtor desses medicamentos. “A presença da Hemobrás num evento desta natureza tem o sentido de congregá-la ao processo de desenvolvimento no qual nossos profissionais têm uma participação efetiva e de promover sua integração com os órgãos de classe”, destacou.

No encontro, Gaspar Novelli ministrou a palestra “Hemobrás, uma visão geral do empreendimento”. Ao longo da explanação, ele descreveu o contexto social e econômico em que a fábrica da empresa está inserida, suas principais etapas de implantação e o que a planta industrial representa para redução da importação brasileira de medicamentos. O assessor da Hemobrás também descreveu e ressaltou as oportunidades de negócios e parcerias que a planta industrial vai gerar. “A visita que os senhores farão à obra é importante porque vai dar a dimensão do que a fábrica representa para a saúde pública do nosso país. Mais do que uma planta industrial, nossa proposta é criar um centro produtor de medicamentos e de inovação. Espero que as informações que trazemos possam ajudá-los a se alinharem com a nossa iniciativa”, comentou Novelli.

Depois da palestra, os participantes seguiram para o canteiro de obras da fábrica. Acompanhados do engenheiro da Hemobrás, Nelson Buso, os profissionais conferiram de perto a dimensão da unidade fabril que vai ser a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento. Eles ouviram explicações sobre o bloco 1 (B-01), um dos mais importantes da planta industrial, por abrigar uma câmara fria a 35° C negativos destinada à recepção, triagem e estocagem do plasma que será usado na produção dos medicamentos; o bloco 17 (B-17), que conterá quatro geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia para a fábrica; e parte do B-14, um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água.

O engenheiro agrônomo Ivo Câmara já tinha ouvido falar da Hemobrás, mas pensava que o projeto ainda não estava sendo executado. “Tive a oportunidade de ver de perto a dimensão da fábrica para o desenvolvimento do estado e do Brasil”, comentou. O tecnólogo da área de informática e goianense Ademir Justino teve a mesma impressão. “Achei fantástica a visita à obra, um grande empreendimento para o futuro da nossa cidade”, ressaltou.

A fábrica da Hemobrás possuirá 48 mil metros quadrados de área construída e terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. A previsão é que a planta industrial, orçada em R$ 540 milhões, entre em operação em 2014.




LFB fornecerá equipamentos para a fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 17.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) firmaram, nesta terça-feira (26/7), um contrato de 150 milhões de euros para que a estatal francesa forneça, em ate seis anos, aproximadamente mil equipamentos e sistemas, monte e qualifique este maquinário, valide todo o processo de produção e garanta, a partir de 2014, o funcionamento da fábrica brasileira, atualmente em construção no município em Pernambuco. Assinaram o documento em Paris o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, e o presidente do LFB, Christian Béchon, na presença da ministra da Saúde da França, Nora Berra.

Com o contrato, a Hemobrás completa o ciclo necessário para sua operação. Em junho do ano passado, a empresa iniciou a construção dos dois primeiros prédios da fábrica – câmara fria e prédio para abrigar geradores – que devem ser concluídos até o fim deste ano. No último mês de maio, deu a ordem de serviço para a segunda fase das obras da fábrica, que contempla 12 dos 19 prédios da unidade fabril, com previsão de término em dois anos. Agora, a empresa garante os equipamentos, a qualificação e a validação para a operação da planta, que será a primeira do país e a maior da América Latina, com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano. O total do empreendimento está avaliado em, aproximadamente, R$ 670 milhões. O Brasil despende, atualmente, cerca de R$ 800 milhões por ano com a importação de hemoderivados, medicamentos que não são produzidos no país.

O LFB é o parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia da fábrica, após participar de uma concorrência pública internacional para este fim em 2007. De lá para cá, a empresa francesa vem realizando este processo para que o Brasil ganhe autonomia na produção dos seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo. Os remédios, hoje importados e que serão fornecidos pela Hemobrás ao Sistema Único de Saúde (SUS), são essenciais para o tratamento de pessoas com hemofilia, portadores de imunodeficiência primária, câncer, aids, queimados graves e pacientes internados em unidades de terapia intensiva, por exemplo.

Com o novo contrato, o LFB será responsável pelo fornecimento de equipamentos de produção, a exemplo de filtros de prensa de albumina, supercentrífugas industriais e colunas de cromatrografia, e de 22 sistemas – cada um com dezenas de equipamento – entre eles: de purificação e destilação de água; de produção de vapor puro e de ar comprimido; de tratamento de efluentes e processos; de etanol; de produtos químicos; de limpeza e esterilização no local; do fracionamento do plasma; para a purificação e produção dos medicamentos; de preparação de albumina; de separação de proteínas para a produção dos fatores VIII e fator de von Willebrand; de produção de imunoglobulina; de produção do fator IX; de produção do complexo protrombínico e supervisório de automação (de controle industrial automatizado). Produzidos sob encomenda, os equipamentos devem começar a chegar ao Brasil no segundo semestre de 2012. Há máquinas que levam até dois anos para serem fabricadas.

O reforço do maquinário no processo de transferência de tecnologia, com suas qualificações e validações, será cumprido em seis anos. O LFB fornecerá os equipamentos e, na fase de validação, fará a qualificação da instalação, ou seja, averiguará se estão dentro das especificações recomendadas e se cada máquina está funcionando do modo que se espera; elaborará o protocolo de operação de cada uma delas e fará, ainda, sua qualificação de desempenho, que significa verificar se os equipamentos são capazes de executar todo o processo no dia a dia, pelo menos em três lotes consecutivos de medicamentos.

Na qualificação de desempenho, será feito algo semelhante à validação, mas esta etapa envolverá o desempenho de todo o processo fabril e não mais dos equipamentos isoladamente. Fora isso, haverá a validação dos medicamentos seguindo as características exigidas pelas legislações brasileira e europeia. Todo o processo implicará treinamento de dez empregados da Hemobrás no uso destas máquinas.

 




Empresa assina contrato com Hemocentro de Brasília para aperfeiçoar o plasma

Notícia publicada em: 12.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde que produzirá medicamentos derivados do sangue a partir de 2014, assinou, na última terça-feira (9/8), contrato de incentivo com a Fundação Hemocentro de Brasília para garantir plasma em quantidade e qualidade suficientes à sua fábrica, em construção em Pernambuco. Desde julho, cinco serviços já foram beneficiados e, até o fim deste ano, 120 deverão ter firmado parceria com a estatal.

No intuito de incentivar a melhoria da qualidade do plasma, a Hemobrás repassará às instituições de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. A contrapartida dos hemocentros será o aperfeiçoamento em seus processos de produção, qualificação e armazenagem do hemocomponente destinado à estatal. Isso será possível com o emprego dos recursos na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma.

Com o aumento da qualidade, amplia-se o volume do plasma para o processo fabril. Hoje, os serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando 150 mil litros de plasma com qualidade industrial por ano. No primeiro ano de contrato com os 120 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará a 500 mil litros de plasma/ano.

Os 120 hemocentros já repassam à Hemobrás os 150 mil litros de plasma colhido dos doadores que não são usados em transfusão, mas até então as unidades não recebiam contribuição da estatal nos custos do processo, o que agora será possível devido ao apoio do Ministério da Saúde. Já foram beneficiados com a iniciativa os seguintes serviços: Hemepar (PR); Hemominas (MG); a Fundação Pró-Sangue e a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), em São Paulo; e o Hemorio e o Hemocentro Regional de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, será assumido todo esse processo, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972 de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás entrou em funcionamento em Brasília em setembro de 2005 com a missão de fornecer hemoderivados e medicamentos produzidos por biotecnologia para o SUS. Hoje, além da sede, a empresa conta com um escritório operacional no Recife, que trabalha na construção da fábrica, na articulação com os hemocentros e na realização de pesquisas com instituições parceiras.

A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 670 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.

 




Empresa trabalha pela igualdade de gênero e raça entre empregados

Notícia publicada em: 26.07.2011

Estimular a igualdade de gênero e raça no ambiente de trabalho passa a ser, a partir deste mês, uma das diretrizes da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A estatal assumiu este compromisso ao aderir ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República – 4ª Edição 2011/2012. Com isso, irá desenvolver novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional, buscando eliminar todas as formas de discriminação e difundindo comportamentos, atitudes e práticas exemplares no ambiente de trabalho. Ao final de um ano, a Hemobrás e demais entidades públicas e privadas participantes que cumprirem os objetivos e metas do plano de ação, em reconhecimento público a este esforço, recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.

Segundo a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Hemobrás, Danusa Benjamim, promover iniciativas para igualdade de gênero e raça, voltadas ao público interno, é um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2010-2014, que começa com esta adesão voluntária. O passo seguinte consiste na elaboração do perfil da empresa e de um plano de ação, que será implantado e monitorado por um comitê interno a ser criado. “Iremos fazer uma análise deste perfil sob a perspectiva de gênero e raça e preparar material pedagógico para capacitação do comitê e sensibilização das pessoas que trabalham na Hemobrás”, afirma Danusa, citando algumas atividades previstas, como seminários, oficinas, discussão de filmes, entre outras.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma parceria do Governo Federal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A concessão do Selo é uma forma de estimular a equidade de gênero no mundo do trabalho, valorizando o compromisso de organizações públicas e privadas com a justiça social e a igualdade entre mulheres e homens. Foram contempladas com o Selo, na 3ª Edição 2009/2010, empresas como Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

 




Hemobrás e Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados elaboram agenda conjunta 2011-2014

Notícia publicada em: 26.07.2011

Técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde articularam uma agenda estratégica conjunta para dar celeridade e integrar atividades, a ser cumprida do próximo mês de julho a dezembro de 2014, ano de início da operação da fábrica em Goiana-PE. O plano, que conta com seis tópicos que envolvem a estatal e a coordenação, foi elaborado na oficina de alinhamento entre as duas instituições, nos dias 20 e 21 deste mês, em Brasília. A reunião contou com a participação do coordenador-geral da CGSH, Guilherme Genovez. O objetivo desta iniciativa foi alinhar atividades para a operação da primeira fábrica de hemoderivados 100% brasileira.

“Queremos que este plano não seja burocrático, mas que identifique áreas para o desenvolvimento de ações conjuntas no sentido de potencializar nossos resultados”, declarou a chefe de gabinete da Hemobrás, Heloiza Machado, durante a abertura da oficina.“Elaborar este processo identificando os pontos que temos afinidades e podemos agregar é de fato de grande valia. Esperamos que ambas as instituições se fortaleçam com isso”, complementou Danila Barca, assessora da CGSH.

A Hemobrás e a CGSH devem atuar em 16 ações integradas para melhoria da qualificação técnica e gerencial da rede nacional dos serviços de hemoterapia (Hemorrede). Haverá, inclusive, trabalhos focados na gestão ambiental, de equipamentos e da informação em sangue e hemoderivados nestes estabelecimentos. O desenvolvimento destas atividades deve ser acompanhado em novas reuniões, segundo informou o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli.

A capacitação técnica e gerencial da Hemorrede voltadas à gestão dos equipamentos também será um dos focos da agenda conjunta, assim como o acompanhamento da produção e do recolhimento do plasma para a produção industrial. A fábrica da Hemobrás tem capacidade para transformar 500 mil litros de plasma por ano em hemoderivados. Atualmente, o Brasil exporta 110 mil litros de plasma por ano para a França onde ocorre o beneficiamento dos hemoderivados até a fábrica da Hemobrás entrar em operação, em 2014, para produzir albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e complexo de von Willebrand. Medicamentos que servirão para o tratamento de pessoas com hemofilia, imunodeficiências primárias, cirrose, câncer, Aids, entre outras doenças, assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).