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Empresa trabalha pela igualdade de gênero e raça entre empregados

Notícia publicada em: 26.07.2011

Estimular a igualdade de gênero e raça no ambiente de trabalho passa a ser, a partir deste mês, uma das diretrizes da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A estatal assumiu este compromisso ao aderir ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República – 4ª Edição 2011/2012. Com isso, irá desenvolver novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional, buscando eliminar todas as formas de discriminação e difundindo comportamentos, atitudes e práticas exemplares no ambiente de trabalho. Ao final de um ano, a Hemobrás e demais entidades públicas e privadas participantes que cumprirem os objetivos e metas do plano de ação, em reconhecimento público a este esforço, recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.

Segundo a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Hemobrás, Danusa Benjamim, promover iniciativas para igualdade de gênero e raça, voltadas ao público interno, é um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2010-2014, que começa com esta adesão voluntária. O passo seguinte consiste na elaboração do perfil da empresa e de um plano de ação, que será implantado e monitorado por um comitê interno a ser criado. “Iremos fazer uma análise deste perfil sob a perspectiva de gênero e raça e preparar material pedagógico para capacitação do comitê e sensibilização das pessoas que trabalham na Hemobrás”, afirma Danusa, citando algumas atividades previstas, como seminários, oficinas, discussão de filmes, entre outras.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma parceria do Governo Federal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A concessão do Selo é uma forma de estimular a equidade de gênero no mundo do trabalho, valorizando o compromisso de organizações públicas e privadas com a justiça social e a igualdade entre mulheres e homens. Foram contempladas com o Selo, na 3ª Edição 2009/2010, empresas como Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

 




Hemobrás e Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados elaboram agenda conjunta 2011-2014

Notícia publicada em: 26.07.2011

Técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde articularam uma agenda estratégica conjunta para dar celeridade e integrar atividades, a ser cumprida do próximo mês de julho a dezembro de 2014, ano de início da operação da fábrica em Goiana-PE. O plano, que conta com seis tópicos que envolvem a estatal e a coordenação, foi elaborado na oficina de alinhamento entre as duas instituições, nos dias 20 e 21 deste mês, em Brasília. A reunião contou com a participação do coordenador-geral da CGSH, Guilherme Genovez. O objetivo desta iniciativa foi alinhar atividades para a operação da primeira fábrica de hemoderivados 100% brasileira.

“Queremos que este plano não seja burocrático, mas que identifique áreas para o desenvolvimento de ações conjuntas no sentido de potencializar nossos resultados”, declarou a chefe de gabinete da Hemobrás, Heloiza Machado, durante a abertura da oficina.“Elaborar este processo identificando os pontos que temos afinidades e podemos agregar é de fato de grande valia. Esperamos que ambas as instituições se fortaleçam com isso”, complementou Danila Barca, assessora da CGSH.

A Hemobrás e a CGSH devem atuar em 16 ações integradas para melhoria da qualificação técnica e gerencial da rede nacional dos serviços de hemoterapia (Hemorrede). Haverá, inclusive, trabalhos focados na gestão ambiental, de equipamentos e da informação em sangue e hemoderivados nestes estabelecimentos. O desenvolvimento destas atividades deve ser acompanhado em novas reuniões, segundo informou o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli.

A capacitação técnica e gerencial da Hemorrede voltadas à gestão dos equipamentos também será um dos focos da agenda conjunta, assim como o acompanhamento da produção e do recolhimento do plasma para a produção industrial. A fábrica da Hemobrás tem capacidade para transformar 500 mil litros de plasma por ano em hemoderivados. Atualmente, o Brasil exporta 110 mil litros de plasma por ano para a França onde ocorre o beneficiamento dos hemoderivados até a fábrica da Hemobrás entrar em operação, em 2014, para produzir albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e complexo de von Willebrand. Medicamentos que servirão para o tratamento de pessoas com hemofilia, imunodeficiências primárias, cirrose, câncer, Aids, entre outras doenças, assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 




Empresa assina contrato para Hemominas aperfeiçoar qualidade do plasma destinado à fabricação de hemoderivados

Notícia publicada em: 15.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde que produzirá medicamentos derivados do sangue a partir de 2014, começou, a incentivar 120 hemocentros de todo o País a garantir plasma em quantidade e qualidade suficientes à sua fábrica, em construção em Pernambuco. Nesta terça-feira (12/7), o presidente da estatal, Romulo Maciel Filho, assinou, em Belo Horizonte, contrato de apoio financeiro com a presidente da Fundação Hemominas, Junia Cioffi.

No intuito de incentivar a melhoria do plasma, a Hemobrás repassará ao Hemominas de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. A contrapartida do hemocentro será o aperfeiçoamento em seus processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma destinado à estatal. Hoje, o Hemominas recebe cerca de 277 mil doações de sangue por ano, resultando 63 mil litros de plasma com potencial de uso no processo fabril. Referência entre os serviços de hemoterapia no País, o serviço de hemoterapia de Minas já repassa à empresa o plasma colhido dos doadores que não é usado em transfusão, mas, até então, a unidade não recebia apoio da estatal nos custos do processo.

A Hemobrás recebe o plasma do Hemominas e de outros hemocentros e, temporariamente – enquanto sua fábrica não fica pronta -, remete-o para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a fábrica brasileira entrar em operação, será assumido todo esse processo, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

Para o diretor técnico da empresa, Luiz Amorim, a melhoria da qualidade contribuirá para ampliar o volume da matéria-prima dos medicamentos. “Com estes recursos, os serviços de hemoterapia poderão, por exemplo, comprar maquinário, fazer manutenção preventiva destes equipamentos, contratar mais profissionais para trabalhar, além de melhorar o controle da qualidade do plasma”, detalhou. Nos primeiros 12 meses de contrato com os serviços de hemoterapia, a empresa espera ampliar em 20% o volume atual de 150 mil litros de plasma por ano. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará a 500 mil litros de plasma/ano. A planta industrial terá uma área construída de 48 mil metros quadrados, configurando-se como a maior do seu segmento na América Latina.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972 de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás entrou em funcionamento em Brasília em setembro de 2005 com a missão de fornecer hemoderivados e medicamentos produzidos por biotecnologia para o SUS. Hoje, além da sede, a empresa conta com um escritório operacional no Recife, que trabalha na construção da fábrica, na articulação com os hemocentros e na realização de pesquisas com instituições parceiras.

A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 540 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.

 




Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Notícia divulgada em: 13.07.2011




Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Notícia publicada em: 13.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi tema da feira de ciências de um grupo de seis alunos da 9ª série do Ensino Fundamental do Colégio Americano Batista, localizado no bairro da Boa Vista, no Recife. Durante a apresentação, os estudantes falaram sobre a origem da Hemobrás e suas atividades, os medicamentos que serão produzidos na fábrica em construção em Goiana-PE, os empregos gerados e a importância da estatal para a melhoria de saúde da população brasileira. A feira de ciências, que foi realizada no dia 25 de maio e contou com a participação de 300 estudantes, teve como tema “Pernambuco, o chão nosso de cada dia”.

[FOTO2+] Como forma de ajudar os estudantes, a Hemobrás emprestou dois banners com dados e imagens da empresa, folders a serem distribuídos entre os participantes, textos informativos, fotografias e vídeos para embasar a apresentação. Com esse material em mãos, os alunos produziram, ainda, uma maquete da planta industrial, que foi utilizada nas explanações para os pais e outros alunos do colégio.

Segundo a professora Elisângela Bezerra, que ministra aulas de Química e Biologia e organizou a feira de ciências, a escolha da Hemobrás como tema teve relação direta com o progresso econômico e social que sua instalação vai proporcionar à Zona da Mata Norte de Pernambuco e ao Brasil. “A fábrica permitirá quase total autonomia em relação aos produtos que vai produzir, reduzirá os custos com importação e ampliará o acesso da população aos medicamentos”, ressaltou. Ainda na opinião da professora, a abordagem do tema foi importante para apresentar novas perspectivas de mercado de trabalho para os jovens que, em breve, entrarão no Ensino Médio e precisarão se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio e para o vestibular.

A aluna Marília Vasconcelos, 13 anos, ficou satisfeita com o resultado do trabalho que fez sobre a Hemobrás. “Aprendi muito durante a realização das pesquisas para fazer a apresentação, pois, além de não conhecer a empresa, não sabia que parte do sangue que doamos, o plasma, é transformado em medicamento”, comentou.

Outros temas relacionados com os avanços socioeconômicos do Estado foram abordados pelos demais grupos de estudantes durante a feira de ciências, a exemplo do Porto Digital, do Estaleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e Lima, ambos situados em Suape (PE).




Começa montagem de equipamentos da câmara fria da Hemobrás

Começa montagem de equipamentos da câmara fria da Hemobrás

Notícia postada em: 28.06.2011

Teve início na última quinta-feira (23/6) a montagem dos equipamentos onde ficarão armazenadas as bolsas de plasma dentro da câmara fria da fábrica da Hemobrás, em construção no município de Goiana-PE. Os porta-pallets, como são chamados, formarão a estrutura metálica que também servirá de sustentação para os transelevadores, espécie de empilhadeiras 100% automatizadas que farão com que todo o manuseio do plasma no local dispense a presença humana. Importante, já que a câmara fria irá operar 35°C negativos. Após a instalação dos porta-pallets, dentro de dois meses, será a vez dos transelevadores, que deverá ser concluída no segundo semestre de 2011.

Tanto os porta-pallets quanto os transelevadores fazem parte de um sistema de movimentação de carga orçado em R$ 8 milhões, que inclui ainda os transportadores (equipamentos responsáveis por levar e trazer os pallets entre a câmara fria e a área de processamento) e um sistema de informação específico para armazenamento, considerado um dos mais modernos do mundo. Paralelamente ao final da instalação dos porta-pallets e dos transportadores, terá início a montagem dos transelevadores ainda do lado de fora da câmara fria. Quando estiverem concluídos, serão conduzidos, com a ajuda de um guindaste, para o interior do local, e encaixados nos trilhos. A partir daí, serão realizados os testes e as qualificações dos transelevadores, habilitando-os para o pleno funcionamento.

Devido ao moderno sistema de informação, não haverá a necessidade de operação humana dentro da câmara fria, espaço de 2,7 mil metros quadrados destinado à recepção, triagem e estocagem do plasma. As bolsas com a matéria prima dos hemoderivados serão transportadas em caixas para a fábrica, com o uso de caminhões refrigerados. Ao serem colocadas nos transportadores, o processo já será 100% automatizado. À medida que os códigos de barra forem lidos, o transelevador automaticamente conduz o material para o local exato de armazenamento nos porta-pallets (que tem capacidade para 520 pallets, totalizando 910 mil bolsas de plasma, o máximo da câmara fria), garantindo total segurança no processo de armazenamento e rastreamento de cada caixa e de cada bolsa de plasma durante todo o ciclo do processo.

OBRAS – Atualmente, há cerca de 130 trabalhadores, entre pedreiros, auxiliares de pedreiro, armadores, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho, atuando na primeira etapa da fábrica da Hemobrás. Esta fase engloba a construção do bloco 1 (B-01), um dos mais importantes da planta industrial, por abrigar a câmara fria; além do B-17, que comportará quatro geradores de energia, e parte do B-14, reservatório com capacidade para 450 mil litros de água. A segunda etapa teve início em maio desde ano e já demanda mão de obra para 30 pessoas, que trabalham na montagem do canteiro de obras. Nesta fase, serão erguidos 12 dos 19 blocos que comporão a unidade fabril. A expectativa é que até o fim deste ano sejam gerados 800 postos de trabalho na construção da unidade, que está orçada em R$ 540 milhões e deverá entrar em operação em 2014, tornando-se a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano.




Começa contratação da mão de obra para segunda etapa da construção da fábrica da Hemobrás

Começa contratação da mão de obra para segunda etapa da construção da fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 20.06.2011

A contratação de trabalhadores para a segunda etapa da construção da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já começou. Atualmente, 30 operários estão atuando na montagem do canteiro de obras, situado no município de Goiana, a 63 quilômetros da capital pernambucana. Nos próximos meses, cerca de 150 novos trabalhadores devem ser demandados. A expectativa é que até o fim do ano sejam gerados 800 postos de trabalho na construção da planta industrial, que será a primeira do Brasil e a maior da América Latina. Nesta etapa, serão erguidos 12 dos 19 blocos que comporão a unidade fabril.

Hoje existem outros 130 trabalhadores, entre pedreiros, auxiliares de pedreiro, armadores, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho, atuando na primeira etapa da obra, que deve ficar pronta no segundo semestre deste ano. Esta fase engloba a construção do bloco 1 (B-01) da fábrica, um dos mais importantes da planta industrial, que vai abrigar a câmara fria que funcionará a 35°C negativos para armazenar o plasma a ser utilizado na produção dos hemoderivados. Também inclui o B-17, que vai abrigar quatro geradores de energia, e parte do B-14, reservatório com capacidade para 450 mil litros de água.

Os operários já concluíram a concretagem do piso da câmara fria e estão aguardando que o pavimento passe pelo processo de cura, que é o tempo necessário para que o material endureça e atinja a resistência projetada para suportar a temperatura na qual vai operar. O posicionamento das máquinas responsáveis pelo resfriamento e pela refrigeração do prédio também está sendo concluído e a estrutura metálica da cobertura de B-01 já começou a ser montada.

A fábrica da Hemobrás possuirá 48 mil metros quadrados de área construída, será âncora no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, e terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. A previsão é que toda a planta industrial, orçada em R$ 540 milhões, esteja em operação em 2014.

Confira nas fotos abaixo, do dia 9/6, o andamento das obras:




14 de junho é o Dia Mundial da Doação de Sangue

14 de junho é o Dia Mundial da Doação de Sangue

Notícia publicada em: 20.06.2011




Obra da fábrica de hemoderivados continua avançando

Notícia publicada em: 14.06.2011

Foi iniciada e deve ser concluída, no início de junho, a concretagem do piso da câmara fria (B-01), um dos prédios mais importantes da futura fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). O local, que vai operar a 35º C negativos, é destinado à estocagem do plasma, matéria-prima dos produtos derivados do sangue que serão fabricados pela empresa. Os serviços de alvenaria e o acabamento externo de B-01 continuam em execução. A fábrica está sendo construída no município de Goiana (PE), a 63 km do Recife.

Ao término da concretagem, será possível começar a montagem dos dois transelevadores, equipamentos que realizam trabalho parecido ao de uma empilhadeira e que garantirão o manuseio 100% automatizados das bolsas de plasma dentro da câmara fria.

O canteiro da segunda etapa das obras, que teve a ordem de serviço assinada no dia 6 de maio deste ano, está sendo montado em paralelo. Nesta fase, serão erguidos 12 dos 19 blocos que comporão a unidade fabril. A fábrica da Hemobrás possuirá 48 mil metros quadrados de área construída, será âncora no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, e terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. A previsão é que toda a planta industrial, orçada em R$ 540 milhões, esteja em plena operação em 2014.

Confira nas fotos abaixo, do dia 26/5, o andamento das obras:

 




Hemobrás assina ordem de serviço para início da segunda etapa da fábrica

Notícia publicada em: 27.05.2011

Nesta sexta-feira (6/5), foi assinada a ordem de serviço para o início das obras da segunda etapa da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), que está em construção em Goiana-PE e entrará em operação plena em 2014, com a geração de 360 empregos diretos e 2.720 indiretos. Na ocasião, também foi firmada a carta de intenções com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), parceiro na transferência tecnológica, estabelecendo regras de fornecimento, montagem, instalação e qualificação de equipamentos diretamente ligados à produção dos medicamentos, bem como a resolução da Diretoria Executiva da Hemobrás incentivando hemocentros a garantir plasma de qualidade industrial.

O presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, assinou os documentos pela manhã, na presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no “Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco”, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde. O evento ocorreu no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no bairro da Cidade Universitária, e contou com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, e do presidente do LFB, Christian Bechon.

[FOTO2-]Na cerimônia, o ministro Alexandre Padilha afirmou que as assinaturas são um passo decisivo para consolidar o projeto da Hemobrás, que começou no governo do presidente Lula, com o então ministro Humberto Costa, na Saúde, e o governador Eduardo Campos como ministro da Ciência e Tecnologia. “Estou muito feliz porque estamos imprimindo o ritmo que queremos nessa construção da fábrica. Em pouco tempo poderemos ter os medicamentos com os selos do Ministério da Saúde e da Hemobrás, com a informação made in (em português: feito em) Goiana, Pernambuco. Quero voltar aqui no segundo semestre para inaugurar a câmara fria da fábrica”, declarou, referindo-se à conclusão do primeiro bloco do parque fabril da Hemobrás.

A segunda fase das obras da unidade fabril, que será âncora do Polo Farmacoquímico, engloba 12 blocos, somando 45 mil dos 48 mil metros quadrados de área construída. Entre eles, estão o bloco B02, considerado o coração da planta industrial, voltado para o fracionamento do plasma sanguíneo (matéria prima dos hemoderivados); e o B03, destinado ao envase dos produtos. O vencedor desta licitação foi o Consórcio Mendes Júnior-TEP-Squadro, formado pelas empresas Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A; Tecnologia em Projetos de Engenharia S.A.; e Construtora & Incorporadora Squadro Ltda., por apresentar o menor preço: R$ 270 milhões, valor quase R$ 12,5 milhões abaixo da estimativa inicial. O prazo de conclusão desta etapa civil é de 24 meses.

De início, essa obra demandará 300 vagas. No pico da construção, previsto para o fim deste ano, serão gerados 800 empregos diretos. Os interessados em trabalhar no canteiro já podem se cadastrar na Agência do Trabalho de Goiana. As funções oferecidas serão de armadores, pedreiros, serventes de pedreiro, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho.

No segundo semestre deste ano, a Hemobrás concluirá a construção de B-01, bloco que abrigará a câmara fria a 35º C negativos, onde ocorrerá a recepção, a triagem e a estocagem do plasma para a produção dos medicamentos; e B17, prédio no qual ficarão os geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia elétrica da fábrica, além de parte do B-14, com um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água. Esta primeira etapa, licitada por R$ 27,4 milhões, foi iniciada em junho do ano passado. Atualmente, emprega cerca de 140 pessoas. Todo o empreendimento está orçado em R$ 540 milhões.

Com o início da segunda etapa das obras e proximidade do término da primeira, fica encaminhada a parte da construção civil da fábrica. Agora, a Hemobrás trabalha numa proposta de aquisição de equipamentos. “Por se tratar de uma tecnologia muito específica e inédita no País, a empresa brasileira deverá receber do LFB os equipamentos já montados, instalados e qualificados, em plena condição de operação. O LFB deve prestar, ainda, toda a assistência técnica necessária”, afirma Romulo Maciel Filho. A carta de intenções deve evoluir para um contrato no próximo mês de junho.

A fábrica da Hemobrás será a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. Para conseguir essa quantidade de plasma, é preciso que haja a coleta de 2,3 milhões de doações de sangue por ano. A Hemobrás produzirá seis hemoderivados: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand. Os medicamentos serão destinados ao tratamento de pessoas com hemofilia, câncer, cirrose, aids, queimaduras de terceiro grau, em terapia intensiva, doença de von Willebrand, deficiências imunológicas e doenças autoimunes, entre outras enfermidades graves assistidas pelo SUS.

INCENTIVO AOS HEMOCENTROS – Afora a obra e os equipamentos, a Hemobrás precisa se dedicar à obtenção de plasma de qualidade industrial para produzir os hemoderivados em Goiana-PE. Por isso, na cerimônia desta sexta-feira, também foi assinada uma resolução da Diretoria Executiva da empresa que incentiva os serviços de hemoterapia brasileiros a aprimorarem a qualidade do plasma excedente voltado para a produção industrial.

A norma institui regras da Hemobrás no apoio aos hemocentros nos custos para obtenção, estocagem e fornecimento do plasma. O documento prevê, inclusive, a necessidade de ampliar a quantidade do plasma coletado. Atualmente, o Brasil coleta cerca de 150 mil litros de plasma por ano para serem processados na França e retornarem ao País em forma de medicamentos. Até 2014, a estatal brasileira espera atingir a média ideal de 300 mil litros por ano.