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Concretagem da laje da câmara fria é iniciada

Notícia publicada em: 15.10.2010

As obras da futura fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) estão a todo vapor. Dois dos seis blocos que irão compor a unidade – o bloco 01 (B-01), um dos prédios mais importantes, por abrigar uma câmara fria a 35º C negativos destinada à recepção, triagem e estocagem do plasma que será usado na produção dos medicamentos; e o Bloco 17 (B-17), que conterá quatro geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia para a planta – já estão sendo erguidos e tiveram a parte de fundação concluída. Em 25 de setembro, foi iniciada a concretagem da laje do piso da câmara fria.

Quando finalizada esta fase, será feita a concretagem dos pilares da câmara fria, prevista para ser concluída em novembro deste ano. Ao mesmo tempo, serão realizadas as partes de alvenaria e as demais instalações, como de ar-condicionado, elétrica, hidráulica, de automação e proteção e combate a incêndio (PCI). O B-01 deverá entrar em operação no segundo semestre de 2011 e, toda a planta industrial, em 2014. Atualmente, há 90 pessoas atuando na obra. No pico de construção, serão gerados cerca de 1 mil postos de trabalho diretos.

Além disso, também está sendo executada a obra do reservatório enterrado da fábrica, que fará parte do Bloco 14 (B-14) e terá 444 metros cúbicos, ou seja, capacidade de armazenar 44 mil litros de água. Orçada em R$ 540 milhões, a fábrica da Hemobrás será a maior da América Latina em seu segmento e figurará como uma das âncoras do Polo Farmacoquímico de Pernambuco, promovendo o desenvolvimento socioeconômico da Região Nordeste. A empresa produzirá seis tipos de medicamentos e suprirá, gradativamente, mais da metade da demanda do SUS por hemoderivados, pois fabricará os quatro remédios derivados do sangue de maior consumo no mundo: imunoglobulina, albumina e fatores de coagulação VIII e IX.

A fábrica garantirá 100% de autossuficiência para o SUS em albumina e fator IX. Promoverá também a autosssuficiência total em dois outros produtos: o fator de von Willebrand e o complexo protrombínico. Já para a imunoglobulina, a expectativa é atender, em média, 50% das necessidades do País. Para o fator VIII, a previsão é suprir de 20% a 40% da demanda do SUS. Estes patamares serão atingidos com um processamento de 500 mil litros de plasma por ano. Esses medicamentos são vitais para mais de 8 mil pessoas com hemofilia atendidas pelo SUS e também têm grande importância para pacientes com aids e câncer e portadores de outras doenças que diminuem sensivelmente a defesa imunológica do indivíduo.

 




Economista da Fiocruz assume presidência da Hemobrás

Notícia publicada em: 03.06.2010

O economista pernambucano Romulo Maciel Filho é o novo presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A nomeação para o cargo foi publicada hoje (9/10) no Diário Oficial da União (DOU). Ele, que era o representante do Ministério da Saúde (MS) no Conselho de Administração da estatal desde novembro de 2008, assume o comando da empresa no lugar do hematologista mineiro João Paulo Baccara, cuja gestão começou em 2005 e terminou em setembro passado. Natural do Recife, Maciel Filho, 51 anos, é servidor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao MS, desde 1986. Possui mestrado em Planejamento e Gestão de Políticas de Saúde pela Leeds Metropolitan University (1997) e doutorado pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), concluído em 2007.

O novo presidente da Hemobrás tem uma trajetória técnica, sem filiação a partido político. Ao longo de sua carreira, exerceu várias atividades de gestão no setor público. Seu mais recente cargo foi de vice-presidente de Desenvolvimento Institucional e Gestão do Trabalho da Fiocruz, no Rio de Janeiro, de fevereiro a 31 de agosto deste ano, quando se desligou da função para assumir a Hemobrás, a convite do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. De maio de 2007 a dezembro de 2008, atuou como assessor especial de Temporão em Brasília. Ainda no MS, foi diretor da Secretaria de Políticas de Saúde, de 1999 a 2000, e gerente administrativo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 1998 a 1999, sendo um dos responsáveis por sua fundação.

Foi diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), a Fiocruz de Pernambuco, de 2001 a 2005. Ao término do primeiro mandato, foi reconduzido ao cargo, em que permaneceu até abril de 2007. Trabalhou como vice-diretor administrativo da Fiocruz de Pernambuco de 1993 a 1997. Figurou, ainda, como um dos fundadores e coordenador do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (Nesc) dessa unidade da Fundação, de 1989 a 1993.

De 2003 a 2006, Maciel Filho atuou, paralelamente à gestão da Fiocruz de Pernambuco, como vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e, de 2002 a 2007, como membro do Conselho de Administração do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), a unidade produtora de vacinas e kits de diagnóstico da Fiocruz.

Na sede da Fundação, no Rio de Janeiro, foi chefe de gabinete do presidente Paulo Buss, de 2000 a 2001, além de assessor do presidente Sergio Arouca, de 1988 a 1989, período em que participou do projeto de modernização administrativa da instituição, que deu origem ao modelo de gestão participativa vigente até hoje. Também na capital fluminense, atuou como assessor chefe de Orçamento da Secretaria Municipal de Saúde, de 1984 a 1985.

SOBRE A HEMOBRÁS – A Hemobrás foi criada em 2 de dezembro de 2004 e teve seu estatuto aprovado em 28 de março de 2005. Sediada em Brasília, conta com um escritório regional no Recife, pois sua fábrica funcionará em Pernambuco. A estatal tem três diretores: administrativo financeiro (função acumulada pelo presidente); técnico, Luiz de Melo Amorim (reconduzido ao cargo por mais quatro anos); e de assuntos estratégicos, Augusto César de Carvalho. Seu corpo funcional é formado atualmente por 63 trabalhadores, sendo 23 funcionários públicos, aprovados no concurso realizado em 2008 para 85 vagas. Outros concursados devem ser convocados até o ano que vem. Também são aguardadas outras seleções para compor o quadro da empresa, que terá um total de 362 funcionários públicos.

Estratégica para o Sistema Único de Saúde (SUS), a empresa produzirá seis derivados do sangue – albumina, concentrados dos fatores VIII e IX, imunoglobulina poliespecífica intravenosa, fator de von Willebrand e complexo protrombínico – produtos que geram um custo de R$ 600 milhões em importações por ano aos serviços públicos e privados. Os hemoderivados deverão atender cerca de 7 mil pacientes com hemofilia do Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando, também, portadores de doenças como aids e câncer.

Considerada a mais moderna no seu segmento na América Latina, a fábrica da Hemobrás começou a ser construída neste ano e será uma das âncoras do polo farmoquímico de Goiana, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, localizado a 63 quilômetros do Recife. O custo da planta, situada em um terreno de 25 hectares, está avaliado em R$ 327 milhões. A fábrica terá capacidade para fracionar 500 mil litros de plasma, provenientes de 4 milhões de doações de sangue por ano no país. Para produzir os hemoderivados, a estatal contará com a tecnologia da empresa francesa Laboratoire Français du Fractionnement et des Biotechnologies (LFB), adquirida em licitação por R$ 16 milhões e pagamento de 5% de royalties por dez anos. A expectativa é que a unidade fabril entre em operação em 2011.

A estatal não se resume à futura linha de produção de Goiana. Ainda neste ano, produzirá a cola de fibrina líquida em parceria com a Fundação Hemope de Pernambuco. O produto é uma cola biológica, para uso local, capaz de reduzir ou deter hemorragias em cirurgias cardíacas, vasculares, ortopédicas, urológicas, plásticas, transplantes, e cirurgias odontológicas em pacientes com hemofilia. O custo médio de um mililitro (ml) de cola de fibrina industrial gira em torno de US$ 250 (R$ 434,50, com cotação do dólar de ontem). Em média, um paciente, quando precisa desta cola, usa de 0,5 a 8 ml do produto.

A empresa também desenvolve pesquisas para geração de novas tecnologias e produtos, atua na formação de recursos humanos e estabelece convênios técnico-científicos. Ao longo destes anos, firmou parcerias com unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro (Biomanguinhos), no Recife (Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães) e em Curitiba (Instituto Carlos Chagas), com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Entre os projetos, estão: o desenvolvimento de testes de ácido nucléico (NAT) que possibilitam a detecção dos vírus HIV e HCV (hepatite C) no sangue de pacientes recém-infectados; a validação de testes para o diagnóstico de doença de Chagas – importante para evitar a transmissão via transfusão de hemoderivados -; e o desenvolvimento de nanotecnologia com o objetivo de padronizar testes nos serviços de hemoterapia para HBV, HCV, HIV, HLTV, além de sífilis e doença de Chagas.

A Hemobrás tem, ainda, papel estratégico com o desenvolvimento regional. Algumas ações desenvolvidas em Goiana são: a implantação dos quiosques do cidadão em parceria com o Ministério da Integração Nacional, visando à inclusão digital; o diagnóstico situacional da saúde do município, por meio de um trabalho de consultoria; e o projeto de criação de um Banco de Leite Humano, acertado em reunião com o MS e com a Secretaria de Saúde de Goiana.

 




I oficina da Hemobrás é considerada um marco para os hemocentros

Notícia publicada em: 01.10.2010

A I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, uma realização da Empresa Brasileira e Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), chega ao fim hoje superando as expectativas dos organizadores e dos participantes. O objetivo do evento, que teve início na última terça-feira, em Brasília, era reunir representantes dos 53 principais serviços de hemoterapia do País – que juntos são responsáveis pela coleta de 1,2 milhão de bolsas de plasma por ano – para discutir dificuldades e soluções para melhorar a qualidade e a quantidade do plasma brasileiro a fim de ser enviado para a indústria e ser transformado em medicamentos para vítimas de hemofilia, aids, câncer, cirrose, queimaduras e imunodeficiências genéticas. Mas acabou se tornando um marco no ponto de vista dos hemocentros.

A Hemobrás está promovendo a oficina porque sua fábrica de hemoderivados está em plena construção em Goiana-PE, com previsão de entrar em operação em 2014. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 150 mil litros de plasma por ano para transformar em remédio no exterior. Já a planta industrial terá capacidade para beneficiar, anualmente, 500 mil litros de plasma nos medicamentos. “Tive conclusões claras sobre a preocupação da Hemobrás em melhorar a qualidade do plasma. E cheguei à conclusão de que devemos elaborar padrões de procedimentos; assim será mais fácil diagnosticar problemas, compará-los com os de outros serviços e corrigi-los. Creio que todos estão dispostos a isso”, conta o gerente do Laboratório de Processamento do Hemocentro de Ribeirão Preto, Edson Moretto.

“Além disso, a grande sacada da Hemobrás foi reunir todo mundo (os hemocentros). Uma oportunidade excelente de troca de experiências, porque talvez a dificuldade de um não seja mais a do outro, que já conseguiu solucionar determinado problema. Recebi várias informações que colocarei em prática assim que retornar ao serviço”, afirmou. A opinião é compartilhada pela gerente de Controle de Qualidade do Hemominas, Flávia Naves. “Este é um momento histórico, uma oportunidade de conversar e estudar sobre algo ainda tão pouco debatido. É bom unir esforços para incentivar os conhecimentos, acho que estamos precisando disso no Brasil”, salienta Flávia.

Para o supervisor do Serviço de Fracionamento do Hemocentro de Brasília, Émerson Gonçalves Mendes, a realização da oficina foi uma excelente iniciativa para consolidar a parceria entre a Hemobrás e os serviços de hemoterapia. “Até o momento, não tínhamos tido um contato tão direto para mostrar nossas dificuldades, para conhecer a Hemobrás e para a Hemobrás nos conhecer. Mesmo com as auditorias que a Hemobrás vem fazendo nos hemocentros, acho que aproximações como esta são necessárias. Além disso, pudemos ter uma noção melhor de nosso poder na produção do plasma para a indústria”.

Quando estiver em operação, a fábrica da Hemobrás produzirá os quatro hemoderivados de maior consumo no mundo: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, além do complexo protrombínico e fator de von Willebrand. A I Oficina de Processamento de Hemocomponentes reúne, além dos responsáveis pelo serviço de processamento de plasma dos serviços de hemoterapia, representantes da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Instituto Butantan.

Confira outros depoimentos:

[FOTO4+]Célia Kzue Abiko – Supervisora dos laboratórios do Hemonúcleo de Araçatuba (SP)
“Espero que este seja o primeiro de muitos eventos como esses, porque você tem uma troca de informações com pessoas de todas as regiões do Brasil e vê que existem muitas dificuldades que são as mesmas pelas quais estamos passando. Que tem muita coisa que dá para melhorar e que de repente o outro ainda não sabe como, então um ajuda o outro a resolver, trocando experiências. Isso é muito enriquecedor”. 

[FOTO2+] Martha Dicencia – Supervisora do Serviço de Processamento, Estoque e Distribuição do Hemocentro de Campinas (SP)
“O que achei interessante foi que esta iniciativa não veio de cima para baixo, foi realmente voltado para quem está à frente do serviço. Muitas vezes se chama o diretor para participar e as informações acabam se perdendo. Já estou me programando para que, assim voltar ao serviço, repassar todas as experiências que vivenciei na oficina, e avaliar como investir em melhores condições de trabalho, pois temos plena consciência agora do impacto que tem isso tem na melhoria da produção do plasma”.

[FOTO3+]Adriana Guimarães – gerente do Controle de Qualidade do Hemopa (PA)
“Estou achando produtivo para os serviços de hemoterapia como um todo. O sentimento é de que agora precisamos padronizar os processos para podermos levar essas estratégias adiante e encarar as dificuldades. O documento que sair desta oficina vai ser importante para traçar as diretrizes nacionais nos serviços de hemoterapia”.

[FOTO5+]Flavia Naves – Gerente de Controle de Qualidade do Hemominas (MG)
“Este é um momento histórico, uma oportunidade de conversar e estudar sobre algo ainda tão pouco debatido. É bom unir esforços para incentivar os conhecimentos, acho que estamos precisando disso no Brasil. E além do acesso ao conhecimento, também é importante esta troca de experiência. Muitas vezes um serviço de hemoterapia tem uma idéia criativa que soluciona um problema que ajuda o outro. Sem contar com a participação (da médica francesa especialista em processamento de sangue e controle de qualidade) de Catherine Fretz, que foi muito rica. Recebemos informações de um país que já passou pela etapa que estamos passando agora, e são bem sucedidos. Isso nos ajuda a perceber que sempre tem alguma coisa a aprender, mas que estamos indo no caminho certo”.

[FOTO6+]Émerson Gonçalves Mendes – Supervisor do Serviço de Fracionamento do Hemocentro de Brasília (DF)
“Esta é uma excelente iniciativa para consolidar esta parceria entre a Hemobrás e os serviços de hemoterapia. Até o momento, não tinha tido um contato tão direto para mostrar nossas dificuldades, para conhecer a Hemobrás e para a Hemobrás nos conhecer. Mesmo com as auditorias que a Hemobrás vem fazendo nos hemocentros, acho que aproximações como esta são necessárias. Além disso, pudemos ter uma noção melhor de nosso poder na produção do plasma para a indústria”.

[FOTO7+]Edson Moretto – Gerente do Laboratório de Processamento do Hemocentro de Ribeirão Preto (SP)
“A grande sacada da Hemobrás foi reunir todo mundo (os serviços de hemoterapia). Uma oportunidade excelente de troca de experiências, porque talvez a dificuldade de um não seja mais a do outro, que já conseguiu solucionar determinado problema. Tive conclusões claras sobre a preocupação da Hemobrás em melhorar a qualidade do plasma. Recebi várias informações que colocarei em prática assim que retornar ao serviço. Também cheguei à conclusão de que deve ser elaborados padrões de procedimentos, pois se todos fizerem da mesma forma, será mais fácil diagnosticar os problemas, compará-los com os de outros serviços e corrigi-los. Creio que todos estejam dispostos a isso”.

 




Oficina de Processamento discute qualificação de equipamentos e validação do processo de centrifugação de hemocomponentes

Notícia publicada em: 30.09.2010

O último dia da I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, que está sendo promovida pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, foi voltado para temas mais direcionados para a área técnica. Na manhã de hoje (30/09), foram abordados qualificação de equipamentos e validação do processo de centrifugação de hemocomponentes, assuntos que geraram grande interesse por parte dos participantes e foram pauta dos grupos de trabalho que aconteceram logo após as palestras. O evento reúne representantes dos 53 principais serviços de hemoterapia do Brasil.

O responsável pelo Serviço de Gestão de Equipamentos da Coordenação Geral de Sangue e Hemocomponentes, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, Fabiano Romanholo, informou que, em média, no Brasil, os custos de aquisição de tecnologia hospitalar podem atingir 75% do valor total do capital necessário para a implantação de um hospital. “Então tudo tem de ser bem qualificado e validado, pois uma vez adquirido não tem como voltar atrás”, afirmou, salientando que as ferramentas para uma completa gestão de equipamentos são engenharia, padronização, informações sobre o equipamento (inclusive com base em instituições que já o adquiriram), atendimento, auditoria de fornecedores e metrologia.

Por sua vez, a coordenadora técnica de hemoterapia do Hospital Albert Eisntein, em São Paulo, Telma Xavier Campos, mostrou como é feito o protocolo de validação do processo de centrifugação de hemocomponentes da instituição, única do setor privado a participar do evento. “A validação é a avaliação do desempenho dos equipamentos utilizados no processo para produção de hemocomponentes; é muito importante para obtenção de hemocomponentes com resultado dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos por padrões específicos” explicou Telma, que fez questão de agradecer o convite para participar da oficina. “Fiquei impressionada com a grandeza deste projeto”.

 




Controle de Qualidade é tema de debate

Notícia publicada em: 30.09.2010

Encerrando a I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, evento realizado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, está sendo abordado, na tarde de hoje (30/9), o tema “Controle de qualidade e processamento: trabalhando juntos para a obtenção de um hemocomponente de qualidade”. O gerente do Laboratório de Processamento do Hemocentro de Ribeirão Preto, Edson Moretto, abriu a seção de palestras, apresentando o plano de ações do indicador de desempenho de sua instituição. Participam do evento, que teve início na última terça-feira (28/09), representantes de 53 serviços de hemoterapia do Brasil.

Segundo Moretto, é fato que a questão da manutenção de um sistema de qualidade atuante e efetivo em um serviço de hemoterapia é trabalhosa e despende muitos recursos financeiros. “Mas hoje vemos que todo trabalho que tivemos foi recompensado – temos certeza que nosso produto é de qualidade. E podemos garantir isso para os nossos pacientes”, salientou. A responsável pelo Controle de Qualidade também do Hemocentro de Ribeirão Preto, Maria Ângela Ottoboni, exemplificou a importância desta preocupação mostrando que, atualmente, ninguém mais compra apenas pelo preço.

De acordo com Maria Ângela, a qualidade é, atualmente, uma das principais estratégias competitivas nas diversas empresas e setores. “A qualidade está ligada à melhoria de resultados e aumento de lucros, através da redução de perdas e do desperdício”. Já o controle de qualidade, explicou, é o conjunto de atividades empregadas para monitorar e avaliar os processos produtivos. “E não adianta realizar todos os testes para depois engavetá-los. Eles não existem apenas para serem mostrados à Vigilância Sanitária ou à Auditoria, mas principalmente para serem estudados, trabalhados, analisados em conjunto com os setores de qualidade e de processamento”, finalizou.

Agora, o tema será debatido nos grupos de trabalho, um total de oito, que em seguida irão apresentar suas discussões e conclusões. Após esta etapa, será realizado o encerramento da I Oficina de Processamento de Hemoderivados da Hemobrás, com uma confraternização entre os participantes.

 




Médica francesa fala sobre pontos críticos e gerenciamento dos processos de coleta e produção do plasma

Notícia publicada em: 30.09.2010

“Qualidade e segurança do plasma: identificação dos pontos críticos e meios de gerenciar os processos de coleta e produção do plasma”. Esta foi uma das apresentações mais aguardadas da I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, evento que está sendo realizado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília. A palestra aconteceu na manhã de hoje, que ficou a cargo da médica francesa Catherine Fretz, referência internacional que atua há 20 anos na área de processamento de sangue e há cinco anos se dedica ao Controle de Qualidade do Estabelecimento Francês do Sangue. A oficina, que teve início ontem e segue até amanhã, reúne representantes dos 53 principais serviços de hemoterapia do Brasil – juntos, são responsáveis pela coleta de 1,2 milhão de bolsas de plasma ao ano.

De acordo com Catherine, tão importante quanto uma adequada coleta e produção do plasma é o controle de qualidade – que é o que vai dizer se o produto está dentro das conformidades ou não. A especialista francesa salientou que se devem definir quais são os equipamentos críticos do serviço para que sejam qualificados regularmente, garantindo, desta forma, seu funcionamento adequado. “Além disso, a qualificação de pessoal também é imprescindível. Diploma não é suficiente. Os funcionários tem ser formados, qualificados e requalificados de maneira contínua. Trabalha em um serviço há 20 anos não significa ser eficiente, se a pessoa tiver dificuldade em se adaptar às novas técnicas”, explicou.

Catherine salientou que o circuito logístico na Franca é considerado muito importante, precisando funcionar corretamente para evitar picos de atividades. “Não podemos fazer toda a produção de plasma no mesmo período do dia. Os fluxos de chegada do material devem ser bem estudados”. Por outro lado, a recepção do plasma é uma fase que não pode ser negligenciada, pois é neste momento que se faz a triagem de produtos fora das conformidades exigidas. A apresentação foi bastante aplaudida pelos participantes. “Esta palestra foi muito enriquecedora. São informações de um país que já passou pelas etapas que estamos passando hoje, e é bem sucedido. Isso nos ajudou a perceber que temos muito a aprender, mas estamos no caminho certo”, afirmou a gerente de Controle de Qualidade do Hemocentro de Minas Gerais (Hemominas), Flávia Naves.

A realização da oficina vem em um momento em que a Hemobrás precisa de plasma em quantidade e qualidade industrial para sua futura fábrica de hemoderivados, em construção em Goiana-PE, com previsão de entrar em operação em 2014. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 150 mil litros de plasma por ano para transformar em remédio no exterior. No entanto, a planta industrial terá capacidade para beneficiar, anualmente, 500 mil litros de plasma nos seguintes medicamentos: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, além do complexo protrombínico e fator de von Willebrand.

Além disso, a Hemobrás vem realizando visitas técnicas nos serviços de hemoterapia públicos brasileiros – atualmente são 79 – e, caso seja detectada a necessidade, a empresa cede equipamentos específicos para o monitoramento da cadeia do frio, o congelamento e o armazenamento do plasma. Entre os já entregues, desde 2008, estão 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma, 15 freezers verticais a -30º C para armazenamento de plasma e, em 2010, 38 blast freezers, que começaram a ser instalados em junho deste ano e, até novembro, estarão presentes em 35 hemocentros.

 




Hemocentros incluem produção de hemoderivados no foco da coleta de sangue

Hemocentros incluem produção de hemoderivados no foco da coleta de sangue

Notícia publicada em: 30.09.2010

Representantes de serviços públicos de hemoterapia de referência no País destacaram, hoje (28/9), em Brasília, que os hemocentros focados na coleta do sangue para transfusão nos pacientes precisam se adaptar a uma nova realidade: aproveitar a doação não só para salvar vidas com a medicina transfusional, mas também para a produção de hemoderivados, uma vez que o País se prepara para elaborar estes medicamentos na fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) a partir de 2014. As declarações foram feitas durante a I Oficina de Processamento de Hemocomponentes da Hemobrás, iniciada hoje e que terminará nesta quinta-feira (30/9). Participam do evento 85 profissionais de 53 hemocentros de todo o País.

“Todos nós que trabalhamos com hemoterapia hoje estamos voltados para a medicina transfusional, mas o panorama do País agora muda por causa da formação da indústria nacional que é a Hemobrás. Por isso, esta é uma grande chance que temos, nessa oficina, de integrar a hemoterapia como um todo”, disse Geny Barna, representante da Fundação Pró-Sangue de São Paulo. “Era muito normal os hemocentros olharem o plasma como um hemocomponente que ia ser transfundido para o paciente e o que sobrava era um estorvo para estas unidades. Só que hoje estamos com outra realidade, precisamos ver o plasma como uma matéria prima nobre”, afirmou Sheyla Cavalcanti de Azevedo Lucena, representante do Hemope.

Para garantir que o plasma se transforme em hemoderivados, Sheyla informou que o Hemope, por exemplo, está trabalhando na melhoria dos processos. “Nós já tínhamos a visão de que o plasma é um material nobre, porque chegamos a produzir albumina a partir dele, mas as exigências eram menores. Agora, com o fracionamento internacional do plasma – a transformação deste produto em medicamento na França – as exigências aumentaram”, detalhou.

Sheyla explicou que conseguiu reduzir a perda de plasma no hemocentro seguindo uma série de etapas. Primeiro identificou as causas deste problema, auxiliada pelo relatório do Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), hoje responsável pela produção dos hemoderivados oriundos do plasma brasileiro – sob a supervisão da Hemobrás -, e, posteriormente, agiu em várias frentes. Trabalhou no aumento da equipe e na capacitação de todos os funcionários, em treinamentos que pudessem pegar todos os turnos. Também houve a inserção de dados em um sistema de informação que permite uma análise rápida dos problemas no processamento do plasma, para fazer as devidas correções.

Outro fator importante para diminuir o descarte do plasma no Hemope foi a troca do tipo de bolsa para guardar o hemocomponente e o armazenamento do produto em blast freezer, equipamento que congela o plasma em 90 minutos enquanto os demais freezers fazem o mesmo processo em até dez horas. “Este equipamento fornecido pela Hemobrás (com recursos do Ministério da Saúde) foi muito importante para nós. Embora ele esteja há apenas dois meses no hemocentro, é possível notar a melhora no armazenamento”, destacou Sheyla.

A representante do Hemocentro de São José do Rio Preto (SP), Lígia Márcia da Silveira Vianna Baracioli, destacou que, nessa unidade, também há um investimento constante em capacitação dos trabalhadores e a aquisição de novos equipamentos.

A Hemobrás produzirá seis hemoderivados em sua fábrica em construção em Pernambuco: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand. Os produtos serão fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS). O plasma é matéria prima para a elaboração destes medicamentos essenciais para pessoas com hemofilia, pacientes com câncer, aids e imunodeficiências primárias, por exemplo.




Hemobrás realiza oficina sobre componentes do sangue para 53 hemocentros do País

Hemobrás realiza oficina sobre componentes do sangue para 53 hemocentros do País

Notícia publicada em: 30.09.2010

O sangue doado nos hemocentros brasileiros pode salvar milhares de vidas não só com a transfusão, mas também com a transformação de um de seus componentes, o plasma, em medicamentos. Os hemoderivados são essenciais para pessoas com hemofilia, pacientes com câncer, aids, cirrose e outras doenças infecciosas assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir o melhor aproveitamento desta matéria prima fundamental na produção de remédios, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) reúne representantes de 53 serviços de hemoterapia de todo o País, na I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, que ocorre de 28 a 30 de setembro, em Brasília.

A Hemobrás está promovendo a oficina porque precisa de plasma em quantidade e qualidade industrial para sua futura fábrica de hemoderivados, em plena construção em Goiana, município a 63 quilômetros do Recife, e prevista para entrar em operação em 2014. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 150 mil litros de plasma por ano para transformar em remédio no exterior. No entanto, a planta industrial, que será a primeira do Brasil e a maior da América Latina, terá capacidade para beneficiar, anualmente, 500 mil litros de plasma em medicamentos. A fábrica da Hemobrás produzirá os quatro hemoderivados de maior consumo no mundo: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, além do complexo protrombínico e fator de von Willebrand.

“Já estamos nos preparando desde já para atender a esta demanda, por isso atuamos em conjunto com o Ministério da Saúde (MS) na qualificação da cadeia produtiva do plasma dos serviços de hemoterapia brasileiros”, afirma a gerente de Controle de Qualidade da Hemobrás e responsável pela oficina, a médica Adriana Parodi, referindo-se às 79 visitas técnicas realizadas pela empresa. “Também firmamos convênio com o MS para aquisição de equipamentos, como 38 blast freezers (freezers de congelamento rápido do plasma), 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma e 15 freezers verticais a 30°C negativos para armazenamento de plasma, que vêm sendo cedidos para o uso pelos serviços de hemoterapia”.

Na oficina em Brasília, especialistas dos 53 serviços de hemoterapia vão debater temas como a qualidade do plasma que hoje é enviado para ser fracionado em medicamentos no exterior, a qualificação dos equipamentos para armazenar este hemocomponente e a importância do trabalho conjunto das equipes de Controle de Qualidade e de Processamento para a obtenção de um hemocomponente de qualidade. O momento também será reservado para apresentar experiências de êxito no setor, como o processamento do plasma realizado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), um dos pioneiros no Brasil; as rotinas de produção do plasma no Hemocentro de São José do Rio Preto (SP), que se destaca nesta área; e a experiência do Hemocentro de Minas Gerais (Hemominas) na redução de perda do plasma direcionado à produção industrial.

Ainda no evento, os representantes das unidades terão espaço para discutir suas rotinas e as dificuldades encontradas na produção do plasma fresco dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente e possíveis soluções para a questão. Para aprofundar os debates em pontos de interesses específicos de cada serviço, possibilitando uma melhor troca de experiências, os profissionais se organizarão em grupos de trabalho. Nessas ocasiões, participarão técnicos da Hemobrás, da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), empresa vencedora da licitação internacional para transferir a tecnologia de produção de hemoderivados para a Hemobrás.

A Hemobrás aproveitará a ocasião, ainda, para apresentar seu Programa de Gestão do Plasma, sistema de tecnologia da informação destinado aos serviços de hemoterapia pertencentes à hemorrede brasileira. O programa é fruto da necessidade da Hemobrás de possuir um sistema eficiente e eficaz para a gestão do plasma, garantindo, assim, padrões de qualidade exigidos internacionalmente.




Hemobrás instala mais quatro blast freezers em hemocentros brasileiros neste mês

Hemobrás instala mais quatro blast freezers em hemocentros brasileiros neste mês

Notícia publicada em: 29.09.2010




Hemobrás firma parceria para desenvolver tecnologia de identificação por radiofrequência

Hemobrás firma parceria para desenvolver tecnologia de identificação por radiofrequência

Notícia publicada em: 29.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) irá modernizar o processo de armazenamento do plasma com a implantação de um sistema pioneiro no mundo – o uso de chips de identificação por radiofrequência (RFID). Com isso, será possível otimizar toda a logística, desde o recebimento das bolsas de plasma na fábrica até a inspeção visual e estocagem dos produtos na câmara fria, dispensando a necessidade de manuseio e reduzindo, desta forma, a possibilidade de erros. Para desenvolver a tecnologia específica para este uso, a Hemobrás firmou, na manhã de hoje (31/8), convênio com o Centro Nacional de Tecnologia Avançada S.A. (Ceitec), empresa pública federal do Rio Grande do Sul. Participaram da cerimônia o diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim, e o diretor administrativo e financeiro da Ceitec, Roberto Andrade. A fábrica de hemoderivados está em construção no município de Goiana, distante 63 quilômetros do Recife, e a primeira parte a ser inaugurada será a câmara fria, no segundo semestre de 2011, já com este novo mecanismo.

O plasma deve ser mantido em uma temperatura entre -30° e -35° para preservar suas características e qualidade, antes de ser transformado em medicamento. Porém, ao chegar à fábrica, precisa ser submetido a um procedimento de pesagem, inspeção visual e estocagem que, atualmente em todo o mundo, é feito manualmente, e por isso, neste setor de triagem, a temperatura do ambiente fica em torno de 4°, mais tolerável aos humanos, porém ainda inadequada ao plasma. Desta forma, toda a logística deve ser feita em até 30 minutos, para não comprometer o plasma. A fábrica da Hemobrás contará com uma câmara fria com capacidade de armazenar um milhão de bolsas de plasma – será uma das cinco maiores do mundo – e receberá cerca de 120 mil novas unidades por semana.

“Decidimos então aperfeiçoar o processo, em busca de uma solução para a nossa realidade. Acreditamos que o uso de chips de identificação por radiofrequência nas bolsas de plasma seja a mais eficiente e eficaz”, ressalta o diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim. Com esta tecnologia, a matéria prima já sairá dos serviços de hemoterapia com uma etiqueta RFID. “O chip vai propiciar a redução de erros e o aumento de velocidade no processo, ou seja, todos os ganhos inerentes da automação”, mencionou o engenheiro de produto da Ceitec, Luiz Fernandez, que fez uma demonstração de como o chip deverá funcionar ao ser fixado nas bolsas de plasma.

Ao entrar na câmara fria da fábrica, uma empilhadeira irá retirar as caixas com o plasma de dentro do caminhão frigorífico e transportá-las através de um portal, que lerá as informações do chip automaticamente. Em seguida, serão colocadas em uma esteira, onde serão pesadas e fotografadas, para verificação das conformidades por parte de um sistema de informação específico. Se estiverem conformes, serão recolocadas nas caixas e armazenadas. Se não, serão descartadas. Tudo em até três minutos.

A câmara fria será a primeira parte da fábrica a ficar pronta, no segundo semestre de 2011, e já será inaugurada com este novo sistema. Até lá, a tecnologia de microeletrônica RFID, ainda inédita para esta finalidade, será desenvolvida em conjunto pela Hemobrás e o Ceitec, com um apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) da ordem de R$ 6 milhões. Portais de leitura, esteira, balança, máquina fotográfica e sistema de informação custarão cerca de R$ 1 milhão e serão arcados pela Hemobrás, pois já estavam previstos no projeto de sua unidade fabril.

A primeira parte do projeto de desenvolvimento desta tecnologia irá avaliar a solução técnica que viabilize o processo produtivo de captação, armazenamento e transporte de plasma utilizando-se produtos RFID na frequência 13.56MHz (ISO 15693) – o que significa que o alcance por ser de até 1,5m e que não sofre atenuação do sinal causado pela proximidade de água – existentes no mercado, como etiquetas, gravadores, impressoras e leitores, verificando, ao mesmo tempo, se o sistema proposto atende às necessidades desta aplicação, definindo qual o melhor encapsulamento, etiquetas e leitores. Numa segunda etapa, será desenvolvido um novo chip de RFID HF (alta frequência) de 13.56MHz, e em seguida, a etiqueta RFID que será utilizada pela Hemobrás.

SOBRE A HEMOBRÁS – A fábrica de Hemoderivados da Hemobrás, em construção em Goiana, a 63 km do Recife, está orçada em R$ 540 milhões e será inaugurada em 2014. Lá serão produzidos para o SUS os seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina (tratamento de queimados, pessoas com cirrose, pacientes de terapia intensiva, entre outros), complexo protrombínico (indicado para pacientes com hemofilias A e B, tratamento de hemorragias em pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes e também para cirrose hepática), fator IX (de pessoas com hemofilia B), fator VIII (pessoas com hemofilia A), fator de von Willebrand (tratamento da doença de Von Willebrand, tipo de enfermidade que, como na hemofilia, o paciente tem dificuldade para coagular o sangue). Como sua construção foi dividida em duas fases, a primeira a ficar pronta será o bloco 01, já no segundo semestre de 2011. Este é considerado um dos prédios mais importantes da fábrica, por abrigar uma câmara fria a -35º C destinada à recepção, triagem e estocagem de todo o plasma que será usado na produção dos medicamentos, em uma área de 2,7 mil m2.