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Hemocentros têm infraestrutura reforçada

Notícia publicada em: 31.08.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) começou reforçar a infraestrutura de 34 hemocentros públicos no Brasil, com a instalação de 38 freezers de congelamento rápido, os chamados blast freezers, que permitem o congelamento do plasma em apenas 90 minutos, enquanto o freezer tradicional (com temperatura de -80 °C) faz isso em até 10 horas. Esta redução de tempo no processo irá garantir a conservação de todos os componentes do plasma coletado até o momento de seguirem para a indústria e serem transformados em medicamentos para tratamento de doenças graves como hemofilia, câncer, AIDS e pacientes queimados. O primeiro equipamento está sendo instalado hoje, dia 12 de julho, na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope).

Os blast freezers, orçados em R$ 2,7 milhões, foram adquiridos por meio de um convênio firmado entre a Hemobrás e o Ministério da Saúde e cedidos para uso dos serviços de hemoterapia, com o objetivo de manter a qualidade do plasma excedente das doações de sangue e, assim, poder ser utilizado na produção de medicamentos. Até outubro, todos os 38 equipamentos estarão instalados. Segundo a gerente de Controle de Qualidade da Diretoria Técnica da Hemobrás, Adriana Parodi, atualmente esses 35 hemocentros coletam cerca de 1,2 milhão de bolsas de plasma por ano. “Com os blast freezers, teremos condições de garantir 100% todas as características da matéria-prima”, afirma.

A instalação dos blast freezers faz parte de um trabalho que a Hemobrás iniciou há quatro anos, com visitas técnicas aos 79 principais serviços de hemoterapia públicos brasileiros. Sendo detectada a necessidade, a Hemobrás cede equipamentos específicos para o monitoramento da cadeia do frio, o congelamento e o armazenamento do plasma. Entre os já entregues, desde 2008, estão 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma, 15 freezers verticais a – 30º C para armazenamento de plasma e, neste último ano, 38 blast freezers.

“Uma de nossas principais preocupações é a preservação do Fator VIII, proteína presente no plasma, utilizada no tratamento de pessoas com hemofilia tipo A, que pode se degradar caso o plasma seja congelado e armazenado em temperaturas inadequadas”, salienta Adriana Parodi. Para garantir esta qualidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determina que o tempo entre a coleta do sangue total e o congelamento do plasma seja de até oito horas. “As visitas técnicas mostraram que 80% dos hemocentros faziam o congelamento em freezers a -80 °C, o que não é o ideal”.

Esta qualificação dos processos relacionados à produção de plasma possibilita que a Hemobrás aumente a qualidade da matéria-prima que vem coletando nos hemocentros, desde abril deste ano, para enviar para a França – onde ocorre atualmente o beneficiamento do plasma brasileiro nos quatro medicamentos hemoderivados mais consumidos no País (Albumina, Imunoglobulina, Fatores VIII e IX). Já em 2014, com o início do funcionamento da unidade fabril em Goiana, o plasma coletado passará a ser beneficiado no Brasil, quando também serão produzidos o fator de von Willebrand e o complexo protrombínico.

A fábrica da Hemobrás será a primeira do Brasil e a maior da América Latina dentro de seu segmento e terá capacidade de processar até 500 mil litros de plasma por ano. O Brasil despende atualmente cerca de R$ 800 milhões por ano na importação de hemoderivados, que são fornecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a nacionalização, o País minimizará sua dependência dos laboratórios estrangeiros e, em 2014, o governo reduzirá em 25% os custos gerados com a importação destes medicamentos.

 




Técnicos recebem capacitação para produzir hemoderivados

Notícia publicada em: 23.08.2010

Técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) começam, nesta segunda-feira (14/6), um treinamento na França para ampliar o seu conhecimento sobre o processo de transformação do plasma brasileiro em hemoderivados, trabalho que é realizado naquele país. Atualmente, os franceses produzem, a partir do plasma brasileiro, quatro hemoderivados: albumina, imunoglobulina e fatores da coagulação VIII e IX. Esses produtos, fornecidos gratuitamente pelo Governo Federal, são essenciais para a vida de pessoas com hemofilia, pacientes com câncer, aids e imunodeficiência primária, por exemplo. A capacitação dos técnicos é essencial para que a futura planta industrial brasileira, que será erguida em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, tenha condições de transformar o plasma em remédio a partir de 2014, ano de início da operação da fábrica.

Com duração de aproximadamente um mês, a capacitação será realizada nas fábricas situadas nas cidades de Lille e de Les Ulis do Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), estatal francesa que faz esse beneficiamento do plasma para o Brasil e que também é o parceiro tecnológico da Hemobrás para a construção da fábrica em solo brasileiro. O LFB venceu a licitação internacional de transferência tecnológica da Hemobrás em 2007 e, em março de 2010, assinou um termo aditivo ao contrato que permite o treinamento da mão de obra da Hemobrás já este ano, em vez de ter de aguardar o início do funcionamento da fábrica brasileira, em 2014. O contrato de transferência de tecnologia firmado entre a Hemobrás e o LFB contemplam o direito sobre a tecnologia, o registro dos produtos, a realização da capacitação de recursos humanos, a aquisição da experiência em logística e a qualificação de 135 hemocentros brasileiros.

No LFB, os técnicos da Hemobrás acompanharão todas as etapas do processo de fracionamento do plasma, como a recepção do produto pela fábrica, o registro, sua transformação em medicamentos, o envase, o controle de qualidade e o transporte da França para o Brasil. No laboratório, o grupo também aprenderá sobre o funcionamento da câmara fria em que são armazenadas as bolsas de plasma antes de virar medicamento. A câmara é semelhante à que a Hemobrás construirá na fábrica de Goiana. A versão brasileira terá 2,7 mil metros quadrados e será operada por dois robôs, pois sua temperatura será de -35° C. O prédio que abrigará essa espécie de armazém começa a ser construído neste mês e ficará pronto em 2011.

Quando voltarem ao Brasil, os técnicos da Hemobrás serão multiplicadores do conhecimento adquirido junto a outros técnicos da empresa. O treinamento na LFB também os qualifica a contribuir na implantação, junto aos hemocentros, de medidas para melhorar o rendimento do plasma brasileiro, isto é, aumentar a quantidade de medicamentos que pode ser extraída do plasma. Novos treinamentos, com duração de seis meses a um ano e meio, devem ser realizados ao longo do processo de transferência de tecnologia para a Hemobrás, previsto para durar quatro anos.

 




Hemobrás retoma obras da fábrica em Goiana-PE

Notícia publicada em: 29.06.2010

Dentro de 15 dias, serão retomadas as obras da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, no município de Goiana, na Zona da Mata Norte do estado. O presidente da empresa, Romulo Maciel Filho, assinou, nesta quinta-feira (3/6), o contrato e a ordem de serviço para a construção de dois dos seis blocos industriais da planta que será a maior do seu segmento na América Latina, orçada em R$ 540 milhões, incluindo construção e equipamentos. As obras haviam sido iniciadas em abril de 2009 e foram suspensas em agosto do mesmo ano, por questões jurídicas e administrativas.

No último mês de fevereiro, a Hemobrás lançou uma nova licitação para construir os dois primeiros blocos da fábrica. O certame atraiu sete concorrentes e teve como vencedor o consórcio TEP/Squadro/Mendes Júnior, que receberá R$ 27.451.720,81 pela obra. O grupo construirá o bloco 1 (B-01), um dos prédios mais importantes da fábrica, por abrigar uma câmara fria a -35º C destinada à recepção, triagem e estocagem de todo o plasma que será usado na produção dos medicamentos. A operação deste espaço de 2,7 mil metros quadrados será feita por dois robôs já adquiridos pela Hemobrás. O consórcio também erguerá o bloco 17 (B-17), prédio que abrigará quatro geradores com 500 KVA (quilovolts-ampère) de potência, cada, responsáveis pela segurança no fornecimento de energia para a planta. Cerca de 100 trabalhadores serão contratados para construir os dois prédios, que ficarão prontos em junho de 2011.

[FOTO2-] A licitação para a construção dos demais blocos da fábrica deve ser lançada no segundo semestre de 2010. Para erguer todos os prédios, serão gerados aproximadamente 1 mil postos de trabalho. A expectativa é que toda a indústria esteja operando em 2014, com 360 empregados atuando na planta, desde a parte da produção ao serviço administrativo.

PRODUÇÃO – Com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano, a futura fábrica da Hemobrás produzirá os seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina, utilizada em pacientes queimados ou com cirrose e em cirurgias de grande porte; imunoglobulinas, que funcionam como anticorpo para pessoas com organismo sem defesa imunológica; fatores de coagulação VIII e IX, coagulantes para portadores de hemofilias A e B; fator de von Willebrand e complexo protrombínico, estes dois últimos também proteínas coagulantes usadas em pessoas com outros problemas na coagulação do sangue.
O Brasil despende, hoje, cerca de R$ 800 milhões por ano na importação dos hemoderivados. Esses medicamentos são fornecidos a pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de portadores de imunodeficiência genética ou adquirida, cirrose, câncer, aids, queimados.

 




Mais 18 concursados são chamados

Notícia publicada em: 29.06.2010

Nesta sexta-feira (4/6), a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) lançou o 20º edital de convocação de aprovados no concurso público realizado pela instituição em dezembro de 2008. O edital já está acessível no Diário Oficial da União e no site da Hemobrás na internet (www.hemobras.gov.br), na seção de Gestão de Pessoas. Desta vez, foram chamados mais 18 profissionais de níveis médio e superior que irão trabalhar na filial em Pernambuco. Com esse chamamento, sobe para 121 o número de convocados pela empresa. Originalmente, o concurso destinou-se a 85 vagas, das quais 37 estão preenchidas.

Para os trabalhadores com formação de nível superior, foram chamados cinco analistas de gestão corporativa, sendo três administradores e dois analistas de tecnologia da informação. Também foram convocados seis especialistas em produção de hemoderivados, dos quais três para o fracionamento industrial do plasma 2 – farmacêutico, um engenheiro eletrônico, um engenheiro mecânico e um para a área de controle da qualidade. No nível médio, são sete assistentes administrativos (auxiliar administrativo) e um assistente administrativo (técnico em contabilidade).

As pessoas convocadas deverão se apresentar em horários específicos, disponíveis no edital, nos dias 21 e 22 de junho, no escritório da Hemobrás no Recife, que fica no 11º andar do Empresarial JCPM Trade Center, 60, Avenida Antônio de Góes, no bairro do Pina. Na ocasião, devem ser apresentados todos os documentos descritos no edital.

Confira o edital – download

 




Hemobrás centraliza atividades no Recife e lança novo cronograma de obras para a fábrica

Hemobrás centraliza atividades no Recife e lança novo cronograma de obras para a fábrica

Notícia publicada em: 03.06.2010

Em março de 2010, escritório entrará em funcionamento na capital pernambucana bem como haverá o lançamento da licitação para construir a planta industrial de derivados do sangue em Goiana/PE

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) terá suas atividades transferidas de Brasília para o Recife até março de 2010. A maioria dos 95 profissionais da empresa, dos quais 32 funcionários aprovados no concurso de 2008, passará a atuar na capital pernambucana. A mudança foi anunciada no dia 16 de novembro pelo presidente da estatal, Romulo Maciel Filho, no Recife. Treze funcionários públicos e dois ocupantes de função de confiança já atuam no Recife. Apesar da mudança nas operações, a sede permanecerá em Brasília, com uma estrutura mínima de funcionamento. Conforme sua lei de criação (Lei nº 10.972/2004) e seu estatuto (Decreto nº 5.402/2005), a Hemobrás tem sede e foro na capital federal, mas pode instalar, manter e suprimir, no País e no exterior, unidades, escritórios ou representações.

A transferência tem como objetivo acelerar a implantação da maior fábrica de hemoderivados da América Latina, que será construída em Goiana, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, situado a 63 quilômetros do Recife. “Com a mudança, também conseguiremos reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência administrativa da empresa”, justificou Maciel Filho. A proximidade do escritório da futura fábrica permitirá, por exemplo, mais agilidade nas negociações para a obtenção de licenças ambientais, na interlocução com o governo estadual, a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a Companhia de Saneamento Básico de Pernambuco (Compesa), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). A instalação da planta industrial – de 48 mil metros quadrados e capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano – está estimada em R$ 540 milhões, incluindo a aquisição de equipamentos e a transferência tecnológica.

Paralelamente à mudança do local das atividades operacionais, ocorrerá a nova licitação para as obras da fábrica. A empresa cancelou a construção dos blocos B01 e B06 da planta em agosto último, depois de receber uma sentença da 6ª Vara da Justiça Federal, em 29 de julho passado. Em março do ano que vem, a licitação será diferente: envolverá a construção de todos os blocos, com edificações, instalações e equipamentos. “Avaliamos que esta é a estratégia mais indicada diante da complexidade da planta industrial. Isso facilitará a gestão da qualidade da obra”, frisou o presidente da Hemobrás.

Pelo novo cronograma de implantação da planta industrial, as obras serão retomadas no segundo semestre de 2010. Cerca de 1 mil empregos diretos podem ser gerados no pico da construção da fábrica. Até dezembro do ano que vem, deve ser finalizado o prédio B01, que terá uma área de 2,7 mil metros quadrados, dos quais 570 metros reservados à câmara fria para recepcionar, analisar e estocar o plasma futuramente processado pela Hemobrás. A previsão é que todas as obras civis e instalações fiquem prontas em junho de 2012. Até junho de 2014, haverá a montagem dos equipamentos e o processo para validá-los, com a obtenção das certificações necessárias. No segundo semestre de 2014, a planta industrial iniciará seu funcionamento, empregando cerca de 500 trabalhadores e gerando outros 1,5 mil postos de trabalho de forma indireta.

Além de B01, a fábrica de hemoderivados englobará os seguintes blocos: B02, prédio de fracionamento do plasma; B03, reservado para envase e liofilização (desidratação) dos medicamentos; B04, prédio de empacotamento; B05, destinado à estocagem dos produtos acabados e ao almoxarifado; B06, prédio do laboratório de qualidade; sede administrativa e demais blocos de apoio, a exemplo do B18, reservado à subestação de 15 MVA (megavolts-ampère) – medida equivalente ao consumo médio de uma cidade brasileira com 150 mil habitantes.

PARCERIAS – Nesta semana, a Hemobrás intensificará sua parceria com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), responsável pela transferência tecnológica para a fábrica em Goiana. A estatal francesa enviará uma equipe ao Recife, com o objetivo de fazer a avaliação final dos documentos técnicos que guiarão o processo licitatório de todos os blocos da planta industrial. O grupo observará as exigências necessárias para a instalação da fábrica, cuja estrutura é considerada de alta complexidade. O acompanhamento foi acordado no início de novembro, quando o presidente da Hemobrás e o diretor técnico da empresa, Luiz Amorim, reuniram-se com a diretoria do LFB para rever o cronograma de implantação da planta no Brasil.

A transferência tecnológica entre as estatais francesa e brasileira envolve seis derivados do sangue: albumina, complexo protrombínico, fatores VIII e IX, fator de Von Willebrand (produzido apenas pelo LFB em todo o mundo) e imunoglobulina. O custo deste convênio é de R$ 16 milhões, mais 5% de royalties por ano, durante dez anos.

A Hemobrás também fechou acordo com a AD Diper no dia 13 de novembro. Até o início de dezembro, a agência lançará, em convênio com a estatal, a licitação para pavimentar o terreno da fábrica. A atividade está prevista para começar em meados de janeiro de 2010, com prazo de conclusão de cinco meses após o início da obra. Será construída uma pista em asfalto de 8 metros de largura e 1,4 quilômetro de comprimento, com circulação em mão dupla. Os recursos para executar o serviço (aproximadamente R$ 6 milhões) serão da Hemobrás.

PROTAGONISMO – A fábrica da Hemobrás figurará como uma das âncoras do Polo Farmacoquímico de Pernambuco, promovendo o desenvolvimento socioeconômico na Zona da Mata do estado e da Região Nordeste. Sua produção garantirá autossuficiência para o País em albumina, complexo protrombínico, fator IX e fator de Von Willebrand, além de atender 35% da demanda por fator VIII. Os medicamentos nacionais ajudarão na redução de custos com importação. Hoje, os sistemas público e privado de saúde do País despendem R$ 800 milhões por ano na aquisição dos hemoderivados. Esses medicamentos são vitais para 8 mil pessoas com hemofilia atendidas pelo SUS e também têm grande importância para pacientes com aids e câncer e portadores de outras doenças que diminuem sensivelmente a defesa imunológica do indivíduo.




Hemobrás ampliará portfólio de medicamentos

Hemobrás ampliará portfólio de medicamentos

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, aumentará de sete para oito o número de medicamentos produzidos a partir de 2014 para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além da cola de fibrina – já elaborada com parceiros -, da albumina, da imunoglobulina em pó, dos fatores VIII e IX, do complexo protrombínico e do fator de Von Willebrand, a empresa fabricará a imunoglobulina líquida. O hemoderivado de maior consumo no mundo teve sua nova versão desenvolvida pelo parceiro tecnológico da Hemobrás, o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) que, recentemente, conseguiu aprová-la na Agência Francesa de Vigilância Sanitária (AFSSAPS). O contrato de transferência tecnológica entre a estatal brasileira e o laboratório francês prevê a aquisição de conhecimento de novos produtos do LFB até o fim do acordo, firmado em 2007 e com validade prevista até 2018.

O diretor técnico do LFB, Jean-Baptiste Gelebart, informou a novidade da imunoglobulina líquida no dia 24 de novembro ao diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim, durante reuniões no Recife sobre a transferência tecnológica e o aprimoramento do projeto executivo da primeira fábrica brasileira de hemoderivados, cuja construção será retomada no próximo ano. A planta industrial que será erguida no município de Goiana, a 63 quilômetros da capital pernambucana, está orçada em R$ 540 milhões. Será a maior da América Latina, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano.

“Incorporar a imunoglobulina de última geração aos nossos medicamentos trará vantagens para os usuários do SUS. Com este hemoderivado na forma líquida, elimina-se a etapa atual de mistura do produto em pó com a água destilada, tornando mais simples a manipulação do medicamento pelos médicos e enfermeiros”, detalhou Amorim, lembrando que o medicamento multiuso – empregado no tratamento de cerca de 100 doenças – é essencial para o tratamento de pessoas com aids e outras enfermidades infecciosas, portadores de doenças autoimunes, de deficiências imunológicas ou problemas neurológicos.

A nova imunoglobulina é apresentada em frascos de 100 mililitros (ml) e 200 ml. Seu armazenamento pode ser feito a uma temperatura de 4 graus Celsius. Atualmente, o grama do produto custa US$ 90 na Europa, enquanto a mesma quantia da imunoglobulina tradicional é negociada por US$ 85. A Hemobrás e o LFB ainda discutirão quanto custará o repasse da tecnologia deste produto para a estatal brasileira. O contrato de transferência tecnológica atualmente é de R$ 16 milhões, para seis produtos, e envolve o pagamento de 5% de royalties anuais, por um período de dez anos. O Brasil desembolsa R$ 800 milhões por ano com a importação dos hemoderivados para atender aproximadamente 8 mil pessoas com hemofilia assistidas pelo SUS, além de portadores de outras enfermidades graves, como câncer e aids.

PROJETO EXECUTIVO – Durante as reuniões no Recife, o diretor técnico do LFB assegurou que, dentro em breve, o laboratório entregará à equipe de engenharia da Hemobrás documentos com explicações detalhadas de todo o maquinário que garante total automação da fábrica na França, a maior daquele país e uma das seis mais importantes do mundo. Assim como a estatal francesa, a planta industrial brasileira será 100% automatizada. Até então, Hemobrás e LFB tinham acordado que a fábrica em Goiana teria autonomia plena, mas ainda não haviam acertado de que maneira isso ocorreria.

As equipes brasileira e francesa também chegaram, na semana de 23 a 27 de novembro, a um consenso sobre novo prazo para a LFB entregar o projeto executivo da fábrica de Goiana, já com os ajustes discutidos no Recife. “A previsão é que eles nos entreguem o projeto executivo dos blocos B01, B06, B12 e B17 até 15 de janeiro de 2010 e os demais, em março de 2010. A previsão inicial era entregar tudo em abril do ano que vem”, lembrou Amorim. A antecipação ocorrerá porque estes quatro blocos já estão com a concepção bem mais avançada. Os prédios servirão para, respectivamente: armazenamento de plasma, laboratório de controle de qualidade, manutenção e geradores.

A Hemobrás e o LFB devem retomar as reuniões sobre o projeto executivo em 2010. No entanto, um técnico do laboratório francês, o engenheiro especializado em hemoderivados Stéphanene Johan, residirá no Recife para manter contato permanente com os engenheiros da estatal brasileira envolvidos no projeto de implantação da futura fábrica de Goiana.




Hemobrás prorroga a validade de concurso público

Hemobrás prorroga a validade de concurso público

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, prorrogou por mais um ano o prazo de validade do concurso público realizado em dezembro de 2008. O certame destinado ao preenchimento de 85 vagas expiraria em 10 de fevereiro de 2010. O presidente da empresa, Romulo Maciel Filho, assinou, no dia 15 de dezembro, a portaria que garante a validade do concurso até 10 de fevereiro de 2011. O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 21 de dezembro.

No dia 17/12, a Hemobrás publicou no DOU o Edital nº 16 que convocou quatro analistas de gestão corporativa – um administrador e três contadores. Os profissionais serão lotados em Brasília e no Recife. Com eles, sobe para 48 o número de convocados do concurso, dos quais 31 assinaram os contratos de trabalho e iniciaram suas atividades.

O primeiro concurso público da estatal foi realizado em dezembro de 2008, voltado a cinco empregos diferentes. Três deles para profissionais com formação de nível superior – pesquisador, analista de gestão corporativa e especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia, e dois para nível médio – assistente administrativo e técnico em produção de hemoderivados e biotecnologia. Nos termos do edital regulador do certame, os pesquisadores podem exercer suas atividades no Distrito Federal ou nos estados do Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro ou São Paulo. Para os demais empregos, o exercício das atividades se dará no Distrito Federal ou em Pernambuco.

FILIAL NO RECIFE – Até março de 2010, a Hemobrás vai transferir suas atividades operacionais para o Recife. A maioria dos 95 profissionais da empresa passarão a atuar na capital pernambucana. A mudança foi anunciada pelo presidente da estatal em 16 de novembro último. Dez concursados e um ocupante de função de confiança já atuam no Recife. Apesar da mudança nas operações, a sede permanecerá em Brasília, com uma estrutura mínima de funcionamento. Conforme o estatuto da empresa (Decreto 5.402/2005), a Hemobrás tem sede e foro na capital federal, mas pode instalar, manter e suprimir, no País e no exterior, unidades escritórios ou representações.

A transferência tem como objetivo acelerar o processo de implantação da fábrica em Goiana, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, situado a 63 quilômetros do Recife. “Com a mudança, também conseguiremos reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência administrativa da empresa”, justificou Maciel Filho. A proximidade do escritório da futura fábrica permitirá, por exemplo, mais agilidade nas negociações para a obtenção de licenças ambientais, na interlocução com o governo estadual, a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a Companhia de Saneamento Básico de Pernambuco (Compesa) e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A instalação da planta industrial de 48 mil metros quadrados, incluindo a aquisição de equipamentos e a transferência tecnológica, está estimada em R$ 540 milhões.

PROTAGONISMO – A planta industrial da Hemobrás será a maior do setor na América Latina, com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano. Junto com a fábrica de vacinas da Novartis, a estatal será uma das âncoras do Polo Farmacoquímico de Pernambuco, promovendo desenvolvimento socioeconômico na Zona da Mata norte do estado e no Nordeste. Sua produção buscará a autossuficiência para o País em albumina, imunoglobulina e fator IX, além de garantir 35% da demanda por fator VIII. Estes derivados do sangue são vitais para mais de 8 mil pacientes com hemofilia atendidos pelo SUS e também têm grande importância para pacientes portadores de aids, câncer e outras doenças que diminuem sensivelmente a defesa imunológica do indivíduo. Além disso, implicará redução de custos aos cofres públicos. Atualmente, os gastos com importação destes medicamentos por parte da iniciativa privada e do Ministério da Saúde chegam a R$ 800 milhões por ano.




Mais 21 candidatos do concurso público de 2008 são chamados

Mais 21 candidatos do concurso público de 2008 são chamados

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) convocou mais 21 profissionais aprovados no concurso público realizado em dezembro de 2008. O edital com o chamamento foi publicado em 10 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU). Foram convocados candidatos para apresentar documentos em Brasília no dia 26 de fevereiro; e no Recife, em 1º de março próximo.

Há sete vagas para o cargo de analista de gestão corporativa (nível superior): três para administradores, três para contadores e uma para analista em tecnologia da informação. No emprego de especialista em produção de hemoderivados e biotecnologia, a vaga é para engenheiro mecânico. Existem três vagas para o emprego de pesquisador de hemoderivados e biotecnologia – pesquisa e desenvolvimento. Há ainda quatro convocações para assistente administrativo (nível médio), sendo três para auxiliar administrativo e uma para técnico em informática. Todos estes profissionais devem apresentar documentos no Edifício Central Park, 11º andar, sala 1107, localizado no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, Projeção “E”, em Brasília.

Para apresentar documentos no Recife, foram convocados três profissionais para o cargo de analista de gestão corporativa, sendo uma vaga para administrador, uma para advogado e outra para analista de tecnologia da informação. Por último, há a convocação de três candidatos para assistentes administrativos, dos quais dois técnicos em contabilidade e um almoxarife. Na capital pernambucana, os candidatos devem se apresentar no Escritório Renor Office, situado à Rua Ernesto de Paula Santos, 960, sala 102, no bairro de Boa Viagem.

Os candidatos precisam ficar atentos para a data, o horário e a lista de documentos necessários no dia da apresentação, explicitados no edital de convocação nº 18, de 9 de fevereiro de 2010, publicado no dia 10 deste mês, na página 93, Seção 3 do DOU. O não-comparecimento do candidato poderá ser considerado como desistência. Os convocados assinarão com a empresa o contrato individual de trabalho, a título de experiência, pelo prazo máximo de 90 dias, sendo regidos pelos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Após a contratação, alguns destes empregados públicos convocados para trabalhar no Recife serão transferidos temporariamente para Brasília, de acordo com a demanda das áreas. Na oportunidade, estes trabalhadores serão treinados nas rotinas e procedimentos, executando atividades nas áreas da sede da empresa antes de retornarem para a filial em Pernambuco.

 




Hemobrás nacionaliza quatro hemoderivados

Hemobrás nacionaliza quatro hemoderivados

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Laboratoire Français du Fractionnement e des Biotechnologies (LFB) firmaram, nesta segunda-feira (29/3), uma parceria para nacionalizar os quatro tipos de hemoderivados mais consumidos no país (albumina, imunoglobulina, fatores VIII e IX). A empresa vai assumir a importação desses medicamentos, elaborados com o plasma obtido da doação do sangue da população brasileira, mas produzidos no exterior, bem como adquirir o direito sobre a tecnologia e o registro dos produtos.

Com a nacionalização, o País reduzirá sua dependência dos laboratórios estrangeiros e, em quatro anos, o governo economizará 25% no que paga hoje por esses remédios por importação. Os hemoderivados são essenciais para a vida de oito mil pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de portadores de imunodeficiência genética ou adquirida, cirrose, câncer, aids, queimados.

Até novembro deste ano, a Hemobrás fará a distribuição, já com seu rótulo, de 33 milhões de unidades internacionais (UI) de concentrado de fator IX, 18 milhões de UI de concentrado de fator VIII, ambos coagulantes para portadores de hemofilias A e B. Também repassará para o SUS 4,3 toneladas de albumina, utilizada em pacientes queimados ou com cirrose e em cirurgias de grande porte; e 850 quilos de imunoglobulina, que funciona como anticorpo para pessoas com organismo sem defesa imunológica. A compra custará US$ 33 milhões por ano aos cofres públicos e atenderá de 5% a 50% – dependendo do produto – da demanda por hemoderivados no País.

Os medicamentos serão entregues nos postos de distribuição do SUS ou hemocentros e repassados gratuitamente à população. Até esta quarta-feira (31), a importação e a distribuição destes quatro tipos de remédios estão a cargo do Ministério da Saúde, que tem um contrato de importação com o LFB, sem transferência de tecnologia para o país.

O fornecimento com a absorção de conhecimento e registro dos produtos será possível porque a Hemobrás assinou um termo aditivo ao contrato de transferência de tecnologia com o próprio LFB, firmado em setembro de 2007, por concorrência pública internacional. O valor total do termo aditivo é de US$ 132 milhões por quatro anos. Se o Ministério da Saúde fosse comprar a mesma quantidade dos quatro tipos de hemoderivados adquiridos pela Hemobrás, usando a importação tradicional (sem o processamento do plasma brasileiro), teria de desembolsar US$ 340 milhões em quatro anos.

O contrato da Hemobrás com o LFB, sem o termo aditivo, contemplava a expertise para a construção da fábrica de hemoderivados em Pernambuco, cujo processo de licitação para os primeiros blocos está em andamento e a operação começará em 2014. Também previa, até 2014, a transferência tecnológica desses quatro produtos que serão importados e mais dois – complexo protrombínico, usado no tratamento de hemorragias; e fator Von Willebrand, coagulante para pacientes com a doença de Von Willebrand (um tipo de hemofilia). Com a potencialização do contrato, ocorrerá uma antecipação do prazo para a aquisição das informações técnicas e detenção dos registros dos produtos e, quando a fábrica começar a funcionar, todo o processo tecnológico já terá sido repassado.

A transferência de tecnologia desses remédios começará com treinamento em abril de profissionais da Hemobrás na fábrica do LFB. O processo também inclui o repasse de conhecimento para estocagem e distribuição dos produtos em todo o País. Na medida em que o LFB for repassando essas informações à Hemobrás, o termo aditivo sofrerá abatimento nos custos e preços do fracionamento do plasma, com a negociação da redução feita a cada etapa de responsabilidade transferida, o que proporcionará economia de divisas para o País.

Além do direito sobre os produtos, da capacitação de recursos humanos e da aquisição da experiência em logística, o termo aditivo entre a Hemobrás e o LFB permitirá o incentivo financeiro para a qualificação de 135 hemocentros no País. Estabelecimentos desse tipo são essenciais para a Hemobrás porque coletam o sangue dos doadores e, dele, separam o plasma, matéria-prima dos hemoderivados, que é encaminhada para o LFB, na França, para fazer os remédios que retornam ao Brasil. O laboratório estatal francês receberá o primeiro lote de plasma dessas unidades, já coordenadas pela Hemobrás, no próximo mês de abril.

Atualmente, 75 hemocentros armazenam 75 mil litros de plasma fresco congelado (congelado em até 8 horas) por ano para encaminhar ao LFB. Com a qualificação dos 75 hemocentros e de mais outros 60, a expectativa é que, em 15 meses, esse volume de estocagem aumente para 150 mil litros de plasma fresco congelado por ano. Isso permitirá uma ampliação de 50% na produção da albumina e da imunoglobulina, assegurando uma maior oferta de produtos para os usuários do SUS.

Os remédios derivados do sangue permitem uma melhor qualidade de vida às pessoas com hemofilia, porque atuam no tratamento de hemorragias, garantindo maior qualidade de vida a esses indivíduos. Também são importantes para aumentar a defesa do organismo de portadores de doenças como imunodeficiência genética ou adquirida, câncer e aids, já que esses pacientes são alvos frequentes de infecções por falta de anticorpos.

Atualmente, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 360 milhões na compra de hemoderivados destinados a oito mil pessoas com hemofilia atendidas pelo SUS e pacientes com outros tipos de doença atendidos pela rede pública de saúde. Apenas 19 laboratórios fornecem esses produtos no mundo.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972, de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás é uma estatal vinculada ao Ministério da Saúde que visa o fortalecimento do complexo industrial da saúde. Sua fábrica de hemoderivados será construída em Goiana, município da Mata Norte de Pernambuco, a 63 quilômetros do Recife. O empreendimento, que será o maior da América Latina no setor, terá um investimento de R$ 540 milhões.




Em um ano, Pernambuco terá a primeira câmara fria robotizada para armazenar plasma no país

Em um ano, Pernambuco terá a primeira câmara fria robotizada para armazenar plasma no país

Notícia publicada em: 03.06.2010

O presidente da Hemobras (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), João Paulo Baccara, assinou nesta terça-feira (07), Dia Mundial da Saúde, a ordem de serviço que autoriza o início às obras de construção do primeiro bloco da fábrica de hemoderivados em Goiana, na Zona da Mata pernambucana. Neste prédio será disposta a câmara fria que armazenará até 1 milhão de bolsas de plasma. A partir do plasma serão produzidos vários medicamentos para tratamento de pacientes atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como os hemofílicos.

A iniciativa marca um novo momento na saúde pública no país porque representa um passo importante na implantação da Hemobras em Pernambuco. O início das obras para a instalação da câmara robotizada levará o governo federal a ter condições ideais para o armazenamento do plasma industrial e futuramente reduzir as despesas públicas.

Baccara afirmou que até março de 2010 estará concluída a construção do prédio denominado B-01. Nele, haverá uma câmara fria dividida em duas, mas com vários sistemas de geração de resfriamento que manterão a temperatura inferior a 35 graus Celsius. Os vários sistemas de resfriamento visam afastar o risco paralisação ou quebra da câmara.

O diretor-técnico da Hemobras, Luiz Amorim, afirmou que o funcionamento da câmara será monitorado por um moderno sistema de tecnologia baseado em robôs que farão o trabalho, uma vez que a legislação trabalhista veta que profissionais atuem por mais de oito minutos sob uma temperatura ambiente inferior a 35 graus Celsius.

Segundo Amorim, apesar do monitoramento dos robôs, é necessário que a coordenação do trabalho seja feita por profissionais, por isso 25 pessoas – com qualificação própria e treinamento orientado por técnicos franceses – trabalharão no chamado B01 – a câmara de armazenamento de plasma.

A construção da fábrica é a busca pela autossuficiência na produção de hemoderivados e biotecnologia. De acordo com o presidente da Hemobras, o país importa tudo que consome em hemoderivados. Atualmente o governo brasileiro importa cerca de R$ 1 bilhão em medicamentos hemoderivados.

Em Goiana, a fábrica vai ocupar uma área plana, de 250 mil metros quadrados, no pólo farmocoquímico em fase de implantação pelo governo de Pernambuco. Baccara disse que com a fábrica em funcionamento será possível produzir os fatores VIII, IX (utilizados em pacientes hemofílicos entre outros pacientes), as imunoglobulinas (substâncias que protegem pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV) e Albumina. Essas substâncias são obtidas a partir do fracionamento do plasma.