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Hemobrás firma parceria para desenvolver tecnologia de identificação por radiofrequência

Hemobrás firma parceria para desenvolver tecnologia de identificação por radiofrequência

Notícia publicada em: 29.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) irá modernizar o processo de armazenamento do plasma com a implantação de um sistema pioneiro no mundo – o uso de chips de identificação por radiofrequência (RFID). Com isso, será possível otimizar toda a logística, desde o recebimento das bolsas de plasma na fábrica até a inspeção visual e estocagem dos produtos na câmara fria, dispensando a necessidade de manuseio e reduzindo, desta forma, a possibilidade de erros. Para desenvolver a tecnologia específica para este uso, a Hemobrás firmou, na manhã de hoje (31/8), convênio com o Centro Nacional de Tecnologia Avançada S.A. (Ceitec), empresa pública federal do Rio Grande do Sul. Participaram da cerimônia o diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim, e o diretor administrativo e financeiro da Ceitec, Roberto Andrade. A fábrica de hemoderivados está em construção no município de Goiana, distante 63 quilômetros do Recife, e a primeira parte a ser inaugurada será a câmara fria, no segundo semestre de 2011, já com este novo mecanismo.

O plasma deve ser mantido em uma temperatura entre -30° e -35° para preservar suas características e qualidade, antes de ser transformado em medicamento. Porém, ao chegar à fábrica, precisa ser submetido a um procedimento de pesagem, inspeção visual e estocagem que, atualmente em todo o mundo, é feito manualmente, e por isso, neste setor de triagem, a temperatura do ambiente fica em torno de 4°, mais tolerável aos humanos, porém ainda inadequada ao plasma. Desta forma, toda a logística deve ser feita em até 30 minutos, para não comprometer o plasma. A fábrica da Hemobrás contará com uma câmara fria com capacidade de armazenar um milhão de bolsas de plasma – será uma das cinco maiores do mundo – e receberá cerca de 120 mil novas unidades por semana.

“Decidimos então aperfeiçoar o processo, em busca de uma solução para a nossa realidade. Acreditamos que o uso de chips de identificação por radiofrequência nas bolsas de plasma seja a mais eficiente e eficaz”, ressalta o diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim. Com esta tecnologia, a matéria prima já sairá dos serviços de hemoterapia com uma etiqueta RFID. “O chip vai propiciar a redução de erros e o aumento de velocidade no processo, ou seja, todos os ganhos inerentes da automação”, mencionou o engenheiro de produto da Ceitec, Luiz Fernandez, que fez uma demonstração de como o chip deverá funcionar ao ser fixado nas bolsas de plasma.

Ao entrar na câmara fria da fábrica, uma empilhadeira irá retirar as caixas com o plasma de dentro do caminhão frigorífico e transportá-las através de um portal, que lerá as informações do chip automaticamente. Em seguida, serão colocadas em uma esteira, onde serão pesadas e fotografadas, para verificação das conformidades por parte de um sistema de informação específico. Se estiverem conformes, serão recolocadas nas caixas e armazenadas. Se não, serão descartadas. Tudo em até três minutos.

A câmara fria será a primeira parte da fábrica a ficar pronta, no segundo semestre de 2011, e já será inaugurada com este novo sistema. Até lá, a tecnologia de microeletrônica RFID, ainda inédita para esta finalidade, será desenvolvida em conjunto pela Hemobrás e o Ceitec, com um apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) da ordem de R$ 6 milhões. Portais de leitura, esteira, balança, máquina fotográfica e sistema de informação custarão cerca de R$ 1 milhão e serão arcados pela Hemobrás, pois já estavam previstos no projeto de sua unidade fabril.

A primeira parte do projeto de desenvolvimento desta tecnologia irá avaliar a solução técnica que viabilize o processo produtivo de captação, armazenamento e transporte de plasma utilizando-se produtos RFID na frequência 13.56MHz (ISO 15693) – o que significa que o alcance por ser de até 1,5m e que não sofre atenuação do sinal causado pela proximidade de água – existentes no mercado, como etiquetas, gravadores, impressoras e leitores, verificando, ao mesmo tempo, se o sistema proposto atende às necessidades desta aplicação, definindo qual o melhor encapsulamento, etiquetas e leitores. Numa segunda etapa, será desenvolvido um novo chip de RFID HF (alta frequência) de 13.56MHz, e em seguida, a etiqueta RFID que será utilizada pela Hemobrás.

SOBRE A HEMOBRÁS – A fábrica de Hemoderivados da Hemobrás, em construção em Goiana, a 63 km do Recife, está orçada em R$ 540 milhões e será inaugurada em 2014. Lá serão produzidos para o SUS os seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina (tratamento de queimados, pessoas com cirrose, pacientes de terapia intensiva, entre outros), complexo protrombínico (indicado para pacientes com hemofilias A e B, tratamento de hemorragias em pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes e também para cirrose hepática), fator IX (de pessoas com hemofilia B), fator VIII (pessoas com hemofilia A), fator de von Willebrand (tratamento da doença de Von Willebrand, tipo de enfermidade que, como na hemofilia, o paciente tem dificuldade para coagular o sangue). Como sua construção foi dividida em duas fases, a primeira a ficar pronta será o bloco 01, já no segundo semestre de 2011. Este é considerado um dos prédios mais importantes da fábrica, por abrigar uma câmara fria a -35º C destinada à recepção, triagem e estocagem de todo o plasma que será usado na produção dos medicamentos, em uma área de 2,7 mil m2.




Sistemas de monitoramento do congelamento do plasma gera resultados positivos

Sistemas de monitoramento do congelamento do plasma gera resultados positivos

Notícia publicada em: 29.09.2010

A gerente de Controle de Qualidade da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), Adriana Parodi, apresentou, na manhã de hoje (29/9), resultados considerados positivos obtidos com o monitoramento do congelamento do plasma brasileiro por meio do sistema kooltrak. Ao todo, 25 equipamentos foram adquiridos, por meio de um convênio entre Hemobrás e Ministério da Saúde (MS), orçado em R$ 228 mil, e cedidos, desde 2008, para uso dos hemocentros. O objetivo é manter a qualidade do plasma excedente das doações de sangue para, assim, poder utilizá-lo na produção de medicamentos. Os dados foram divulgados durante a I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, que teve início ontem e segue até amanhã, em Brasília.

Segundo Adriana, o sistema kooltrak é formado por equipamentos conhecidos como loggers. Do tamanho de uma moeda de R$ 0,50, eles são fixados nas bolsas de plasma, monitorando a sua temperatura desde a coleta, ainda nos hemocentros, até o processamento, atingindo 23 graus negativos. Vale salientar que manter o plasma dentro de temperaturas adequadas é fundamental para garantir a sua qualidade. “Ficamos muito felizes porque constatamos que conseguimos atingir o mesmo padrão previsto nas principais literaturas internacionais. Ou seja, o processo está funcionando”, comemorou Adriana, anunciando que já está preparando uma nova licitação para a aquisição de mais 30 sistemas kooltrak, já para 2011.

A gerente de Controle de Qualidade da Hemobrás aproveitou a ocasião para falar sobre os blast freezers – freezers especiais que congelam o plasma em 90 minutos, enquanto os tradicionais realizam o mesmo procedimento em até 10 horas. Um total de 38 equipamentos foram adquiridos por meio do convênio com o MS, no valor de R$ 2,7 milhões, e começaram a ser instalados e validados em junho deste ano, com previsão de término em novembro, beneficiando 35 serviços de hemoterapia que, atualmente, coletam cerca de 1,2 milhão de bolsas de plasma por ano. Ainda foram adquiridos por meio deste convênio, e já entregues, 15 freezers verticais a 30 graus negativos para armazenamento do plasma congelado.

A Hemobrás está promovendo a oficina porque precisa de plasma em quantidade e qualidade industrial para sua fábrica de hemoderivados, em construção em Goiana-PE, e prevista para entrar em operação em 2014. Atualmente, os serviços de hemoterapia coletam 150 mil litros de plasma por ano para transformar em remédio no exterior. No entanto, a planta industrial, que será a primeira do Brasil e a maior da América Latina, terá capacidade para beneficiar, anualmente, 500 mil litros de plasma em medicamentos. A fábrica da Hemobrás produzirá os quatro hemoderivados de maior consumo no mundo: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, além do complexo protrombínico e fator de von Willebrand. A oficina reúne representantes dos 53 principais serviços de hemoterapia do País.




Empresa firma termo de cooperação com a Fiocruz

Notícia publicada em: 29.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ambas ligadas ao Ministério da Saúde, irão desenvolver ações conjuntas nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e gestão, responsabilidade socioambiental, controle de qualidade de produtos e tecnologia da informação. Os presidentes da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, e da Fiocruz, Paulo Ernani Gadelha, assinaram, nesta sexta-feira (24/9), no Recife, um termo de cooperação técnica, científica, administrativa e financeira. Firmado durante a cerimônia de celebração dos 60 anos de atividades do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), a Fiocruz de Pernambuco, o acordo tem validade de cinco anos.

“Ninguém melhor que a Fiocruz para fazer este acordo, seja pela tradição, competência, história no campo do desenvolvimento tecnológico, da saúde pública, da comunicação em saúde, ou pela experiência em transferência de tecnologia em relação a medicamentos e imunobiológicos”, pontuou o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. Com 110 anos de existência, Fiocruz é a mais destacada instituição de ciência e tecnologia da América Latina. A Fundação tem unidades consolidadas de pesquisa e ensino no Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Brasília, Amazonas e Paraná, além de atuar no exterior com o escritório da Fiocruz na África.

A Fiocruz poderá garantir suporte à Hemobrás sobretudo pela experiência que possui com suas duas fábricas no Rio de Janeiro: o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), um dos maiores produtores de vacinas do País; e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), cujos remédios atendem a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). Fundada há cinco anos, a Hemobrás está construindo em Pernambuco a maior fábrica de hemoderivados da América Latina para produzir estes medicamentos de alta complexidade aos pacientes do SUS a partir de 2014.

“Esta parceria com a Fiocruz dotará a Hemobrás de condições para alcançar seus quatro macro-objetivos: edificação da fábrica, gestão do plasma nacional (matéria prima coletada nos hemocentros públicos do País para a produção dos hemoderivados), modernização da gestão da empresa e exercício pleno da responsabilidade socioambiental na região em que a planta industrial está localizada (a Zona da Mata Norte de Pernambuco)”, complementou Maciel Filho.

 




Conselho de Administração da Hemobrás conta com novo membro

Notícia publicada em: 29.09.2010

O Conselho de Administração (CA) da Hemobrás conta agora com um novo integrante: o secretário de Saúde de Pernambuco, Frederico da Costa Amâncio, que representará o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Ele tomou posse na manhã de hoje (29/9) na Hemobrás-Recife, com a presença do presidente do CA, José Agenor Álvares da Silva, e do presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. A designação de Amâncio já foi publicada em decreto no Diario Oficial da União e o prazo de gestão é de três anos.

“Sinto-me honrado em fazer parte do Conselho de Administração da Hemobrás pela importância que ela tem para a Saúde Pública brasileira, especialmente para Política Nacional do Sangue. Sempre levarei ao Conass as questões que se referem aos projetos da empresa”, declarou Amâncio. O secretário ressaltou, ainda, que sua proximidade com a empresa vai facilitar o processo de interlocução com os secretários de Saúde de todos os estados brasileiros.

Para José Agenor Álvares da Silva, o ingresso de Frederico Amâncio traz para o conselho a visão dos estados na demanda por produtos hemoderivados. “Além de representar o Conass, instância importante do Sistema Único de Saúde, ele acumula a função de Secretário de Saúde de Pernambuco, trazendo uma visão um pouco mais engajada do estado numa fábrica que é nacional, tem capital majoritário da União e, por ter um caráter intensivo de tecnologia, será importante para o desenvolvimento de Pernambuco e da região”, comentou.

Fred Amâncio é formado em Administração de Empresas, pela Universidade de Pernambuco, e em Direito, pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 1995, foi aprovado em concurso para auditor fiscal do Tesouro Estadual, lotado na Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Em julho de 2008, integrou a equipe responsável pela aplicação de um novo modelo de gestão na saúde pública do Estado. Em dezembro daquele ano, assumiu o cargo de secretário-executivo de Coordenação-Geral da Secretaria Estadual de Saúde. Em 31 de março de 2010, assumiu o comando da Secretaria Estadual de Saúde.

 




Firmada cooperação técnico-científica com Butantan

Notícia publicada em: 29.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) estabeleceu, nesta quarta-feira (18/8), um acordo de cooperação técnico-científica com o Instituto Butantan que prevê programas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e produção na área de hemoderivados. Outro objetivo deste acordo é a realização de trabalhos em áreas de interesse comum, a exemplo da economia da saúde e da regulação sanitária, aplicados à saúde e, prioritariamente, ao atendimento do Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados (Sinasan) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 11 mil pessoas com hemofilia recebem hemoderivados pelo SUS. Também fazem uso destes remédios pacientes queimados graves, com cirroses, aids, alguns tipos de câncer e imunodeficiências primárias. A cerimônia de assinatura do documento de cooperação ocorreu no Ministério da Saúde, em Brasília, com a presença do ministro José Gomes Temporão.

A Hemobrás está construindo em Pernambuco aquela que será a primeira fábrica nacional de hemoderivados e a maior da América Latina. A tecnologia de beneficiamento do plasma humano para implantá-la, inédita no País, será obtida junto ao Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB). A planta industrial de 48 mil metros quadrados e capacidade de processamento anual de 500 mil litros de plasma (matéria prima dos hemoderivados) ficará pronta em 2014. O custo do empreendimento é de R$ 540 milhões, entre obras e equipamentos. O Instituto Butantan, centro de pesquisa biomédica ligado ao governo de São Paulo, vem trabalhando para o funcionamento de um parque fabril de menor porte destinado à produção de medicamentos derivados do sangue. Nele, pretende empregar uma tecnologia diferente da que será usada pela Hemobrás.
Com o acordo de cooperação, a Hemobrás e o Instituto Butantan pretendem trabalhar de forma complementar para fortalecer o complexo industrial e produtivo da saúde. As duas instituições buscarão a autonomia tecnológica desejada na área de hemoderivados e, consequentemente, a ampliação do acesso da população a estes medicamentos provenientes do plasma dos doadores de sangue no País ou os que forem produzidos por biotecnologia.

Os dirigentes das instituições envolvidas estabelecerão a agenda prioritária de projetos e programas a serem desenvolvidos por grupo de trabalho constituído até esta sexta-feira (20/8), com três integrantes da Hemobrás e dois do Butantan. O acordo técnico-científico terá planos de trabalhos específicos, nos quais serão detalhadas as atividades, objetivos, metas e cronogramas das ações.

“Logo que Romulo (Maciel Filho) entrou na Hemobrás (em outubro de 2009), disse a ele que trabalhasse de forma integrada com o Butantan para que o fortalecimento da capacidade brasileira no ramo de hemoderivados se desse em cima de uma agenda prática, pragmática e estratégica”, pontuou o ministro Temporão. O presidente da Hemobrás, por sua vez, afirmou que a cooperação é uma parceria necessária. “Queremos fazer disso uma proposta efetiva, apontando para produtos concretos”, comentou Maciel Filho. Para o diretor-presidente da Fundação Butantan, José da Silva Guedes, este ato faz com que Butantan e Hemobrás deixem de atuar paralelamente e passem a trabalhar de forma convergente, na complementaridade das tecnologias e na qualificação do sistema de coleta do sangue.

Como obrigações para a Hemobrás e o Instituto Butantan neste acordo, estão: alocar recursos humanos, materiais e financeiros; apoiar o desenvolvimento das atividades; acompanhar, avaliar e fiscalizar o desenvolvimento das atividades; captar, individual ou conjuntamente, recursos financeiros junto às agências de fomento e/ou instituições públicas ou privadas. Os possíveis direitos de propriedade intelectual serão ajustados conforme o produto, bem como da exploração dos resultados. O prazo de vigência desta aliança é indeterminado.

Além do ministro, do presidente da Hemobrás, e do diretor-presidente da Fundação Butantan, participaram da cerimônia de assinatura do acordo de cooperação técnico-científica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS, Reinaldo Guimarães, que também é membro do Conselho de Administração da Hemobrás; o diretor-geral do Instituto Butantan, Otávio Azevedo Mercadante; o diretor-técnico da Hemobrás, Luiz Amorim Filho; o representante do Instituto Butantan em Brasília, Marco Antônio; a chefe de gabinete da Presidência da Hemobrás, Heloiza Machado; e o assessor da Presidência da Fundação Butantan, Ricardo Oliva.

 




Convocados mais dois aprovados no concurso de 2008

Notícia publicada em: 28.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), vinculada ao Ministério da Saúde, chama mais dois candidatos de nível superior aprovados no concurso público realizado em dezembro de 2008. Os profissionais atuarão como analistas de gestão corporativa nas áreas de direito e de contabilidade na filial da empresa no Recife-PE. O edital nº 22 de convocação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30/08). Até o momento, 123 candidatos foram chamados pela empresa.

Os profissionais convocados deverão se apresentar em horários específicos, disponíveis no edital, no dia 13 de setembro, no escritório da Hemobrás no Recife, que fica no 11º andar do Empresarial JCPM Trade Center, situado na Avenida Antônio de Góes, nº 60, no bairro do Pina. Na ocasião, devem ser apresentados todos os documentos descritos no edital.

Confira, na íntegra, o edital nº 22 publicado no DOU: www.hemobras.gov.br/site/conteudo/pessoas.asp.

 




Avançam obras da fábrica em Goiana-PE

Notícia publicada em: 28.09.2010

As obras da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana-PE, estão avançando. O consórcio vencedor da licitação para construir os dois primeiros blocos da planta industrial, TEP/Squadro/Mendes Júnior, está com profissionais trabalhando na colocação de concreto das fundações e fazendo testes de carga na estrutura. A retomada da construção da planta industrial foi iniciada no dia 28 de junho de 2010. As obras dos dois blocos, que devem gerar 150 postos de trabalho, serão concluídas no segundo semestre de 2011. O custo estimado por esta primeira parte da fábrica é de R$ 27,4 milhões.

A licitação para a construção dos outros quatro blocos industriais e demais instalações da fábrica está prevista para ser realizada ainda neste ano. Todo o empreendimento, estimado para ser concluído em 2014, está orçado em R$ 540 milhões, incluindo construção e equipamentos. Para erguer todos os prédios, serão gerados aproximadamente 1 mil postos de trabalho. Quando estiver operando, a fábrica comportará 360 empregados, atuando desde a parte da produção ao serviço administrativo.

O grupo que venceu a primeira licitação construirá o bloco 1 (B-01), um dos prédios mais importantes da fábrica, por abrigar uma câmara fria a 35º C negativos destinada à recepção, triagem e estocagem de todo o plasma que será usado na produção dos medicamentos. A operação deste espaço de 2,7 mil metros quadrados será feita por dois robôs já adquiridos pela Hemobrás. O consórcio também erguerá o bloco 17 (B-17), prédio que abrigará quatro geradores com 500 KVA (quilovolts-ampère) de potência, cada um, responsáveis pela segurança no fornecimento de energia para a planta.

A fábrica da Hemobrás será a maior da América Latina no segmento de hemoderivados, com capacidade de processar, por ano, 500 mil litros de plasma, a matéria prima dos hemoderivados. Atualmente, o Brasil envia para a França 150 mil litros de plasma por ano, que retornam ao território brasileiro como medicamentos. Com indústria brasileira, essa transformação de plasma em remédio será feita em Goiana.

Na fábrica, serão produzidos albumina, utilizada em pacientes queimados ou com cirrose e em cirurgias de grande porte; imunoglobulinas, que funcionam como anticorpo para pessoas com organismo sem defesa imunológica; fatores de coagulação VIII e IX, coagulantes para portadores de hemofilias A e B; fator de von Willebrand e complexo protrombínico, estes dois últimos também proteínas coagulantes usadas em pessoas com outros problemas na coagulação do sangue.

O Brasil despende, hoje, cerca de R$ 800 milhões por ano na importação dos hemoderivados. Esses medicamentos são fornecidos a pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de portadores de imunodeficiência genética ou adquirida, cirrose, câncer, aids, queimados.

 




Empresa realiza pesquisa inédita no Brasil para produção de hemoderivado por engenharia genética

Empresa realiza pesquisa inédita no Brasil para produção de hemoderivado por engenharia genética

Notícia publicada em: 28.09.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) iniciou este ano uma pesquisa para a produção de um medicamento de suma importância para as pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que, por algum motivo, não mais respondem ao tratamento convencional para ajudar a coagulação sanguínea. Trata-se do fator VII ativado recombinante (rFVIIa), atualmente fabricado por apenas um laboratório em todo o mundo e importado pelo Ministério da Saúde (MS), que, só em 2008, despendeu R$ 29 milhões na aquisição deste remédio. O fator VII é uma proteína naturalmente encontrada no sangue humano, mas em quantidade insuficiente para ser transformado em medicamento, por isso precisa ser reproduzido a partir de técnicas de engenharia genética.

Para realizar o estudo, a Hemobrás fechou parceria com a Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos, laboratório situado na cidade de Itapira, em São Paulo. O projeto de desenvolvimento do rFVIIa está orçado em R$ 30 milhões, sendo R$ 12,6 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 16 milhões investidos pelo laboratório Cristália e R$ 1,4 milhão pela Hemobrás. O projeto de pesquisa está previsto para terminar em 2013, com início dos testes clínicos em 2014. Se obtiver sucesso nesta fase, o produto será registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começará a ser fabricado no laboratório da Cristália, que fornecerá o medicamento ao SUS, com valor até 20% abaixo do que é praticado hoje no mercado – a quilo-unidade (unidade de medida internacional utilizada para alguns medicamentos) custa cerca de R$ 27 -, até que a Hemobrás tenha condições próprias de fabricação.

Com essa produção, o Brasil deve se tornar autossuficiente em rFVIIa. “A Hemobrás está cumprindo uma de suas funções sociais, que é ampliar o acesso dos usuários do SUS a esses tipos de medicamentos, buscando soluções alternativas e complementares ao uso de fatores de coagulação derivados de plasma”, afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Hemobrás, o farmacêutico Francisco Mendonça Júnior.

A hemofilia, que pode ser tipo A ou B, é uma doença grave que compromete a coagulação sanguínea. Atualmente, cerca de 11 mil pessoas com hemofilia são atendidas exclusivamente pelo SUS. O tratamento convencional se dá com uso dos fatores de coagulação VIII e IX, obtidos através do fracionamento do plasma humano. Porém, destas pessoas, cerca de 700 desenvolvem inibidores no organismo que neutralizam a eficácia desses medicamentos, demandando alternativas para levar uma vida saudável. Em alguns casos específicos, a recomendada pelo Ministério da Saúde é o uso do rFVIIa.

PESQUISA – A Hemobrás coordena, orienta e executa projetos de pesquisa e desenvolvimento visando à criação de novos produtos e processos. O objetivo estratégico é viabilizar a articulação política e científica, além da integração, da divulgação e do desenvolvimento das linhas de pesquisas da empresa em parceria com as instituições públicas e privadas de fomento, de ensino e pesquisa e de serviços. Atualmente, estão em fase pesquisa os seguintes projetos: Testes NAT (testes que utilizam técnicas de biologia molecular para detectar os vírus HIV e da Hepatite C (HCV) em doadores de sangue, permitindo um diagnóstico muito mais precoce destas infecções do que com métodos clássicos), Microarranjos líquidos (testes para possibilitar a detecção de um conjunto de patógenos em uma só amostra), e Fatores VIII, IX e G-CSF recombinantes (os fatores VIII e IX são utilizados para o tratamento da hemofilia tipo A e tipo B, respectivamente. O G-CSF é utilizado em pacientes tratados com quimioterapia). A produção desses biofármacos pelo Brasil diminuirá os gastos do governo federal, pois atualmente são obtidos exclusivamente por importação.

HEMODERIVADOS – A fábrica de Hemoderivados da Hemobrás está sendo construída em Goiana, a 63 km do Recife. Quando inaugurada, em 2014, irá produzir para o SUS os seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina (tratamento de queimados, pessoas com cirrose, pacientes de terapia intensiva, entre outros), complexo protrombínico (indicado para pacientes com hemofilias A e B, tratamento de hemorragias em pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes e também para cirrose hepática), fator IX (de pessoas com hemofilia B), fator VIII (pessoas com hemofilia A), fator de von Willebrand (tratamento da doença de Von Willebrand, tipo de enfermidade que, como na hemofilia, o paciente tem dificuldade para coagular o sangue.




Técnicos de 53 hemocentros do País conhecem Sistema Gestão do Plasma da Hemobrás

Técnicos de 53 hemocentros do País conhecem Sistema Gestão do Plasma da Hemobrás

Notícia publicada em: 28.09.2010

O gerente de Tecnologia da Informação da Hemobrás, Emanuel Porangaba, apresentou, hoje (28/9), em Brasília, o Sistema Gestão do Plasma a técnicos de 53 serviços de hemoterapia do País. Trata-se de uma ferramenta essencial para a empresa, que fabricará hemoderivados em Pernambuco. A explanação faz parte da I Oficina de Processamento de Hemocomponentes, iniciada hoje e com término na próxima quinta-feira (30/9), na capital federal. O evento é organizado pela Gerência de Controle de Qualidade da estatal vinculada ao Ministério da Saúde.

Porangaba detalhou passo a passo para o preenchimento do sistema, desde a coleta do plasma, armazenamento e transporte, trabalho que deve ser executado justamente pelos técnicos dos mais de cem hemocentros públicos brasileiros colaboradores da Hemobrás, através do site da estatal (www.hemobras.gov.br). “A Hemobrás não funciona por si só. Precisamos do apoio de todos vocês para poder ter matéria prima de qualidade para a fábrica”, esclareceu o gerente da GTI, frisando a importância de preencher o sistema, que precisar ser consistente de informações.

Ele explicou que, com este sistema, a Hemobrás poderá fazer a coleta do plasma com mais segurança, qualidade e agilidade nos hemocentros que têm plasma com qualidade industrial para a produção de hemoderivados. A matéria prima dos medicamentos derivados do sangue hoje é enviada para o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) e retorna para o Brasil como albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX. Atualmente, a Hemobrás coordena este envio do plasma para o exterior e, em breve, fará a distribuição destes medicamentos no País. Estas atividades são estratégicas para a empresa e fazem parte do processo de transferência de tecnologia da estatal junto ao LFB, pois, quando a fábrica entrar em operação plena em 2014, a Hemobrás já terá total domínio sobre o processo de qualificação do plasma industrial e sobre a logística para recolhimento de plasma e distribuição de medicamentos.

A fábrica da Hemobrás, que será a maior da América Latina com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano, produzirá seis hemoderivados: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, fator de von Willebrand e complexo protrombínico. Estes medicamentos serão distribuídos para o Sistema Único de Saúde (SUS), ajudando o tratamento de pessoas hemofilia, pacientes com câncer, aids, imunodeficiências primárias, cirrose, pessoas com queimaduras, entre outros. A planta industrial da estatal garantirá, inclusive, redução de gastos com importação do governo federal destes medicamentos, haja vista que quatro deles são os de maior consumo no mundo, inclusive no Brasil.




Equipe da Hemobrás instala blast freezers na Fundação Pró-Sangue

Equipe da Hemobrás instala blast freezers na Fundação Pró-Sangue

Notícia publicada em: 28.09.2010

A Gerência de Controle da Qualidade da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) deu início ao processo de instalação e validação de dois freezers de congelamento rápido, os chamados blast freezers, na Fundação Pró-Sangue, em São Paulo. Uma equipe está presente no local para acompanhar todo o processo, que será concluído no próximo dia 14. Esta iniciativa faz parte de um trabalho que a Hemobrás começou há quatro anos, com visitas técnicas aos 79 principais serviços de hemoterapia públicos brasileiros. Caso necessário, a Hemobrás cede, para uso, equipamentos específicos para o monitoramento da cadeia do frio, o congelamento e o armazenamento do plasma. Até novembro, 38 blast freezers serão instalados em 35 serviços de hemoterapia de Norte ao Sul do Brasil.

Já foram contemplados a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) e o Hemocentro de Minas Gerais (Hemominas). Na próxima semana, será a vez da Sociedade Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) de Indianápolis, em São Paulo. Paralelamente a essas, a Hemobrás irá acompanhar, a distância, as instalações de mais dois blast freezers nos hemocentros de Governador Valadares e Uberlândia, ambos em Minas Gerais. “Este equipamento permite o congelamento do plasma em apenas 90 minutos, enquanto o freezer tradicional faz o mesmo procedimento em até 10 horas”, afirma a gerente de Controle de Qualidade da Hemobrás, Adriana Parodi.

Esta redução de tempo no processo garante a melhor conservação dos componentes do plasma coletado até o momento de seguir para a indústria e ser transformado em medicamentos para tratamento de doenças graves como hemofilia, câncer, AIDS e pacientes queimados. Os 38 blast freezers estão orçados em R$ 2,7 milhões e foram adquiridos por meio de um convênio firmado entre a Hemobrás e o Ministério da Saúde. Segundo Adriana Parodi, o objetivo é manter a qualidade do plasma produzido a partir das doações de sangue e, assim, poder utilizá-lo na produção de medicamentos. “Atualmente, esses 35 hemocentros coletam cerca de 1,2 milhão de bolsas de plasma por ano”, salienta.

Mas a ação não para por aí. Desde 2008, já foram entregues aos serviços de hemoterapia, 25 sistemas de monitoramento do congelamento do plasma, 15 freezers verticais a – 30º C para armazenamento de plasma e, neste último ano, 38 blast freezers, que agora estão sendo instalados. Esta qualificação dos processos relacionados à produção de plasma possibilita que a Hemobrás aumente a qualidade da matéria-prima que vem coletando nos hemocentros, desde abril deste ano, para enviar para a França – onde ocorre atualmente o beneficiamento do plasma brasileiro nos quatro medicamentos hemoderivados mais consumidos no País (Albumina, Imunoglobulina, Fatores VIII e IX). Já em 2014, com o início do funcionamento da unidade fabril em Goiana, o plasma coletado passará a ser beneficiado no Brasil, quando também serão produzidos o fator de von Willebrand e o complexo protrombínico.

A fábrica da Hemobrás será a primeira do Brasil e a maior da América Latina dentro de seu segmento e terá capacidade de processar até 500 mil litros de plasma por ano. O Brasil despende atualmente cerca de R$ 800 milhões por ano na importação de hemoderivados, que são fornecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a nacionalização, o País minimizará sua dependência dos laboratórios estrangeiros e, em 2014, o governo reduzirá em 25% os custos gerados com a importação destes medicamentos.