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Hemobrás nacionaliza quatro hemoderivados

Hemobrás nacionaliza quatro hemoderivados

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Laboratoire Français du Fractionnement e des Biotechnologies (LFB) firmaram, nesta segunda-feira (29/3), uma parceria para nacionalizar os quatro tipos de hemoderivados mais consumidos no país (albumina, imunoglobulina, fatores VIII e IX). A empresa vai assumir a importação desses medicamentos, elaborados com o plasma obtido da doação do sangue da população brasileira, mas produzidos no exterior, bem como adquirir o direito sobre a tecnologia e o registro dos produtos.

Com a nacionalização, o País reduzirá sua dependência dos laboratórios estrangeiros e, em quatro anos, o governo economizará 25% no que paga hoje por esses remédios por importação. Os hemoderivados são essenciais para a vida de oito mil pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de portadores de imunodeficiência genética ou adquirida, cirrose, câncer, aids, queimados.

Até novembro deste ano, a Hemobrás fará a distribuição, já com seu rótulo, de 33 milhões de unidades internacionais (UI) de concentrado de fator IX, 18 milhões de UI de concentrado de fator VIII, ambos coagulantes para portadores de hemofilias A e B. Também repassará para o SUS 4,3 toneladas de albumina, utilizada em pacientes queimados ou com cirrose e em cirurgias de grande porte; e 850 quilos de imunoglobulina, que funciona como anticorpo para pessoas com organismo sem defesa imunológica. A compra custará US$ 33 milhões por ano aos cofres públicos e atenderá de 5% a 50% – dependendo do produto – da demanda por hemoderivados no País.

Os medicamentos serão entregues nos postos de distribuição do SUS ou hemocentros e repassados gratuitamente à população. Até esta quarta-feira (31), a importação e a distribuição destes quatro tipos de remédios estão a cargo do Ministério da Saúde, que tem um contrato de importação com o LFB, sem transferência de tecnologia para o país.

O fornecimento com a absorção de conhecimento e registro dos produtos será possível porque a Hemobrás assinou um termo aditivo ao contrato de transferência de tecnologia com o próprio LFB, firmado em setembro de 2007, por concorrência pública internacional. O valor total do termo aditivo é de US$ 132 milhões por quatro anos. Se o Ministério da Saúde fosse comprar a mesma quantidade dos quatro tipos de hemoderivados adquiridos pela Hemobrás, usando a importação tradicional (sem o processamento do plasma brasileiro), teria de desembolsar US$ 340 milhões em quatro anos.

O contrato da Hemobrás com o LFB, sem o termo aditivo, contemplava a expertise para a construção da fábrica de hemoderivados em Pernambuco, cujo processo de licitação para os primeiros blocos está em andamento e a operação começará em 2014. Também previa, até 2014, a transferência tecnológica desses quatro produtos que serão importados e mais dois – complexo protrombínico, usado no tratamento de hemorragias; e fator Von Willebrand, coagulante para pacientes com a doença de Von Willebrand (um tipo de hemofilia). Com a potencialização do contrato, ocorrerá uma antecipação do prazo para a aquisição das informações técnicas e detenção dos registros dos produtos e, quando a fábrica começar a funcionar, todo o processo tecnológico já terá sido repassado.

A transferência de tecnologia desses remédios começará com treinamento em abril de profissionais da Hemobrás na fábrica do LFB. O processo também inclui o repasse de conhecimento para estocagem e distribuição dos produtos em todo o País. Na medida em que o LFB for repassando essas informações à Hemobrás, o termo aditivo sofrerá abatimento nos custos e preços do fracionamento do plasma, com a negociação da redução feita a cada etapa de responsabilidade transferida, o que proporcionará economia de divisas para o País.

Além do direito sobre os produtos, da capacitação de recursos humanos e da aquisição da experiência em logística, o termo aditivo entre a Hemobrás e o LFB permitirá o incentivo financeiro para a qualificação de 135 hemocentros no País. Estabelecimentos desse tipo são essenciais para a Hemobrás porque coletam o sangue dos doadores e, dele, separam o plasma, matéria-prima dos hemoderivados, que é encaminhada para o LFB, na França, para fazer os remédios que retornam ao Brasil. O laboratório estatal francês receberá o primeiro lote de plasma dessas unidades, já coordenadas pela Hemobrás, no próximo mês de abril.

Atualmente, 75 hemocentros armazenam 75 mil litros de plasma fresco congelado (congelado em até 8 horas) por ano para encaminhar ao LFB. Com a qualificação dos 75 hemocentros e de mais outros 60, a expectativa é que, em 15 meses, esse volume de estocagem aumente para 150 mil litros de plasma fresco congelado por ano. Isso permitirá uma ampliação de 50% na produção da albumina e da imunoglobulina, assegurando uma maior oferta de produtos para os usuários do SUS.

Os remédios derivados do sangue permitem uma melhor qualidade de vida às pessoas com hemofilia, porque atuam no tratamento de hemorragias, garantindo maior qualidade de vida a esses indivíduos. Também são importantes para aumentar a defesa do organismo de portadores de doenças como imunodeficiência genética ou adquirida, câncer e aids, já que esses pacientes são alvos frequentes de infecções por falta de anticorpos.

Atualmente, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 360 milhões na compra de hemoderivados destinados a oito mil pessoas com hemofilia atendidas pelo SUS e pacientes com outros tipos de doença atendidos pela rede pública de saúde. Apenas 19 laboratórios fornecem esses produtos no mundo.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972, de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás é uma estatal vinculada ao Ministério da Saúde que visa o fortalecimento do complexo industrial da saúde. Sua fábrica de hemoderivados será construída em Goiana, município da Mata Norte de Pernambuco, a 63 quilômetros do Recife. O empreendimento, que será o maior da América Latina no setor, terá um investimento de R$ 540 milhões.




Em um ano, Pernambuco terá a primeira câmara fria robotizada para armazenar plasma no país

Em um ano, Pernambuco terá a primeira câmara fria robotizada para armazenar plasma no país

Notícia publicada em: 03.06.2010

O presidente da Hemobras (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), João Paulo Baccara, assinou nesta terça-feira (07), Dia Mundial da Saúde, a ordem de serviço que autoriza o início às obras de construção do primeiro bloco da fábrica de hemoderivados em Goiana, na Zona da Mata pernambucana. Neste prédio será disposta a câmara fria que armazenará até 1 milhão de bolsas de plasma. A partir do plasma serão produzidos vários medicamentos para tratamento de pacientes atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como os hemofílicos.

A iniciativa marca um novo momento na saúde pública no país porque representa um passo importante na implantação da Hemobras em Pernambuco. O início das obras para a instalação da câmara robotizada levará o governo federal a ter condições ideais para o armazenamento do plasma industrial e futuramente reduzir as despesas públicas.

Baccara afirmou que até março de 2010 estará concluída a construção do prédio denominado B-01. Nele, haverá uma câmara fria dividida em duas, mas com vários sistemas de geração de resfriamento que manterão a temperatura inferior a 35 graus Celsius. Os vários sistemas de resfriamento visam afastar o risco paralisação ou quebra da câmara.

O diretor-técnico da Hemobras, Luiz Amorim, afirmou que o funcionamento da câmara será monitorado por um moderno sistema de tecnologia baseado em robôs que farão o trabalho, uma vez que a legislação trabalhista veta que profissionais atuem por mais de oito minutos sob uma temperatura ambiente inferior a 35 graus Celsius.

Segundo Amorim, apesar do monitoramento dos robôs, é necessário que a coordenação do trabalho seja feita por profissionais, por isso 25 pessoas – com qualificação própria e treinamento orientado por técnicos franceses – trabalharão no chamado B01 – a câmara de armazenamento de plasma.

A construção da fábrica é a busca pela autossuficiência na produção de hemoderivados e biotecnologia. De acordo com o presidente da Hemobras, o país importa tudo que consome em hemoderivados. Atualmente o governo brasileiro importa cerca de R$ 1 bilhão em medicamentos hemoderivados.

Em Goiana, a fábrica vai ocupar uma área plana, de 250 mil metros quadrados, no pólo farmocoquímico em fase de implantação pelo governo de Pernambuco. Baccara disse que com a fábrica em funcionamento será possível produzir os fatores VIII, IX (utilizados em pacientes hemofílicos entre outros pacientes), as imunoglobulinas (substâncias que protegem pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV) e Albumina. Essas substâncias são obtidas a partir do fracionamento do plasma.




Obras de pavimentação e urbanização começam em maio

Obras de pavimentação e urbanização começam em maio

Notícia publicada em: 03.06.2010

As obras de pavimentação e urbanização da fábrica de hemoderivados da Hemobrás (Empresa brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) de Goiana, na Zona da Mata Norte, começarão no dia 4. Na última quarta-feira, dia 29, foi publicado o edital de homologação das obras, no valor de R$ 5,7 milhões, que serão executadas pela construtora pernambucana Camilo Brito.

O presidente da Hemobrás, João Paulo Baccara, disse que em 150 dias as obras de pavimentação e urbanização estarão concluídas. Para ele, é fundamental cumprir os prazos fixados e o cronograma definidos. “Estamos trabalhando para que o cronograma seja cumprido e não ocorram atrasos”, disse ele, acrescentando que a obra vai gerar cerca de 50 empregos diretos na construção civil.

Baccara comemorou também o fato de na primeira semana de maio ter início a obra de reforma do Hemope- cujo objetivo é adequá-lo para a produção de cola de fibrina (utilizada para conter hemorragias em cirurgias e transplantes).

Ao mesmo tempo a Hemobrás prepara para os próximos dias a licitação para as obras de construção da sede da empresa em Goiana, que terá aproximadamente 6 mil metros quadrados. Esse projeto será responsável pela geração de até 150 empregos diretos na construção civil, de acordo com os cálculos iniciais.

Na última quarta-feira, dia 29, a Diretoria Executiva da Hemobrás visitou as obras da fábrica, em Goiana. Eles verificaram o andamento das obras, conversaram com os responsáveis e reiteraram a necessidade de os prazos serem cumpridos.

No último dia 7, começou a obra da construção do chamado bloco B01 que abrigará a câmara fria que armazenará o plasma – cerca de um milhão de bolsas.

A fábrica de hemoderivados é o principal projeto do pólo famacoquímico de Goiana. A meta é que com a fábrica em funcionamento reduza a dependência do Brasil em relação aos medicamentos estrangeiros.

A fábrica de hemoderivados produzirá os fatores VIII, IX (utilizados em pacientes hemofílicos, entre outros), e as imunoglobulinas (substâncias que protegem pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV), além da albumina. O objetivo é fazer com que o Brasil seja autossuficiente.




Hemobrás e UFPE negociam parceria para abrir oportunidades de trabalho

Hemobrás e UFPE negociam parceria para abrir oportunidades de trabalho

Notícia publicada em: 03.06.2010

A direção da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) e a reitoria da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) negociam alternativas para adaptar a grade curricular de alguns cursos às necessidades causadas pela instalação da fábrica de hemoderivados em Goiana, a 63 km do Recife, localizada na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

A estimativa é que com a fábrica sejam gerados 680 empregos, dentro do parque industrial da empresa, e mais 2.720 vagas indiretas. Há, ainda, a possibilidade de realização de novos concursos para a contratação de até 362 vagas – ainda restam 277 vagas, uma vez que já houve concurso para a contratação de 85 cargos.

O presidente da Hemobrás, João Paulo Baccara, e o diretor- técnico da empresa, Luiz Amorim, afirmaram durante palestra, no dia 14, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) que as contratações especializadas devem ocorrer nas áreas de biomedicina, farmácia, biologia, física, além das engenharias química, elétrica, civil e mecânica.

Por cerca de duas horas, Baccara e Amorim conversaram com estudantes e professores sobre as possibilidades de emprego que serão geradas pela Hemobrás em Pernambuco. A diretoria executiva da empresa destacou que há um esforço para utilizar a mão-de-obra existente em Goiana – que tem 70 mil habitantes e carência de oferta de empregos – com apoio de programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família.

“Essa preocupação existe. O difícil às vezes é fazer com que se saia da inércia”, afirmou Baccara. “Há um compromisso social da Hemobrás e esforços da nossa parte nesse sentido.”

Parceria

A pró-reitora da UFPE, Ana Cabral, afirmou que é possível que neste ano os currículos de alguns cursos sejam adaptados para atender às necessidades geradas a partir da instalação da fábrica de hemoderivados em Goiana. Segundo Ana Cabral, será feita uma avaliação da demanda e necessidades da Hemobrás e, em seguida o estudo vai ser encaminhado para o colegiado.

Ana Cabral afirmou que a idéia é adaptar a grade curricular dos cursos sem causar prejuízos aos estudantes e estimulando para que olhem as novas oportunidades de emprego. “Isso abre uma janela contra o fantasma do desemprego”, disse a pró-reitora. “É uma parceria que faz com que todos ganhem: os estudantes, a universidade, Pernambuco e o Brasil.”

Carreiras

Atualmente o plano de carreiras e salários da Hemobrás reúne empregos cujos salários variam entre R$1.300,00 e R$ 6.670,89.

Em 2008, a Hemobrás realizou concurso público para a contratação de 85 profissionais destinados a cinco cargos diferentes. Em junho 23 aprovados começarão suas atividades na Hemobrás: 13 em Brasília, sete em Recife e três em Goiana.

Na relação de aprovados estão profissionais das mais diversas áreas desde farmacêuticos até engenheiros químicos, de produção, elétricos, civis e mecânicos, além de advogados, entre outras especializações. Até o final do ano, os demais concursados deverão ser chamados.

Fábrica

A fábrica, que terá 48 mil metros quadrados, está do pólo farmocoquímico do estado de Pernambuco. No total, serão construídos 19 blocos que funcionarão de forma autônoma, portanto, poderão entrar em atividade sem depender um do outro.

Em funcionamento, a fábrica vai produzir os fatores VIII, IX, (utilizados em pacientes hemofílicos, entre outros), albumina e imunoglobulinas (substâncias que protegem pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV). Essas substâncias são obtidas a partir do fracionamento do sangue.

Nos próximos meses, a Hemobrás planeja iniciar a construção de todos os blocos industriais da fábrica. Em abril houve a liberação para ao início das obras do bloco B-01 que se destina à câmara fria para a o armazenamento de cerca de 1 milhão de bolsas de plasma e,em seguida, virão as outras fases do processo.

Na construção de B-01 serão investidos aproximadamente R$ 40 milhões, sendo que R$ 10 milhões vão ser aplicados na compra de equipamentos de tecnologia de ponta, como robôs que farão parte do trabalho de humanos, uma vez que a temperatura no local é de menos 35 graus Celsius.




Hemobrás inicia atividades do escritório operacional no Recife

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) abriu no dia 26 de abril seu escritório operacional no Recife. A sede da empresa permanecerá em Brasília, com um gabinete da Presidência. Conforme o estatuto da Hemobrás (Decreto 5.402/2005), a empresa tem sede e foro na capital federal, mas pode instalar, manter e suprimir, no País e no exterior, unidades escritórios ou representações.

A mudança das operações de Brasília para o Recife tem o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia do funcionamento da Hemobrás, ampliando a interação com órgãos do governo de Pernambuco, como a Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (ADDiper), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Além disso, a estatal vinculada ao Ministério da Saúde vai melhorar as negociações com empresas privadas que terão interface com a fábrica de hemoderivados que será construída no município de Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco.Um dos exemplos é a empresa de energia elétrica.

A fábrica da Hemobrás será a maior do segmento de hemoderivados da América Latina e uma das âncoras do Polo Farmacoquímico de Pernambuco. Com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano, a planta industrial produzirá albumina, utilizada em pacientes queimados ou com cirrose e em cirurgias de grande porte; imunoglobulinas, que funcionam como anticorpo para pessoas com organismo sem defesa imunológica; fatores de coagulação VIII e IX, coagulantes para portadores de hemofilias A e B.

O Brasil despende, hoje, cerca de R$ 800 milhões na importação dos hemoderivados. Esses medicamentos são fornecidos a 8 mil pessoas com hemofilia atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de portadores de imunodeficiência genética ou adquirida, cirrose, câncer, aids, queimados.

 




Hemobrás é parceira na construção da maior planta de insumos do país

Notícia publicada em: 03.06.2010

O governador do Paraná, Roberto Requião, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acompanhados por várias autoridades inauguraram no dia 4 a planta de insumos para diagnósticos em saúde em Curitiba. O laboratório pioneiro no país vai permitir que uma série de exames realizados a partir da coleta de sangue tenham resultado mais rápido e seguro, além de proporcionar outros serviços. O laboratório gigantesco, com 2,5 mil metros quadrados, é resultado da união de esforços da Hemobrás (Empresa de Hemoderivados e Biotecnologia), TECPAR (Instituto de Tecnologia do Paraná), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná) e do governo estadual paranaense.

O projeto de construção da planta de insumos contou com um investimento total de R$ 17 milhões. O governo estadual do Paraná colaborou com o repasse de AR$ 5 milhões.

A planta de insumos vai ser utilizada na produção dos reagentes aplicados em kits NAT (ácido nucléico) e para identificar doenças, como HI1V (Aids), HCV (hepatite C), sífilis, Chagas, HBV (hepatite A e B), HTLV-1 e HTLV-2.

A tecnologia de ponta será utilizada na triagem das bolsas de sangue, ampliando a possibilidade de verificar a presença de diversos tipos de vírus, atuando na janela imunológica – o período que o organismo leva, a partir de uma infecção, para produzir anticorpos que possam ser detectados por exames de sangue.

Os insumos produzidos neste laborátorio (ou planta de insumos) serão enviados aos Instituto Imunológico de Bio-Manguinhos (no Rio de Janeiro) para que os kits sejam fianalizados e depois encaminhados ao Ministério da Saúde – SUS (Sistema Único de Saúde).




Paraná desenvolve projeto-piloto para integração de rede de serviços de hematologia e hemoterapia em parceria com a Hemobrás

Notícia publicada em: 03.06.2010

A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia)em um trabalho conjunto com o Governo do Estado do Paraná, CGSH (Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desenvolve o projeto-piloto de um sistema integrado de informações nos serviços de hemoterapia e hematologia na região. O objetivo é dar mais agilidade e segurança com a fiscalização adequada ao sistema. O assunto foi tema de um seminário realizado nos dias 3 e 4 em Curitiba, no Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná).

“O Paraná sempre teve uma forte ligação com a Anvisa e as Visas e é modelo pelo seu funcionamento”, disse o presidente da Hemobrás, João Paulo Baccara. “O Paraná se sente honrado em merecer a parceria e o nosso esforço será para que possa se estender para todo o Estado”, acrescentou o superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná, José Lúcio Santos.

Por dois dias, gestores, administradores e técnicos da Hemobrás, do Hemocentro Coordenador do Paraná, da CNSH, Anvisa e Vigilâncias Sanitária Municipal de Curitiba e Estadual do Paraná debateram o assunto. Durante as discussões foram debatidos os vários aspectos que cercam o sistema “Gestão do Plasma”, desenvolvido pela Hemobrás, a visão da vigilância sanitária nacional, o eixo estratégico de gestão da coordenação geral de sangue e hemoderivados, além a metodologia de implantação do sistema nos hemocentros do Paraná, em Curitiba.

O diretor técnico da Hemobrás, Luiz Amorim, mencionou as pré-condições para a instalação da fábrica de hemoderivados em Goiana (Zona da Mata Norte de Pernambuco) e um estudo realizado por sua equipe sobre as medidas preventivas e corretivas para o armazenamento de sangue. Segundo ele, as medidas vão desde o congelamento do sangue deve feito em uma temperatura que varia de menos 20ºC a 30ºC negativos até cuidados com o envasamento adequado, identificação detalhada e minuciosa.

Já o diretor de Assuntos Estratégicos da Hemobrás, Augusto César,apresentou um panorama geral sobre as pesquisas em curso que contam com o apoio da empresa. De acordo com ele, o esforço é para ampliar o número de parceiros. Atualmente a Hemobrás tem parcerias com a SCTIES (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde) e da CGSH (Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados), IBMP, Hemope (Centro de Hemoterapia e Hematologia de Pernbambuco), Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste) -UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Bio-Manguinhos-UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), BNDES e o laboratório privado Cristália, além da TECPAR (Instituto de Tecnologia do Paraná) e Hemepar.

A chefe de gabinete da Anvisa, Aludima Mendes, lembrou que as dificuldades na integração de informações não podem ser encaradas como um obstáculo, mas um desafio. “Vale a pena lutar. Estamos trabalhando pela certificação, qualidade, integração e fiscalização”, disse ela.

A chefe de Produção do Plasma do Hemepar, Anália Machada, reiterou ainda que a rede do Paraná reúne 24 unidades, das quais 15 trabalham com o fracionamento (técnica que separa o plasma sanguíneo em produtos hemoderivados). De acordo com ela, as unidades de Ponta Grossa e Foz do Iguaçu aguardam a certificação.

 




Hemobrás e Governo do Paraná firmam parceria para gestão do plasma

Notícia publicada em: 03.06.2010

O presidente da Hemobrás (Empresa Brasileira de Biotecnologia e Hemoderivados), João Paulo Baccara, e o secretário da Saúde do Paraná, Gilberto Martin, assinaram na segunda-feira, dia 3, um protocolo de intenções para aperfeiçoar a gestão do plasma (componente líquido do sangue) no Estado.

A parceria reúne Hemobrás, Secretaria de Saúde e o Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná).

“[A partir de parcerias como esta] o Brasil consolida o avanço na área de pesquisa, por meio da implantação de uma tecnologia nacional, e o Paraná se insere neste contexto de forma categórica e com destaque”, disse Baccara, ao assinar o documento acompanhado pelos diretores técnico, Luiz Amorim, e de Assuntos Estratégicos, Augusto César.

Para o secretário de Saúde, é fundamental ampliar as parcerias porque é a partir delas que se ampliam as condições para consolidar a estrutura necessária de saúde pública. A assinatura do protocolo contou com a pressença da diretora do Hemepar, Suzana Mercer, e da chefe de gabinete da Anvisa, Aludima Mendes.

“A parceria que temos estabelecido entre o governo estadual e federal tem sido extremamente importante para alcançar várias conquistas no Paraná. Muitas das ações aplicadas aqui, e esta é mais uma delas, foram possíveis graças a articulação entre o Governo Federal e o Governo Estadual. Isso torna possível a melhoria da estrutura em saúde pública “, afirmou Martin.

Pelo protocolo, ,a parceria atuará com o objetivo de ampliar a avaliação e qualificação do processo produtivo do plasma; a utilização de softwares especializados para controle e gestão da cadeia produtiva do plasma e a incorporação na rotina dos serviços do Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados no que refere ao processo produtivo, armazenamento, transporte e recepção do plasma pela indústria.

As ações conjuntas também serão ampliada para outras unidades de serviços de hemoterapia e hematologia instaladas no Estado. O objetivo é implantar um sistema comum e interligado nas unidades de hemoterapia de Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Maringá. A partir desta experiência a Hemobrás pretende adotar o sistema no restante do país.




Evento dos 20 Anos do SUS ganha clima de festa

Notícia publicada em: 03.06.2010

Seguindo a programação de eventos relativa aos 20 Anos de criação do SUS (Sistema Único de Saúde), foi realizada mais uma atividade no dia 18, sexta-feira. Em busca da divulgação de informações, de orientações específicas e da coesão interna, o evento ocorreu pela manhã e contou com a presença de vários funcionários da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia). Os organizadores do evento Paulo Antonino, Jonice Vasconcellos e Maria da Conceição Cardoso Álvares promoveram surpresas aliadas à transmissão do filme chamado “Vila Saúde”.

O filme, produzido pelo Ministério da Saúde, conta a estória da “Vila Saúde”, com cinco minutos aproximadamente, na qual os moradores se uniram para promover o bem-estar da comunidade. Com orientações de profissionais, os moradores passaram a ter hábitos saudáveis de alimentação e atividades físicas diárias, além de exames médicos. O exemplo da “Vila Saúde” pode ser adotado por cada um, ensina o filme.

Os médicos Saulo Queiroz Borges e Alexandre Martins de Lima fizeram apresentações específicas sobre os cuidados que jovens e adultos devem ter com a saúde. O Dr. Saulo Borges ressaltou que a principal causa de mortes no Brasil está relacionada aos problemas causados em decorrência das doenças cardiovasculares.

Segundo Saulo Borges, 7,6% da população brasileira sofre de Diabetes Mellitus e a tendência é aumentar.Por isso, ele ressaltou, é importante adotar medidas efetivas e permanentes que visem modificar o estilo de vida e controlar dos fatores de risco (como diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade, entre outros).

Segundo ele, as pesquisas indicam que controlando esses fatores de risco há um impacto na redução do risco de adoecer e morte por causa de doenças cardiovasculares.

Dicas

Segundo Saulo Queiroz, é fundamental incluir entre os hábitos pessoais a realização de avaliação clínica completa, o chamado check up, cuja periodicidade varia de acordo com cada exame. Ele afirmou que é importante também manter as vacinas em dia – há várias específicas para cada faixa etária.

Já o Dr. Alexandre Lima destacou que todos devem ter como lema “viver mais e melhor a partir da lógica de vida saudável”, como por exemplo, comer menos do que a “nossa vontade determina”. Segundo ele, o ideal é uma alimentação equilibrada e diversificada, assim como realizar refeições a cada três horas e jamais antes de dormir. O médico recomendou ainda que as atividades físicas façam parte da rotina de todos.

Ao final das apresentações, os dois médicos auferiram a pressão arterial dos interessados, assim como mediram (com fita métrica) a circunferência para verificar se obedecem às medidas estabelecidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde). No caso dos homens, a medida da circunferência deve ser de até 104 cm e das mulheres, 88 cm.

Os médicos fizeram uma série de orientações sobre como preservar a saúde a partir da mudança de hábitos. Segundo Alexandre Lima, é fundamental dormir pelo menos sete horas por dia, tomar precauções sobre a postura física adequada no uso do computador, cuidar da saúde mental, fazer exercício para memória, estimulando assim o cérebro, manter atividades sociais e dar atenção à vida afetiva e sexual.

Surpresa

Para demonstrar na prática algumas das orientações dos médicos, Jonice Vasconcellos e Conceição Álvares prepararam uma surpresa para os colegas: um lanche à base de frutas, pães integrais, sucos naturais e patês vegetarianos. Em uma mesa farta e cuidadosamente arrumada havia um pouco de tudo o que foi sugerido no filme “Vila Saúde” e pelos profissionais: frutas frescas, sucos feitos na hora e pães com baixa gordura.

O objetivo da organização da série de eventos “20 Anos do SUS” é promover com freqüência atividades como a realizada nesta sexta-feira.




Hemobrás é tema de audiência pública em Assembleia de Pernambuco

Hemobrás é tema de audiência pública em Assembleia de Pernambuco

03.06.2010

O presidente da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), João Paulo Baccara, o diretor-técnico da empresa, Luiz Amorim, e o diretor de Assuntos Estratégicos, Augusto César, participaram, no dia 28, de audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia de Pernambuco. Em pauta a instalação da empresa no estado e a construção da fábrica de medicamentos hemoderivados em Goiana (Zona da Mata Norte do estado).

“Antes outros governos tiveram a oportunidade [de criar a Hemobrás] e não fizeram. Este governo teve coragem e criou”, afirmou Baccara, na audiência pública. “A nossa hemoterapia é uma das melhores do mundo.”

Criada em 2004, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Saúde, cujo objetivo é a produção de hemoderivados e produtos por biotecnologia. O objetivo é construir uma fábrica de hemoderivados no país para reduzir a dependência externa dos medicamentos que hoje é total.

Com a tecnologia de ponta, a Hemobrás pretende fazer com que o Brasil seja autossuficiente na produção de alguns medicamentos essenciais para o tratamento de doenças, como por exemplo a hemofilia. Com isso a dependência de medicamentos importados será reduzida, assim como os custos para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Autor do requerimento que motivou a audiência pública sobre a Hemobrás, o deputado estadual Isaltino Nascimento (PT), destacou os avanços realizados na área da saúde pública federal nos últimos anos e os ganhos obtidos especialmente na área de pesquisas referentes à biotecnologia e aos hemoderivados. Para o deputado estadual Raimundo Pimentel (PSDB), é necessário substituir as críticas ao projeto em execução por uma análise mais criteriosa sobre o que já foi conquistado.

Fábrica

Durante sua exposição, Baccara ressaltou que a escolha de Goiana para a instalação da fábrica foi uma decisão tomada com o objetivo de descentralizar os investimentos no país e desconcentrar os conhecimentos.

Segundo o presidente da Hemobrás, serão aplicados cerca de R$ 550 milhões em obras e compra de equipamentos além de realizadas parcerias com setores dos governos federal, estadual e municipal para abrir oportunidades de emprego na região. Concorreram com Pernambuco, os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em junho deverão ser publicados os editais para a construção do bloco destinado ao laboratório de controle de qualidade e também para a sede da empresa. A sede da empresa terá aproximadamente 6.500 metros quadrados.

Compromissos

Para os deputados e os demais presentes à comissão, Baccara disse que há uma série de compromissos ambientais e sociais da Hemobrás para a instalação da fábrica. No campo ambiental, serão plantadas aproximadamente 14.000 mudas de árvores da Mata Atlântica e também frutíferas, além da utilização de água das chuvas, gás natural, amônia em substituição ao CFC (clorofluorcarbono) – usado em refrigeradores – e a iluminação externa poderá ser feita a partir de energia solar.

No campo social, os compromissos são para priorizar a mão-de-obra em Goiana e incentivar parcerias com órgãos públicos para beneficiar os profissionais de Pernambuco.

Explicações

Médico com especialização em hematologia e hemoterapia, Baccara afirmou que tecnicamente a produção de hemoderivados ocorre a partir do fracionamento industrial do plasma e que também está sob responsabilidade da Hemobrás o desenvolvimento da fabricação de produtos obtidos por biotecnologia, incluindo reagentes, na área de hemoterapia.

Presente à comissão, Amorim, diretor-técnico da empresa e também médico hematologista, ressaltou que a instalação da fábrica em Pernambuco abrirá oportunidades de carreira e emprego em várias áreas, como biomedicina, biologia, farmácia, engenharias química, industrial, elétrica, mecânica e civil.

O treinamento de vários desses profissionais será realizado com apoio de especialistas franceses, uma vez que a tecnologia utilizada na Hemobrás é do laboratório LFB, da França.

O diretor de Assuntos Estratégicos, Augusto César, destacou a importância do projeto da Hemobrás para o Brasil e a necessidade de apoio às pesquisas na área de biotecnologia.

Obras

Em Goiana, a fábrica vai ocupar 48 mil metros quadrados em um local destinado ao pólo farmacoquímico sob responsabilidade do Estado de Pernambuco e até final do ano que vem, todas as unidades da fábrica da Hemobrás deverão estar concluídas.

As obras de terraplanagem e drenagem foram concluídas, já a construção da câmara fria – que armazenará todo o plasma brasileiro- começou em abril. Baccara disse que com a fábrica em funcionamento será possível produzir os fatores VIII, IX (utilizados em pacientes hemofílicos, entre outros), imunoglobulina (substância que protege pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV) e albumina.

No último dia 14, A direção da Hemobrás e a reitoria da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) iniciaram as negociações visando alternativas para adaptar a grade curricular de alguns cursos às necessidades causadas pela instalação da fábrica de hemoderivados em Goiana.

A estimativa é que com a fábrica sejam gerados 680 empregos, dentro do parque industrial da empresa, e mais 2.720 empregos indiretos.