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Hemobrás recebe selo A3P pela implementação de agenda ambiental

Como forma de reconhecimento pela implementação da Agenda Ambiental na Administração Pública, a Hemobrás recebeu o Selo AP3 2023. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o programa visa estimular os órgãos e empresas públicas do país a implementarem práticas de sustentabilidade e acompanha os indicadores de efetivação desta agenda ambiental.

O selo é concedido anualmente aos órgãos às entidades da administração pública que já aderiram ao programa A3P, e preenchem completamente o sistema de monitoramento, o chamado ResSoA (Responsabilidade Socioambiental).

Selo reconhece que Hemobrás tem cumprido marcadores de implementação da agenda ambiental

Desde 2019, a Hemobrás aderiu ao programa e, desde então, vem realizando ações como a sensibilização do corpo funcional para as pautas socioambientais, a adoção de práticas de sustentabilidade, como o incentivo e a coleta seletiva solidária.

Este selo demonstra o compromisso da empresa em medir os impactos ambientais e de manter a transparência dos dados de desempenho ambiental, com o objetivo de termos parâmetros de comparação e de melhoria contínua.

Dentre os indicadores que a Hemobrás monitora estão o consumo de água, a quantidade de garrafões de água mineral consumidos, as folhas de papel impressas nas impressoras da Hemobrás, a quantidade de copos descartáveis usados pelo corpo funcional, a quantidade de gás carbônico emitido pelos ônibus e veículos que prestam serviço à Hemobrás e a destinação de resíduos sólidos destinados, sendo os materiais recicláveis enviados para cooperativas de catadores que são habilitadas por edital.

“Na semana do meio ambiente do ano passado, por exemplo, foram distribuídas canecas plásticas para reduzir o uso de copo plástico descartável e posteriormente sensibilização com os funcionários através de Diálogo de Segurança e Meio Ambiente para que evitem o uso do copo plástico. Nos meses seguintes, já houve uma redução do uso de copos plásticos”, contou a atual presidente do Comitê de implementação da A3P na Hemobrás, Julia Curzel.

 

 




Hemobrás avança rumo à autonomia da produção de recombinantes

Em plena marcha para iniciar a era de produção local e se consolidar como indústria farmacêutica do setor público brasileiro, o que envolve um processo de alta complexidade de transferência de tecnologia, a Hemobrás tem colhido bons frutos nas recentes assinaturas de contratos de aquisição de insumos para as etapas de operacionalização do bloco B07 de produção de recombinantes e das fases, 2, 3 e 4 do Projeto Buriti.

Tendo à frente a Gerência de Produção e o Grupo de Trabalho criado em agosto de 2023, foi necessário superar diversas barreiras comuns à administração pública, para que fosse possível negociar com uma série de parceiros privados, a fim de avançar rumo à produção 100% nacional de medicamentos recombinantes. São processos jurídicos, administrativos e técnicos que geraram diversas frentes de trabalho para dar conta da adequação e estruturação das aquisições, visando suprir as lacunas administrativas e jurídicas de cada uma das modalidades, além de definições de estratégias considerando o contexto de operacionalização de um projeto de transferência de tecnologia.

A equipe do GTI (Grupo de Trabalho de Insumos) formada pelos analistas industriais da Gerência de Produção, Alexandre Couto, Camila Rocha, Jéssica Rebouças, José Nascimento, Juliana Teixeira, Juliana Mendes, Karla Simone, Lucas Alecrim, Max Lins e Vanessa de Oliveira, e assistido pelo assessor da Presidência, Renato Ferreira, também contou com o envolvimento das chefias do Serviço de Produção de Biotecnológicos e do Serviço de Envase e Embalagem.

Um trabalho multissetorial, desenvolvido em conjunto com a Gestão do Projeto Buriti, a Assessoria de Compras e Gestão de Contratos (ACGC), a Gerência de Licitações e Contratos (GLC), a Gerência do Controle de Qualidade (GCQ), a Gerência da Garantia da Qualidade (GGQ), a Assessoria de Planejamento e Projetos (APP) e a Procuradoria Jurídica (PJ), além das Diretorias (DPEI/DDI/DAF) e do Gabinete da Presidência, visando dar celeridade às etapas internas administrativas dos processos, bem como contatando os atores e fornecedores envolvidos.

O comprometimento dos envolvidos gerou uma série de contratos essenciais para o cumprimento das etapas da Fábrica de Recombinantes, que persegue a meta de começar a embalar os medicamentos ainda este ano e assumir as demais etapas de produção em solo nacional até o final de 2025. Entre os diversos contratos, destacam-se as aquisições dos insumos químicos, filtros e materiais de embalagens, entre outros. Além destes, cabe destacar, que os demais processos de aquisição de insumos estão prestes a ter seus contratos assinados, como os processos de aquisição dos insumos L-Histidina, L-Glutamina, meio de cultivo e filtros, dentre outros.

“O trabalho desenvolvido pela recente equipe formada conseguiu garantir fluxo a processos que estavam estagnados e presos às mais distintas burocracias envolvidas nas aquisições da administração pública. É um passo muito importante para cumprirmos as etapas que restam para a efetivação da transferência de tecnologia e o início da produção local”, assegurou o gestor do Projeto Buriti, Christiano Madruga.

“Ao somar os avanços obtidos com o GTI, outra equipe multidisciplinar conduzida pelo Gabinete também foi acionada e já atua nos processos das aquisições. Dessa forma, a Hemobrás prossegue célere rumo à produção totalmente nacional de medicamentos recombinantes”, reforçou Renato Ferreira.




Técnicos do Ministério da Saúde se mostram satisfeitos com o andamento dos projetos da Hemobrás

Em mais um passo rumo à nacionalização das etapas de produção dos medicamentos hemoderivados e recombinantes, a Hemobrás recebeu uma nova visita de técnicos do Ministério da Saúde (MS), que vieram acompanhar o andamento dos projetos da empresa que possuem contratos de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

Durante dois dias, a equipe formada por três técnicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), uma das secretarias executivas do MS, passou por todos as áreas produtivas da empresa, em Goiana-PE: os pisos do bloco ligado à fábrica de recombinantes e os blocos de triagem do plasma, fracionamento, envase e armazenamento dos medicamentos, além dos blocos de controle da qualidade e embalagem, compartilhados pelas duas fábricas.

Técnicos do MS visitam as fábricas de hemoderivados e recombinantes da Hemobrás

“Em todas as áreas eles puderam ter uma explicação realizada pelos responsáveis, detalhando o estado das instalações e as operações de rotina que ocorrerão em cada uma delas”, explicou o gerente do Projeto Buriti e guia da comitiva durante a visita, Christiano Madruga.

O diretor de Desenvolvimento Industrial, Antônio Edson de Lucena, que também participou das atividades, ressaltou o entusiasmo demonstrado pelos técnicos do MS com o estágio atual dos projetos Buriti e Hemoderivados.

“Eles saíram muito satisfeitos com o andamento das obras, dos sistemas de produção sendo instalados, das qualificações de pessoal e de equipamentos, tudo em curso, documentado. Foi uma interação muito boa por parte dos auditores e dos nossos técnicos. Outro ponto que foi muito positivo foi o andamento da fábrica de hemoderivados, que surpreendeu a todos. Ficamos todos muito satisfeitos com o andamento da implantação da tecnologia”, comentou.




Hemobrás recebe visita de comitiva do Laboratório Farmacêutico da Marinha

Representantes do Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFB) visitaram a fábrica da Hemobrás, nessa terça-feira (21), para ver as instalações da unidade que fica em Goiana-PE. O grupo foi recebido pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da empresa, Antônio Edson de Lucena, e pelos gestores Lucas Ricci, Carlos Vinicius Viana e Christiano Madruga.

O diretor Antônio Edson de Lucena ressaltou a importância de compartilhar a experiência da Hemobrás com outros laboratórios públicos da indústria farmacêutica, como é o caso do LFM. “É um prazer recebê-los aqui na nossa fábrica, de forma que nossa experiência possa melhor atender o foco de vocês, as necessidades do laboratório da Marinha”, afirmou.

Produtor de medicamentos como analgésicos, antiinflamatórios, broncodilatador, entre outros, o LFB pretende expandir seu parque fabril e veio conhecer de perto a expertise da Hemobrás. O laboratório fornece medicamentos ao Ministério da Saúde por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).

Os visitantes puderam visitar os blocos destinados à embalagem, produção de hemoderivados e produção de recombinantes e acompanhar detalhes dos processos de construção, instalação de equipamentos, aquisição de insumos e qualificação da fábrica.

Para o diretor do Laboratório Farmacêutico da Marinha, capitão de mar e guerra Cláudio Aldêa, a visita foi bastante produtiva e deve guiar a instituição no projeto de expansão do laboratório.

“Tenho certeza que ver o esforço da Hemobrás de inaugurar uma fábrica nova e passar por todas as etapas que pretendemos passar no futuro, para a gente vai servir não só como um estímulo, mas também como uma orientação nesse nosso processo que vem pela frente”, detalhou o diretor do Laboratório.

A oficial farmacêutica, capitã de corveta Carla Giordani demonstrou estar impressionada com o trabalho que já vem sendo feito pela Hemobrás. “Ver essa experiência de perto é muito importante para poder correlacionar um pouco com o projeto do nosso laboratório, para que possamos também fazer um trabalho tão bonito como o que a gente viu aqui”, complementou.




Hemobrás alinha gestão do sistema da qualidade com parceira Takeda

Com o objetivo de fazer alinhamentos quanto à gestão do Sistema da Qualidade Farmacêutico, a partir da vivência de uma indústria farmacêutica que já opera com todas as etapas produtivas em pleno funcionamento, uma equipe da Hemobrás visitou, esta semana, a fábrica da Takeda Farmacêutica Brasil, em Jaguariúna, no interior de São Paulo.

Formada pelo gerente da Garantia da Qualidade, Antonio Diógenes, pelo chefe do Serviço de Normas e Procedimentos, Ronaldo Nogueira, e pelas analistas Ana Beatriz Martiniano, Milena Lira, Bárbara Rocha e Marília Nascimento, a equipe da Hemobrás foi recepcionada pela representante da Qualidade do Projeto Buriti na Takeda, Jaqueline Oliveira, pelo coordenador do Sistema da Qualidade, Luiz Fracaroli, e pelo diretor da Qualidade da planta, Alex Benachi.


Equipe da Hemobrás visita a fábrica da Takeda, no interior de São Paulo

No encontro, foram abordados temas como o gerenciamento de desvios da qualidade, controle de mudança e CAPA (Corrective and Preventive Action), gerenciamento de risco, treinamento industrial, qualificação de fornecedores, gestão de utilidades acessórias à fabricação (como rouparia e limpeza) e alguns temas de validação e qualificação de equipamentos, sistemas e utilidades.

A equipe da Hemobrás visitou ainda as áreas de armazenamento, pesagem e fracionamento, produção, incluindo envase e embalagem de líquidos orais, e o laboratório de controle de qualidade.

“Embora a fábrica não tenha produtos assemelhados aos da Hemobrás, o funcionamento do Sistema da Qualidade Farmacêutico e a manutenção dos requerimentos de Boas Práticas de Fabricação ocorrem seguindo o mesmo raciocínio. E as metodologias apresentadas agregam valor à Hemobrás para realizar definições que serão necessárias à produção, mantendo os parâmetros de qualidade desejáveis e requeridos pelo mercado e pelos pacientes”, comentou o gerente Antonio Diógenes.

A ida da equipe da Hemobrás à Takeda foi acordada ainda no ano passado. Para o chefe do Serviço de Normas e Procedimentos, Ronaldo Nogueira, o benchmarking é uma ferramenta muito valiosa, principalmente para uma empresa que está em franca expansão, como a Hemobrás. “Ao aprender como outras empresas realizam suas atividades práticas, podemos encurtar significativamente o caminho para o aprimoramento, economizando tempo e recursos”, explicou.

A visita representou um momento oportuno para fortalecer o vínculo entre os colaboradores de ambas as empresas e criar pontes para a troca de informações, considerando a parceria de transferência de tecnologia para a nova Fábrica de Medicamentos Produzidos por Biotecnologia da Hemobrás.

A analista Milena Lira considera que esta foi uma grande oportunidade conhecer a estrutura, a rotina e os fluxos implementados nos laboratórios da Takeda, de modo a estabelecer propostas de melhorias para os nossos laboratórios.

“Prestes a completar um ano e oito meses de Hemobrás, essa visita representou ainda, para mim, a oportunidade de conhecer melhor a empresa parceira nessa fase de transferência de tecnologia”, afirmou.

Para a analista Bárbara Rocha, a experiência foi bastante enriquecedora. “Tivemos a oportunidade de conhecer os fluxos operacionais da fábrica, como a rotina do Controle de Qualidade Físico-Químico e Microbiológico, produção, e Sistema da Garantia da Qualidade. Fomos muito bem recebidos pelo time da Takeda, sendo solícitos e esclarecedores quanto às nossas demandas”, complementou.




Hemobrás busca certificado para a produção 100% nacional de medicamento recombinante

Após a visita de inspeção de auditores da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), realizada na fábrica de medicamentos produzidos por biotecnologia, nessa sexta-feira (03.05), a Hemobrás dá mais um passo para conseguir o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB). O documento é necessário para a Hemobrás importar o banco de célula, matéria-prima principal na produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) do Hemo-8r.

A visita, que foi acompanhada pelos membros da Comissão Interna de Biossegurança da Hemobrás (CIBioH) e pelo Conselheiro de Administração da empresa, Pedro Binsfeld, é a primeira auditoria realizada por um órgão federal ao bloco que produzirá, em solo nacional, o medicamento recombinante utilizado no tratamento profilático da hemofilia A, doença rara que atualmente atinge mais de 12 mil brasileiros.

Os auditores elogiaram as instalações da fábrica e solicitaram apenas a complementação de informações nos documentos previamente enviados para a elaboração do parecer. Heidge Fukumasu, especialista em saúde animal da CTNBio, explica que a próxima etapa é submeter o pedido em plenária da Comissão. “Agora é alinhar os documentos, fazer o parecer, colocar ele para análise na Comissão com os pares e, sendo aprovado, a Hemobrás poderá fazer as solicitações de importação das células para a produção local do IFA deste medicamento extremamente importante para o avanço do país”, detalhou.

Para o assessor de Assuntos Regulatórios e vice-presidente da Comissão Interna de Biossegurança, José Eduardo Martins, obter o CQB será uma conquista de todos os setores da empresa envolvidos neste processo. “Visto que não foram apontadas não-conformidades durante a visita de inspeção, a expectativa agora é que a Hemobrás possa, o mais breve possível, receber este certificado. O trabalho público não é um trabalho simples, tem diferentes obstáculos , mas a equipe da Hemobrás  é muito resiliente e muito determinada no que estamos fazendo”, reforçou José Eduardo.

Criada há pouco mais de um ano, por meio da publicação de uma portaria, a CIBioH é formada ainda por Anne Primo, presidente, além de José Eduardo, Arisa Ferreira, Luana Braz, Milena Couto, Cynthia Coimbra e Júlia Curzel, membros da Comissão.




Hemobrás e Secretaria de Atenção Especializada à Saúde alinham estratégias para gestão do plasma

Uma reunião institucional, nesta quinta-feira (02/05), no escritório operacional da Hemobrás, no Recife, fortaleceu as estratégias traçadas pelo Ministério da Saúde e pela indústria estatal de medicamentos para a gestão do plasma no Brasil. A diretora-presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes, e equipe receberam o novo secretário da SAES, Adriano Massuda, e o assessor do MS, Aristides Oliveira, que foram atualizados sobre algumas ações recentes da empresa que caminha para garantir a produção 100% nacional de medicamentos hemoderivados e recombinantes fornecidos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

No encontro, as equipes alinharam algumas questões referentes à gestão do plasma, que, no Brasil, é uma responsabilidade da Hemobrás, além de tratar de temas fundamentais para o desenvolvimento da Hemorrede, como as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas aos hemocentros. “A reunião foi super produtiva. Ratificou a posição de parceria entre a SAES e a Hemobrás para garantir a captação e gestão do plasma e a produção efetiva dos hemoderivados. Foi apenas a primeira vinda do secretário Massuda a Pernambuco e já o convidamos para conhecer de perto nosso parque fabril, em Goiana, para que ele possa ter a real dimensão do momento que a Hemobrás atravessa”, comentou a diretora-presidente da estatal.

Através de uma apresentação realizada pela gerente de Produtos e Suprimentos Farmacêuticos da Hemobrás, Melissa Papaléo, o secretário e o assessor da SAEs conheceram detalhes sobre os processos de auditorias e qualificações dos hemocentros e demais serviços de hemoterapia, o crescimento ano a ano da coleta de plasma e os gargalos para que o fornecimento cresça ainda mais nos próximos anos. “A Hemobrás é extremamente importante para a política nacional do sangue e para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. O Brasil tem um privilégio de ter uma empresa como essa, tão importante para os usuários do SUS que precisam dos hemoderivados. A visita de hoje é para aproximar mais a SAES, que é responsável pela política nacional do sangue, com essa empresa que compõe a estrutura do Ministério da Saúde e do Governo Federal”, afirmou Adriano Massuda.




IHHS é o primeiro centro de hemoterapia privado a fornecer plasma para a Hemobrás

Um importante marco para o fortalecimento da relação entre a Hemobrás e a Hemorrede foi celebrado nesta segunda-feira (29/04), com um encontro que oficializou o início do fornecimento de plasma excedente por parte de um centro de hematologia privado. O Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS), em Aracaju, é o 56º centro qualificado a fornecer o plasma para a produção de hemoderivados voltados aos pacientes de doenças do sangue usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, para registrar o início da coleta, recebeu a presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes, e o chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, Frederico Monteiro, para uma visita às dependências do centro.

O encontro foi marcado pela emoção dos funcionários do IHHS, que receberam, por parte da Hemobrás e do Ministério da Saúde, o reconhecimento pelo serviço prestado, com a entrega do certificado de qualificação do serviço de hemoterapia privado. ”A gente veio para agradecer e selar essa parceria. É muito importante que nós façamos esse reconhecimento ao serviço prestado pelo IHHS, fundamental para que a Hemobrás cumpra o seu papel social de atendimento aos usuários do SUS. Uma atitude cidadã, que demonstra compromisso com a população brasileira, e que reforça o preceito constitucional de que o sangue brasileiro e seus derivados são um patrimônio do nosso país e não podem ser tratados como mercadoria. Importante também para demonstrar que a Hemobrás está pronta para coletar o plasma excedente de qualquer hemocentro ou centro de hemoterapia que deseje colaborar com a produção de medicamentos que caminha para se tornar 100% nacional”, comentou a presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes.

O processo de fornecimento por parte do IHHS teve início a partir de um pedido do próprio instituto. Ao ler uma matéria no site da Hemobrás, sobre o início da coleta do Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albenaz, de Goiás, o Hemogo, a equipe do IHHS comentou na postagem, perguntando o que era necessário para que o centro privado pudesse enviar seu plasma excedente. A resposta da equipe de auditores foi rápida, uma data para o início da auditoria foi marcada e em cerca de três meses o IHHS atendeu a todos os requisitos para iniciar a coleta. “Desde o início, toda a equipe de profissionais esteve envolvida e engajada para cumprir com as necessidades para a implantação das melhorias”, destacou o chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, Frederico Monteiro.

A primeira coleta da Hemobrás no IHHS ocorreu no dia 22 e resultou em mais 672 bolsas de plasma para o estoque da indústria de medicamentos. “A gente está muito emocionado porque dava uma dor no coração saber que o plasma excedente era descartado, quando podia ajudar a salvar vidas”, explicou a responsável técnica do setor de Enfermagem do instituto, Ruth Torres. Agora, após seu fracionamento, o plasma enviado pelo IHHS se transformará em Albumina, Imunoglobulina e nos fatores plasmático VIII e IX consumidos pelos pacientes do SUS. A capacidade de fornecimento do centro privado sergipano é de 900 bolsas de plasma/mês.

“A equipe está muito emocionada porque desde o início houve muito engajamento. Depois que começou o processo de qualificação, a equipe só respirou isso”, comemorou a CEO Mirah Guimarães. “Esse é resultado de uma equipe formada em casa, que não me esforços em abraçar a causa, em estar em capacitação constante e que dá essa resposta com muito engajamento. A presença da Hemobrás aqui é uma conquista para o IHHS”, complementou o diretor técnico do instituto, Carlos Guimarães.

REUNIÃO NO HEMOSE – A presença dos representantes da Hemobrás em Aracaju incluiu uma reunião técnica no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), que está em fase de qualificação. A equipe da indústria estatal foi recebida pelo diretor geral, Charles Leal, o diretor operacional, Conrado Marques, a superintendente Cíntia Santana, a assessora técnica da Gestão de Máquinas e Equipamentos, Rita Farrapeira, e o assessor do Núcleo da Qualidade, Weber Teles.

Durante o encontro, os representantes do hemocentro estatal sergipano passaram informes sobre a evolução do processo de qualificação, iniciado em junho do ano passado e anunciaram para maio o fechamento dos trabalhos que resultará no início da coleta de plasma pela Hemobrás. “Nós queremos que o Hemose envie o plasma a todo o vapor para a Hemobrás e que todos saibam que o estado de Sergipe cumpre o seu papel junto ao SUS”, afirmou o diretor geral Charles Leal. “A gente fez questão de passar no Hemose para nos colocar à disposição e para fortalecer essa troca de experiências que cria vínculos. A gente quer muito que, na próxima vez que a gente venha a Aracaju, seja para comemorar o início da coleta”, observou Ana Paula Menezes.




Hemobrás participa de oficina realizada pela Alfob

Integrantes da Gerência de Garantia da Qualidade (GGQ) da Hemobrás estiveram presentes na 1ª Oficina do Grupo Técnico da Política da Qualidade da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), que ocorreu nos dias 25 e 26 de abril, no Rio de Janeiro. A Associação tem a missão de fortalecer o papel dos seus associados perante o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

Além de Narayanna Dantas, que é presidente do Grupo Técnico de Políticas da Qualidade da Alfob, esteve presente no evento Bráulio Souza, também representando a GGQ. O objetivo da oficina foi fechar as decisões sobre temas estratégicos que haviam sido debatidos de maneira virtual ao longo de 2023 e 2024, além de discutir as principais necessidades e maiores desafios das empresas do ramo na manutenção e aprimoramento da cultura da qualidade.

Desde agosto de 2023, a Alfob possui, além do Grupo Técnico de Políticas da Qualidade, o Grupo Técnico de Aquisições. Desde então, a representante da Hemobrás foi eleita para ocupar sua presidência, atividade que tem desenvolvido com o auxílio da vice-presidente Wanessa Costa, da Bahiafarma, por meio de condução de reuniões e elaboração de documentos.

Com as informações coletadas durante a oficina, foram instituídos três subgrupos de trabalho – um para estudo de solução para a substituição do Teste de pirógeno em coelhos pelo Teste de Ativação de Monócitos (MAT) – e dois subgrupos de trabalho para a elaboração de guias de temas estratégicos a serem fomentados pela associação.

A programação contou com a palestra “Dinâmica para revisão da política da qualidade – Experiência de Bio-Manguinhos”, além da discussão em plenária sobre os desafios em elaborar e implementar a Política da Qualidade nos Laboratórios e proposta de soluções para oferecer suporte às equipes da gestão da qualidade messe sentido. Os participantes também realizaram três etapas para a construção de Guia para Reuniões Gerenciais: apresentação da minuta do Guia com apreciação do texto pelos representantes e consolidação das sugestões de adequação, revisão da lista sugerida de processos a serem monitorados nas reuniões de revisão gerencial, organização das pessoas e dos temas em grupos para avaliação e proposta de indicadores a serem acompanhados nas reuniões e apresentação dos indicadores levantados por dois dos quatro grupos de trabalho para apreciação dos demais.

Segundo Narayanna Dantas, este foi um momento rico de compartilhamento entre os representantes dos Laboratórios Públicos de seus desafios e soluções para a implementação das melhores práticas para a Gestão da Qualidade Farmacêutica. “No geral, a consolidação e manutenção da cultura da qualidade foi apontada como alvo mais importante e desafiador a ser perseguidos no cenário específico dos Laboratórios públicos que têm como característica específica a mudança periódica de gestão”, avaliou.

Próximas atividades

Nos dias 14 a 16 de agosto acontecerá, em Natal – RN, o I Encontro Anual dos Laboratórios Oficiais do Brasil, com participação dos dirigentes e equipes profissionais dos laboratórios oficiais, de Comissões Técnicas da Alfob. Nessa ocasião, haverá a entrega de produtos da Comissão Técnica de Política da Qualidade para utilização dessas empresas.




Ação de Participação Social promove visita de pessoas com hemofilia à fábrica da Hemobrás

Um dia inesquecível para pessoas que há vários anos são medicadas com os produtos da Hemobrás e que puderam conhecer de perto como são as instalações, os processos e algumas das pessoas que as ajudam a ter uma vida melhor. Assim foi a Ação de Participação Social promovida pela empresa 100% brasileira, que organizou uma visita ao seu parque fabril, nesta segunda-feira (22/04), em Goiana-PE.

Fizeram parte do evento pessoas com hemofilia e representantes das entidades que lutam pelos direitos dos pacientes de estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará, Pará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Os convidados foram recebidos pelo diretor de Desenvolvimento Industrial, Antônio Edson de Lucena, que ressaltou a importância da ação como uma forma de criar uma maior integração entre a Hemobrás e o público que consome os medicamentos fabricados e garantir a excelência dos processos e produtos. “Ninguém melhor do que vocês para dar o feedback que nós necessitamos. É muito bom que exista essa proximidade. Da nossa parte, sintam-se em casa e saibam que é muito importante ouvir o que vocês têm a nos dizer”, afirmou.

Em seguida, o grupo assistiu a uma apresentação de Christiano Madruga, coordenador da nova fábrica de medicamentos produzidos por biotecnologia, que explanou não apenas sobre a nova planta de recombinantes, mas também sobre temas como a produção de hemoderivados, o crescimento da coleta de plasma nos hemocentros e o papel da Hemobrás como empresa estratégica da defesa nacional. A conversa foi permeada pela interação dos participantes, que puderam tirar dúvidas e fazer questionamentos sobre o papel da empresa no atendimento das demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). Por fim, os convidados puderam conhecer as instalações do bloco B01, onde é feito a triagem e armazenamento do plasma, e o bloco B07, que abriga a nova fábrica de medicamentos produzidos por biotecnologia.

“A gente ver de perto como os remédios que nós tomamos são produzidos nos dá não apenas esperança, como também o sentimento de gratidão pelas pessoas que trabalham para fabricar os remédios que melhoram a nossa qualidade de vida”, explicou Washington Lopes, de São Paulo. “Quando a gente tem a chance de conhecer a Hemobrás e poder ver tudo o que está sendo feito aqui, fica muito mais fácil de confiar, de acreditar na força que a empresa tem para ajudar as pessoas que têm hemofilia”, observou o representante da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) e pessoa com hemofilia do Ceará, Francisco Marcelino.

A Ação de Participação Social nasceu a partir de um pedido de Amarílio Ramos, pessoa com hemofilia do Mato Grosso do Sul, que enviou um e-mail para a Hemobrás, solicitando uma visita para conhecer as dependências da empresa. O desejo de Amarílio foi estendido a outras pessoas, numa ação que teve a sua primeira edição e que se propõe a ser permanente. “Eu tenho 33 anos e há cerca de 30 eu tomo o medicamento para hemofilia. Desde que passei a tomar a medicação da Hemobrás que eu tinha esse desejo, de saber como era a empresa responsável pelo Hemo-8r. Foi um dia muito importante pra mim e fiquei muito feliz em ver que aquilo que eu queria acabou sendo ampliado para outras pessoas com hemofilia”, comentou.

A visita terminou apenas no Recife, quando os participantes foram recebidos pela presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes. “A gente está muito feliz por vocês terem conhecido as dependências da Hemobrás porque a fábrica é de vocês. Nós somos uma empresa 100% brasileira, estatal, do povo brasileiro. É através de vocês, do que vocês puderam ver aqui, que nós queremos que outras pessoas saibam o que nós estamos fazendo para fortalecer o SUS e levar até as pessoas os medicamentos que elas tanto precisam”, esclareceu.