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Presidente da Anvisa conhece a fábrica da Hemobrás

Visitantes acompanham o andamento das obras no Complexo Fabril

O Complexo Fabril da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) recebeu, nessa quarta-feira (13), uma visita simbólica e expressiva. Uma comitiva formada por representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde de Pernambuco e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) acompanhou o andamento da obra das fábricas de hemoderivados e de recombinantes biotecnológicos. Esta foi a primeira vez que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, conheceu as instalações da fábrica.

Os visitantes foram recebidos pelo presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, pela Diretoria de Produtos Estratégicos e Inovação (DPEI), Ana Paula Menezes, e por técnicos multissetoriais da Hemobrás, que fizeram explanações sobre o funcionamento dos respectivos blocos e departamentos do Complexo.

O encontro foi aberto com uma reunião situacional e com a troca de compromissos informais de manutenção e ampliação da parceria mútua que vem sendo desenvolvida, com vistas à conclusão da Hemobrás e o início de sua produção 100% nacional. Esta é uma conquista que deve se constatar de forma integral dentro de um ou dois anos e que irá fortalecer a soberania e autonomia brasileira frente ao mercado internacional de medicamentos hemoderivados e de recombinantes. Além disso, prestará grande contribuição ao projeto nacional do Complexo Econômico-Industrial de Saúde, prioridade do Ministério da Saúde nesta gestão.

“A Hemobrás entra agora em fase pré-operacional, então é muito importante, para nós, reafirmar a necessidade de estarmos bem próximos. Queremos abrir as portas, em um exercício de empatia e em favor da produtividade, sobretudo agora que viveremos um processo por parte da Anvisa para a validação dos equipamentos antes de entrarmos em funcionamento”, disse o presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena. “É uma forma de facilitar e avançar nesse relacionamento com a Anvisa”, completou.

Farmacêutico e técnico de carreira da Hemobrás, Antônio Edson assumiu em muitas ocasiões a apresentação das salas e equipamentos alocados em cada sala e, com didatismo, explicou a ligação e a sinergia entre os diversos blocos já construídos, num sistema operacional que funcionará até que os medicamentos sejam encaixotados e distribuídos para atender aos pacientes do SUS.

O presidente da Anvisa, Antonio Torres, percorreu o Complexo Fabril, incluindo a Fábrica de Medicamentos Produzidos por Biotecnologia, que deve ser inaugurada em breve, e manteve a curiosidade em cada passagem. Esteve ao lado de dois diretores da Anvisa – Romison Mota e Marcus Aurélio Miranda, da diretora da Apevisa, Karla Baeta, e da secretária executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária da SES-PE, Veronica Cisneiros.

Torres destacou o adiantamento da obra do Complexo Fabril, lembrando que a Anvisa promoveu visita semelhante no período inicial de construção da Hemobrás e que este será um segundo momento.  Frisou, contudo, que foi uma visita de acompanhamento e não de inspeções ou certificações, o que deve se dar ao longo do cronograma. “O Complexo da Hemobrás vai contribuir muito para a soberania nacional na questão dos hemoderivados e é sempre muito importante para qualquer sistema de saúde poder contar com aporte de produção em seu próprio país”, enfatizou ele.

Segundo Torres, a produção da Hemobrás, se não torna o país independente no primeiro momento, uma vez que a demanda brasileira é muito grande, auxilia e dará mais conforto no atendimento à população que eventualmente venha precisar de hemoderivados.

Já a representante da Apevisa, Karla Baeta, reforçou a função da visita com vistas ao acompanhamento da obra. Disse que as verificações ainda não se iniciaram, mas comemorou o progresso da obra do complexo. “Minhas primeiras impressões dessa visita referem-se ao grande avanço visto, tanto na parte estrutural quanto na parte dos equipamentos e das validações necessárias para o efetivo funcionamento”.

Presidente da Anvisa, diretora da Apevisa e representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde são recebidos pelo diretor da Hemobrás




Hemobrás realiza mutirão contra a dengue

Assim como escolas, órgãos públicos e profissionais da saúde de todo o país, a Hemobrás se engajou na campanha de prevenção à dengue, em sintonia com o Ministério da Saúde que realizou o “Dia D Nacional de Combate à Dengue” no último sábado (02.03). A campanha teve o objetivo de envolver toda a sociedade na luta contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.

Empregados e colaboradores da Hemobrás participaram do mutirão de combate à dengue com vistoria dos espaços internos e externos aos blocos da fábrica em Goiana (PE) e eliminação dos locais com água parada, que são os possíveis ambientes de reprodução de mosquito e, consequentemente, foco do Aedes aegypti. Os voluntários identificaram locais onde eliminaram possíveis pontos de focos e registraram outros que necessitam de outras intervenções. Nesses casos, setores específicos da empresa, como manutenção e segurança do trabalho, vão agir nos próximos dias para garantir a segurança de todos. O mutirão aconteceu na última sexta-feira (01.03).

A empresa vem fazendo sua parte, mas é importante a conscientização e o apoio de todos na luta contra a dengue. O mutirão mostrou que fatores externos e triviais podem contribuir para a existência do foco, como um copo plástico jogado fora do lixo que pode acumular água da chuva e servir como um possível local de reprodução do mosquito. Para a assessora de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Anne Primo, a ação foi muito gratificante e teve um resultado efetivo: “Foi bem legal ouvir o depoimento de algumas pessoas dizendo que achavam que não iam encontrar nada e se surpreenderam com pontos para corrigir “, conta. “Esse é um alerta que serve para todos: às vezes achamos que já estamos protegidos, mas é importante que cada um verifique sua residência e também o ambiente de trabalho”, explica. “Não é preciso muito tempo, se cada um fizer sua parte, são 10 minutos que já fazem a diferença”, finaliza Anne.

ORIENTAÇÃO – Antes do mutirão, os voluntários receberam informações sobre os sintomas da dengue como febre alta, dores nas articulações, atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo. Caso haja suspeita da doença, é importante o atendimento no serviço de saúde. A automedicação é perigosa, já que alguns remédios podem agravar os sintomas da doença. Se confirmada a dengue, é necessário o repouso total e a ingestão de muita água para recompor o corpo e combater o vírus.

FAÇA SUA PARTE – Com apenas 10 minutos por semana, é possível deixar a dengue longe:

  • Mantenha a caixa d’água bem fechada;
  • Receba bem os agentes de saúde e os de endemias;
  • Amarre bem os sacos de lixo;
  • Coloque areia nos vasos de planta;
  • Guarde pneus em locais cobertos;
  • Limpe bem as calhas de casa;
  • Não acumule sucata e entulho;
  • Esvazie garrafas PET, potes e vasos.



Medicamentos Hemobrás auxiliam no tratamento de doenças raras

Nesta quinta-feira (29.02), é celebrado o Dia Mundial de Doenças Raras. A data é um marco para a luta por novos estudos destinados a avanços no tratamento de portadores dessas condições genéticas, que podem ser crônicas e incapacitantes. Para a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), este também é um dia para comemorar as conquistas adquiridas ao longo dos últimos anos.

Data rara no calendário, que só acontece em anos bissextos, ela foi escolhida em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras para sensibilizar governantes, profissionais de saúde e a população sobre a existência e os cuidados com as doenças raras. No Brasil, o 29 de fevereiro foi instituído em 2018. “Oferecer melhor qualidade de vida é nossa missão e ficamos muito orgulhosos em saber que estamos contribuindo para melhorar a rotina de tantos brasileiros que dependem do medicamento distribuído pelo Sistema Único de Saúde e pela Hemobrás”, diz o presidente da empresa, Antônio Edson de Lucena.

As doenças raras são crônicas e incuráveis, a maioria de fundo genético ou hereditárias, podendo ser progressivas ou incapacitantes, degenerativas e levar à morte. Uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. Muitas delas não têm cura e o tratamento é destinado ao alívio dos sintomas ou a retardar seus aparecimentos. Um dos tratamentos utilizados é com o medicamento Imunoglobulina, usado como terapia de substituição em pacientes que não possuem quantidades suficientes de anticorpos próprios.

No Brasil já existe a imunoglobulina fabricada com plasma brasileiro e registrada com a marca da Hemobrás. A Hemobrás faz todo o processo de captação de plasma junto à hemorrede e conduz o fornecimento do medicamento para atender à demanda do SUS. Hoje, parte desse medicamento é fracionado no exterior – prática que será encerrada com a inauguração da fábrica de hemoderivados, anunciada para 2025. A imunoglobulina é um dos hemoderivados mais consumidos no mundo, tendo sido distribuído ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela Coordenação de Armazenamento e Distribuição (COADI) do Ministério da Saúde. A Hemobrás também fornece os fatores de coagulação para tratamento da Hemofilia A e B, que também são doenças raras.

De acordo com o Instituto Vidas Raras – que atua na orientação, capacitação e conscientização da sociedade e de profissionais da saúde sobre as doenças raras e a importância do olhar atento para o diagnóstico precoce, estima-se que no Brasil haja pelo menos 240 doenças raras. A CEO e cofundadora da instituição criada em 2001, Regina Próspero, explica que a missão do Vidas Raras é “dar acesso a diagnóstico e tratamento, divulgar as patologias raras, criar condições de tratamento e ambientes para acolher pacientes e seus familiares e a Hemobrás é essencial para garantir essa acessibilidade aos medicamentos que garantem qualidade de vida para os portadores de doenças raras”.

Uma das principais campanhas do Instituto, especialmente para o Dia Mundial de Doenças Raras, é o Pezinho no Futuro, que promove a conscientização sobre o teste do pezinho para diagnóstico precoce de doenças raras e sobre a necessidade da ampliação do exame no SUS para todos os bebês do país.




Ana Paula do Rego Menezes é a nova diretora de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobrás

Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (23.02), na sede da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, tomou posse na Diretoria de Produtos Estratégicos e Inovação (DPEI) da empresa a médica Ana Paula do Rego Menezes, com experiência em gestão de saúde nos três níveis da federação.

A nova diretora é médica formada pela UFPE (1985) com residência em medicina preventiva e social, especialização em Planejamento e Gestão da Saúde (Fiocruz), mestrado em saúde coletiva (Fiocruz)  e doutorado em Ciências da Saúde (Unifesp).

Ana Paula do Rego Menezes já exerceu a gestão em saúde nos três níveis da federação: municipal (Secretária de Saúde de Olinda, 1993-1996), estadual (Secretária Executiva de Coordenação Geral da SES/PE, 2011-2013) e federal (Secretária Executiva do Ministério da Saúde, 2014-2015). Além disso, de 2017 a 2024, foi assessora parlamentar do Senado Federal.

 




Hemobrás e Bio-Manguinhos devem firmar acordo de cooperação

Equipes da Hemobrás e de Bio-Manguinhos discutem possibilidade de parceria

Após uma visita da equipe do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) às instalações da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), nessa quarta-feira (21.02), uma parceria está sendo pensada para a formação das equipes da Hemobrás, aproveitando a expertise da unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) responsável pela produção de vacinas, kits para diagnóstico e biofármacos voltados para atender prioritariamente às demandas da saúde pública nacional.

A ideia agora é pensar num modelo de convênio que contribua para as novas etapas de produção dos medicamentos que estão prestes a ocorrer na Empresa. Além de discutirem o assunto, os visitantes percorreram os blocos da fábrica de hemoderivados e de recombinantes.

Para o presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, a proximidade entre as missões sociais de atendimento ao SUS das duas instituições públicas só reforça a importância desta parceria com a troca mútua de conhecimentos.

“Estamos tentando estreitar essas relações para que sejam mais fluidas e tanto a gente possa usufruir da experiência deles, quanto eles também usufruírem da nossa experiência, das nossas parcerias de transferência de tecnologia por exemplo. Esse cenário é extremamente alvissareiro porque os interesses são comuns. Saímos com uma expectativa muito boa de que vamos evoluir com esta parceria que será bom pra todo mundo”, acredita.

Membro do Comitê Técnico-Científico da Hemobrás, o vice-diretor de Gestão e Mercado de Bio-Manguinhos, Artur Roberto Couto, vê muitas afinidades nos processos que já ocorrem na Fiocruz com o que se pretende implantar na Hemobrás.

“Embora estejamos falando de produtos diferentes, hemoderivados e vacinas, mas são processos muito parecidos, de liofilização, envase, revisão, rotulagem, embalagem. Essa sinergia é super importante, e se nós trabalharmos juntos, podemos ter uma troca fantástica. O país vai ganhar com isso, é isso que a gente espera, que a gente quer”, afirmou Artur Couto.

A vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber Guimarães, ficou impressionada com o andamento das instalações e colocou a unidade da Fiocruz à disposição para auxiliar neste início de operação da fábrica.

“Acho que a Bio-Manguinhos, com a experiência que tem, pode dar um suporte muito grande para a Hemobrás nesse início de produção, principalmente na parte do Fator VIII Recombinante, nessas questões de boas práticas de fábrica, nesses conhecimentos das etapas produtivas”, concluiu Rosane.

 




Hemorrede do Ceará é a primeira do Brasil a qualificar todas as unidades para fornecimento de plasma à Hemobrás

Com informações da Assessoria de Comunicação do Hemoce

O Ceará se tornou o primeiro estado do país a contar com todas as unidades de uma hemorrede pública certificada para o fornecimento de plasma industrial para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A certificação veio após a unidade regional de Crato do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), receber aprovação da Hemobrás para iniciar o fornecimento de plasma excedente para a indústria, ou seja, aquele que não seria utilizado em transfusões. Agora, todos os postos do Hemoce no estado estão habilitados para o envio.

Desde 2022 o Centro envia plasma para a Hemobrás. A primeira unidade certificada foi a sede em Fortaleza que fornece o material coletado pela capital e pelo Hemoce Quixadá. No mesmo ano, o Hemoce Sobral também passou a enviar plasma para a indústria. Os hemocomponentes direcionados à Hemobrás serão usados na produção de hemoderivados como albumina e imunoglobulina, por exemplo – fundamentais no tratamento de pacientes do SUS.

O Hemoce passou por auditoria para a permissão. “É muito gratificante para a equipe e doadores do Hemoce saberem que todo o sangue doado aqui na instituição está sendo encaminhado para pacientes que necessitam de transfusão e para a produção de hemoderivados, que podem retornar para a população atendida pelo SUS, por meio dos medicamentos que são produzidos”, explica a diretora-geral do Hemoce, Luciana Carlos.

Frederico Monteiro, chefe de serviço de relacionamento com a Hemorrede da Hemobrás, destaca o pioneirismo do Hemoce e a importância para o Brasil desses envios. “Foi com grande satisfação que a Hemobrás confirmou a hemorrede do estado do Ceará como a primeira do país a ser totalmente qualificada para o fornecimento de plasma excedente de uso hemoterápico para fracionamento industrial. Isto demonstra o comprometimento da hemorrede do Ceará no desenvolvimento da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados com a finalidade de garantir a autossuficiência no processo de produção nacional de hemoderivados para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, reconhece.




André Pinho é o novo diretor de Administração e Finanças da Hemobrás

Em cerimônia realizada nesta terça-feira (30.01), na sede da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Brasília, tomou posse na Diretoria de Administração e Finanças (DAF) da empresa o administrador André Luiz Mota Pinho, com experiência de mais de 30 anos no serviço público em cargos de Direção.

Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ensino Superior do Estado de Pernambuco (1981), André Pinho já foi diretor Administrativo e Financeiro do Departamento de Estrada de Rodagens do Estado de Pernambuco (DER) e diretor Administrativo e Financeiro da Companhia de Habitação do Estado de Pernambuco (COHAB-PE).

O novo diretor também já assumiu os cargos de chefe de Departamento de Recursos Humanos da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Gerente de Logística e Contratos da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e de assessor da Secretaria de Planejamento da Prefeitura da Cidade de Recife. Na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi assessor da Superintendência Administrativa da Companhia, coordenador de Segurança Patrimonial e coordenador da Área de Exploração Comercial.




Hemobrás alcança posição nacional de destaque em ranking da CGU

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) alcançou posição nacional de destaque em relação ao tempo de reposta dos pedidos de acesso à informação. A Hemobrás encerrou o ano de 2023 na 5ª posição nacional em um ranking que contempla 323 órgãos e entidades públicas. Entre janeiro e dezembro daquele ano, foram registrados 125 pedidos de informação e o tempo médio de resposta foi de 3,25 dias. Os dados podem ser consultados no Painel Lei de Acesso à Informação (https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/lai), que é alimentado a partir dos dados coletados na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação – Fala.BR (https://falabr.cgu.gov.br/web/home). O monitoramento compete à Controladoria-Geral da União (CGU). A Lei de Acesso à Informação (LAI) estabelece o prazo máximo de 20 dias para resposta, podendo ser prorrogado por mais 10 dias mediante justificativa.

A Hemobrás não incorreu em nenhuma omissão no atendimento aos pedidos de acesso à informação, ou seja, nenhum cidadão que apresentou pedido junto à empresa deixou de ser respondido. À frente da Hemobrás, ficaram pela ordem, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), o Hospital de Doenças Tropicais (EBSERH – DHDT/UFT) e a BBTur Viagens e Turismo Ltda. Em relação à satisfação dos usuários com a resposta fornecida, a empresa obteve a nota média de 4,71 em uma escala que varia de 1 (Não atendeu) a 5 (Atendeu plenamente). Numa análise sobre a compreensão das informações apresentadas, a nota média também foi de 4,71 em uma escala que varia de 1 (Difícil compreensão) a 5 (Fácil compreensão).

O modelo de transparência da Hemobrás, assim como as respostas dadas, é coordenado pela Ouvidoria da Empresa, criada em 2018. “Essa é uma grande conquista por parte da Hemobrás, fruto de um controle mais acurado dos prazos, da maior atuação junto aos gestores e da conscientização destes em relação à celeridade no atendimento à sociedade”, diz Plutarco Reis, ouvidor da empresa. Para ele, o resultado mostra o engajamento de toda equipe da empresa em nome da transparência.

Em janeiro de 2024, a Hemobrás alcançou outra marca importante ao atingir o índice de 100% de transparência ativa, de acordo com monitoramento realizado pela CGU, que verifica em que medida os órgãos/entidades atendem ao disposto no Guia de Transparência Ativa para Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal (GTA).

O GTA apresenta uma compilação das normas legais e infralegais relacionadas à transparência ativa, incluindo não só o conteúdo, mas também a estrutura em que as informações devem ser organizadas nos sites oficiais, a partir de um menu, em primeiro nível, intitulado “Acesso à Informação”.

A Hemobrás obteve o índice máximo de transparência ao atender de forma plena os 49 (quarenta e nove) itens previstos no GTA. O resultado também pode ser conferido no Painel Lei de Acesso à Informação.




HEMOAL celebra acordo com Hemobrás para início do recolhimento de plasma excedente

Com informações da Assessoria de Comunicação do Hemoal

O Hemocentro de Alagoas (HEMOAL) celebrou, na última quarta-feira (24), acordo com a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) para o início do recolhimento de plasma excedente. Essa parceria ampliará o acesso da população aos medicamentos hemoderivados, que são produzidos a partir do plasma recolhido nos serviços de hemoterapia qualificados. A partir do plasma brasileiro, a Hemobrás fornece ao Ministério da Saúde os quatro hemoderivados de maior consumo no mundo: Albumina, Imunoglobulina, Fator VIII e Fator IX de Coagulação Plasmáticos.

O secretário de Saúde de Alagoas, o médico Gustavo Pontes de Miranda, comemorou a qualificação do HEMOAL: “Para a saúde do estado de Alagoas, essa certificação feita pelo Hemobrás é muito importante, um divisor de águas. Além de nos trazer a possibilidade desta parceria que vai nos trazer muitos frutos, economia e eficiência no uso dos nossos recursos podendo abrir novos serviços e transformar a saúde de Alagoas mais eficiente para todos que precisam”, salientou.

O chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede (SRH), Frederico Monteiro, representou a Hemobrás no evento e destacou a importância da parceria estratégica com os serviços de hemoterapia público e privados de todo o país. “Para nós da Hemobrás é essencial essa parceria com serviços de hemoterapia brasileiros. Os hemocentros são nossos parceiros nesse processo, dependemos do plasma excedente para a produção dos hemoderivados. É motivo de orgulho poder estar aqui conhecendo as instalações que de fato têm uma estrutura diferenciada. Nós temos uma hemoterapia brasileira de extrema qualidade”, explicou.

Conforme a hematologista e diretora do HEMOAL, Verônica Guedes, a parceria com o Hemobrás tem o objetivo de gerar autossuficiência do Brasil na produção de hemoderivados, além de evitar o descarte do plasma excedente e capacitar os profissionais para melhorar a qualidade dos serviços ofertados pelos Hemocentros.

“A parceria com a Hemobrás vai nos possibilitar um grande avanço, não só na qualidade dos produtos do sangue, como na melhoria na qualificação técnica dos profissionais que aqui atuam. É um orgulho para a população brasileira ter essa indústria funcionando e saber que o Brasil terá a autossuficiência na fabricação tanto dos fatores de coagulação quanto dos demais produtos derivados do sangue. É esse SUS que a gente acredita, trabalha e batalha”, finalizou Verônica Guedes.

A expectativa é que, em fevereiro, o HEMOAL envie a primeira remessa de plasma para a fábrica da Hemobrás, em Goiana, Pernambuco.




Federação Mundial de Hemofilia estreita diálogo com Hemobrás

Representantes da Federação Mundial de Hemofilia (WFH, sigla em inglês) estiveram no Brasil, esta semana, para uma série de agendas, entre elas a visita às instalações da nova fábrica de medicamentos recombinantes, parte do complexo fabril da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), localizado em Goiana, Pernambuco. Na ocasião, além da visita, foi debatido o tratamento oferecido aos pacientes desta condição genética rara que afeta a coagulação do sangue. Prestes a ser inaugurada, a fábrica será um marco para a produção nacional do Hemo-8r, para a autonomia nacional em pesquisa e produção de outros biotecnológicos. Também participaram do encontro integrantes da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), da Associação Pernambucana de Pessoas com Hemofilia (Aphemo) e da Sociedade de Hemofílicos da Paraíba. O grupo foi recebido pelo presidente da Empresa, Antônio Edson de Lucena, que fez questão de externar a satisfação por interagir com um grupo legitimado para um diálogo aprofundado em torno do tema.

A comitiva ouviu e foi ouvida sobre o modelo adotado para pessoas com hemofilia no Brasil, a produção e o abastecimento do mercado nacional, os avanços da Hemobrás e as perspectivas para os próximos anos. Hoje, existem cerca de 13 mil pessoas com hemofilia no país. São cidadãos que dependem de medicamentos para terem uma vida ativa e produtiva e que contam com o recombinante como uma profilaxia eficaz na melhoria da qualidade de vida deles.

“Foi um encontro de grande valor para nós, porque essas pessoas representam o nosso usuário final em todas as suas instâncias. Simbolizam a necessidade de quem usa o medicamento produzido aqui”, disse Antônio Edson. “É um orgulho ouvir da federação mundial que o modelo de tratamento do Brasil deve ser apresentado para outros países e haverá um estímulo para que seja replicado internacionalmente”, completou, destacando a boa relação e a franqueza com que os temas foram abordados e esclarecidos. Salomé Mekhuzlar, diretora de Desenvolvimento Global da WFH, falou sobre a impressão que teve do progresso da fábrica e enalteceu a parceria que a Federação Mundial de Hemofilia mantém com o Brasil, dialogando e buscando o conforto e a melhoria da rotina diária dos pacientes.

A visita aconteceu na última terça-feira, sendo guiada por técnicos da Hemobrás. Uma das mais empolgadas era a presidente da FBH, Tânia Pietrobelli, que luta a favor da causa há mais de 40 anos e já havia visitado a Hemobrás em outras duas oportunidades: “Quando eu cheguei e entrei no bloco do recombinante, fiquei impactada realmente. Pensei ‘isso é primeiro mundo’”.

O presidente da Hemobrás destacou a importância da aproximação promovida pelo encontro, lembrando que simboliza um estreitamento de laços com as pessoas que representam o usuário. Uma oportunidade de diálogo que deve, segundo ele, ajudar nas diretrizes futuras da Hemobrás.