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Empresa assina contrato com Hemope para melhoria do plasma com qualidade industrial

Empresa assina contrato com Hemope para melhoria do plasma com qualidade industrial

Notícia publicada em: 18.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) assinou, na manhã desta sexta-feira (12/8), contrato de incentivo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), para a melhoria da quantidade do plasma com qualidade industrial. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma sanguíneo por parte do hemocentro. Este hemocomponente é a matéria-prima para os medicamentos que a Hemobrás irá produzir, a partir de 2014, na sua fábrica em construção no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife.

Com o aumento da qualidade, amplia-se o volume do plasma para o processo fabril. Isso será possível graças ao emprego dos recursos na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. Desde julho deste ano, cinco serviços de hemoterapia de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já foram beneficiados. O Hemope é o primeiro no Nordeste. Até o fim deste ano, 120 hemocentros deverão ter firmado parceria com a estatal.

Vale salientar que a estatal não irá pagar pelo plasma, o que é terminantemente proibido pela Constituição Federal (parágrafo 4° do artigo 199). Atualmente, estes serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial, que já são repassados à Hemobrás. A diferença é que, até então, as unidades não recebiam contribuição nos custos deste complexo processo, o que agora será possível devido ao apoio do Ministério da Saúde. Com isso, a Hemobrás repassará às instituições de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais.
No primeiro ano de contrato com os 120 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará ao processamento de 500 mil litros de plasma/ano.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados de volta ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, todo esse processo será assumido, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

SOBRE A HEMOBRÁS – A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 670 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.




CREA faz visita institucional ao canteiro de obras da fábrica da Hemobrás

CREA faz visita institucional ao canteiro de obras da fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 17.08.2011

Trinta e cinco engenheiros, arquitetos e tecnólogos da área da construção civil visitaram, na última sexta-feira (8/7), o canteiro da fábrica de hemoderivados da Hemobrás. A ida à obra integrou a programação do I Encontro Profissional Cidadão, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) nas regionais da Mata Norte de Pernambuco. No evento, que aconteceu no Cine Teatro Polytheama, no centro de Goiana (PE), o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli ministrou uma palestra sobre a fábrica da empresa e suas atividades. A abertura do encontro, que teve como tema central “O Crescimento Econômico de Pernambuco e a Participação do Profissional do Sistema Confea/Crea e Mútua”, contou com a presença do presidente do CREA, José Mário de Araújo Cavalcanti, e do secretário de obras de Goiana, Leandro Borges, que representou o prefeito do município, Henrique Fenelon, entre outras autoridades regionais que atuam na área da engenharia e afins.

O presidente do CREA declarou que a implantação da fábrica da Hemobrás é uma questão de soberania para o Brasil, já que o país deixará de ser importador de hemoderivados para ser produtor desses medicamentos. “A presença da Hemobrás num evento desta natureza tem o sentido de congregá-la ao processo de desenvolvimento no qual nossos profissionais têm uma participação efetiva e de promover sua integração com os órgãos de classe”, destacou.

No encontro, Gaspar Novelli ministrou a palestra “Hemobrás, uma visão geral do empreendimento”. Ao longo da explanação, ele descreveu o contexto social e econômico em que a fábrica da empresa está inserida, suas principais etapas de implantação e o que a planta industrial representa para redução da importação brasileira de medicamentos. O assessor da Hemobrás também descreveu e ressaltou as oportunidades de negócios e parcerias que a planta industrial vai gerar. “A visita que os senhores farão à obra é importante porque vai dar a dimensão do que a fábrica representa para a saúde pública do nosso país. Mais do que uma planta industrial, nossa proposta é criar um centro produtor de medicamentos e de inovação. Espero que as informações que trazemos possam ajudá-los a se alinharem com a nossa iniciativa”, comentou Novelli.

Depois da palestra, os participantes seguiram para o canteiro de obras da fábrica. Acompanhados do engenheiro da Hemobrás, Nelson Buso, os profissionais conferiram de perto a dimensão da unidade fabril que vai ser a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento. Eles ouviram explicações sobre o bloco 1 (B-01), um dos mais importantes da planta industrial, por abrigar uma câmara fria a 35° C negativos destinada à recepção, triagem e estocagem do plasma que será usado na produção dos medicamentos; o bloco 17 (B-17), que conterá quatro geradores responsáveis pela segurança no fornecimento de energia para a fábrica; e parte do B-14, um reservatório enterrado com capacidade para 450 mil litros de água.

O engenheiro agrônomo Ivo Câmara já tinha ouvido falar da Hemobrás, mas pensava que o projeto ainda não estava sendo executado. “Tive a oportunidade de ver de perto a dimensão da fábrica para o desenvolvimento do estado e do Brasil”, comentou. O tecnólogo da área de informática e goianense Ademir Justino teve a mesma impressão. “Achei fantástica a visita à obra, um grande empreendimento para o futuro da nossa cidade”, ressaltou.

A fábrica da Hemobrás possuirá 48 mil metros quadrados de área construída e terá capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano. A previsão é que a planta industrial, orçada em R$ 540 milhões, entre em operação em 2014.




LFB fornecerá equipamentos para a fábrica da Hemobrás

Notícia publicada em: 17.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) firmaram, nesta terça-feira (26/7), um contrato de 150 milhões de euros para que a estatal francesa forneça, em ate seis anos, aproximadamente mil equipamentos e sistemas, monte e qualifique este maquinário, valide todo o processo de produção e garanta, a partir de 2014, o funcionamento da fábrica brasileira, atualmente em construção no município em Pernambuco. Assinaram o documento em Paris o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, e o presidente do LFB, Christian Béchon, na presença da ministra da Saúde da França, Nora Berra.

Com o contrato, a Hemobrás completa o ciclo necessário para sua operação. Em junho do ano passado, a empresa iniciou a construção dos dois primeiros prédios da fábrica – câmara fria e prédio para abrigar geradores – que devem ser concluídos até o fim deste ano. No último mês de maio, deu a ordem de serviço para a segunda fase das obras da fábrica, que contempla 12 dos 19 prédios da unidade fabril, com previsão de término em dois anos. Agora, a empresa garante os equipamentos, a qualificação e a validação para a operação da planta, que será a primeira do país e a maior da América Latina, com capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano. O total do empreendimento está avaliado em, aproximadamente, R$ 670 milhões. O Brasil despende, atualmente, cerca de R$ 800 milhões por ano com a importação de hemoderivados, medicamentos que não são produzidos no país.

O LFB é o parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia da fábrica, após participar de uma concorrência pública internacional para este fim em 2007. De lá para cá, a empresa francesa vem realizando este processo para que o Brasil ganhe autonomia na produção dos seguintes medicamentos derivados do sangue: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de von Willebrand, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo. Os remédios, hoje importados e que serão fornecidos pela Hemobrás ao Sistema Único de Saúde (SUS), são essenciais para o tratamento de pessoas com hemofilia, portadores de imunodeficiência primária, câncer, aids, queimados graves e pacientes internados em unidades de terapia intensiva, por exemplo.

Com o novo contrato, o LFB será responsável pelo fornecimento de equipamentos de produção, a exemplo de filtros de prensa de albumina, supercentrífugas industriais e colunas de cromatrografia, e de 22 sistemas – cada um com dezenas de equipamento – entre eles: de purificação e destilação de água; de produção de vapor puro e de ar comprimido; de tratamento de efluentes e processos; de etanol; de produtos químicos; de limpeza e esterilização no local; do fracionamento do plasma; para a purificação e produção dos medicamentos; de preparação de albumina; de separação de proteínas para a produção dos fatores VIII e fator de von Willebrand; de produção de imunoglobulina; de produção do fator IX; de produção do complexo protrombínico e supervisório de automação (de controle industrial automatizado). Produzidos sob encomenda, os equipamentos devem começar a chegar ao Brasil no segundo semestre de 2012. Há máquinas que levam até dois anos para serem fabricadas.

O reforço do maquinário no processo de transferência de tecnologia, com suas qualificações e validações, será cumprido em seis anos. O LFB fornecerá os equipamentos e, na fase de validação, fará a qualificação da instalação, ou seja, averiguará se estão dentro das especificações recomendadas e se cada máquina está funcionando do modo que se espera; elaborará o protocolo de operação de cada uma delas e fará, ainda, sua qualificação de desempenho, que significa verificar se os equipamentos são capazes de executar todo o processo no dia a dia, pelo menos em três lotes consecutivos de medicamentos.

Na qualificação de desempenho, será feito algo semelhante à validação, mas esta etapa envolverá o desempenho de todo o processo fabril e não mais dos equipamentos isoladamente. Fora isso, haverá a validação dos medicamentos seguindo as características exigidas pelas legislações brasileira e europeia. Todo o processo implicará treinamento de dez empregados da Hemobrás no uso destas máquinas.

 




Empresa assina contrato com Hemocentro de Brasília para aperfeiçoar o plasma

Notícia publicada em: 12.08.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde que produzirá medicamentos derivados do sangue a partir de 2014, assinou, na última terça-feira (9/8), contrato de incentivo com a Fundação Hemocentro de Brasília para garantir plasma em quantidade e qualidade suficientes à sua fábrica, em construção em Pernambuco. Desde julho, cinco serviços já foram beneficiados e, até o fim deste ano, 120 deverão ter firmado parceria com a estatal.

No intuito de incentivar a melhoria da qualidade do plasma, a Hemobrás repassará às instituições de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. A contrapartida dos hemocentros será o aperfeiçoamento em seus processos de produção, qualificação e armazenagem do hemocomponente destinado à estatal. Isso será possível com o emprego dos recursos na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma.

Com o aumento da qualidade, amplia-se o volume do plasma para o processo fabril. Hoje, os serviços de hemoterapia coletam 3,6 milhões de doações de sangue por ano no país, resultando 150 mil litros de plasma com qualidade industrial por ano. No primeiro ano de contrato com os 120 serviços de hemoterapia, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará a 500 mil litros de plasma/ano.

Os 120 hemocentros já repassam à Hemobrás os 150 mil litros de plasma colhido dos doadores que não são usados em transfusão, mas até então as unidades não recebiam contribuição da estatal nos custos do processo, o que agora será possível devido ao apoio do Ministério da Saúde. Já foram beneficiados com a iniciativa os seguintes serviços: Hemepar (PR); Hemominas (MG); a Fundação Pró-Sangue e a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), em São Paulo; e o Hemorio e o Hemocentro Regional de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa brasileira envia este hemocomponente para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a planta industrial brasileira entrar em operação, será assumido todo esse processo, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972 de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás entrou em funcionamento em Brasília em setembro de 2005 com a missão de fornecer hemoderivados e medicamentos produzidos por biotecnologia para o SUS. Hoje, além da sede, a empresa conta com um escritório operacional no Recife, que trabalha na construção da fábrica, na articulação com os hemocentros e na realização de pesquisas com instituições parceiras.

A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 670 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.

 




Empresa trabalha pela igualdade de gênero e raça entre empregados

Notícia publicada em: 26.07.2011

Estimular a igualdade de gênero e raça no ambiente de trabalho passa a ser, a partir deste mês, uma das diretrizes da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A estatal assumiu este compromisso ao aderir ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República – 4ª Edição 2011/2012. Com isso, irá desenvolver novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional, buscando eliminar todas as formas de discriminação e difundindo comportamentos, atitudes e práticas exemplares no ambiente de trabalho. Ao final de um ano, a Hemobrás e demais entidades públicas e privadas participantes que cumprirem os objetivos e metas do plano de ação, em reconhecimento público a este esforço, recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.

Segundo a coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da Hemobrás, Danusa Benjamim, promover iniciativas para igualdade de gênero e raça, voltadas ao público interno, é um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2010-2014, que começa com esta adesão voluntária. O passo seguinte consiste na elaboração do perfil da empresa e de um plano de ação, que será implantado e monitorado por um comitê interno a ser criado. “Iremos fazer uma análise deste perfil sob a perspectiva de gênero e raça e preparar material pedagógico para capacitação do comitê e sensibilização das pessoas que trabalham na Hemobrás”, afirma Danusa, citando algumas atividades previstas, como seminários, oficinas, discussão de filmes, entre outras.

O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma parceria do Governo Federal com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A concessão do Selo é uma forma de estimular a equidade de gênero no mundo do trabalho, valorizando o compromisso de organizações públicas e privadas com a justiça social e a igualdade entre mulheres e homens. Foram contempladas com o Selo, na 3ª Edição 2009/2010, empresas como Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).

 




Hemobrás e Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados elaboram agenda conjunta 2011-2014

Notícia publicada em: 26.07.2011

Técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde articularam uma agenda estratégica conjunta para dar celeridade e integrar atividades, a ser cumprida do próximo mês de julho a dezembro de 2014, ano de início da operação da fábrica em Goiana-PE. O plano, que conta com seis tópicos que envolvem a estatal e a coordenação, foi elaborado na oficina de alinhamento entre as duas instituições, nos dias 20 e 21 deste mês, em Brasília. A reunião contou com a participação do coordenador-geral da CGSH, Guilherme Genovez. O objetivo desta iniciativa foi alinhar atividades para a operação da primeira fábrica de hemoderivados 100% brasileira.

“Queremos que este plano não seja burocrático, mas que identifique áreas para o desenvolvimento de ações conjuntas no sentido de potencializar nossos resultados”, declarou a chefe de gabinete da Hemobrás, Heloiza Machado, durante a abertura da oficina.“Elaborar este processo identificando os pontos que temos afinidades e podemos agregar é de fato de grande valia. Esperamos que ambas as instituições se fortaleçam com isso”, complementou Danila Barca, assessora da CGSH.

A Hemobrás e a CGSH devem atuar em 16 ações integradas para melhoria da qualificação técnica e gerencial da rede nacional dos serviços de hemoterapia (Hemorrede). Haverá, inclusive, trabalhos focados na gestão ambiental, de equipamentos e da informação em sangue e hemoderivados nestes estabelecimentos. O desenvolvimento destas atividades deve ser acompanhado em novas reuniões, segundo informou o assessor da Presidência da Hemobrás José Gaspar Novelli.

A capacitação técnica e gerencial da Hemorrede voltadas à gestão dos equipamentos também será um dos focos da agenda conjunta, assim como o acompanhamento da produção e do recolhimento do plasma para a produção industrial. A fábrica da Hemobrás tem capacidade para transformar 500 mil litros de plasma por ano em hemoderivados. Atualmente, o Brasil exporta 110 mil litros de plasma por ano para a França onde ocorre o beneficiamento dos hemoderivados até a fábrica da Hemobrás entrar em operação, em 2014, para produzir albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e complexo de von Willebrand. Medicamentos que servirão para o tratamento de pessoas com hemofilia, imunodeficiências primárias, cirrose, câncer, Aids, entre outras doenças, assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 




Empresa assina contrato para Hemominas aperfeiçoar qualidade do plasma destinado à fabricação de hemoderivados

Notícia publicada em: 15.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal do Ministério da Saúde que produzirá medicamentos derivados do sangue a partir de 2014, começou, a incentivar 120 hemocentros de todo o País a garantir plasma em quantidade e qualidade suficientes à sua fábrica, em construção em Pernambuco. Nesta terça-feira (12/7), o presidente da estatal, Romulo Maciel Filho, assinou, em Belo Horizonte, contrato de apoio financeiro com a presidente da Fundação Hemominas, Junia Cioffi.

No intuito de incentivar a melhoria do plasma, a Hemobrás repassará ao Hemominas de R$ 20 a R$ 48 para cada litro do insumo que estiver em condições industriais. A contrapartida do hemocentro será o aperfeiçoamento em seus processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma destinado à estatal. Hoje, o Hemominas recebe cerca de 277 mil doações de sangue por ano, resultando 63 mil litros de plasma com potencial de uso no processo fabril. Referência entre os serviços de hemoterapia no País, o serviço de hemoterapia de Minas já repassa à empresa o plasma colhido dos doadores que não é usado em transfusão, mas, até então, a unidade não recebia apoio da estatal nos custos do processo.

A Hemobrás recebe o plasma do Hemominas e de outros hemocentros e, temporariamente – enquanto sua fábrica não fica pronta -, remete-o para transformação em hemoderivados no Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, seu parceiro de transferência de tecnologia. Uma vez elaborados, os medicamentos albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX são enviados ao Brasil, onde ocorre a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de milhares de pessoas com hemofilia, imunodeficiência primária, câncer, Aids, cirrose, entre outras doenças. Quando a fábrica brasileira entrar em operação, será assumido todo esse processo, incluindo a produção de fator de von Willebrand e complexo protrombínico.

Para o diretor técnico da empresa, Luiz Amorim, a melhoria da qualidade contribuirá para ampliar o volume da matéria-prima dos medicamentos. “Com estes recursos, os serviços de hemoterapia poderão, por exemplo, comprar maquinário, fazer manutenção preventiva destes equipamentos, contratar mais profissionais para trabalhar, além de melhorar o controle da qualidade do plasma”, detalhou. Nos primeiros 12 meses de contrato com os serviços de hemoterapia, a empresa espera ampliar em 20% o volume atual de 150 mil litros de plasma por ano. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, pois sua capacidade chegará a 500 mil litros de plasma/ano. A planta industrial terá uma área construída de 48 mil metros quadrados, configurando-se como a maior do seu segmento na América Latina.

SOBRE A HEMOBRÁS – Criada pela Lei 10.972 de 2 de dezembro de 2004, a Hemobrás entrou em funcionamento em Brasília em setembro de 2005 com a missão de fornecer hemoderivados e medicamentos produzidos por biotecnologia para o SUS. Hoje, além da sede, a empresa conta com um escritório operacional no Recife, que trabalha na construção da fábrica, na articulação com os hemocentros e na realização de pesquisas com instituições parceiras.

A função social da Hemobrás é estratégica para ampliar o acesso ao tratamento no sistema público de saúde, assim como as fábricas públicas de vacinas e outros tipos de fármacos (antirretrovirais, por exemplo) existentes no País. Com a operação de sua planta industrial em Pernambuco, o Brasil diminuirá a vulnerabilidade do mercado externo, já que, hoje, o País despende, aproximadamente, R$ 800 milhões por ano para importar hemoderivados. A fábrica de hemoderivados está orçada, entre obras, instalações e equipamentos, em R$ 540 milhões.

A planta industrial brasileira propiciará, ainda, economia de divisas, fortalecerá o complexo industrial da saúde, estimulará formação de mão de obra altamente especializada, que é a da indústria farmacêutica, e impulsionará o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pobres do País, o Nordeste, com a geração de emprego, renda e redução da pobreza.

 




Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Conselho de Administração da estatal conta com novos integrantes

Notícia divulgada em: 13.07.2011




Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife

Notícia publicada em: 13.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi tema da feira de ciências de um grupo de seis alunos da 9ª série do Ensino Fundamental do Colégio Americano Batista, localizado no bairro da Boa Vista, no Recife. Durante a apresentação, os estudantes falaram sobre a origem da Hemobrás e suas atividades, os medicamentos que serão produzidos na fábrica em construção em Goiana-PE, os empregos gerados e a importância da estatal para a melhoria de saúde da população brasileira. A feira de ciências, que foi realizada no dia 25 de maio e contou com a participação de 300 estudantes, teve como tema “Pernambuco, o chão nosso de cada dia”.

[FOTO2+] Como forma de ajudar os estudantes, a Hemobrás emprestou dois banners com dados e imagens da empresa, folders a serem distribuídos entre os participantes, textos informativos, fotografias e vídeos para embasar a apresentação. Com esse material em mãos, os alunos produziram, ainda, uma maquete da planta industrial, que foi utilizada nas explanações para os pais e outros alunos do colégio.

Segundo a professora Elisângela Bezerra, que ministra aulas de Química e Biologia e organizou a feira de ciências, a escolha da Hemobrás como tema teve relação direta com o progresso econômico e social que sua instalação vai proporcionar à Zona da Mata Norte de Pernambuco e ao Brasil. “A fábrica permitirá quase total autonomia em relação aos produtos que vai produzir, reduzirá os custos com importação e ampliará o acesso da população aos medicamentos”, ressaltou. Ainda na opinião da professora, a abordagem do tema foi importante para apresentar novas perspectivas de mercado de trabalho para os jovens que, em breve, entrarão no Ensino Médio e precisarão se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio e para o vestibular.

A aluna Marília Vasconcelos, 13 anos, ficou satisfeita com o resultado do trabalho que fez sobre a Hemobrás. “Aprendi muito durante a realização das pesquisas para fazer a apresentação, pois, além de não conhecer a empresa, não sabia que parte do sangue que doamos, o plasma, é transformado em medicamento”, comentou.

Outros temas relacionados com os avanços socioeconômicos do Estado foram abordados pelos demais grupos de estudantes durante a feira de ciências, a exemplo do Porto Digital, do Estaleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e Lima, ambos situados em Suape (PE).




Começa montagem de equipamentos da câmara fria da Hemobrás

Começa montagem de equipamentos da câmara fria da Hemobrás

Notícia postada em: 28.06.2011

Teve início na última quinta-feira (23/6) a montagem dos equipamentos onde ficarão armazenadas as bolsas de plasma dentro da câmara fria da fábrica da Hemobrás, em construção no município de Goiana-PE. Os porta-pallets, como são chamados, formarão a estrutura metálica que também servirá de sustentação para os transelevadores, espécie de empilhadeiras 100% automatizadas que farão com que todo o manuseio do plasma no local dispense a presença humana. Importante, já que a câmara fria irá operar 35°C negativos. Após a instalação dos porta-pallets, dentro de dois meses, será a vez dos transelevadores, que deverá ser concluída no segundo semestre de 2011.

Tanto os porta-pallets quanto os transelevadores fazem parte de um sistema de movimentação de carga orçado em R$ 8 milhões, que inclui ainda os transportadores (equipamentos responsáveis por levar e trazer os pallets entre a câmara fria e a área de processamento) e um sistema de informação específico para armazenamento, considerado um dos mais modernos do mundo. Paralelamente ao final da instalação dos porta-pallets e dos transportadores, terá início a montagem dos transelevadores ainda do lado de fora da câmara fria. Quando estiverem concluídos, serão conduzidos, com a ajuda de um guindaste, para o interior do local, e encaixados nos trilhos. A partir daí, serão realizados os testes e as qualificações dos transelevadores, habilitando-os para o pleno funcionamento.

Devido ao moderno sistema de informação, não haverá a necessidade de operação humana dentro da câmara fria, espaço de 2,7 mil metros quadrados destinado à recepção, triagem e estocagem do plasma. As bolsas com a matéria prima dos hemoderivados serão transportadas em caixas para a fábrica, com o uso de caminhões refrigerados. Ao serem colocadas nos transportadores, o processo já será 100% automatizado. À medida que os códigos de barra forem lidos, o transelevador automaticamente conduz o material para o local exato de armazenamento nos porta-pallets (que tem capacidade para 520 pallets, totalizando 910 mil bolsas de plasma, o máximo da câmara fria), garantindo total segurança no processo de armazenamento e rastreamento de cada caixa e de cada bolsa de plasma durante todo o ciclo do processo.

OBRAS – Atualmente, há cerca de 130 trabalhadores, entre pedreiros, auxiliares de pedreiro, armadores, carpinteiros, eletricistas, técnicos e enfermeiros de segurança do trabalho, atuando na primeira etapa da fábrica da Hemobrás. Esta fase engloba a construção do bloco 1 (B-01), um dos mais importantes da planta industrial, por abrigar a câmara fria; além do B-17, que comportará quatro geradores de energia, e parte do B-14, reservatório com capacidade para 450 mil litros de água. A segunda etapa teve início em maio desde ano e já demanda mão de obra para 30 pessoas, que trabalham na montagem do canteiro de obras. Nesta fase, serão erguidos 12 dos 19 blocos que comporão a unidade fabril. A expectativa é que até o fim deste ano sejam gerados 800 postos de trabalho na construção da unidade, que está orçada em R$ 540 milhões e deverá entrar em operação em 2014, tornando-se a primeira do Brasil e a maior da América Latina em seu segmento, com capacidade para processar 500 mil litros de plasma por ano.