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Hemobrás participa de palestra em evento que reúne a hemorrede do Ceará

A Hemobrás participou, na última semana, da abertura da 30ª Jornada Regional de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, que nesta edição foi realizada na cidade de Crato, entre os dias 15 e 17 de junho. O evento foi promovido pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) e contou com a participação dos diversos hemocentros do estado.

A participação da Hemobrás no evento mostra a proximidade da empresa com a hemorrede brasileira, nossos grandes parceiros na produção de hemoderivados. Frederico Batista, do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, representou a empresa no evento onde ministrou palestra sobre a produção de hemoderivados e biotecnológicos.  “A participação da Hemobrás em eventos dessa natureza, onde são discutidos temas relacionados à hemoterapia e ao ciclo produtivo do sangue para obtenção do plasma de qualidade industrial, é de extrema importância para a melhoria contínua do relacionamento da Hemobrás com a hemorrede brasileira”, avaliou o especialista.

Para a diretora-geral do Hemoce, Luciana Carlos, é preciso que exista aproximação da rede de hemocentros com a Hemobrás para aumentar a captação de plasma. “Nós precisamos crescer juntos como rede, como Sistema Nacional do Sangue. A rede do Ceará entende isso e quer estar junto da Hemobrás”, pontuou. “Trazer o Frederico para cá, ouvir quais são as intenções e o planejamento foi muito importante no momento em que toda a rede do Ceará está reunida. Isso dá o direcionamento correto para que a gente possa alcançar os objetivos de crescimento na disponibilização de plasma e chegar à autossuficiência no Brasil, que é o que todo mundo quer” concluiu a hematologista.

Na oportunidade, o representante da Hemobrás realizou também uma visita às instalações do hemocentro regional de Crato. O Hemoce é um dos hemocentros brasileiros qualificados pela Hemobrás para envio do plasma utilizado na produção dos medicamentos hemoderivados.




Ministério da Defesa reconhece Hemobrás como Empresa Estratégica de Defesa

A Hemobrás acaba de receber o selo de Empresa Estratégica de Defesa (EED), concedido pelo Ministério da Defesa. Trata-se de uma conquista inédita: a Hemobrás é, agora, a primeira indústria farmacêutica do Brasil a fazer parte das Empresas Estratégicas de Defesa do país. O ato oficializando a titulação foi publicado nesta terça-feira (20), no Diário Oficial da União.

Com o selo que confere à Hemobrás o status de EED, o Ministério da Defesa reconhece a importância do serviço de gerenciamento do plasma e o projeto de fabricação de hemoderivados e biotecnológicos no Brasil como de valores estratégicos para a independência do país em relação ao mercado externo e para eventuais conflitos armados, guerras e pandemias.

“Ter esse reconhecimento fortalece a relevância da Hemobrás no Complexo Econômico-Industrial da Saúde e consagra a sua representatividade para a conquista da autossuficiência do nosso país na produção de medicamentos hemoderivados e biotecnológicos. Temos orgulho de dizer que somos uma indústria farmacêutica 100% brasileira. Essa certificação comprova nossa credibilidade no mercado e o alto nível de qualidade dos nossos produtos”, comemorou Luciana Silveira, presidente substituta da Hemobrás e diretora de Administração e Finanças.

Portaria GM-MD 3216/23




Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados reconhece papel estratégico da Hemobrás

Membros da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realizaram visita técnica à fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE), nessa segunda-feira (19). Estiveram presentes os deputados federais Jorge Solla (PT/BA), Iza Arruda (MDB/PE), Ismael Alexandrino (PSD/GO), além dos servidores da Câmara Rubens Gomes e Iram Alves. Também participaram da agenda Diego Pessoa, subsecretário de Programa do Consórcio Nordeste e, representando o senador Humberto Costa (PT/PE), a assessora Ana Paula Sóter. A comitiva foi recebida pela diretoria da Hemobrás que deu detalhes sobre as atividades da empresa, as fases de implantação da fábrica para a produção de medicamentos hemoderivados em solo nacional e a inauguração, no próximo semestre, do bloco produtivo do Hemo-8R, o fator VIII recombinante da Hemobrás, utilizado para tratamento das pessoas com hemofilia A no Brasil.

A Comissão pode verificar, in loco, qual o atual estágio da Hemobrás, quais são as perspectivas e as dificuldades para, a partir desse panorama, pensar em formas de o parlamento contribuir com o Empresa. “Essa nossa visita reitera tudo que nós já havíamos discutido na Câmara: a importância estratégica desse projeto, o quanto ele é fundamental para o Sistema Único de Saúde e o quanto a gente pode contribuir para que tenha sucesso um projeto dessa natureza”, apontou o deputado Jorge Solla, autor do requerimento para a visita técnica. A deputada Iza Arruda, que já conhecia a planta da Hemobrás, comemorou o que viu: “Eu fico muito feliz de poder ter aqui um trabalho tão bonito, com tanto êxito e ver que as equipes estão trabalhando em novas instalações o que, com certeza, trará qualidade de vida para mais pessoas”.

Além de fornecer medicamentos, a Hemobrás contribui com o desenvolvimento científico nacional. “A Hemobrás é uma ferramenta do Governo para discutir não só saúde, mas também tecnologia”, aponta o presidente Antonio Edson de Lucena. “Para nós é muito importante o reconhecimento desse caráter estratégico que é produzir anticorpos e trazer qualidade de vida. Nós temos muito a contribuir para o fortalecimento do SUS e da indústria de ponta nacional”, concluiu o presidente. O deputado federal Ismael Alexandrino destacou a importância da produção nacional de medicamentos: “Esse é um setor que precisa se desenvolver muito ainda no Brasil, ainda somos dependentes do exterior. Sendo esse um insumo tão estratégico, é fundamental que tenhamos essa capacidade de produção instalada em solo brasileiro”.

MEDICAMENTOS – A Hemobrás tem no seu portfólio os hemoderivados Albumina, Imunoglobulina, Fator VIII e Fator IX de coagulação plasmáticos. Esses medicamentos são entregues ao Ministério da Saúde para tratamento de milhares de pacientes do SUS em tratamento contra câncer, AIDS, erros inatos do sistema imune, hemofilia, entre outras doenças. Além disso, a empresa também fornece o Fator VIII Recombinante, medicamento produzido por engenharia genética para tratamento de hemofilia A.




Hemobrás reforça a campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue

Nesta quarta-feira (14/06) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Em todo o mundo, trata-se de um marco para ampliar a mobilização da sociedade em torno do tema. Para a Hemobrás, é o momento de agradecer aos doadores pelo ato voluntário e não remunerado e reforçar a campanha “Junho Vermelho”, realizada no Brasil por toda a rede de hemocentros para sensibilizar a população sobre a relevância das doações.
O tema da campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue em 2023 tem como título “Doe sangue, doe plasma, compartilhe a vida, compartilhe com frequência”, conforme divulgou a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). O sangue é matéria-prima única, que atende não só a emergências médicas, intervenções cirúrgicas e transfusões. Ele oferece componentes essenciais à produção de medicamentos desenvolvidos a partir do plasma humano como atividade fim da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) para melhorar a qualidade de vida para milhares de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Tomaz Silva/Agência Brasil

“Me sinto muito feliz de poder doar. Eu vejo como um ato de serviço ao próximo, pois independente de para quem vá, estamos ajudando uma pessoa. Talvez amanhã a gente também precise que outra pessoa doe para a gente, por isso que é importante doar, para que pessoas possam ser ajudadas”, conta Raudney Santos, doador da Fundação HEMOPE, em Recife. Sangue como o de Raudney ajuda no tratamento de talassemia, câncer, hemofilia, entre outras patologias tratadas com hemoderivados, como são chamados os medicamentos produzidos a partir do plasma.

Apenas 1,8% da população brasileira faz doação de sangue de forma rotineira, o que equivale a pouco mais de 3,8 milhões de pessoas em uma população estimada em mais de 213 milhões. Os dados são do Ministério da Saúde e do IBGE. O percentual de 1,8% está muito aquém da meta ideal prevista pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 3% a 5% de doadores de sangue em relação ao número total da população. Uma única doação de sangue pode salvar até 4 vidas, e garantir a qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas.

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi instituído em 2014 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a data escolhida presta homenagem ao imunologista, médico e biólogo austríaco Karl Landsteiner, que nasceu no mesmo dia. Ele é considerado o descobridor do fator Rh, das diferenças entre os tipos sanguíneos, tendo a transfusão de sangue como rotina médica. Karl Landsteiner foi ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1930.  

No Brasil, a doação de sangue é voluntária e os hemocentros são os responsáveis por fazer a coleta e fracionamento do sangue para a separação dos hemocomponentes (hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado). O plasma utilizado na produção dos medicamentos é enviado à Hemobrás por hemocentros qualificados. Quando aumenta o estoque de sangue nos hemocentros, toda a população atendida pelo SUS é beneficiada, com os medicamentos fornecidos pela Hemobrás.

A Hemobrás, empresa ligada ao Ministério da Saúde, é a responsável pela gestão do plasma sanguíneo (matéria-prima da indústria farmacêutica de hemoderivados) e pela produção de medicamentos a partir de engenharia genética. Seguindo todos os protocolos sanitários, o sangue é recebido na fábrica da Hemobrás e transformado em medicamentos como a Albumina, Imunoglobulina, Fator VIII e Fator IX de Coagulação – medicamentos essenciais ao tratamento das hemofilias do tipo A e B, câncer, AIDS, erros inatos do sistema imune e na recuperação de queimados.  




Hemobrás realiza doação de equipamentos eletrônicos para ONG

No último dia 30 de maio, a Hemobrás realizou uma doação de equipamentos que estavam localizados na sede da empresa em Brasília/DF. A entrega de itens foi destinada a AMPARE – DF, uma organização não governamental (ONG), fundada em 1972, por um grupo de mães e pais, com o objetivo de defender os direitos da pessoa com deficiência intelectual e múltipla.

Ao todo, mais de 20 itens foram doados à instituição, incluindo monitores, computadores e outros eletrônicos que não estavam sendo utilizados após a aquisição de novos itens.

A princípio, a doação ocorreu apenas para a instituição de Brasília, mas em breve, após a conclusão do processo da empresa recebedora, a Hemobrás também realizará uma doação em Recife.




Hemocentros de todo o país se reúnem com Hemobrás

Representantes de 55 hemocentros do país se reuniram na última semana para discutir formas de aumentar o recolhimento de plasma no Brasil e de fortalecer a hemorrede. Participaram dos encontros os hemocentros que estão qualificados a fornecer plasma à Hemobrás e, dessa forma, contribuem com a produção dos medicamentos hemoderivados que são fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS). O “Diálogo em Boas Práticas” foi organizado em parceria pela Hemobrás e Octapharma e aconteceu em Brasília nos dias 25 e 26 e em São Paulo nos dias 29 e 30 de maio.

Veja imagens do evento em Brasília

Veja imagens do evento em São Paulo

Representantes do Hemocentro Regional de Juiz de Fora (MG) participaram do evento. O serviço foi qualificado em junho de 2022 e, já no mês seguinte, foram enviadas à Hemobrás mais de 13 mil bolsas de plasma. Júlio Cesar Pereira é responsável pelo fracionamento e pela prova cruzada e distribuição na unidade. Ele comemora a destinação correta e o aproveitamento do plasma para fracionamento industrial. “Tudo é uma engrenagem, é de super importância você [hemocentro] estar qualificado para enviar o plasma para a Hemobrás, porque você entra no aspecto de estar garantindo também um atendimento para toda a população. Muito do que a gente está decidindo aqui afeta a população, que é quem mais precisa.”

Já o Hemocentro de Goiás (Hemogo) é recém-qualificado e deve enviar a primeira remessa de plasma à Hemobrás já neste mês de junho. De acordo com a diretora técnica da unidade, Ana Cristina Novaes, falta de estrutura física e de condições técnicas impediram a destinação do plasma excedente anteriormente. “A qualificação foi extremamente importante, não somente para não haver descarte do plasma e reduzir custo com o tratamento, mas também dar uma destinação correta a essa matéria-prima tão valiosa”, comemora a diretora.

Com os encontros, os participantes puderam entender aonde a Hemobrás quer chegar e o papel de destaque que a hemorrede brasileira tem nessa missão. Para serem considerados aptos a fornecer plasma para fracionamento, os serviços de hemoterapia de todo o país passam por auditoria para verificar os requisitos de qualidade para a produção dos hemoderivados. Além de garantir a segurança para os pacientes que utilizam os medicamentos, a avaliação pode trazer melhorias nos processos internos dos hemocentros. “O fato de você ter uma auditoria que custa caro e que, nesse caso, é financiada pela Hemobrás sem nenhum ônus para a gente, é muito bom. Nos hemocentros é tudo muito padronizado, apesar disso, às vezes a gente acha que está fazendo tudo certo, mas não tem a visão externa. Essa visão externa da auditoria trouxe pontos de melhorias do dia a dia que a gente não sabia, mas que precisavam de ajustes”, explica a hematologista Melka Barros, diretora técnica do hemocentro da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Na programação houve apresentações sobre a produção dos medicamentos, sobre os processos de auditorias, além do compartilhamento de casos de sucesso de serviços de hemoterapia do país. Essa troca de experiências entre especialistas da hematologia deve servir para a implantação de rotinas que podem aumentar o aproveitamento do plasma. O biomédico Fábio de França Martins é um dos diretores da Fundação Hemocentro de Brasília e foi um dos palestrantes do encontro. “Nesse evento nós temos a oportunidade de trocar experiências, de mostrar o que o nosso processo tem, o que é que os outros oferecem, para que a gente possa otimizar os nossos processos de trabalho, mesmo com as dificuldades que a gente sabe que existem. (…) A produção do plasma é algo rotineiro, o acondicionamento desse plasma e o processo devem ser feitos de uma forma muito qualificada, então a gente precisa de equipamentos, de capacitação dos servidores, de insumos de boa qualidade, tudo tem que ser feito de uma forma bem padronizada para que a gente consiga manter a qualidade das propriedades do plasma”, define Martins.

DIÁLOGO – A ideia do evento foi a de compartilhar experiências através do diálogo entre os hemocentros parceiros, a Hemobrás e a Octapharma. “Daqui para a frente só temos que fazer mais e melhor na comunicação que temos com a hemorrede. A hemorrede tem estado muito isolada e, quando uma estrutura está toda ela muito isolada em pequenos polos, perde muita força”, avalia Samuel Maurício, vice-presidente e gerente-geral da Octapharma no Brasil. Nos quatro dias de encontro foi possível discutir pontos de boas práticas, como a padronização de procedimentos de coleta, a capacitação de profissionais envolvidos na coleta de plasma, a melhoria da logística e do transporte do material, bem como a implementação de sistemas de qualidade e rastreabilidade. Essas medidas visam garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos produzidos a partir do plasma coletado e caminham no sentido de contribuir com a produção nacional dos hemoderivados. “A Hemobrás e o Ministério da Saúde reconhecem a relevância dessa parceria estratégica com os hemocentros brasileiros qualificados, pois a ampliação da coleta de plasma no país resultará em uma maior autonomia na produção de medicamentos hemoderivados, reduzindo a dependência de importações e garantindo o acesso dos pacientes a tratamentos essenciais”, finaliza o presidente da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena.

SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA QUALIFICADOS – Durante os encontros foi realizada a entrega oficial de certificados aos serviços de hemoterapia qualificados para fornecimento do plasma excedente para uso industrial à Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia. A Hemobrás tem a competência na gestão do plasma brasileiro, de acordo com portaria do Ministério da Saúde. Outros hemocentros estão em processo de auditoria e poderão receber o mesmo certificado, ampliando o número de hemocentros qualificados.




Governo federal e estadual reforçam caráter estratégico da produção de hemoderivados e biotecnológicos em Pernambuco

Em visita à fábrica da Hemobrás nessa segunda-feira (15), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reafirmou o compromisso do Governo Federal com a produção nacional de medicamentos hemoderivados. “A Hemobrás é o maior investimento em biotecnologia na região Nordeste e, desde quando foi concebida, já era com essa visão de descentralizar o desenvolvimento cientifico e tecnológico na perspectiva do Sistema Único de Saúde (…).  É muito importante que ela se complete plenamente e que possa atender as necessidades da nossa população”, afirmou a ministra. Também estiveram na fábrica a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, deputados federais, estaduais, vereadores, o prefeito de Goiana, secretários e equipe do Ministério da Saúde.

Seguindo a mesma linha do reconhecimento da importância estratégica da indústria de hemoderivados, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação falou sobre o aporte de recursos especificamente para pesquisas na área. “Vamos abrir editais específicos para essa área de hemoderivados para reforçar esse esforço. Esse desafio de sermos autônomos é uma questão de soberania nacional”, apontou Luciana Santos. A ministra destacou que o Brasil tem um déficit de R$ 1,5 bilhão por ano na área e que é uma necessidade do país diminuir a dependência de produtos agregados em todo o Complexo Industrial da Saúde, o que inclui medicamentos, insumos e equipamentos.

O presidente da Hemobrás, Antonio Edson Lucena, comemorou o reconhecimento da importância da empresa, além do seu fortalecimento. “É fundamental a participação do Governo no empreendimento em que ele é o maior acionista. Nossa matéria-prima é o plasma humano e, com isso, a gente tem que interagir com todos os hemocentros do país, seja ele público ou privado, para que a gente tenha esse bem que não é comercializável”, explicou o presidente. A partir do fracionamento do plasma humano, a Hemobrás entrega ao SUS os medicamentos albumina, imunoglobulina, fator VIII e fator IX de coagulação.

REGIONALIZAÇÃO – A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, lembrou que Pernambuco é um Estado de vanguarda na política de sangue do Brasil desde a década de 70 e falou sobre a importância de ter a fábrica na região. “É fundamental a existência, a permanência e o significado da Hemobrás aqui em Pernambuco. (…) A empresa movimenta toda uma cadeia produtiva, que vai desde os insumos até a qualificação de pessoas”, apontou a vice-governadora.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, que acompanhou as discussões iniciais para trazer a Hemobrás ao estado, falou do orgulho em ver a indústria farmacêutica consolidada: “É uma alegria especial retornar aqui, usar esse colete com a logomarca da Hemobrás, andar aqui nesse chão que um dia eu andei quando era cana de açúcar e saber que todo sacrifício daquela época, todo debate que a gente participou, todo desgaste que tivemos à época ele está se pagando. Entrar aqui é olhar pra trás e dizer que valeu a pena”, finalizou.

RECOMBINANTE –
Além dos hemoderivados, a Hemobrás também distribui ao SUS o medicamento recombinante Hemo-8R, essencial para tratamento da hemofilia A. O bloco produtivo do recombinante tem previsão de entrega no segundo semestre de 2023.




No mês das mães, o Hemocast traz os relatos da mãe de uma criança com hemofilia

A mãe, quando presente, é uma das figuras mais importantes da vida de um filho. Considerada o primeiro elo afetivo da criança, a ligação entre mãe e filho começa antes mesmo do nascimento, ainda durante a fase de gestação.

Quando a criança é diagnosticada com hemofilia, a figura materna é ainda mais essencial na vida do filho, seja pelo seu apoio e acolhimento, ou pelos cuidados e a busca do tratamento.

Com o objetivo de entender mais sobre essa relação de uma mãe com um filho com hemofilia, o Hemocast deste mês entrevistou Shirley Matos, professora e mãe de Felipe, diagnosticado com hemofilia aos 11 meses de idade. No episódio, Shirley contou como foi descobrir o diagnóstico do seu filho, o que ela aprendeu sobre a experiência e como as futuras mães devem proceder ao receber a notícia do diagnóstico.

O episódio já está disponível no Spotify. Pode divulgar entre os amigos, colegas e familiares. Sugestões de pautas podem ser enviadas para ascom@hemobras.gov.br. Já deu o play?

Link do episódio: https://open.spotify.com/episode/4Bc7q8IVq2jDrKL6Yhdv6w




Hemobrás participa de evento de pessoas com hemofilia no Hemope

A Associação Pernambucana de Pessoas com Hemofilia (Aphemo) realizou na manhã desta quinta-feira (11), no auditório do Hospital de Hematologia do Hemope, o encontro anual para lembrar o Dia Mundial da Hemofilia, que foi dia 17 de Abril. Participaram do evento, além da diretoria da Aphemo, pessoas que fazem o acompanhamento para o tratamento da hemofilia e familiares, médicos e enfermeiros do Hemope e representantes da Hemobrás.

Na ocasião, houve exposições feitas pelos médicos e enfermeiros do Hemope sobre a evolução do tratamento da hemofilia ao longo do tempo e também sobre a educação para esse tratamento. Em paralelo, as crianças realizaram atividades de leitura, desenho e conscientização sobre a hemofilia.

Mãe de um paciente com hemofilia, Disoneide falou no evento sobre a importância do tratamento na qualidade de vida do seu filho. “Os sangramentos reduzem demais, minha criança estuda, faz esporte, e tem uma vida completamente normal, igual às outras crianças. Você reduz a hemofilia para ser só um título”, disse a mãe.

O evento também teve como finalidade promover o contato entre profissionais de saúde, pessoas com hemofilia e familiares, visando a troca de experiências e uma conscientização sobre a importância de buscar o tratamento, como declarou a médica hematologista Ana Vanderlei. “O Hemope tem uma equipe multidisciplinar, e aqui o paciente é orientado desde como lavar as mãos até a como fazer a infusão, o paciente leva para casa [o fator de coagulação] como profilaxia para fazer a reposição antes de ter o sangramento, mas ele tem que ter essa obediência de fazer a reposição mesmo sem o sangramento.”

O presidente da associação, Jamerson Nascimento, falou sobre a importância do evento para as famílias de pessoas com hemofilia para ele como pai de um paciente. “Fui um pai que chegou aqui apenas com o diagnóstico do filho e foi num evento parecido com esse, encontrei informações sobre a doença, uma oportunidade de conversar informalmente com os profissionais que iriam tratar do meu filho durante a vida inteira. Eu encontrei também outros familiares, outros pacientes de diferentes momentos da hemofilia e não existe aprendizado maior do que essa interação. E isso me transformou, tanto psicologicamente, para aceitar a situação, mas como também tecnicamente, para poder dar o melhor em termos de tratamento”, declarou o presidente.

A Hemobrás participou do evento em parceria com a Aphemo e o Hemope, e reiterou seu compromisso de continuar abastecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) com os medicamentos necessários ao tratamento da hemofilia. A empresa fornece ao Ministério da Saúde os fatores VIII e IX de coagulação plasmáticos e o fator VIII recombinante que são utilizados por pessoas com hemofilia dos tipos A e B.