Notícia publicada em: 16.04.2021
Comemorado no dia 17 de abril, o Dia Mundial da Hemofilia foi instituído para disseminar o conhecimento sobre a hemofilia, bem como conscientizar a população, incluindo os profissionais e as instituições ligadas à saúde sobre a importância do diagnóstico precoce, tratamento adequado ao paciente e melhorias que possam gerar qualidade de vida às pessoas com hemofilia.
A hemofilia é uma alteração genética e hereditária que impede a coagulação do sangue. Caracteriza-se pela ausência ou diminuição de um dos fatores de coagulação que auxilia no processo de estancamento do sangue. Os sintomas são sangramentos, principalmente dentro das articulações e dos músculos, mas também pode ocorrer externamente, por meio das mucosas, como o nariz e gengiva. Por esse motivo, as pessoas com hemofilia devem tomar a reposição intravenosa do concentrado do fator de coagulação deficiente. Existem dois tipos de hemofilia A e B. A hemofilia A ocorre por deficiência do fator VIII de coagulação do sangue e a hemofilia B, por deficiência do fator IX. A enfermidade não tem cura, mas com o tratamento adequado, as pessoas afetadas pela doença podem manter um estilo de vida ativo e produtivo.
Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com distúrbios hemorrágicos não têm maior risco de contrair Covid-19 ou desenvolver uma forma grave da doença. Porém, o uso da medicação não pode ser interrompido. Assim, nós da Hemobrás, desde o início da pandemia, temos concentrado esforços para manter os hemocentros e centros de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do país, abastecidos. E, para 2021, seguimos com a meta de distribuição de pelo menos 760 milhões de UI de fator VIII recombinante, conhecido como Hemo-8r, essencial para o tratamento de prevenção da hemofilia A, trazendo alívio para as pessoas que precisam do medicamento, fazendo com que o paciente ganhe mais saúde e independência.
Diante da pandemia do coronavírus, reforçamos para todos e para as pessoas com hemofilia, os cuidados para evitar o contágio da Covid-19. Todos precisam estar atentos às medidas de higiene, lavagem frequente das mãos, etiqueta respiratória, limpeza e desinfecção ambiental, uso de máscaras, bem como a importância de manter distâncias físicas e evitar o contato com pessoas com febre ou sintomas respiratórios.
Promover o acesso humanizado aos medicamentos para quem precisa, de forma gratuita e digna é o que nos move a atingir a nossa melhor versão. Para que assim, nossos pacientes possam também ser o melhor que puder, se reinventar e se dar novas chances. Não temos tempo a perder, nem hoje, em momento de pandemia, nem depois. Qualidade de vida é para todos.