Notícia publicada em: 03.06.2010
A Hemobras (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) e o laboratório francês LFB promoveram um intercâmbio dos grupos artísticos Doutores da Alegria do Recife e dez artistas franceses do Le Rire Médecin. Por três semanas, os artistas visitaram cinco hospitais da capital pernambucana, brincaram, cantaram e alegraram crianças e seus familiares.
A ação faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil. Com muitas brincadeiras, os artistas mostraram às crianças que é possível fazer tratamentos de saúde, sem perder o humor. O objetivo da parceria dos artistas é estimular a compreensão sobre a importância de o paciente cooperar e acreditar no tratamento a que é submetido.
Nas suas apresentações no Recife os artistas brasileiros e franceses ganharam ainda o suporte do bloquinho de Carnaval “Miolinho Mole – O Bloquinho Mais Bobinho do Mundo” em uma das visitas ao Hospital Oswaldo Cruz.
Por três semanas de março, os palhaços se apresentaram para crianças internadas nas instituições: Hospital HR; Hospital Barão de Lucena; Hospital IMIP; Hospital Oswaldo Cruz e Hospital Restauração. O ciclo de visitas foi encerrado com a apresentação “Cabaret Folias de Palhaços”, coletânia de peças que reúne canções brasileiras e francesas.
Criada em 2004, a Hemobras tem entre seus objetivosé construir uma fábrica de hemoderivados no país para reduzir a dependência externa que chega a 100%. Com o desenvolvimento de pesquisas e com tecnologia de ponta, a Hemobras pretende fazer com que o Brasil seja autossuficiente na produção de alguns elementos essenciais para o tratamento de doenças e casos médicos.
Os grupos Le Rire Médecin, da França, e Doutores da Alegria, do Brasil, têm semelhanças: ambos foram criados nos anos 90 e seus fundadores tiveram participação no programa “Clown Care Unit” – do Big Apple Circus, em Nova York (EUA).
No grupo dos Doutores da Alegria, há 45 palhaços profissionais que atuam em 14 hospitais em São Paulo, Recife e Belo Horizonte. A organização recebeu o Prêmio Criança 1997 da Fundação Abrinq (Fundação Brasileira dos Fabricantes de Briquedos) pelos Direitos da Criança e foi incluída três vezes na lista das 100 melhores práticas globais da divisão Habitat da Organização das Nações Unidas.