A Hemobrás deu passos importantes na construção de um ambiente empresarial mais inclusivo com a apresentação dos membros do Comitê de Diversidade e Inclusão da empresa e com a realização do primeiro módulo do curso de Desenvolvimento Comportamental e Liderança Feminina nessa segunda-feira (29.07). As iniciativas estão previstas no plano de ação da Hemobrás que aderiu à 7ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, organizado pelo Ministério das Mulheres.
A presidente Ana Paula Menezes avaliou o início do programa. “É muito interessante que a gente reflita sobre as questões da diversidade e da inclusão a partir desse olhar que a gente traz como mulheres. Tenho certeza que todas vão sair daqui mais empoderadas, mais fortes para puxar essa bandeira de incluir e respeitar os desiguais e somar à nossa principal luta que é a defesa da democracia e da cidadania”, comemorou.
O Comitê de Diversidade e Inclusão tem a missão de desenvolver ações para tornar a Hemobrás livre de preconceitos e contribuir para que seja um ambiente seguro e agradável para todos os empregados e colaboradores, independente de raça, gênero, orientação sexual e idade. A Analista Industrial Camila Rocha é uma das integrantes do comitê. Para ela, é importante dar visibilidade às minorias para que haja um local de fala mais abrangente para além do local de trabalho. “Poder incorporar e desenvolver capacidades de mulheres na liderança é indispensável quando se fala em equidade de gênero. Poder potencializar novas mulheres, novas lideranças, é muito bom para que a gente tenha nossa cidadania plena”, avalia.
LIDERANÇA FEMININA
Uma das ações propostas pela Hemobrás na parceria com o Ministério das Mulheres é o curso de liderança feminina. Conduzido pela economista especializada em Abordagens para Mudança de Mentalidade e Comportamento, Virginia Haag, cerca de 30 mulheres participaram de uma formação onde, através de conceitos da neurociência e da economia comportamental, puderam avaliar seus estágios de desenvolvimento, refletir sobre crenças limitantes e construir um mapa de imunidade à mudança.
De acordo com a facilitadora, esse tipo de treinamento exclusivo para mulheres é importante para que consigam superar algumas crenças da sociedade. “O mapa ajuda essas líderes a desenvolverem comportamentos que elas precisam para enfrentar crenças da sociedade que acabam atrapalhando mais a carreira de mulheres do que de homens”, explica.
Para Melissa Papaléo, gerente de Produtos e Suprimentos Farmacêuticos da Hemobrás, o curso foi além de uma palestra de empoderamento. “São conteúdos que ajudam a gente a sair do óbvio, a quebrar crenças e comportamentos automáticos do dia a dia. Tenho certeza de que esse aprendizado vai ser muito benéfico para quem participou, e consequentemente para a empresa, com a mudança sentida pelas equipes envolvidas”, avalia.