Notícia publicada em: 22.09.2015
O presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, participou ontem (10/9) de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara de Deputados para “debater sobre a produção de hemoderivados e fatores recombinantes no Brasil”. Também fizeram parte da discussão o coordenador da Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados (CGSH), João Paulo Baccara, a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), Mariana Batazza, e o promotor de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Jairo Bisol.
No debate, os deputados e o promotor pediram mais informações sobre o andamento das obras, a distribuição dos medicamentos, a situação financeira da empresa e a política da CGSH.
“É um desafio realizar simultaneamente nossas atividades: tocar uma obra complexa, transferir tecnologia, importar e distribuir medicamentos para todo o Brasil”, afirmou o presidente Romulo Maciel Filho. “Nós estamos aqui para mostrar com clareza a importância dessa empresa e como ela é vital para o tratamento de pessoas com coagulopatias ou que precisam dos nossos medicamentos”, completou.
Após os esclarecimentos, o deputado baiano Jorge Solla reconheceu a importância da Hemobrás e afirmou que “esse é um projeto fundamental, mas leva tempo. É de médio, longo prazo, e sustentar um projeto desse porte é um desafio e é um passo importante.” Para o promotor Jairo Bisol a estatal é um projeto que precisa se consolidar e para tal é preciso enfrentar os desafios que possam comprometer seus objetivos. “Ela é o caminho da emancipação nacional na atenção às coagulopatias. Nós precisamos consolidar a Hemobrás, cuidar da Hemobrás”, defendeu o promotor.
Para a presidente da FBH, Mariana Batazza, a Hemobrás é estratégica para as pessoas com coagulopatias. “Precisamos garantir o fortalecimento da Hemobrás. Ela é fundamental para o tratamento. Com ela temos um produto de excelência, o melhor do mercado. Nós vamos continuar acompanhando e cobrando”, afirmou.
O deputado Paulo Foletto, autor do requerimento da audiência, ficou satisfeito com o resultado do debate. “Esse é um projeto importante. O avanço da Hemobrás vai estabilizar as coagulopatias aqui no Brasil”.