Hemobrás é pauta de encontro da Universidade de Pernambuco
Notícia publicada em: 07.11.2014
A Hemobrás foi tema da edição da última quarta-feira (15/10) do ciclo de palestras promovido mensalmente pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade de Pernambuco (UPE). Docentes, estudantes e profissionais da medicina presentes ao evento, que ocorreu no auditório Jaime Scherb, na própria instituição, tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história e a atividade da empresa, além dos produtos que serão produzidos na fábrica em Goiana-PE.
Depois da abertura do encontro pelo reitor da UPE, Carlos Calado, foi realizada uma homenagem ao médico Luiz Gonzaga dos Santos, professor da disciplina de Hematologia e Hemoterapia da universidade, membro do Comitê Técnico-Científico da Hemobrás e pioneiro na implantação das políticas de hemoderivados no Brasil. Após receber uma placa das mãos da médica Paula Loureiro, coordenadora da atividade, começou a relembrar momentos do início do funcionamento do Hemope, fundado por ele. “Tarde da noite passava lá para ver se os plantonistas estavam trabalhando mesmo. Precisávamos comprovar nossa competência e comprometimento. Era uma época que não podíamos falhar”, contou.
Sobre a Hemobrás, Gonzaga pontuou a importância do pleno funcionamento da fábrica, para a produção dos hemoderivados e economia do País. “Quando não precisarmos mais importar os medicamentos que a estatal irá produzir no Brasil, vai ser um investimento que poderá ser direcionado para outras áreas também importantes”.
Representaram a Hemobrás no ciclo de palestras Caueh Jovino, especialista em fracionamento de Plasma e Biotecnologia, e Frederico Batista, chefe de serviço de Produção de Cola de Fibrina. “Foi uma grande honra e ao mesmo tempo muita responsabilidade levar uma contribuição da Hemobrás a um evento que homenageou o doutor Luiz Gonzaga, por tudo o que ele representa para a moderna Hemoterapia nacional. Ele é inspiração para aqueles que batalham pela consolidação da Hemobrás”, comentou Jovino.
Já Frederico Batista, que foi estagiário do Gonzaga no Hemope, complementou dizendo que o embrião da Hemobrás começou nas instalações do hemocentro, onde foi produzido pela primeira vez no Brasil a albumina humana.