Notícia publicada em: 06.10.2015
[FOTO1-] A Hemobrás iniciou a exportação do plasma pelo Porto de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho (PE), após o porto pernambucano obter a autorização para a execução da atividade. Até o mês de maio, a matéria-prima para a produção dos hemoderivados era exportada para a França via Porto de Santos (SP).
Com a nova logística, contêineres refrigerados a -30º C são abastecidos na fábrica da Hemobrás, em Goiana, e seguem direto para Suape, de onde partem para França. Essa operação, que antes durava 24 dias, agora é realizada em 18 dias. “A exportação via Suape reduz também os riscos de danos à matéria-prima dos hemoderivados, uma vez que o risco de exposição do plasma a desvios de temperatura e possíveis acidentes rodoviários diminuiu consideravelmente sem o deslocamento terrestre Goiana-Santos. Além disso, esta alteração de transporte resulta na economia aos cofres públicos de cerca de R$ 44 mil por exportação”, explica o presidente da estatal, Romulo Maciel Filho.
Em cada exportação são transportados 20 páletes contendo 33.600 bolsas de plasma que serão fracionadas no Laboratório Francês de Tecnologia (LFB), parceiro tecnológico da Hemobrás, e retornarão para Brasil como seguintes hemoderivados: albumina, imunoglobulina, fator VIII e fator IX. Nas quatro operações já realizadas via Suape foram exportadas 134.400 bolsas de plasmas. Desde que iniciou a exportação do plasma brasileiro, a Hemobrás já enviou mais de 1,2 milhão de bolsas que serviram de matéria-prima para a produção de mais de 570 mil frascos de hemoderivados que foram distribuídos gratuitamente para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).