Um grupo de profissionais das áreas de Processamento do Plasma e da Engenharia do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) visitou a unidade fabril da Hemobrás, localizada em Goiana-PE, na última segunda-feira (12.12). Os serviços ou centros de hemoterapia do país, como o Hemope, fazem parte da Hemorrede Brasileira, com atuação dos profissionais na captação de sangue de doadores voluntários, entre outras ações no segmento da hematologia.
Com o objetivo de conhecer os processos na produção dos medicamentos hemoderivados e biotecnológicos, as instalações dos blocos fabris e, os últimos avanços da Hemobrás, o grupo foi recebido pelo gerente de Incorporação Tecnológica e Inovação, Caueh Jovino, e acompanhado pela chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, Melissa Papaleo. Na programação institucional, uma apresentação em vídeo e, na sequência, a visita aos blocos: B04 (envase e embalagem final), B06 (laboratórios de controle de qualidade), B01 (recepção, triagem e armazenamento do plasma), e B05 (armazenagem e expedição) e a visão externa das obras civis do bloco B07, responsável pela produção do medicamento recombinante (Hemo-8r).
A Hemobrás, por meio do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, que realiza as auditorias de qualificação dos serviços de hemoterapia para fornecimento de plasma humano para fracionamento industrial, destaca a atuação dos profissionais da área de Processamento do Plasma dos hemocentros do país, principais parceiros, que juntos trabalham em prol das melhorias e boas práticas de fabricação de hemoderivados. Trabalho que resulta em beneficiamento dos pacientes que necessitam desses medicamentos, como a Imunoglobulina e a Albumina.
Sheyla Lucena, supervisora de Fracionamento do Sangue do Hemope, ressalta a importância de conhecer as instalações da Hemobrás: “Nós que trabalhamos na ponta, produzindo o plasma que é a matéria prima para a produção dos hemoderivados, ficamos muito felizes de ter a oportunidade de estar aqui, conhecendo a estrutura da Hemobrás e orgulhosos por ver que o produto do nosso trabalho, lá no Hemocentro, ainda ganha tanto valor ao se transformar em vários medicamentos (…) Esperamos que a Hemobrás continue a se desenvolver e a se fortalecer como a importante Instituição que é e que, muito em breve, já tenhamos toda a produção nacionalizada.”, finalizou a supervisora.
Melissa Papaléo, Chefe do Serviço de Relacionamento com a Hemorrede, acrescenta que os Serviços de Hemoterapia são parte essencial da engrenagem necessária ao funcionamento da indústria de hemoderivados e que, sem eles, não seria possível produzir os medicamentos que são de extrema importância para a vida de tantos pacientes.