Com informações da Assessoria de Comunicação do Hemoce
O Ceará se tornou o primeiro estado do país a contar com todas as unidades de uma hemorrede pública certificada para o fornecimento de plasma industrial para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A certificação veio após a unidade regional de Crato do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), receber aprovação da Hemobrás para iniciar o fornecimento de plasma excedente para a indústria, ou seja, aquele que não seria utilizado em transfusões. Agora, todos os postos do Hemoce no estado estão habilitados para o envio.
Desde 2022 o Centro envia plasma para a Hemobrás. A primeira unidade certificada foi a sede em Fortaleza que fornece o material coletado pela capital e pelo Hemoce Quixadá. No mesmo ano, o Hemoce Sobral também passou a enviar plasma para a indústria. Os hemocomponentes direcionados à Hemobrás serão usados na produção de hemoderivados como albumina e imunoglobulina, por exemplo – fundamentais no tratamento de pacientes do SUS.
O Hemoce passou por auditoria para a permissão. “É muito gratificante para a equipe e doadores do Hemoce saberem que todo o sangue doado aqui na instituição está sendo encaminhado para pacientes que necessitam de transfusão e para a produção de hemoderivados, que podem retornar para a população atendida pelo SUS, por meio dos medicamentos que são produzidos”, explica a diretora-geral do Hemoce, Luciana Carlos.
Frederico Monteiro, chefe de serviço de relacionamento com a Hemorrede da Hemobrás, destaca o pioneirismo do Hemoce e a importância para o Brasil desses envios. “Foi com grande satisfação que a Hemobrás confirmou a hemorrede do estado do Ceará como a primeira do país a ser totalmente qualificada para o fornecimento de plasma excedente de uso hemoterápico para fracionamento industrial. Isto demonstra o comprometimento da hemorrede do Ceará no desenvolvimento da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados com a finalidade de garantir a autossuficiência no processo de produção nacional de hemoderivados para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, reconhece.