Obras de pavimentação e urbanização começam em maio
Notícia publicada em: 03.06.2010
As obras de pavimentação e urbanização da fábrica de hemoderivados da Hemobrás (Empresa brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) de Goiana, na Zona da Mata Norte, começarão no dia 4. Na última quarta-feira, dia 29, foi publicado o edital de homologação das obras, no valor de R$ 5,7 milhões, que serão executadas pela construtora pernambucana Camilo Brito.
O presidente da Hemobrás, João Paulo Baccara, disse que em 150 dias as obras de pavimentação e urbanização estarão concluídas. Para ele, é fundamental cumprir os prazos fixados e o cronograma definidos. “Estamos trabalhando para que o cronograma seja cumprido e não ocorram atrasos”, disse ele, acrescentando que a obra vai gerar cerca de 50 empregos diretos na construção civil.
Baccara comemorou também o fato de na primeira semana de maio ter início a obra de reforma do Hemope- cujo objetivo é adequá-lo para a produção de cola de fibrina (utilizada para conter hemorragias em cirurgias e transplantes).
Ao mesmo tempo a Hemobrás prepara para os próximos dias a licitação para as obras de construção da sede da empresa em Goiana, que terá aproximadamente 6 mil metros quadrados. Esse projeto será responsável pela geração de até 150 empregos diretos na construção civil, de acordo com os cálculos iniciais.
Na última quarta-feira, dia 29, a Diretoria Executiva da Hemobrás visitou as obras da fábrica, em Goiana. Eles verificaram o andamento das obras, conversaram com os responsáveis e reiteraram a necessidade de os prazos serem cumpridos.
No último dia 7, começou a obra da construção do chamado bloco B01 que abrigará a câmara fria que armazenará o plasma – cerca de um milhão de bolsas.
A fábrica de hemoderivados é o principal projeto do pólo famacoquímico de Goiana. A meta é que com a fábrica em funcionamento reduza a dependência do Brasil em relação aos medicamentos estrangeiros.
A fábrica de hemoderivados produzirá os fatores VIII, IX (utilizados em pacientes hemofílicos, entre outros), e as imunoglobulinas (substâncias que protegem pacientes com deficiências imunológicas, entre eles os que têm o vírus HIV), além da albumina. O objetivo é fazer com que o Brasil seja autossuficiente.