O Workshop Buriti, realizado entre os dias 27 e 31 de maio, em Goiana e no Recife, foi um importante momento de integração entre os técnicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), da Takeda Internacional, da Takeda Brasil e da IPS, e trouxe boas novas para o processo de implantação da nova planta de medicamentos recombinantes. As impressões dos profissionais das empresas responsáveis pela transferência de tecnologia foram de que a equipe da Hemobrás está preparada e no caminho certo para assumir uma produção 100% nacional.
“Foi extremamente importante, pois foi uma oportunidade de as empresas trazerem seus especialistas e debaterem metodologias, conceitos, legislações e encontrarem um caminho comum para vencer os desafios que nós temos, principalmente na questão das técnicas utilizadas para operar esses sistemas produtivos”, comentou o diretor de Desenvolvimento Industrial da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena.
Durante o encontro, os técnicos foram a campo para discutir os processos de cada espaço do bloco B07, para debater sobre as dúvidas da equipe da Hemobrás e chegar às soluções necessárias para a implantação das várias etapas da fábrica. Em um segundo momento, o grupo se reuniu em um hotel do Recife para tratar sobre documentação, cronograma e todas as qualificações que estão por vir. Um fato importante é que, além dos especialistas da Takeda, o workshop também contou com os profissionais da empresa americana IPS, responsável pelo desenvolvimento do projeto de processos de produção da nova fábrica, e todos se mostraram satisfeitos com o que viram.
“O pessoal gostou muito. Muitos dos técnicos estavam no projeto há vários anos, mas ainda não conheciam a fábrica. Gostaram muito de ter essa oportunidade, de ver esses equipamentos, e um ponto muito positivo que eles levantaram é que as nossas equipes estão muito preparadas. Havia algumas demandas nossas que, eles conhecendo de perto, agora estão caminhando para serem resolvidas com mais facilidade”, afirmou o gerente do Projeto Buriti, Christiano Madruga.
Devido ao avanço da tecnologia, a fábrica da Hemobrás está situada como uma das mais modernas do mundo. O que acabou sendo um desafio até mesmo para os próprios técnicos da Takeda e da IPS. “Nossos técnicos se reuniram e discutiram todas essas estratégias, riscos. Foi muito oportuno fazer esse alinhamento de ideias, sobretudo na visão reguladora e técnica. Foi um exemplo de integração e achamos muito válido”, reforçou Antônio Edson.